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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Eficiência energética em prédios públicos e privados - PNUD realiza treinamento em São Paulo sobre

São Paulo vai receber cursos e oficinas sobre consumo de energia em edificações. Foto: Flickr / Gordon (CC)

De terça (19) a sexta-feira (22), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério do Meio Ambiente promovem treinamentos em São Paulo sobre a eficiência energética dos sistemas elétricos de edificações.
Capacitação é voltada para técnicos, engenheiros e arquitetos dos setores público e privado, mas também inclui oficinas abertas ao público em geral.

Os cursos vão abordar as classificações — também conhecidas como “etiquetagens” — de prédios estatais e empresariais segundo critérios que avaliam o desperdício de energia nas operações e manutenção das instalações.

Ao longo dos encontros, serão apresentados sistemas de iluminação, condicionamento de ar e envoltório e suas respectivas categorizações. A capacitação também vai discutir o impacto ambiental provocado pela adaptação de edifícios públicos a padrões de consumo de energia mais eficientes.

Os benefícios podem incluir a redução de emissões dos gases de efeito estufa e mudanças atém mesmo em processos licitatórios de projetos e obras. As aulas voltadas para especialistas do setor público terão como foco a legislação brasileira e o cálculo de classificações de prédios através de ferramentas digitais.

Ministério e PNUD: parceria de longa data

Os cursos são promovidos pela agência da ONU e pela pasta federal por meio do Projeto Transformação do Mercado de Eficiência Energética (Projeto 3E) — financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).

A iniciativa busca reduzir o consumo de eletricidade pelos próximos 20 anos em até 4 milhões de megawatts, além de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em até 2 milhões de toneladas de carbono.

Uma parceria entre o programa, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e a Eletrobras criou a Eiqueta PBE Edifica, como forma de incentivar a adequação de edificações comerciais, de serviços, públicas e residenciais a padrões de desempenho e segurança em consumo de energia.

Saiba mais sobre os cursos oferecidos pelo PNUD e o Ministério do Meio Ambiente.  Além dos encontros em São Paulo, também estão previstos treinamentos em Manaus, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza.

Bom artigo para o Dia Internacional do Amigo!!!

Energia positiva melhora jornada de trabalho e vida pessoal

Energia relacional
Não é segredo que receber vibrações positivas de colegas de trabalho torna seu dia a dia muito mais agradável.
Mas não é só isso.
Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) constataram que a energia positiva de um líder tem um impacto direto sobre a produtividade, o número de faltas e o comprometimento da equipe. As pessoas que trabalham com líderes com energia positiva também vão além das suas funções oficiais, e têm vidas familiares mais satisfatórias.
Kim Cameron e seus colegas mediram a "energia relacional", ou seja, a energia que você passa a ter quando interage com pessoas que lhe fazem sentir bem após passar um tempo com elas. Através de pesquisas e estudos de campo eles documentaram como esta energia funciona e o efeito que ela tem sobre as organizações.
Transbordamento de energia
Os resultados mostraram que, quanto mais energia relacional um líder transmite, melhor é a produtividade, o engajamento, a retenção das tarefas e o absenteísmo da equipe. Os funcionários também ficam mais propensos a ajudar uns aos outros e a se voluntariarem para tarefas fora daquelas previstas para seu posto de trabalho.
"Os gerentes gastam tanto tempo gerindo informações e influência..." disse Cameron. "Mas a energia relacional proporciona um resultado quatro vezes maior."
Além disso, a equipe constatou que as pessoas que recebem essa energia no trabalho também têm mais qualidade de vida em casa: "Há um transbordamento de energia relacional do trabalho para casa," disse Wayne Baker, coautor do trabalho. "Quando nós interagimos com as pessoas, algumas nos inspiram e outras nos derrubam. Quando você está inspirado ou motivado você tende a trazer esses sentimentos para casa."
Além do carisma
A energia relacional não deve ser confundida com carisma ou personalidade, dizem Cameron e Baker. Não é necessário ser uma pessoa extrovertida para compartilhar energia positiva, ou relacional. É simplesmente a maneira como as pessoas se sentem depois de você interagir com elas.
O estudo contou com a participação de Brad Owens (Universidade Brigham Young) e Dana Sumpter (Universidade Estadual da Califórnia), e foi publicado na revista científica Journal of Applied Psychology.
Com informações da Umich

LFB - Reporte na IBPN-(International Blood Plasma News) Junho 2016 - potenciais reflexos na HEMOBRÁS

Se já não bastassem os problemas de gestão, objeto de investigação da Polícia Federal, e os acórdãos publicados, a menos de um mes,  pelo TCU, impondo uma série de providencias às Instituições e às Autoridades envolvidas no processo da Hemobrás, agora o projeto de transferencia de tecnologia, para o fracionamento do plasma humano pode estar sob maior risco, com os resultados recem publicados sobre a LFB.

Preocupa a situação da LFB, empresa francesa responsável pelo contrato de trasnsferencia de tecnologia para a Hemobrás em função do relatório públicado pela IBPN - International Blood Plasma News, na sua edição de junho passado, cujo texto retransmitimos, a seguir:

LFB,
1.       Sales of plasma-derived and recombinant therapeutics, which accounted for €404.1 million (80.4%) of LFB’s turnover of €502.4 million ($553 million) in 2015, were virtually unchanged from 2014 (-0.3%), according to the company’s 2015 annual report. 

2.       Production difculties in the third quarter and a reduction in the national approved reimbursement rate for medicines in the “Rare Diseases/Hemostasis” category accounted for a modest €11.6 million decline in French sales from 2014, offset by sales outside of France that were up by €12.1 million (+8.7%). 

3.       Boosted by 52% growth in sales of immunoglobulins outside of France, overall turnover from the sales of LFB’s products in the “Immunology” category increased by 3.6% from 2014 to €147.2 million ($162 million).  Notable upturns in immunoglobulin sales were recorded in Brazil and Mexico. 

4.       At €139.7 million ($154 million), sales in the “Rare-Diseases/Hemostasis” category were down 6.6% from 2014.  The drop in sales was explained by volatility in markets subject for tender procedures and instability in certain countries.  Countering this trend were “buoyant” French and international sales of LFB’s WILFACTIN von Willebrand factor concentrate, also sold under the trademark WILLFACT in northern Europe. 

5.       Products in the company’s “Perinatal and Intensive Care” category declined 6.1% to €117.3 million ($129 million), of which €93.8 million was sold domestically.  Partly accounted for by a suspension of sale of LFB’s recombinant antithrombin, ATryn, in the U.S. following a delay in the accreditation of LFB USA’s subcontractor, this downturn in the “Perinatal and Intensive Care” category was mitigated by continued growth of LFB’s CLOTTAFACT human brinogen concentrate.

O Ministro da Saúde desde o primeiro momento de sua posse, desencadeou um conjunto de ações, estruturou grupos de trabalho, para avaliar os contratos e a situação real do projeto, promoveu encontros com as autoridades policiais e responsáveis pelo controle e fiscalização, solicitando agilidade nas conclusões, e apuração das responsabilidades, objetivando a atualização e realinhamento estratégico do projeto para que o País possa alcançar sua independência na gestão e processamento do plasma humano, doado pelo povo brasileiro.

Em paralelo, o Ministério avalia outros projetos, como: a conclusão da planta de processamento do Butantan, a inativação viral de todo plasma fresco congelado, além da imediata avaliação e processamento do plasma humano fresco congelado, disponível em todo País, que segundo apurado pela polícia federal na “operação pulso”, deflagrada no final do ano passado, pode estar armazenado em precárias e inadequadas condições, expondo sua utilização a potencial comprometimento e possíveis perdas.

Os prazos concedidos nos acórdãos são exíguos, expirando nos próximos 90 (noventa) dias, e, determinantes para o encaminhamento processual de apuração das responsabilidades, mas urgem as providencias para o processamento e destinação de todo plasma fresco congelado armazenado em todo País, enquanto continuamos a importar hemoderivados que já poderiam estar sendo processados localmente.

Quem é quem na SVS do Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, sala 105, Brasília/DF. CEP: 70.058-900

Secretário de Vigilância em Saúde
Alexandre Fonseca Santos

Secretária Substituta de Vigilância em Saúde
Sônia Brito

Chefe de Gabinete
E-mail: 

Apoio do Gabinete: Cléia Medeiros 

Apoio do Gabinete - Prestação de Contas de Passagens Aéreas
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, sala 112, Brasília/DF. CEP: 70.058-900
Coordenação: Maria de Jesus Cardoso

Núcleo de Comunicação, Eventos e Cerimonial - NUCOM
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, sala 156, Brasília/DF. CEP: 70.058-900
Coordenação: Márcia Turcato

Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento - CGPLAN
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, sala 104, Brasília/DF. CEP: 70.058-900
Coordenação: Geraldo Ferreira

Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde - DEGEVS
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, sala 110, Brasília/DF. CEP: 70.058-900
Diretora: Sônia Brito

Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública - CGLAB
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 3º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Coordenação : Mariana Pastorello Verotti
(61) 3213 8194

Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços - CGDEP/DEGEVS
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 5º Andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Coordenação: Elisete Duarte
(61) 3213-8387/8391/8392/8393/8394

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis - DEVIT
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, sala 155, Brasília/DF. CEP: 70058-900
Diretor: Eduardo Hage do Carmo
E-mail: eduardo.hage @saude.gov.br 

Vice-diretora: Wanessa Tenório Gonçalves Holanda De Oliveira

Coordenação-Geral de Vigilância e Resposta às Emergências  em Saúde Pública – CGVR
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, sala 137, Brasília/DF. CEP: 70.058-900
Coordenador: Wanderson Kleber de Oliveira

Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações – CGPNI
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 4º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Coordenadora: Carla Magda Allan Santos Domingues

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis – CGDT
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 4º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Coordenação  Geral : Sérgio De Andrade Nishioka

Unidade Técnica de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis - URI/CGDT
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 4º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Gerente: Fabiano Marques Rosa
E-mail: fabiano.marques @saude.gov.br

Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses - UVZ/CGDT
SCS Quadra 04 Bloco A Edifício Principal - 3º andar
Brasília/DF Cep 70304-000
Gerente: Eduardo Pacheco de Caldas

Unidade Técnica de Vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial - UVTV/CGDT
SCS Quadra 04 Bloco A Edifício Principal - 3º andar
Brasília/DF Cep 70304-000
Gerente: Renato Vieira Alves

Unidade Técnica de Doenças de veiculação Hidrica e Alimentar - UHA/CGDT
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 2º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Gerente: Rejane Alves

Unidade Técnica do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde – CIEVS/CGVR
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, Sala 119, Brasília/DF .CEP: 70.058-900
Gerente: Marília Lavocat Nunes
E-mail:  cievs@saude.gov.br 

Unidade Técnica do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada  aos Serviços do  SUS - EPISUS/CGVR
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, Sala 137, Brasília/DF CEP:70.058-900
Gerente: Greice Madeleine Ikeda do Carmo 

Unidade Técnica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação –  SINAN/CGVR
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, Sala 137, Brasília/DF . CEP: 70.058-900
Gerente: Andrea Helena Fernandes Dias
(61)3315-3781/3191


Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação – CGHDE/DEVIT/SVS-MS 
Coordenação: Dra. Rosa Castália França Ribeiro Soares
SCS Quadra 04 Bloco A Edifício Principal, 3º Andar Sala 301 - UNIDADE VI – Ministério da Saúde
E-mail:  cghde@saude.gov.br 

Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose – CGPNCT
SCS Quadra 4, Bloco A, Edifício Principal, 3º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Coordenação: Denise Arakaki

Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue – CGPNCD
SCS Quadra 04 Bloco "A" Edifício principal 1º andar, sala S/N  Unidade VI CEP: 70.304-000
Telefone:61- 3213-8004
Coordenação: Ana Carolina Faria e Silva Santelli

Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Malária – CGPNCM
Setor Comercial Sul, Quadra 4, Bloco A, Edifício Principal, 6º andar, Brasília/DF. CEP: 70304-000
Coordenadora: Paola Barbosa Marchesine
E-mail: paola.marchesine @saude.gov.br

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais - DDAHV
SAF Sul, Trecho 2, Bloco F, Torre 1, Edifício Premium, Térreo, Brasília/DF. CEP: 70.070-600
Diretora: Adele Benzaken
E-mail: adele.benzaken @aids.gov.br

Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde - DANTPS

SAF Sul, Trecho 2, Lote 5/6, Bloco F, Torre 1, Edifício Premium, Térreo, Sala 16, Brasília/DF. CEP: 70.070-600
Diretor: Maria de Fátima Marinho de Souza

Coordenação Geral de Informação e Análise Epidemiológica - CGIAE
SAF Sul, Trecho 2, Lote 5/6, Bloco F, Torre 1, Edifício Premium, Térreo, Sala 14, Brasília/DF. CEP: 70.070-600
Coordenação: Maria de Fátima Marinho de Souza


Coordenação Geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis – CGDANT
SAF Sul, Trecho 2, Lote 5/6, Bloco F, Torre 1, Edifício Premium, Térreo, Sala 15, Brasília/DF. CEP: 70.070-600
Diretora: Marta Maria Alves da Silva

Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador – DSAST
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 6º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Diretor: Gilberto Alfredo Pucca Junior

Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental - CGVAM
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 6º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Coordenação: Daniela Buosi Rohlfs

Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador - CGSAT
SCS Quadra 04, Bloco A, Edifício Principal, 6º andar, Brasília/DF. CEP: 70.304-000
Coordenação: Jorge Huet

 

Centros Vinculados à SVS:
Instituto Evandro Chagas - IEC
O IEC, localizado em Belém (PA), realiza investigações e estudos científicos nas áreas de ciências biológicas, meio ambiente e medicina tropical e análises laboratoriais para doenças tropicais e viroses, particularmente para a Região Amazônica, desenvolvendo trabalhos nas áreas de parasitologia, virologia geral, bacteriologia, micologia, patologia, ecologia humana e meio ambiente, hepatologia e arbovírus.

Diretor: Pedro Fernando da Costa Vasconcelos


Centro Nacional de Primatas - CENP
O Centro Nacional de Primatas, localizado em Belém (PA), é o responsável pela criação e reprodução de primatas não humanos, sob condições controladas, para apoiar investigações biomédicas desenvolvidas no Brasil e no exterior e assegurar a preservação das espécies.

Diretora: Marinete Marins Póvoa
Contato: 91 3213-04003255-0447 
Secretaria do Gabinete: 91 3255-0447 / 3265-1837 (Fax) Ramal 1026

Malha elétrica abraça coração e substitui marca-passos

Substituto dos marca-passos

A equipe do Dr. Jinkyung Park, da Universidade Nacional de Seul (Coreia do Sul), desenvolveu uma espécie de malha elétrica que pode ser enrolada em torno do coração para produzir impulsos elétricos controlados e, assim, melhorar a função cardíaca.

A tecnologia representa uma nova forma de tratamento para arritmias graves, compensando os danos do músculo cardíaco e permitindo que a parte saudável do coração funcione de forma mais eficiente.

Trata-se de um potencial substituto dos marca-passos, que aplicam a estimulação elétrica apenas em locais específicos no coração, não fornecendo uma cobertura abrangente.

Malha elétrica para o coração

A malha foi projetada para envolver e "abraçar" o coração e, assim, fornecer impulsos elétricos para todo o miocárdio ventricular, ou músculo cardíaco.

Composta de nanofios incorporados em uma borracha flexível e biocompatível, a malha eletrificada se conforma perfeitamente à anatomia tridimensional única de cada coração individual.

Nos estudos iniciais em animais de laboratório, o dispositivo se integrou estrutural e eletricamente com o miocárdio após um ataque cardíaco. A seguir, ele passou a funcionar como uma espécie de subestrutura do coração, melhorando a função contráctil cardíaca sem atrapalhar o ciclo de relaxamento do músculo.

Ainda não há previsão do início dos testes em humanos.

Diário da Saúde


Embaixador afirma que Reino Unido deve aumentar relação com Brasil após Brexit

O embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, assegurou hoje (19), durante palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), que a saída do país do bloco da União Europeia abre perspectivas de ampliação de acordos comerciais com o Brasil, inclusive na área agrícola.

Segundo ele, o primeiro passo nessa direção “é abrir as negociações entre Reino Unido e União Europeia”. A saída do Reino Unido da UE tem de ser negociada e, depois, ratificada, o que deverá durar cerca de dois anos.

O embaixador afirmou que a vitória do Brexit (abreviação de Britain, que significa Grã-Bretanha, e exit, que designa a saída do Reino Unido do bloco europeu), levanta possibilidades em termos de comércio com terceiros. Advertiu, no entanto, que “tudo pela frente é especulação”.Alex Ellis disse que, ao mesmo tempo, “temos de ver as oportunidades para nossa vida pós-União Europeia. O Brasil é um dos países que temos interesse em reforçar os laços comerciais. Mas terá de ser passo a passo. Há vários países pedindo para fechar acordos conosco, mas temos de priorizar, pensar. É claro que o Brasil é muito importante para nós. Espero que nos próximos dez anos possamos até aumentar nossas relações”.

Conforme Ellis, informaram que o Reino Unido será mais liberal em relação a uma política agrícola separada da União Europeia. Acrescentou, porém, que as consequências do Brexit ainda são desconhecidas.

O embaixador lembrou que, na área agrícola, o Reino Unido tem produtores também na Escócia e Irlanda “e não sabemos como eles vão reagir” a uma eventual política de menor protecionismo. “Parece que será mais liberal, mas temos de aguardar”. Admitiu que talvez seja mais interessante esperar que a União Europeia avance na direção de um acordo com o Mercosul para depois importá-lo para a legislação nacional.

Alex Ellis disse também que é difícil prever qual será a consequência do Brexit sobre outros países do bloco europeu. Afirmou que quase todas as nações entraram na UE como um ato de afirmação e experimentaram crescimento com essa atitude. Segundo ele, o Reino Unido não experimentou nenhum boom de crescimento por entrar no bloco. “A associação da União Europeia com liberdade e prosperidade não existitu no Reino Unido, como ocorreu em todas as demais nações.”

Fluxo migratório
Em relação ao papel da imigração no resultado - 52% favoráveis ao Brexit e 48% pela permanência na UE -, Ellis informou que mais importante que a sensação de números da imigração é a sensação de falta de controle. O fluxo migratório foi intenso ao se abrirem as fronteiras do Reino Unido. “A meu ver, o sentimento na política de falso controle é muito perigoso. Foi uma grande mudança no nosso país e não podemos fazer nada. Provoca sentimentos difíceis”.

O embaixador Marcos de Azambuja, conselheiro do Cebri, destacou que o Reino Unido não pode negociar nada enquanto ainda estiver dentro do bloco. Em relação à possibilidade de um acordo com o Brasil, admitiu que ficou mais fácil. “Todo acordo one a one é melhor do que um acordo com a UE, onde há 28 países com interesses divergentes. Todo acordo agrícola para o Brasil é necessário, mas para os outros é complicado, porque o Brasil é competitivo nessa área.”

A economista Lia Valls, da Fundação Getulio Vargas, concordou que o cenário ainda é muito incerto. “Não dá para afirmar nada”. Segundo ela, o Reino Unido terá de negociar com a União Europeia e depois ratificar sua saída do bloco, antes de pensar em negociar algum acordo com terceiros países. “Enquanto isso, fica uma situação de muita incerteza", concluiu.

Fonte: Agência Brasil





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