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terça-feira, 12 de julho de 2016

Brasil apoia a ratificação e implementação do Acordo de Facilitação de Comércio no âmbito da OMC

Ministro citou experiência brasileira com o Acordo de Cooperação e Facilitação de investimentos (ACFI)
Xangai (09 de julho) – Em discurso durante a terceira sessão da reunião de ministros do Comércio do G20, em Xangai, na China, sobre promoção do crescimento do comércio mundial e cooperação em políticas de investimento, o ministro Marcos Pereira afirmou que o Brasil apoia a ratificação e implementação do Acordo de Facilitação de Comércio no âmbito da OMC. Pela primeira vez, em quatro anos, o Brasil foi representado por um ministro de Estado neste encontro.

“O Brasil entende que o comércio e o investimento são dois lados da mesma moeda. Portanto, além de apoiar a ratificação e implementação do Acordo de Facilitação de Comércio no âmbito da OMC, somos da opinião de que a formulação de políticas de investimento deve estabelecer regras transparentes e previsíveis, proporcionando um ambiente de negócios adequado e a devida proteção igualmente a investidores nacionais e internacionais”, disse.
O ministro lembrou que o governo brasileiro negociou com vários países um Acordo de Cooperação e Facilitação de investimentos (ACFI), que combina a promoção de um ambiente atraente para os investidores com a preservação do espaço para políticas públicas, incluindo cláusulas de proteção equilibradas.
“O Acordo contém ferramentas relevantes para mitigar os riscos de investimento e para evitar conflitos entre as partes, com base no diálogo e na concertação bilateral, antes de procedimentos de arbitragem”, explicou.
Segundo Marcos Pereira, o ACFI foi elaborado com contribuições de importantes organizações internacionais, além de consultas ao setor privado brasileiro. “É um instrumento dinâmico, baseado em esforços bilaterais contínuos para desenvolver agendas de facilitação do investimento (...) O modelo brasileiro traz uma nova perspectiva sobre acordos de investimento, concentrando-se em uma agenda positiva e de longo prazo com uma abordagem de negócios pragmática”.
“Acreditamos que a troca de experiências sobre as iniciativas políticas de investimento é um exercício positivo. A este respeito, o Brasil está aberto a partilhar a sua experiência e colaborar com as discussões sobre as normas da política de investimento, sem perder de vista as circunstâncias nacionais e respeitando as particularidades dos países”, concluiu.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC

Furlan: Até o ano que vem queremos diminuir em 40% os custos para importar e exportar

Ministro interino participou da reunião do Conselho Estratégico da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC)
Florianópolis (11 de julho) – O ministro interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Fernando Furlan, afirmou nesta segunda-feira, em Florianópolis, durante reunião do Conselho Estratégico da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), que o MDIC está focado na retomada do crescimento e trabalhando em uma agenda de facilitação de comércio para diminuir a burocracia e os custos nas operações de exportação e importação.
Após ouvir os representantes do Conselho, Furlan falou das políticas que estão sendo desenvolvidas pelo MDIC e pelo governo federal para ampliar a participação das exportações brasileiras no comércio internacional. “Queremos até o ano que vem reduzir em 40% o tempo e os custos para importar e exportar, o que vai significar uma economia de mais de R$ 50 bilhões das empresas envolvidas”, disse, citando o Portal Único de Comércio exterior, já em operação, mas que em 2017 estará totalmente implementado.
Furlan também destacou o fato de mais de 50% dos exportadores catarinenses serem micro e pequenas empresas e de que o estado tem sido protagonista na adesão ao programa Brasil Mais Produtivo, lançado pelo MDIC em abril deste ano. 169 empresas catarinenses já aderiram ao programa , o que representa 11% do total nacional até o início de julho. “Precisamos aumentar nossa competitividade e produtividade. Convido vocês a estarem mais presentes no MDIC para que o país consiga atingir o nível que as indústrias catarinense atingiram, que são uma referência na economia nacional”, afirmou Furlan.
O ministro interino também falou sobre as mudanças nas negociações internacionais. “Estamos vivendo um momento de mudança no desenho do comércio internacional. O mundo está saindo do multilateralismo para o plurilateralismo e o bilateralismo. Devemos estar sentados às mesas, todas as que forem possíveis para entendermos o que está sendo oferecido e exigido, para podermos tomar as nossas decisões e não recebermos decisões de outros”, concluiu.
Quanto à saída do Reino Unido da União Europeia, Furlan disse que é cedo para saber qual será o efeito sobre as negociações do acordo do Mercosul com o bloco europeu. “O Reino Unido era um defensor do acordo, mas estamos confiantes. Estamos aguardando os europeus nos responderem a respeito da troca de ofertas feitas em maio”.
Furlan também lembrou que em visita oficial à China para participar da reunião de ministros do Comércio do G20, o ministro Marcos Pereira esteve com a comissária do Comércio da União Europeia, Cecilia Malmström, e cobrou a inclusão de carne e etanol nas negociações.
Durante a reunião do Conselho Estratégico, Glauco Côrte, presidente da FIESC, destacou que “se nota no governo uma disposição para ouvir a indústria”, citando como exemplo a visita recente do ministro Marcos Pereira à CNI. Além disso, Côrte apresentou dados que mostram a força da indústria catarinense. Santa Catarina, com 52 mil indústrias, é o estado com menor taxa de desemprego (6%) e primeiro em contratação na indústria brasileira, principalmente, no setor têxtil e de vestuário. Foram 8.534 postos de trabalho criados no estado em 2016. Em segundo lugar estão o Rio Grande do Sul (5.500) e em terceiro, Goiás (5.400).
De acordo com Côrte, já percebe-se uma retomada da confiança dos empresários. “A confiança é o estímulo mais poderoso para a retomada do crescimento”, disse. O presidente da FIESC também informou que que há uma previsão de novos investimentos na indústria catarinense de R$ 1,6 bilhão, principalmente em tecnologia e inovação. “O cenário é desafiador, mas o Brasil tem condições de sair melhor da crise do que entrou”, concluiu.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC

CCJ pode aprovar redução no valor dos contratos de parceria público-privada PPP

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pode aprovar em decisão final, nesta quarta-feira (13), projeto de lei (PLS 472/2012) do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) que fixa valores mínimos para a celebração de contratos de parceria público-privada (PPP). A proposta tem parecer favorável do relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), e estabelece os seguintes parâmetros: R$ 20 milhões nos negócios com a União, R$ 10 milhões com estados e Distrito Federal, e R$ 5 milhões com municípios. Se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 472/2012 será enviado, em seguida, para exame pela Câmara dos Deputados.

A PPP é um contrato de prestação de obras ou serviços com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, entre empresas privadas e governos federal, estadual ou municipal. Na concessão comum, o pagamento é realizado com base nas tarifas cobradas dos usuários dos serviços concedidos. Já nas PPPs, o agente privado é remunerado exclusivamente pelo governo ou numa combinação de tarifas cobradas dos usuários dos serviços mais recursos públicos.
É importante assinalar que o PLS 472/2012 tramita em conjunto com o PLS 401/2012, que reduz o valor mínimo do contrato de PPP dos atuais R$ 20 milhões para R$ 15 milhões nos municípios com até 1 milhão de habitantes. Em 2013, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) examinou as duas propostas e aprovou um parecer oposto ao analisado agora pela CCJ. O voto do relator na CAE à época, o ex-senador Sérgio Souza, foi pela aprovação do PLS 401/2012 e rejeição do PLS 472/2012.
Quase três anos depois, Anastasia assumiu a relatoria das propostas na CCJ e firmou o entendimento de que “a fórmula engendrada pelo PLS 401/2012 não é a mais adequada”.
“Ao estabelecer valor mínimo tão elevado, de R$ 15 milhões, ainda implica inviabilizar a realização de PPP pela maioria dos municípios do país”, avaliou Anastasia no parecer.
Em relação ao PLS 472/2012, o relator na CCJ concluiu que “propõe critérios mais adequados e compatíveis à realidade dos entes federados, especialmente os municípios”.
Proposições legislativas
Agência Senado

8666 ATUALIZAÇÃO PODERÁ SER ANALISADA E VOTADA NA CEDN - COMISSÃO ESPECIAL DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL

Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) se reúne na próxima quarta-feira (13), às 14h30, para analisar o projeto que trata da atualização da Lei de Licitações (PLS 561/2009). A CEDN, reinstalada na semana passada, é responsável pela análise dos projetos da Agenda Brasil – pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico do país.
Licitações
O projeto em pauta é o PLS 561/2009, que altera a Lei de Licitações (Lei 8666/1993), para criar um instrumento de fiscalização de contratos de obras e serviços de engenharia, arquitetura e agronomia. O autor do projeto, o senador licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ), diz que o objetivo é criar uma “trilha de auditoria” da obra pública. Segundo o presidente da comissão, senador Otto Alencar (PSD-BA), a ideia é reunir outros projetos que alteram a Lei de Licitações e apresentar um relatório consolidado – a cargo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
Proposições legislativas
Agência Senado  

Lei das Agências Reguladoras será analisada e votada na Comissão da Agenda Brasil

A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) se reúne na próxima quarta-feira (13), às 14h30, para analisar o projeto que trata da Lei Geral das Agências Reguladoras (PLS 52/2013). A CEDN, reinstalada na semana passada, é responsável pela análise dos projetos da Agenda Brasil – pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico do país.

O projeto da Lei das Agências Reguladoras terá a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) como relatora. De autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), a matéria foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em setembro do ano passado, na forma de um substitutivo do senador licenciado Walter Pinheiro (sem partido-BA). O projeto estabelece regras relativas à gestão, organização e mecanismos de controle social das agências reguladoras federais e promove ainda ajustes nas leis específicas de criação de cada uma delas.
A proposta exige a apresentação anual de uma prestação de contas ao Congresso Nacional por parte das agências e a celebração dos chamados contratos de gestão, que devem conter metas, mecanismos, fontes de custeio e resultados das ações regulatórias e fiscalizatórias das autarquias. O projeto também prevê uma série de dispositivos para vincular a atuação das agências reguladoras aos órgãos de defesa da concorrência.
Proposições legislativas
Agência Senado  

Recriação da CPMF depende do governo, diz relator da LDO

O senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 (PLN 2/2016), afirmou nesta segunda-feira (11) que o cumprimento da meta fiscal do próximo ano depende do esforço do governo federal em adotar medidas que elevem a arrecadação federal, como a recriação da CPMF. O relatório dele deve ser votado nesta semana pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

A LDO 2017 prevê um déficit de R$ 139 bilhões, mas conta com fontes de arrecadação que ainda não se confirmaram, como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A proposta também se baseia na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que impõe teto aos gastos do governo, que ainda está em análise na Câmara dos Deputados.
Wellington concedeu uma entrevista coletiva para falar do relatório, que foi entregue à CMO no domingo (10). Para ele, cabe ao presidente interino Michel Temer e à sua equipe econômica encontrarem formas de concretizar a arrecadação e a redução de despesas, para que o rombo fiscal não seja maior do que o esperado.
— O governo precisa encontrar fontes de receita para isso. O presidente já veio a público dizer que medidas amargas terão que ser tomadas. Está claro que, com um déficit de R$ 139 bilhões, o governo terá que arrumar formas de arrecadação. Se ele vai trabalhar pela CPMF, isso é uma decisão a ser anunciada.
Entre medidas que o Executivo pode adotar por conta própria, sem a necessidade de autorização do Congresso, o senador citou concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos e aumento de alíquotas de tributos como a Cide-Combustíveis (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de combustíveis) .Ele também fez referência à Lei de Repatriação de Recursos no Exterior, sancionada em janeiro. O prazo para entrada no programa de repatriação termina em outubro, mas Wellington informou que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tentará flexibilizar o regulamento junto à Receita Federal para permitir mais adesões sem mudanças no texto da lei.
O senador espera que a CMO consiga aprovar a LDO de 2017 na reunião da próxima quarta-feira (13), às 14h30. Ele afirmou que o presidente do Senado, Renan Calheiros, está disposto a convocar sessão do Congresso Nacional no mesmo dia, mas reconhece que isso não deve acontecer em função da eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados, que está marcada para as 16h. A decisão final sobre a LDO, segundo Wellington, deve ficar para o mês de agosto.
Sinalização
O senador disse que a aprovação do relatório pela CMO já seria uma sinalização positiva para o mercado sobre o compromisso do Legislativo com a estabilização econômica, uma vez que a comissão é “representativa” do Congresso. Ele observou também que, apesar de todas as condicionais para o cumprimento da meta, a própria proposta da LDO já deve ser entendida como um compromisso do Executivo.
— A meta que o governo estabeleceu é uma demonstração para o mercado de que ele está determinado a conter as despesas — disse.
Impeachment
Wellington ressaltou que um fator determinante para a previsão orçamentário do ano que vem é a conclusão do processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff. O senador disse crer que o governo interino não discutirá nenhuma grande proposta de aumento de impostos com o Congresso antes do resultado final, que pode devolver Dilma à Presidência ou manter Michel Temer no cargo.
— O sistema que temos hoje causa uma instabilidade muito grande. Ninguém pode afirmar que o resultado está definido, e o governo infelizmente está na interinidade. Estamos falando num orçamento e o governo está até certo ponto de mãos atadas, porque ele dificilmente vai fazer um planejamento definitivo antes da decisão do impeachment — afirmou.
O relator da LDO avaliou também que o cenário atual demonstra como a crise política do país agrava a crise econômica.
Obras inacabadas
Um ponto da LDO ao qual Wellington deu destaque foram as obras paralisadas ou não concluídas no prazo. O senador informou que integrou ao relatório uma série de medidas a serem adotadas pelo poder público para amenizar o problema de obras federais que são iniciadas com planejamento insuficiente e excedem o tempo e o orçamento previstos para conclusão. Segundo ele, esse cenário é fruto de sucessivas leis orçamentárias “fictícias” e transforma possíveis soluções em novos problemas.
— No Brasil temos muito mais falta de planejamento do que de recursos. A obra inacabada vira um problema para a comunidade, porque ela pode virar local de marginalidade e a sua retomada causa muito prejuízo ao erário. Nossa preocupação é impor uma condicionante para que possamos, preferencialmente, concluir obras já existentes antes de iniciar novas —, explicou.
A medida mais imediata sugerida pela LDO é que o Executivo passe a priorizar, em seus investimentos de infraestrutura, as obras que estejam pelo menos 50% concluídas. O projeto prevê também a criação de um cadastro público, na internet, de obras federais orçadas a partir de R$ 50 milhões, para que possa haver constante acompanhamento da sociedade.
O relator sugere ainda que todas as obras orçadas em pelo menos R$ 10 milhões tenham projeto executivo e estudo de viabilidade técnica e econômica; e que o Executivo não possa mais fazer convênios para novas obras com municípios que ainda tenham empreendimentos inacabados da mesma natureza.
Wellington também chamou a atenção para a definição de um piso mínimo para investimentos federais em infraestrutura no ano de 2017. Pela proposta da LDO, esse montante não poderia ser inferior ao valor investido em 2016, acrescido da inflação anual.
Proposições legislativas
Agência Senado Ana Volpe/Agência Senado

Comissão pode votar projeto que cria novo Código Comercial na quinta-feira(14)

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta do novo Código Comercial (PL 1572/11) reúne-se na próxima quinta-feira (14) para discutir e votar o parecer do relator-geral, deputado Paes Landim (PTB-PI).
O projeto de lei, do deputado Vicente Candido (PT-SP), tem por objetivo sistematizar e atualizar a legislação sobre as relações entre pessoas jurídicas. A proposta do novo código trata, entre outros pontos, da denominação empresarial, de títulos eletrônicos e do comércio na internet. Um dos principais pontos destacados pelo autor é a permissão para que toda a documentação empresarial seja mantida em meio eletrônico, dispensando-se o uso de papel.
A comissão foi instalada em março de 2015 e tem como presidente o deputado Laercio Oliveira (SD-SE). Na legislatura passada, funcionou outra comissão especial sobre o PL 1572/11, mas o colegiado não chegou a votar a proposta.
A reunião está marcada para as 9 horas, em plenário a ser definido.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Da Redação - MB

Agência Câmara Notícias

Comissão debate estudo do Ipea sobre sistema tributário

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (12), a segunda audiência pública para discutir o sistema tributário nacional. 
De acordo com deputado Izalci (PSDB-DF), que propôs a realização do debate, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ressalta a necessidade de a União modernizar o sistema tributário. A primeira audiência ocorreu na semana passada, com os autores do estudo.
O estudo, intitulado “Movimentação Financeira: a base sólida para incidência de um imposto socialmente justo”, em anexo, afirma que o governo federal “tem a obrigação de apresentar à sociedade brasileira uma proposta de reforma tributária que simplifique o processo de arrecadação atual, possibilite o aumento desta, combata a sonegação com a redução de impostos e justiça social.”
Segundo o estudo, o Sistema Tributário Nacional deve se escudar nos pilares do Imposto sobre Movimentação Financeira, do Ajuste Anual de Renda e do Imposto sobre Produtos Importados.
Izalci ressalta ainda que “o estudo traça comparações do nosso sistema tributário com o de outros países” e pode basear a discussão sobre um sistema tributário mais justo, fiscal e socialmente.
Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares:
- o vice-presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Élson Póvoa;
- o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Adelmir Santana;
- o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Roberto Pires;
- o diretor-presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista), Roberto Gomide;
- o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Aldo Ramalho; e
- o diretor da área de Análise Social e Inteligência de Mercado da Tendências Consultoria Integrada S/S Ltda, Adriano Pitoli.

A audiência ocorrerá às 14h30, no plenário 4.
Da Redação - MB
'Agência Câmara Notícias

Comissão debate o Programa Nacional de Imunizações

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira (12) para avaliar e debater o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
A reunião será realizada a pedido do deputado Odorico Monteiro (PROS-CE), preocupado com a falta de vacinas nos postos de saúde. “Os estoques estão zerados para hepatite A e B, antitetânica, antirrábica, difteria, tétano, coqueluche e até a BCG, aplicada em recém-nascidos”, afirma o parlamentar.
Convidados:
- o presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, Mauro Guimarães Junqueira;
- o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, João Gabbardo dos Reis;
- o presidente da Associação Brasileira de Dengue e Arboviroses, Artur Timerman; e
- representante do Ministério da Saúde.
A reunião será realizada a partir de 14h30, no plenário 7.
Da Redação - CL
Agência Câmara Notícias

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Ministro da Transparência defende regulamentação do lobby no Brasil

O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Lorena Jardim, defendeu em audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) a regulamentação da atividade de lobista no Brasil. “Lobby é atividade legítima do ambiente democrático, de diálogo, de tolerância, de conhecimento e é uma representação social”, afirmou.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Torquato Jardim: trata-se de uma atividade legítima do ambiente democrático

Segundo Jardim, é importante dar um tratamento legal mais claro para identificar quem exerce esse ofício, perante quais personalidades e para quais fins. Ele negou que haja qualquer relação entre corrupção e lobby. "Não há nenhuma relação entre corrupção e lobby. São duas figuras completamente diferentes”, disse o representante do Executivo.
Para a relatora do projeto (PL 1202/07) do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) que regulamenta a atividade, deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), também é importante desmistificar a ideia de que o lobby está relacionado à corrupção.
"Operar propina não pode. Muitas vezes, a imprensa mistura as coisas e diz que lobista é operador de propina. Lobista é o cara que está defendendo um interesse. Ele pode representar, por exemplo, uma associação de mulheres que lutam contra o câncer de mama e quer aprovar uma legislação de proteção a esse público. Onde isso é crime?”, argumentou Cristiane Brasil, que propôs o debate na CCJ da Câmara dos Deputados.
Lista pública
Luis Macedo
Cristiane Brasil: é preciso desmistificar a ideia de que o lobby está relacionado à corrupção
Torquato Jardim defendeu a transparência sobre a atividade por meio de uma lista pública de lobistas, porém salientou que não se deve centralizar as informações em único órgão. “Ninguém jamais será contra a transparência de qualquer informação de interesse público. Esse é o pressuposto fundamental da democracia”, apontou. “Onde haverá essa lista é o que vamos conversar, perante que órgão público ou entidade? Prefiro que não surjam novas autarquias. O Estado moderno não é um estado autárquico”, completou Jardim.
Leis suficientes
Por sua vez, o doutor em Administração de Empresas pela Florida Christian University, Luís Roberto Antonik, acredita que o País já tem leis suficientes e não é preciso mais uma para regulamentar o lobby. “O problema é o modelo de governo que nós temos: o chamado presidencialismo de coalizão, que está esgotado. Nesse sistema, a classe política acaba interferindo demais na administração pública. O gargalo está na desprofissionalização da administração, não na falta de leis”, comentou.

O professor destacou que há diversas normas que tratam da relação das empresas com o Estado e que só precisam ser cumpridas. Para Antonik, o lobby não é uma algo ruim, pois trata-se de uma atividade histórica na qual as companhias estão sempre tentando mostrar para o Poder Público qual o melhor caminho para legislar. 
“Isso é fazer um bom lobby. Por outro lado, dar dinheiro para uma pessoa que exerce uma função pública não é lobby, é caso de polícia. Algumas empresas, desafortunadamente, fazem um mau lobby, ou seja, praticam uma má relação com o Estado, não cumprem as normas existentes, dão presentes, propinas, comissões”, avaliou.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Marcelo Oliveira


Agência Câmara Notícias

Comissão visitará laboratório de luz síncrotron em Campinas

Empreendimento tecnológico é o mais sofisticado já concebido no Brasil, com investimento de R$ 1,7 bilhão
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas


Integrantes da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados vão a Campinas (SP) nesta terça-feira (12) fiscalizar as instalações do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM). O objetivo é conhecer as obras do Laboratório Sirius, um novo acelerador de partículas brasileiro, situado na região do Polo de Alta Tecnologia de Campinas.
Participam da comitiva o presidente da comissão, deputado Leo de Brito (PT-AC); e os deputados Sibá Machado (PT-AC) e Edinho Bez (PMDB-SC), que sugeriram a visita. Inicialmente marcada para a semana passada, a viagem da comissão foi remarcada para a manhã desta terça-feira.
Avanço nas pesquisas
Sirius é o nome da nova fonte brasileira de luz síncrotron, que substituirá a fonte atual do LNLS. O projeto e a construção dos principais equipamentos são nacionais e financiados pelo governo federal.

A luz síncrotron é produzida em aceleradores de elétrons de alta energia quando essas partículas são submetidas a desvios de trajetória sob a influência de campos magnéticos.
Nos últimos 15 anos, o uso de luz síncrotron em pesquisas científicas e tecnológicas registrou um enorme avanço, inclusive no Brasil. Globalmente, tem-se observado um significativo aumento no número de usuários, incluindo empresas que passaram a fazer uso dessas instalações para estudos de fármacos, energia (catalisadores, baterias, células de combustível, etc.), microeletrônica, petroquímica, metalurgia, cosméticos, alimentos e materiais (polímeros, cimentos e vidros, entre outros).
Recursos do PAC
Segundo Sibá Machado, o projeto do Laboratório Sirius prevê um acelerador de partículas do tipo síncrotron de última geração, sendo o mais sofisticado empreendimento tecnológico já concebido no Brasil, com investimento de R$ 1,7 bilhão. O projeto, inscrito no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deverá entrar na fase de testes em 2018.

Fontes de Luz Síncrotron são equipamentos de grande porte que produzem feixes de radiação eletromagnética de alta intensidade, usados para analisar as características microscópicas dos materiais, emitindo luz visível, infravermelho, ultravioleta e raios X.
A nova fonte de luz síncrotron brasileira terá capacidade para atender mais de 40 experimentos simultaneamente, praticamente o triplo da fonte atual. Além disso, ampliará a gama de aplicações ao estender o espectro de radiação para raios-X mais energéticos com brilho várias ordens de grandezas superior.
“A nova fonte de luz síncrotron abrirá novas oportunidades de pesquisa e desenvolvimento para o país, que contribuirá para consolidar a trajetória do Brasil na direção de tornar-se uma das maiores economias do mundo”, afirma Sibá Machado.

Da Redação - PT
Agência Câmara Notícias

Ministério da Saúde apresenta no RIO DE JANEIRO monitoramento de emergências para os Jogos Olímpicos

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lança nesta terça-feira (12), às 9h, no Rio de Janeiro, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.  A unidade, coordenada pelo Ministério da Saúde, em parceria com os estados e municípios envolvidos com os jogos, é responsável por monitorar as ocorrências de saúde no período da competição. 

Na ocasião, serão apresentadas a estrutura e as ações para atuação em situações de emergências em saúde. A imprensa poderá acompanhar a simulação do funcionamento do CIOCS.

Também serão divulgados a versão olímpica do aplicativo Guardiões da Saúde e o novo portal Saúde do Viajante com orientações para os brasileiros e turistas sobre os cuidados e a prevenção à saúde. 

O evento será transmitido, ao vivo, pela Rádio Web Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/webradio), pelo Twitter (www.twitter.com/minsaude) e pelo YouTube (www.youtube.com/minsaudebr).

Durante a coletiva, os jornalistas que estiverem fora do Rio de Janeiro poderão enviar perguntas pela transmissão do Youtube, com identificação do repórter e veículo.

Apresentação das ações de monitoramento para os Jogos Olímpicos 
Data: 12 de julho (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Centro de Operações do Rio (COR) - Rua Ulysses Guimarães, 300 – Cidade Nova, Rio de Janeiro (RJ)

Assessor em viagem do Ministério da Saúde
Amanda Mendes – (61) 99105-5366

Assessoria de imprensa do Ministério da Saúde

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