Destaques

domingo, 7 de agosto de 2016

Bristol-Myers Plunges on Shocking Immunotherapy Lung-Cancer Study Failure

A cancer immunotherapy shocker has Bristol-Myers Squibb tumbling and rival Merck soaring on Friday(5) morning.
A cancer immunotherapy shocker has Bristol-Myers Squibb (BMY) tumbling and rival Merck (MRK) soaring on Friday morning.

Bristol's blockbuster checkpoint inhibitor Opdivo failed to meet the primary endpoint in a very important phase III clinical trial involving patients with newly diagnosed non-small cell lung cancer, the company announced.

Bristol shares plummeted 17% to $62.37 in Friday trading. That's a loss of $22 billion in market value on the Opdivo disappointment.

Merck's stock price shot up 7% to $61.79 Friday, or a gain of nearly $12 billion in market value. The Opdivo setback is seen as a win for the company's competing checkpoint inhibitor Keytruda.

More people die of lung cancer than any other cancer type, which is why lung cancer is considered the largest and most important commercial opportunity for drug companies developing new immunotherapies.

Peak revenue estimates for Bristol's Opdivo in lung cancer, alone, were in the range of $12 billion to $15 billion, with the bulk of those sales expected to come from treating patients with newly diagnosed, or first-line, lung cancer. This is why Friday's clinical trial failure is so shocking and the market reaction to Bristol's stock price so violent.

Merck has previously presented positive clinical trial data on Keytruda in a segment of first-line lung cancer patients. Use of the drug in these patients could grow now that Opdivo has been hit with a setback.

Bristol gambled and lost on a riskier Opdivo  study which enrolled patients with lung cancer containing low levels of a protein known as PD-L1. Merck took a more conservative approach with its Keytruda study by restricting enrollment to patients with lung tumors expressing high levels of PD-L1.

Checkpoint inhibitors like Keytruda and Opdivo work by blocking the interaction between PD-L1, a protein found on the surface of tumor cells. with PD-1, a receptor found on immune cells. Blocking the PD-1/PD-L1 connection allows a patient's immune system to recognize and kill cancer cells.

Bristol could rebound from Friday's setback with an ongoing phase III study of lung cancer patients treated with a combination of Opdivo and its other cancer immunotherapy Yervoy. But results from this study are not expected until early 2018.

The failure of the first-line lung cancer study erases $4 to $4.5 billion from Bristol's Opdivo revenue forecasts, said Evercore ISI analyst Mark Schoenebaum in an email to clients Friday. Conversely, approximately $4 billion in added potential revenue now becomes available to Merck, he said.



Ministro da Saúde defende parceria com o MEC para compra de merenda saúde

O ministro da Saúde do governo interino, Ricardo Barros, defendeu nesta quinta-feira (4), durante o Evento de Alto Nível da Iniciativa Nutrição para o Crescimento, uma parceria com o Ministério da Educação para definir critérios de alimentação saudável nas compras públicas de produtos para a merenda escolar.
“Estamos negociando um protocolo de alimentação saudável, que já estabelecemos no Ministério da Saúde, para as escolas, de modo que se siga esse protocolo na merenda escolar, com mais alimentos naturais, menos alimentos processados”, disse o ministro.
O evento ocorre no Rio de Janeiro e teve a primeira edição em Londres, em 2012. A iniciativa foi criada para apoiar as políticas de nutrição que levem ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2 e 3 (erradicação da fome e garantia de vida saudável), além do enfrentamento da má nutrição no mundo.
Os participantes do evento defenderam mais investimentos em políticas públicas de combate à obesidade infantil e à má nutrição e o engajamento de governos e sociedade no cumprimento das metas e compromissos globais de nutrição.
diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, disse que a entidade tem trabalhado para combater a má nutrição em todo o mundo e lamentou que, nos dias atuais, uma parte da população mundial sofra com a fome e outros enfrentem o sobrepeso ou a obesidade. Segundo dados do Ministério da Saúde, 7% da população brasileira sofre de desnutrição e 20% de obesidade.
Segundo o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano, a participação da sociedade no combate às doenças relacionadas com a má nutrição e a obesidade é fundamental. “A sociedade civil, o setor privado, o governo [precisam discutir], mas é uma decisão da sociedade, e tem que ser amparada em uma política de Estado, uma política duradoura.”
Protesto
Ao deixar o evento, o ministro Ricardo Barros foi hostilizado por um grupo de manifestantes do movimento Ocupa SUS, que gritaram palavras de ordem como “A nossa luta é todo dia porque saúde não é mercadoria” e “O SUS é nosso, ninguém tira da gente, direito garantido não se compra e não se vende”.
Agência Brasil

sábado, 6 de agosto de 2016

Ministério alemão financia criação de centros de pesquisa na América Latina

Em comunicado divulgado em 18 de julho, o Ministério de Educação e Pesquisa da Alemanha  (BMBF) define novas linhas de fomento para a implementação de centros e instalações de pesquisa no Brasil e em outros países latino-americanos. 

Com o objetivo de fortalecer a posição ocupada pela Alemanha no cenário globalizado da ciência, a medida busca estimular a internacionalização da educação e pesquisa do país e fortalecer cooperações científicas e tecnológicas. Neste processo, a intensificação da colaboração alemã com governos e parceiros em países latino-americanos em desenvolvimento ganha uma nova dimensão. A partir do programa de fomento “Estruturas de pesquisa com Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México”, o BMBF apoiará a construção conjunta e sustentável de instalações de pesquisa nestes países-alvos.

Instituições alemãs de ensino superior e pesquisa interessadas poderão apresentar projetos para estabelecerem tais centros de pesquisa, que devem ser direcionados para áreas do conhecimento prioritárias de cada país. Serão financiados pelo ministério, por exemplo, projetos de grupos de pesquisa, laboratórios de pesquisa, laboratórios de testes, plataformas de comunicação, centros de pesquisas e redes de cooperações.

As áreas de cooperação com o Brasil definidas como prioritárias são bioeconomia, matérias-primas economicamente estratégicas, pesquisa marinha e pesquisa climática.

Uma vez que projeto deve ser necessariamente submetido por uma instituição da Alemanha, o edital foi divulgado apenas no idioma alemão. Para mais informações sobre o programa de fomento, acesse aqui o comunicado do BMBF na íntegra.

DWIH-SP/Carol Santa Rosa



Itens vetados podem ser reinseridos no Marco Legal da Ciência e Tecnologia

Pedro França/Agência Senado
Senador Jorge Viana (à dir.), autor do PLS 226/2016

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) deve analisar, na reunião da terça-feira (9), projeto que reinsere itens vetados pela Presidência da República no Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/2016). Os vetos foram mantidos pelo Congresso Nacional.

Em seminário sobre a lei, realizado por comissões da Câmara e do Senado na terça-feira (2), os participantes consideraram imprescindível a aprovação do projeto de Lei do Senado (PLS) 226/2016, para garantir segurança jurídica aos investidores em pesquisa e desenvolvimento no Brasil já que a norma, sancionada em janeiro, teria lacunas.

Segundo o autor do projeto, senador Jorge Viana (PT-AC), a nova lei de CT&I aprimorou os dispositivos que tratam da concessão de bolsas de pesquisa para alunos, professores e outros profissionais de Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT); da celebração de contratos; da dispensa de licitação para a contratação de empresas inovadoras; e da autonomia gerencial, orçamentária e financeira de ICT pública que exerça atividades de produção e oferta de bens e serviços.

Entretanto, explica o senador, itens referentes a esses pontos foram vetados sob a justificativa de que poderiam “resultar em perda de receitas, contrariando esforços necessários para o equilíbrio fiscal”. Jorge Viana disse ter opinião diferente sobre o tema:
— Entendemos a questão de forma diversa. Os avanços legais trazidos pelos dispositivos vetados tendem a impactar positivamente a economia ao facilitar, e até viabilizar, novos empreendimentos resultantes do aprimoramento tecnológico que geram inovações para o mercado e para a sociedade — defendeu Viana.

Proposta
Entre outros pontos, o PLS reinsere na lei o dispositivo que estende ao aluno de ICT privada a possibilidade de receber bolsa de estímulo à inovação sem vínculo empregatício, e dispensa de licitação a administração pública em contratações com empresa incubada em ICT pública para fornecimento de produtos ou prestação de serviços inovadores.

Também prevê a concessão de bolsas de estímulo à inovação no âmbito de projetos específicos sem vínculo empregatício, inclusive, ao aluno de ICT privada, e amplia a autonomia gerencial, orçamentária e financeira de ICT pública mediante a celebração de contrato de gestão.

O relator do projeto, senador Cristovam Buarque (PPS-DF), concordou com a reinserção dos itens sugeridos por Jorge Viana e propôs a inclusão de outros pontos, como um capítulo tratando de regras especiais para licitação necessárias à realização de projetos de pesquisa, com o objetivo de simplificar o processo licitatório.

Após análise na Comissão de Ciência e Tecnologia, o projeto segue para as Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE), recebendo decisão terminativa na última.

Energia e Petróleo
Também está na pauta da CCT de terça-feira o PLS 696/2015, que determina o uso obrigatório de recursos de pesquisa e desenvolvimento em fontes alternativas de geração de energia elétrica por empresas do setor elétrico e pela indústria do petróleo.
Outro projeto a ser analisado é o PLS 547/2011, que visa aprimorar a legislação que estruturou o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O texto impõe a discriminação das receitas do fundo e a identificação de suas origens, especialmente daquelas decorrentes de operação de crédito e aporte de capital, com objetivo de tornar mais transparente a apuração dos sistemas de gestão e controle.

Agência Senado 

Congresso pode votar LDO na próxima semana

Jonas Pereira/Agência Senado
Pode ser votado na próxima quarta-feira (10) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2017. O texto, aprovado na última terça-feira (2) pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), autoriza o governo federal a fechar o ano com um déficit de R$ 139 bilhões e prevê um crescimento de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB). A sessão do Congresso está marcada para as 14h.

Caso se confirme a estimativa da LDO, o Brasil completará quatro anos consecutivos de déficit fiscal e de crescimento da dívida pública nacional. Além do rombo previsto no nível federal, o projeto antecipa déficits de R$ 1,1 bilhão para estados e municípios e de R$ 3 bilhões para as estatais. Outros indicadores trazidos pelo texto para o próximo ano incluem a previsões de inflação de 4,8%, taxa de juros de 11,25% e preço do dólar a R$ 3,81.

A LDO de 2017 estipula que os gastos primários da União no próximo ano não sejam superiores aos de 2016 (incluindo os restos a pagar), corrigidos pela inflação oficial. Além disso, o texto possui dispositivo que proíbe o Executivo de incluir na previsão de receitas da Lei Orçamentária Anual (LOA) a arrecadação com impostos cuja criação ainda não tenha sido aprovada pelo Congresso.

O relatório aprovado na comissão traz ainda medidas para amenizar o problema de empreendimentos federais iniciados com planejamento insuficiente e que excedem o tempo e o orçamento previstos para conclusão. Uma delas é a previsão de que Executivo passe a priorizar, em seus investimentos de infraestrutura, as obras que estejam pelo menos 50% concluídas.

Vetos
Antes da votação da LDO, o Congresso precisa decidir sobre vetos presidenciais que não foram analisados na sessão da última terça-feira. Nessa sessão, oito vetos foram mantidos e um foi considerado prejudicado porque a modificação que traria não faria mais efeito. Os seis restantes receberam destaques para votação em separado, por isso não foram votados.

Entre eles está o está o veto do Executivo à reserva de 10% da verba da União para a construção de imóveis do Minha Casa, Minha Vida em cidades com menos de 50 mil habitantes (VET 13/2016). A razão do veto é que o mecanismo não prioriza o atendimento do programa nos municípios com maior déficit habitacional. Além disso, o trecho vetado obriga a aplicação dos recursos via oferta pública, o que contraria recomendação do Tribunal de Contas a União (TCU).

Também deve ser analisado o veto (VET 25/2016), ao projeto de Lei de Conversão 9/2016, que trata do combate ao mosquito Aedes aegypti. Os artigos vetados concedem benefícios e incentivos tributários em várias situações, como a produção de repelentes, inseticidas, telas e mosquiteiros. Também foi vetada a dedução, do Imposto de Renda, de doações ou investimento em ações de combate ao mosquito. Segundo o Executivo, não houve dimensionamento do impacto tributário das renúncias, o que iria contra o equilíbrio das contas públicas.

Outro item vetado dispensava a comprovação de miserabilidade da família com filho que tivesse microcefalia para o recebimento temporário do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo o governo, a presunção de que a família é miserável não basta para o recebimento, já que a situação precisa ser comprovada.

Eleições
Na sessão da próxima quarta-feira, a ser realizada no Plenário da Câmara dos Deputados, também poderão ser votados projetos de lei do Congresso, como o PLN 3/2016, que destina recursos para viabilizar a eleição municipal deste ano.

Também estão na pauta os PLNs 10 e 11, de 2016, que remanejam a programação das emendas parlamentares impositivas com impedimento e projetos que criam créditos suplementares.

O último item é o Projeto de Resolução (PRN 3/2013) que modifica o prazo de apresentação de emendas às medidas provisórias.

Agência Senado 


Audiência na Câmara, juiz Sérgio Moro sugere medidas para combate à corrupção

O juiz Sérgio Moro veio nesta quinta-feira (4) à Câmara para defender as 10 medidas contra a corrupção - projeto (PL 4850/16) que está em análise em uma comissão especial da Câmara. Ele endossou o projeto e pediu a aprovação das medidas. "Claro que essa Casa tem a prerrogativa de debatê-lo, mas, nesse contexto, queremos que o Congresso faça sua parte e se junte a outras instituições no combate à corrupção", disse.

Moro, que é responsável pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, em primeira instância, disse que o que espantou no início do processo foi a naturalidade com que os envolvidos confessaram o pagamento de propinas, dizendo que essa era uma regra do jogo, uma "regra de mercado".

Ao entrar na reunião, Moro foi muito aplaudido, mas também houve algumas vaias dos que assistiam à reunião. Do lado de fora, manifestantes traziam cartazes de apoio ao juiz, que também foi elogiado pela maioria dos deputados. Apenas o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) criticou Moro pelo que chamou de seletividade nas prisões e investigações da Lava Jato, e acusou o juiz de perseguir alguns investigados. "Como a condução coercitiva do ex-presidente Lula, que foi denunciada inclusive por ministros do Supremo", disse.

Sugestões
Ele sugeriu que medidas atualmente em discussão na Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro (Encla) sejam adotadas pela comissão. Em especial, ele sugeriu proteção para informantes que queiram denunciar casos de corrupção e abuso em suas empresas, sejam públicas ou privadas.

O relator do PL 4860/16, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que tanto a Encla quanto a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) serão convidadas para falar com a comissão. "Já há projetos nesse sentido, e estamos chamando de 'informante do bem' essa medida, que pode sim vir a constar do nosso relatório final", disse.

O juiz Moro também fez uma sugestão que chamou de pessoal. Para ele, poderia ser adotado no Brasil um sistema de "plea bargain" (negociação de pena), em que acusados em processos na Justiça possam se declarar culpados e negociar uma pena menor, mesmo que não tenham nada a colaborar na investigação, como na delação premiada. A medida é polêmica, mas está sendo discutida pela Ajufe. "Esse instituto poderia apressar os processos em que as provas são enormes, e economizaria até mesmo recursos do contribuinte", disse.

Medidas 
Quanto à proposta apresentada pelo Ministério Público, a principal sugestão apresentada por Sérgio Moro foi para minimizar críticas sobre o rigor das penas pedidas pelos procuradores que elaboraram a proposta. "Não acredito que o aumento de penas seja uma solução, mas a maioria das medidas é para que prestemos atenção à pena mínima para o crime de corrupção", destacou.

Na prática, ele considera que, em algumas medidas, seria possível diminuir a pena caso o bem ou vantagem indevida seja de pequeno valor. Ele sugeriu uma redução de dois terços na pena, para não haver uma sanção desproporcional. Os procuradores sugerem medidas que podem elevar a pena por corrupção de 2 a 12 anos para uma de 12 a 25 anos, em casos mais graves. "Certa vez julguei um caso em que um policial rodoviário roubava baterias dos carros retidos sob sua guarda. Apesar de ser um ato que merece ser punido, talvez não seja da mesma gravidade da corrupção que envolve milhões", disse.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ), que já foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), contestou a ideia de que a impunidade seja a regra no Brasil. Ele frisou que há mais de 700 mil presos no Brasil, e o aumento de penas acaba por penalizar os mais pobres. "É preciso perguntar ao Judiciário e ao Ministério Público por que há impunidade entre os mais ricos, corruptos e corruptores, porque as leis no Brasil existem e já são muito duras", afirmou.

Moro foi contrário a apenas uma medida - a que prevê o agravo que o Ministério Público poderia fazer para questionar a concessão de habeas corpus. A medida, usada para libertar quem for preso de forma irregular, não conta atualmente com a precisão de recursos que possam anulá-la. Moro disse que é contra porque a instituição do habeas corpus é muito importante no direito brasileiro, presente desde o Império. "E, além disso, todas as medidas são no sentido de dar agilidade aos processos; não deveríamos criar mais uma etapa nesse procedimento", destacou.

Debate
Para o coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PV-SP), facilitar a punição e a recuperação do dinheiro desviado é o principal ponto das propostas. "Nós vamos apoiar e debater medidas que possam dar armas para realmente punir os culpados", disse.

O deputado Aliel Machado (Rede-PR) pediu a continuidade da Operação Lava Jato, após notícias de que ela estaria sendo finalizada no final do ano. Em resposta, Moro disse que, enquanto houver provas de conduta criminosa, a operação vai continuar. "Não foi apropriado dizer que estou cansado, é mais um desabafo, mas fiquem tranquilos que, enquanto houver fatos novos, estaremos atentos", explicou.

Outras propostas
O deputado Fábio Sousa (PSDB-GO) pediu a opinião do juiz sobre a legalização do lobby, proposta (PL 1202/07) que está sendo analisada pela Câmara. Moro disse que é preciso retirar das sombras o lobby legítimo, da defesa de interesses, e deixar claro que deve ser proibida a corrupção de agentes públicos.

Moro foi contrário ao projeto do Senado Federal (PLS 280/16), que modifica o crime do abuso de autoridade. "Da forma como está redigido, pode não ser a intenção dos autores, mas você puniria um juiz que der uma interpretação à lei e essa interpretação venha a ser reformada por um tribunal superior", ressaltou.

Novas audiências 
A comissão especial de combate à corrupção se reúne novamente na próxima terça-feira (9), às 9h30, para ouvir o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, e outros integrantes da força tarefa.


O presidente e o relator da comissão decidirão com os líderes quem será ouvido na quarta-feira (10), também às 9h30. Já está prevista a presença do presidente da Ajufe, Roberto Veloso.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem - Marcello Larcher
Edição - Mônica Thaty


MP que cria Programa de Parceria de Investimentos vota relatório na quarta

A comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 727/16, que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), marcou reunião para quarta-feira (10) a fim de analisar o relatório do senador Wilder Morais (PP-GO).

A reunião está marcada para as 14h30, no plenário 6, da Ala Senador Nilo Coelho, do Senado.

A Medida Provisória (MP) 727/16 foi editada nos primeiros dias do governo interino de Michel Temer. Farão parte do programa empreendimentos em infraestrutura feitos por contratos de parceria da iniciativa privada com a União; com estados e municípios por delegação ou fomento da União; e medidas do Programa Nacional de Desestatização (previsto na Lei 9.491/97), como o retorno ao setor privado de empresas que foram estatizadas.

A medida provisória estabelece que empreendimentos focos do PPI deverão ter prioridade na análise de órgãos técnicos, para dar celeridade ao processo de concessão e de parceria com a iniciativa privada. Segundo o governo, o PPI busca ampliar a oferta de empregos e expandir a infraestrutura do País, além de fortalecer o papel das agências reguladoras.

O deputado Julio Lopes (PP-RJ) é o presidente da comissão mista, que tem como vice-presidente o senador Armando Monteiro (PTB-PE).


ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Da Redação - RCA


Câmara dos Deputados - Agenda da próxima semana

SEGUNDA-FEIRA (8) 

9 horas
Conselho de Comunicação Social 

Seminário sobre a missão da EBC na comunicação pública do País.
Foram convidados a presidente vice-presidente do Conselho Curador da EBC, Evelin Maciel; o representante dos funcionários no Conselho Curador da EBC, Akemi Nitahara; e o professor da Escola de Comunicações e Artes da USP Eugênio Bucci.
Plenário 9 da ala Alexandre Costa, no Senado
14 horas
Conselho de Comunicação Social 

Votação de relatórios sobre normas de concessões de radiodifusão e sobre os efeitos da crise econômica no setor da comunicação social.
Plenário 9 da ala Alexandre Costa, no Senado
14h30
CPI da Máfia do Futebol 

Discussão do relatório final, do deputado Fernando Monteiro (PP-PE).
Plenário 11
15h30
Colégio de Líderes

Reunião dos líderes partidários para discutir a pauta da semana.
Gabinete da Presidência
16 horasVotações em Plenário
Sessão extraordinária para análise do projeto sobre a renegociação da dívida dos estados com a União (PLP 257/16).
Plenário Ulysses Guimarães
17 horas
CPI do Dpvat 

Reunião com a corregedora-geral do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT), Hildenete Monteiro Fortes.
Plenário a definir
TERÇA-FEIRA (9)
9 horas
Comissão Geral

Sessão de debate sobre o PL 4567/16, que faculta à Petrobras decidir se quer ou não participar como operadora em consórcios de exploração do pré-sal no regime de partilha.
Plenário Ulysses Guimarães
x horas
Votações em Plenário

Após a comissão geral, haverá sessão extraordinária para análise do projeto sobre a renegociação da dívida dos estados com a União (PLP 257/16).
Plenário Ulysses Guimarães
9 horasComissão de Cultura 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 12
9 horas Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
9h30
Comissão Externa sobre Obras do Governo Federal

Audiência pública para discutir as principais obras paralisadas custeadas com recursos do Orçamento Geral da União e sobre as medidas para retomada dos empreendimentos e mitigação do risco de novas paralisações.
Foram convidados o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Dias Vieira; a diretora-geral interina do Departamento Penitenciário Nacional, Valdirene Daufemback; e o secretário de Aeroportos da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Leonardo Victor Dantas da Cruz.
Plenário 8
9h30
Comissão de Direitos Humanos e Minorias

Ato comemorativo do Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Foram convidados, entre outros, o coordenador da câmara sobre populações indígenas e comunidades tradicionais do Ministério Público Federal, Luciano Mariz Maia; o presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cleber César Buzatto; e a representante da Articulação Nacional de Quilombos (ANQ), Maria de Fátima Batista Barros.
Auditório Nereu Ramos
9h30 CPI da Máfia do Futebol 
Continuação da discussão do relatório final, do deputado Fernando Monteiro (PP-PE).
Plenário 11
9h30Comissão Especial de Combate à Corrupção (PL 4850/16)
Audiência pública para debater o PL 4850/16, que estabelece medidas contra a corrupção.
Foi convidado o procurador da República da 2ª Vara Federal Criminal da Procuradoria da República no Paraná, Deltan Dallagnol.
Plenário 4
9h30
Comissão Mista sobre a MP 724/16

Medida provisória que amplia prazos para inscrição no Cadastro Ambiental Rural e para adesão ao Programa de Regularização Ambiental.
Apreciação de relatório do senador Josué Bengtson (PTB-PA).
Plenário 13 da ala Alexandre Costa, no Senado
9h30Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 5
10 horas
Comissão de Viação e Transportes

Audiência pública para discutir propostas que tratam de tarifas de pedágio.
Foram convidados, entre outros, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa; o secretário de Fiscalização de Infraestrutura de Rodovias do Tribunal de Contas da União, André Luiz Francisco da Silva Vital; e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha.
Plenário a definir
10 horas
Comissão de Fiscalização Financeira e Controle 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 9
10 horas
CPI do Carf

Apresentação, discussão e votação do relatório da CPI pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA)
Plenário 7
10 horas
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 3
10 horas 
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 2
10 horasComissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 15
10 horas
Comissão de Finanças e Tributação 

Audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata das medidas de reequilíbrio fiscal dos estados e do Distrito Federal.
Foram convidados a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi; e os secretários de Fazenda do Rio Grande do Norte, André Horta; e do Ceará, Mauro Benevides Filho.
Plenário 15
10 horasComissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 6
10 horas Comissão de Defesa do Consumidor 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 8
10 horasComissão de Minas e Energia
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 9
14 horas
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público 

Audiência pública para debater o PL 2.885/15, que assegura o acesso de educadores físicos a estabelecimentos de prática de exercício físico para acompanhar seus alunos.
Foram convidados, entre outros, o presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), Jorge Steinhilber; o advogado da Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil), Mario Duarte; e o diretor da Sociedade Brasileira de Personal Trainers (SBPT), Marcos Tadeu.
Plenário 12
14 horas
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 

Audiência pública discutir o abate de uma onça após a passagem da tocha olímpica por Manaus.
Foram convidados o comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), Alcimar Marques de Araújo Martins; o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Antônio Ademir Stroski; a coordenadora de Fauna da Associação Mata Ciliar, Cristina Harumi Adania; e um representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Plenário 8
14 horas
Comissão Especial sobre Marco Regulatório dos Jogos no Brasil (PL 442/91)

Reunião para discussão e votação do parecer do relator, deputado Guilherme Mussi (PP-SP).
Plenário 7
14h30 
Comissões de Educação; e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência 

Audiência pública para debater a regulamentação do direito ao aprendizado ao longo de toda a vida, previsto na Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Foram convidados a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Ivana de Siqueira; o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Gilberto Gonçalves Garcia; e a mestre em Psicologia e doutora em Ciências da Saúde Patrícia Martins de Freitas;
Plenário 12
14h30Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 15

14h30
CPI do Dpvat 

Audiência pública com o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Plenário 9
14h30
Comissão Especial sobre o Código de Processo Penal (PL 8045/10)

Audiência pública para debater a persecução penal-prova.
Foram convidados o diretor-executivo da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Erick Simões da Câmara e Silva; os presidentes da Associação Brasileira de Criminalística (ABC), Brunno Telles; do Instituto Baiano de Direito Processual Penal, Antônio Vieira; e o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Antônio Eduardo Ramires Santoro.
Plenário a definir
15 horas 
Comissão Especial sobre Alteração do Código de Trânsito (PL 8085/14) 

Apresentação de texto preliminar de substitutivo do relator, deputado Sérgio Brito (PSD-BA).
Plenário a definir

QUARTA-FEIRA (10)
9 horas
Votação em Plenário
Sessão extraordinária para análise do Projeto de Lei 4567/16, que faculta à Petrobras decidir se quer ou não participar como operadora em consórcios de exploração do pré-sal no regime de partilha.
Plenário Ulysses Guimarães
9 horas
Comissão de Seguridade Social e Família

Seminário "Em defesa da vida e da família". 
Auditório Nereu Ramos
11 horas
Comissão de Defesa do Consumidor

Audiência pública para debater a regulamentação do limite máximo dos juros no rotativo do cartão de crédito.
Foram convidados representantes da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, do Banco Central, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste); da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
Plenário 8
14 horas
Sessão do Congresso 

Análise de vetos presidenciais e do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.
Plenário Ulysses Guimarães
14 horas
Comissão Especial que Institui o Código Comercial (PL 1572/11)

Discussão e votação do parecer do relator, deputado Paes Landim (PTB-PI).
Plenário a definir
14 horas
Comissão de Seguridade Social e Família 

Seminário "Em defesa da vida e da família".
Auditório Nereu Ramos
14h30
Comissão Mista sobre a MP 727/16

A medida provisória cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Apreciação do relatório do senador Wilder Morais (PP-GO).
Plenário 6 da ala Nilo Coelho, no Senado
15h30
Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom)

Retrospectiva das ações da frente; posse da nova coordenação; e apresentação da Agenda 2015/2016.
Salão Nobre
15h30
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher 

Audiência pública para discutir o significado da palavra gênero.
Foram convidados, entre outros, a representante da Rede Nacional de Direitos e Defesa da Família, juíza Liliana Bittencourt; a juíza de Direito do estado de Mato Grosso, Amini Haddad Campos; o clero da Arquidiocese de Cuiabá (MT), Paulo Ricardo de Azevedo Júnior; e o professor do Instituto Federal Tocantins, Domenico Sturiale.
Plenário 15
QUINTA-FEIRA (11)
9 horasComissão de Legislação Participativa
Audiência pública para debater as políticas sociais sobre drogas do governo federal.
Foram convidados, entre outros, o presidente da Associação Brasileira Multidisciplinar sobre Drogas (ABRAMD), Rubens Adorno; a coordenadora-geral do Centro de Referência sobre Drogas e Vulnerabilidades (CRR), Andrea Gallassi; e o representante da Plataforma de Políticas sobre Drogas, Maurício Fiore.
Plenário 3
9h30Comissão de Educação
Audiência pública para debater o PL 3632/15, que obriga o beneficiário de bolsa de estudo de programa da União a prestar colaboração a estabelecimento público de educação básica.
Foram convidados o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Henrique Lima Baroni; os presidentes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima; do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), Eduardo Deschamps; e da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral.
Plenário 10
10 horasComissão de Constituição e Justiça e de Cidadania 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
SEXTA-FEIRA (12)
9 horas
Comissão Especial sobre a Reformulação da Legislação do Esporte 

Mesa-redonda para debater o anteprojeto de lei que estabelece a Lei Geral do Futebol Brasileiro.
Assembleia Legislativa do Paraná, Curitiba
15 horas
Sessão Solene 

Homenagem ao Dia do Bumba Meu Boi.
Plenário Ulysses Guimarães

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