Em apresentação, Ricardo
Barros, falou de atualização de protocolos de diretrizes terapêuticas e
ampliação do acesso aos medicamentos
O
ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou na manhã desta terça-feira (08),
no Senado Federal, do 8º Fórum Nacional de Medicamentos no Brasil. O encontro
reuniu cerca de 100 pessoas da área de indústria e comércio do setor, além de
deputados e representantes do governo. O evento tinha como objetivo auxiliar o
aprimoramento das políticas de medicamentos no país, com o intuito de
identificar estratégias para ampliar o acesso a medicamentos essenciais.
Em
sua apresentação, Ricardo Barros destacou as principais ações realizadas pelo
Ministério da Saúde para ampliar o tratamento de pacientes, como por exemplo,
as atualizações de protocolos de diretrizes terapêuticas, as quais ele pretende
dar maior velocidade no processo. Com isso, esperam-se tecnologias que tirem o
paciente mais cedo da internação, além de gerar mais economia e melhor
resultado. A ampliação da oferta gratuita de medicamentos, também, foi abordada
pelo ministro, que destacou o crescente número de insumos para os pacientes do
SUS.
“Esse
assunto tem tido uma atenção muito especial. Aliás, temos trabalhado de forma
muito determinada em melhorar a compra no setor de medicamentos. Conseguimos
resultados muito significativos. Temos feito uma nova abordagem nesta área, e
com excelentes resultados”, declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
As
parcerias de desenvolvimento produtivo (PDP’s), também, foram citadas pelo
ministro, que destacou os acordos realizados com todos os interessados, e os
contratos e pareceres de investimentos na ordem de R$ 6,4 bilhões, que devem
ser assinados nos próximos dias. Com esse recurso, será possível aprimorar as
áreas de medicamentos biológicos, sintéticos, além de equipamentos em saúde.
“Teremos um resultado mais rápido para o Brasil, no sentido da produção nacional
de medicamentos e insumos, incluindo desenvolvimento e transferência de
tecnologia”, finalizou Ricardo Barros.
GESTÃO
– Por fim, o ministro da Saúde,
Ricardo Barros apresentou aos presentes no fórum, a economia de R$ 1 bilhão
realizadas nos primeiros 100 dias de gestão, com a renegociação de contratos e
medidas de gestão. Isso possibilitou a realocação de recursos para a ampliação
de acesso aos medicamentos e serviços como financiamento de UPAS.
Ao
renegociar a compra dos medicamentos Daclatasvir, Sofosbuvir, Simeprevir, que
trata a hepatite C e o inovador Dolutegravir, para pessoas que vivem com
HIV/Aids, o ministro informou redução de 7% no valor unitário nas compras em
reais, e 17% na unidade na aquisição em dólares.
Outra
negociação que gerou economia foi a revisão do contrato do Plano de Expansão da
Radioterapia, que reduziu em R$ 25 milhões o valor acordado inicialmente. O
primeiro contrato previa a compra de 80 aceleradores lineares. Além da redução
do valor, o Ministério da Saúde conseguiu viabilizar um aditivo para compra de
mais 20 equipamentos, essenciais para o tratamento do câncer.
Além
disso, seguindo a determinação do Palácio do Planalto em enxugar a máquina
pública, o ministro ressaltou que foram extintos mais de 330 cargos
comissionados e 500 bolsas, que não tinham uma função definida no ministério. A
revisão de contratos de informática, feita em sua gestão, também permitiu à
pasta chegar numa economia de mais de R$ 80 milhões por ano.
Ricardo
Barros destacou, ainda, o descontigenciamento de R$ 6,3 bilhões que garantiu o
pagamento de compromissos assumidos para o financiamento do SUS, e a ampliação
do orçamento para a saúde que deve chegar a quase R$ 120 bilhões no ano de
2017.
Por Victor Maciel da
Agência Saúde