Destaques

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Ministro da Saúde reforça incentivos à produção de medicamentos

Em apresentação, Ricardo Barros, falou de atualização de protocolos de diretrizes terapêuticas e ampliação do acesso aos medicamentos

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou na manhã desta terça-feira (08), no Senado Federal, do 8º Fórum Nacional de Medicamentos no Brasil. O encontro reuniu cerca de 100 pessoas da área de indústria e comércio do setor, além de deputados e representantes do governo. O evento tinha como objetivo auxiliar o aprimoramento das políticas de medicamentos no país, com o intuito de identificar estratégias para ampliar o acesso a medicamentos essenciais.

Em sua apresentação, Ricardo Barros destacou as principais ações realizadas pelo Ministério da Saúde para ampliar o tratamento de pacientes, como por exemplo, as atualizações de protocolos de diretrizes terapêuticas, as quais ele pretende dar maior velocidade no processo. Com isso, esperam-se tecnologias que tirem o paciente mais cedo da internação, além de gerar mais economia e melhor resultado. A ampliação da oferta gratuita de medicamentos, também, foi abordada pelo ministro, que destacou o crescente número de insumos para os pacientes do SUS.

“Esse assunto tem tido uma atenção muito especial. Aliás, temos trabalhado de forma muito determinada em melhorar a compra no setor de medicamentos. Conseguimos resultados muito significativos. Temos feito uma nova abordagem nesta área, e com excelentes resultados”, declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

As parcerias de desenvolvimento produtivo (PDP’s), também, foram citadas pelo ministro, que destacou os acordos realizados com todos os interessados, e os contratos e pareceres de investimentos na ordem de R$ 6,4 bilhões, que devem ser assinados nos próximos dias. Com esse recurso, será possível aprimorar as áreas de medicamentos biológicos, sintéticos, além de equipamentos em saúde. “Teremos um resultado mais rápido para o Brasil, no sentido da produção nacional de medicamentos e insumos, incluindo desenvolvimento e transferência de tecnologia”, finalizou Ricardo Barros.

GESTÃO – Por fim, o ministro da Saúde, Ricardo Barros apresentou aos presentes no fórum, a economia de R$ 1 bilhão realizadas nos primeiros 100 dias de gestão, com a renegociação de contratos e medidas de gestão. Isso possibilitou a realocação de recursos para a ampliação de acesso aos medicamentos e serviços como financiamento de UPAS.
Ao renegociar a compra dos medicamentos Daclatasvir, Sofosbuvir, Simeprevir, que trata a hepatite C e o inovador Dolutegravir, para pessoas que vivem com HIV/Aids, o ministro informou redução de 7% no valor unitário nas compras em reais, e 17% na unidade na aquisição em dólares.

Outra negociação que gerou economia foi a revisão do contrato do Plano de Expansão da Radioterapia, que reduziu em R$ 25 milhões o valor acordado inicialmente. O primeiro contrato previa a compra de 80 aceleradores lineares. Além da redução do valor, o Ministério da Saúde conseguiu viabilizar um aditivo para compra de mais 20 equipamentos, essenciais para o tratamento do câncer.

Além disso, seguindo a determinação do Palácio do Planalto em enxugar a máquina pública, o ministro ressaltou que foram extintos mais de 330 cargos comissionados e 500 bolsas, que não tinham uma função definida no ministério. A revisão de contratos de informática, feita em sua gestão, também permitiu à pasta chegar numa economia de mais de R$ 80 milhões por ano.

Ricardo Barros destacou, ainda, o descontigenciamento de R$ 6,3 bilhões que garantiu o pagamento de compromissos assumidos para o financiamento do SUS, e a ampliação do orçamento para a saúde que deve chegar a quase R$ 120 bilhões no ano de 2017.

Por Victor Maciel da Agência Saúde 


Normas da Anvisa serão publicadas de forma consolidada

Cooperação entre CNI e Anvisa consolidou 1.200 normas da Agência. Trabalho facilita entendimento do setor sobre legislação sanitária

O trabalho de edição e consolidação de cerca de 1.200 normas editadas pela Anvisa foi apresentado nesta segunda-feira pela Anvisa em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A iniciativa é resultado da cooperação assinada entre as duas entidades há um ano. O objetivo é dar mais clareza e facilitar a atuação das empresas do setor de saúde. Foram revisadas e consolidadas 1.200 resoluções de caráter normativo editadas pela Anvisa nos últimos 16 anos nas áreas de alimentos, medicamentos, dispositivos médicos, cosméticos, entre outros. 

Todo o material da legislação consolidada será publicado no portal da Anvisa na área de legislação sanitária ao longo das próximas semanas, assim que forem aprovadas internamente, já que as áreas técnicas da Agência precisam referendar as normas consolidadas.  

Com a revisão e a consolidação das normas, o setor produtivo terá maior clareza no entendimento das exigências legais e sobre o que está realmente vigente. 

Para o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a qualidade da regulação sanitária é um instrumento importante para o desenvolvimento da indústria da saúde no Brasil e o alcance dos mercados externos. Segundo ele, o desenvolvimento de boas práticas para a regulação tem que se dar tanto no setor público como no setor privado. Já a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, disse que iniciativas como a desenvolvida entre a CNI e a Anvisa melhoram a qualidade da regulação nacional. 

Lei das Agências 
A apresentação do trabalho aconteceu durante o Seminário Internacional de Boas Práticas Regulatórias promovido pela Anvisa e a Confederação Nacional de Indústria (CNI). Durante a abertura do evento, o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, defendeu instrumentos como a Análise de Impacto Regulatório (AIR) e também mais transparência prevista na proposta de lei geral das agências que está no tramitando no Congresso Nacional. Segundo ele, estes são aspectos que já se demonstraram efetivos no aperfeiçoamento normativo do setor regulado pela Anvisa. 


RICARDO BARROS, Ministro da Saúde abre o VIII FÓRUM NACIONAL SOBRE MEDICAMENTOS DO BRASIL

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros participou da abertura do VIII Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil. O Evento também foi prestigiado pelo Presidente da ANVISA, Dr. Jarbas Barbosa, além de outras Autoridades e Técnicos.

O evento realizado nas instalações da Interlegis no Senado Federal reuni mais de uma centena de convidados, e, é transmitido para todo pais através dos canais de internet e vídeo do Senado Federal. Conta com a presença de várias autoridades para tratar de temas de interesse da saúde pública do país.

O Fórum resgata o tema dos medicamentos em momento estratégico de reordenação do marco regulatório das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo e particularmente alinhado com a proposta do Ministro de ampliar o acesso a população com uma gestão competitiva e rigorosa, onde a redução dos preços dos medicamentos é absolutamente essencial e imprescindível, reiterando seu empenhado pessoal na efetivação das principais negociações.
Após as mensagens do Ministro e das demais Autoridades que compuseram a mesa de abertura, o Fórum segue com as apresentações técnicas sobre o tema que será seguido de amplo debate entre os presentes e a sociedade via internet e outros canais.

Júlio C. Felix, Presidente do TECPAR e da ABIPIT assumiu a coordenação dos trabalhos moderando as apresentações de cada um dos convidados técnicos.

No final do evento será produzido um documento base para os encaminhamentos junto a casa e aos demais interessados. As apresentações igualmente serão disponibilizadas. 


Confira os exames necessários para o check up dos homens

De acordo com especialistas, detecção de doenças em exames de rotina pode salvar vidas. Saiba quais testes são indicados para cada faixa etária

Campanha do Novembro Azul busca conscientizar população masculina para cuidados primários

O diagnóstico precoce de problemas de saúde pode prevenir a evolução de doenças graves, como câncer, diabetes e hipertensão. O agravamento dessas moléstias está entre as principais causas de morte entre os homens.

Essa parcela da população ainda é a que menos procura os serviços de saúde de maneira preventiva. Dados do Ministério da Saúde apontam que 31% dos homens ainda não têm o hábito de ir ao médico. Desses que não vão, 55% afirmam que não precisam.

De acordo com o coordenador de saúde do homem do Ministério da Saúde, Francisco Norberto, os exames preventivos podem salvar vidas. "É um risco. Em geral, eles chegam à unidade com problemas de média e alta complexidade, ou seja, quando a doença já está instalada. Por isso, às vezes, o estágio da doença já está avançado e, mesmo com protocolo clínico, há pouca resolutividade", alerta Norberto.

"Quando há o cuidado, isso vai ajudar na manutenção da qualidade de vida", acrescentou. Por isso, os exames de check-up devem ser realizados desde a juventude para detectar problemas. Muitos desses exames são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre eles estão: exame de sangue (hemograma e dosagem dos níveis de colesterol total e frações, triglicerídios, glicemia e insulina); aferição de pressão arterial; verificação de peso e cálculo de IMC (índice de massa corporal); função pulmonar (indicada aos fumantes); pesquisa de antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg); teste de detecção de sífilis; e pesquisa de anticorpos anti-HIV e dos vírus da hepatite C.

Além disso, para os homens com mais de 40 anos, quando indicados por um médico, é importante fazer também o exame de toque retal e o teste para verificar a reação do antígeno prostático específico (PSA) no sangue. Alterações nos níveis dessa substância podem indicar o aparecimento de problemas na próstata.

O Ministério da Saúde ainda recomenda que, além de realizar esses testes, é importante manter a carteira de vacinação atualizada. 


Câncer de próstata
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata foi responsável por 13.772 casos de mortes entre os homens em 2013. Cerca de 61,2 mil pacientes são diagnosticados com a doença todos os anos.

"O homem não vir sozinho (ao médico) é um fator cultural. Existe um preconceito. Há ainda a cultura de que o homem não tem o hábito de se prevenir", ressaltou o urologista José Henrique, do laboratório Exame.

O câncer de próstata está entre os três tipos de câncer com maior incidência no Brasil, sendo o mais comum em homens e a segunda maior causa de morte relacionada a cânceres no País, segundo dados do Inca. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

Segundo o especialista, cerca de 95% dos casos podem ser curados se forem detectados ainda no estágio inicial.

Novembro azul
Para incentivar a prevenção neste mês, ocorre o Novembro Azul, quando prédios públicos são iluminados com a cor da campanha para conscientizar a população da importância de realizar exames preventivos.

A recomendação do Ministério da Saúde é que os exames para detecção de câncer de próstata devem ser feitos de maneira preventiva para verificar sintomas como redução de micção e urgência para urinar. A intenção é evitar resultados falsos positivos e a realização de procedimentos desnecessários.

Medidas de incentivo à prevenção
Em 2009, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, para implementar ações de saúde para essa parcela da população. O foco principal é entre os adultos de 20 a 59 anos. Um dos principais objetivos do programa é a captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção primária relativa às doenças cardiovasculares e cânceres.

Uma das ações previstas na política é a extensão do horário de atendimento das unidades básicas de saúde até as 21h, além de oferecer atendimento no horário de almoço.

Também visando à prevenção desde cedo, o ministério anunciou que, a partir de janeiro do próximo ano, será disponibilizada a vacina contra o HPV para a população masculina de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Portal Brasil, com informação do Ministério da Saúde e do Inca 


Saúde divulga mapeamento do Aedes aegypti no DF

Relatório feito em setembro apontou que sete cidades estão em alerta

Foto: Matheus Oliveira/SES
A Secretaria de Saúde do DF realizou em setembro mais um Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti (LIRAa). O estudo é uma metodologia que permite mapear a quantidade de residências com focos das larvas do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, além de apontar quais são os principais reservatórios onde foram encontradas as larvas.

Durante o levantamento, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde realizam inspeção, através de visita domiciliar, identificam focos e coletam as larvas para identificação em laboratório. Os depósitos com presença de larvas são removidos, destruídos ou tratados e contabilizados ao término da atividade. Os resultados gerados pela atividade são utilizados para definição da programação das ações de controle vetorial, educação e manejo ambiental.

O resultado é dividido entre índice satisfatório, alerta e risco de surto. O índice é uma relação entre o total de imóveis positivos para as larvas do mosquito e o número de imóveis inspecionados. Nenhuma cidade apresentou risco de surto. No entanto, Asa Norte, Granja do Torto, Vila Planalto, Lago Norte, Lago Sul, São Sebastião e Sobradinho II apresentaram índice de alerta. As demais cidades do DF estão com resultado satisfatório.

Vasos com água, calhas, piscinas, tonel e caixas d'água foram os principais depósitos onde que continham larvas do mosquito.

"Através do LIRAa é possível identificar a situação de infestação em cada localidade do DF e isso garante que as ações nessas regiões ocorram com mais eficácia. Temos todo o Governo de Brasília empenhado no combate ao Aedes e, com essas parcerias, conseguimos garantir a excelência do trabalho. Mas é importante que possamos contar também com a ajuda da população no que diz respeito a prevenção, evitando qualquer depósito em casa que possa acumular água e servir de criadouro do mosquito", destacou o subsecretário da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS/SES), Tiago Coelho.

AÇÕES INTENSIFICADAS – Com a aproximação do período chuvoso no DF, o Governo de Brasília está fortalecendo as ações de combate ao Aedes. Além das ações diárias de inspeção nos domicílios está sendo realizado também o manejo ambiental, onde todos os materiais inservíveis que possam acumular água estão sendo recolhidos.

A cada semana algumas cidades receberão esse reforço que conta com o apoio da Secretaria das Cidades, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Administrações Regionais, Corpo de Bombeiros, Exército, Defesa Civil, Novacap, Secretaria de Educação, Agefis e diversos setores da Secretaria de Saúde do DF, como a atenção primária e as vigilâncias ambiental, epidemiológica e sanitária.

Entre os dias 7 e 11 de novembro as cidades de São Sebastião, Planaltina, Gama e Brazlândia realizarão estas ações intensificadas.

Veja aqui o LIRAa completo 

 Fonte: Cristina Soares, Agência Saúde


DDAHV realiza primeira reunião do GT de certificação da eliminação de transmissão vertical do HIV e da sífilis

Comitê será dividido em quatro grupos:  direitos humanos, laboratórios, avaliação de serviços e do sistema de vigilância e monitoramento

Realizada nesta segunda-feira (7), no auditório Lair Guerra, a primeira reunião do GT de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e/ou Sífilis no Brasil, com representantes do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), do Ministério da Saúde e de entidades ligadas ao HIV/aids e sífilis. Foram discutidos o cenário epidemiológico nacional atual da transmissão vertical da sífilis e do HIV no Brasil e a formação do Grupo de Trabalho para elaboração dos documentos para certificação da eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis.

“Precisamos ouvir a opinião dos especialistas sobre a certificação dos municípios e adiantar que os convidados para a primeira reunião vão integrar o comitê, que vai avaliar o relatório dos municípios interessados em participar desse processo”, afirmou a diretora do DDAHV, Adele Benzaken.

A composição do comitê será dividida em quatro grupos: avaliação de respeito aos direitos humanos; avaliação de laboratórios; avaliação de serviços e programas; avaliação do sistema de vigilância e monitoramento. Também ficou definido que a próxima reunião será entre meados de janeiro e início de fevereiro de 2017.

Outras propostas de trabalho são a composição e formalização dos comitês estaduais; a subnotificação, cujo objetivo é melhorar a qualidade dos dados; a busca por informações dos serviços públicos e privados; e avaliação de área, nos municípios, com os piores indicadores.

Participaram da reunião representantes da Universidade de Fortaleza (Unifor); Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (SAS/MS); Departamento de Atenção Básica à Saúde Indígena (Sesai); Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS); Coordenação Estadual DST/Ais de São Paulo; Sociedade Brasileira de DST; Unicamp; Coordenação Estadual de DST/Aids do Amapá; Coordenação Estadual de DST/Aids do Espírito Santo; Coordenação Nacional da Saúde do Homem; Coordenação Nacional da Saúde da Criança; Conselho Federal de Enfermagem.

Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Conheça também a página do DDAHV no Facebook:
https://www.facebook.com/DSTAidsHV


Inscrições para o curso de Mestrado Profissional em Saúde da Família vão até 25/11

Com o objetivo de formar profissionais aptos a atuarem como preceptores para graduação e residência médica em Saúde da Família em diversos municípios brasileiros, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançaram o edital de seleção para o Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde). A primeira turma terá 200 vagas e contará com a participação de 19 instituições associadas de ensino e pesquisa. Os interessados devem se inscrever até 25/11/2016.

O curso, resultado da parceria entre a Abrasco e a Fiocruz, conta com o apoio da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e dos ministérios da Saúde e da Educação. O ProfSaúde deve potencializar as atividades de ensino, pesquisa e extensão em Saúde da Família, tanto na academia, quanto nos serviços de saúde.

Fortalecimento do SUS
O mestrado está em sintonia com os objetivos do Programa Mais Médicos, lançado pelo Governo Federal em julho de 2013, como parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, que pretende capacitar médicos para atuação nas políticas públicas do país e na organização e funcionamento do SUS. Além disso, o curso visa estabelecer uma relação integradora entre o serviço de saúde, os trabalhadores e os usuários, contribuindo para a melhoria do atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).


Fonte: VPEIC/Fiocruz


Mulheres grávidas devem ter acesso aos cuidados adequados no momento certo, afirma OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nova série de recomendações para melhorar a qualidade da atenção pré-natal, com o objetivo de reduzir o risco de natimortos e complicações na gravidez, além de proporcionar às mulheres uma experiência positiva da gestação. Estima-se que, em 2015, 303 mil mulheres morreram por causas relacionadas à gravidez; 2,7 milhões de bebês morreram durante os 28 primeiros dias de vida; e 2,6 milhões de bebês eram natimortos.

A qualidade dos cuidados durante a gravidez e no parto pode evitar muitas dessas mortes; entretanto apenas 64% das mulheres recebem hoje cuidados pré-natais quatro vezes ou mais durante a gestação.

O pré-natal é uma oportunidade crucial para os provedores de saúde oferecerem cuidado, apoio e informação para a gestante. Isso inclui a promoção de um estilo de vida saudável, a detecção e prevenção de doenças, aconselhamento sobre planejamento familiar e apoio às mulheres que podem estar sofrendo violência de seus parceiros.

"Se as mulheres estão utilizando os serviços de cuidados pré-natais e voltam quando é tempo de dar à luz o bebê, devem receber cuidados de boa qualidade durante toda sua gravidez", afirmou Ian Askew, Diretor de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS. "A gravidez deve ser uma experiência positiva para todas as mulheres e elas devem receber cuidados que respeitem sua dignidade."

Recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais
O novo modelo de atenção pré-natal da OMS aumenta o número de contatos (consultas) que uma mulher grávida deve ter com profissionais de saúde ao longo de sua gravidez de quatro para oito. Evidências recentes indicam que uma maior frequência de contatos na atenção pré-natal de mulheres e adolescentes com o sistema de saúde é associada a uma menor probabilidade de natimortos. Isso acontece devido ao aumento das oportunidades para detectar e gerir potenciais problemas. Um mínimo de oito contatos pode reduzir as mortes perinatais em até 8 para cada mil nascidos quando comparado ao mínimo de quatro visitas.

Além disso, o novo modelo aumenta as avaliações da mãe e do feto para detectar problemas, melhora a comunicação entre os prestadores de saúde e as gestantes e amplia a possibilidade de resultados positivos na gravidez. A publicação recomenda que mulheres grávidas tenham seu primeiro contato nas 12 primeiras semanas de gestação, com visitas subsequentes na 20ª, 26ª, 30ª, 34ª, 36ª, 38ª e 40ª semana de gestação.

"Contatos mais frequentes e melhores entre todas as mulheres e seus provedores de saúde durante a gravidez facilitarão a adoção de medidas preventivas, detecção oportuna de riscos, redução de complicações e a abordagem das desigualdades na saúde", disse Anthony Costello, Diretor de Saúde Materna, Infantil e de Adolescentes da OMS. "A atenção pré-natal para as mães de primeira viagem é fundamental. Isso vai determinar como elas tratarão o cuidado pré-natal em futuras gestações."

As novas diretrizes contêm 49 recomendações que descrevem os cuidados que as gestantes devem receber a cada contato com o sistema de saúde, incluindo aconselhamento sobre uma dieta saudável e nutrição ideal; atividade física; uso de tabaco e outras substâncias; prevenção da malária e HIV; exames de sangue e vacinação contra tétano; medições fetais, inclusive por meio de ultrassom; e conselhos sobre como lidar com sintomas fisiológicos comuns, como náusea, dor nas costas e constipação.

"O aconselhamento sobre alimentação saudável, nutrição ideal e quais vitaminas ou minerais as mulheres devem tomar durante a gestação podem ajudá-las muito e ajudar também o desenvolvimento dos bebês para que se mantenham saudáveis durante a gravidez e além", alegou Francesco Branca, Diretor do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS.

Ao recomendar um aumento na quantidade de contatos que uma mulher deve ter com seus provedores de saúde, a OMS está buscando melhorar a qualidade da atenção pré-natal e reduzir a mortalidade materna e perinatal entre todas as populações, incluindo adolescentes e aquelas que habitam áreas de difícil acesso ou em situação de conflito.
As recomendações da OMS permitem flexibilidade para que os países empreguem diferentes opções para a prestação de cuidados pré-natais, com base em suas necessidades específicas. Isso significa, por exemplo, que o cuidado pode ser fornecido por parteiras e outros profissionais de saúde capacitados e entregue em unidades de saúde ou serviços de proximidade com a comunidade. O contato de uma mulher com seu provedor de saúde pré-natal deve constituir mais que uma simples visita, mas sim a prestação de cuidados e apoio durante a gravidez.

Estão entre as recomendações:
  • Modelo de atenção pré-natal com o mínimo de oito contatos recomendados para reduzir a mortalidade perinatal e melhorar a experiência de atendimento às mulheres.
  • Aconselhamento sobre alimentação saudável e manutenção de atividades físicas durante a gravidez.
  • Suplementação diária por via oral de ferro e ácido fólico com 30 mg para 60 mg de ferro elementar e 400 µg (0.4 mg) de ácido fólico para as gestantes evitarem anemia materna, sepsis puerperal, baixo peso do bebê e nascimento pré-termo.
  • A vacinação contra tétano é recomendada para todas as gestantes, dependendo da exposição anterior à vacinação, para evitar a mortalidade neonatal por tétano.
  • Uma ultrassonografia antes das 24 semanas da gestação é recomendada às mulheres grávidas para estimar a idade gestacional, melhorar a detecção de anomalias fetais e gravidezes múltiplas, reduzir a indução do parto em uma gravidez pré-termo e melhorar a experiência da gestação para mulheres.
  • Os profissionais de saúde devem perguntar a todas as mulheres grávidas se fazem uso de álcool e outras substâncias (passado e presente) o mais cedo possível durante a gravidez e em cada visita pré-natal.
Nota para os editores
O fortalecimento dos sistemas de saúde, incluindo por meio da melhora ao acesso a prestadores de saúde qualificados, será fundamental aos países que vão implementar essas orientações. Em setembro, a Comissão de Alto Nível sobre Emprego no Âmbito da Saúde e Crescimento Econômico das Nações Unidas pediu a aceleração de investimentos na força de trabalho da saúde. Em resposta ao pedido, a Comissão da OMS, a International Labour Organization (ILO) e as Organizations for Economic Cooperation and Development (OECD) convocarão todas as partes interessadas até o fim de 2016 para desenvolver um plano que deve ser implementado em 5 anos para as 10 recomendações.

Fonte: Portal paho.org/

Fiocruz recebe aprovação para novo mestrado sobre mosquitos, insetos e moluscos transmissores de doenças

A vigilância e o controle de doenças transmitidas por vetores, como dengue, malária e leishmaniose, ganharão reforço com uma nova iniciativa. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) acaba de aprovar o curso de Mestrado Profissional Stricto sensu em Controle e Vigilância de Vetores de Doenças do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A capacitação tem o objetivo de contribuir para ampliar o leque de conhecimento de gestores e profissionais de saúde que atuam no controle e vigilância de insetos, moluscos e carrapatos. O curso é voltado para graduados em veterinária, biologia, biomedicina e áreas afins. O início das atividades da primeira turma está previsto para o segundo semestre de 2017.

“A estruturação do curso responde a uma demanda que tem origem na Presidência da Fiocruz e que atende a uma necessidade nacional de formação de profissionais especializados na área de vetores”, ressalta Wilson Savino, diretor do IOC. A proposta de criação do novo curso foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do Instituto (CD-IOC), em reunião do dia 20 de abril. A vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Elisa Cupolillo, destaca que a iniciativa amplia o quadro do Ensino do Instituto, que passará a contar com sete Programas de Pós-graduação Stricto sensu, (clique aqui para conhecer). “O desenvolvimento do novo curso está alinhado à missão do IOC de formação e capacitação de recursos humanos para a solução de problemas críticos de saúde do país. Estamos dando um passo que fortalece a relação do Instituto com a sociedade como um todo”, avalia Elisa.

Segundo o coordenador adjunto de Pós-graduação da Fiocruz, Milton Ozório, a proposta de um novo curso busca preencher lacunas na formação de profissionais que atuam na área da entomologia e malacologia médica. “Levantamentos da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz mostraram a necessidade de ampliar a capacitação de um público amplo de profissionais e gestores. A iniciativa deve priorizar a atualização em conhecimentos sobre a biologia de vetores e novas formas de diagnóstico”, afirma Milton.

Formações variadas
A capacitação reunirá temas pertinentes à vigilância e controle vetorial. As ações de vigilância permitem a recomendação de medidas de prevenção e controle de doenças. Já as estratégias de controle vetorial, que pode ser biológico, mecânico ou ambiental e químico, têm por objetivo controlar transmissores de patógenos causadores de doenças – como é o caso do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. De acordo com o coordenador do curso, Fernando Genta, as disciplinas serão ministradas por professores especializados em diferentes áreas da entomologia, incluindo temas sobre taxonomia, fisiologia e controle, além de tópicos sobre diagnóstico molecular e modelagem matemática. “Vamos discutir sobre o funcionamento e a eficácia das mais modernas tecnologias disponíveis para a realização do controle vetorial, como o uso da bactéria Wolbachia e dos mosquitos transgênicos no combate ao Aedes aegypti, por exemplo. Além de abordar a importância do uso correto de ferramentas de controle químico, como inseticidas”, destaca Genta, pesquisador do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do IOC. Os alunos terão o prazo limite de dois anos para concluir a formação.

Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pedro Lagerblad de Oliveira será responsável por uma das disciplinas oferecidas. “A compreensão dos fenômenos da fisiologia e da biologia dos insetos, como o seu comportamento diante da necessidade de ingestão de sangue, por exemplo, é importante para a formulação de armadilhas e repelentes. As disciplinas do curso, em geral, vão oferecer conhecimentos que baseiam métodos de controle, de localização, de análise e de reconhecimento epidemiológico”, explica Pedro.

Sobre o processo de criação de um curso
A avaliação da Capes é um passo fundamental para a abertura de novos cursos de pós-graduação no Brasil. O resultado das avaliações das propostas enviadas por instituições de ensino e pesquisa de todo o país foi divulgado pela Capes após a 166ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada entre os dias 26 e 30 de setembro, em Brasília. A partir deste parecer, cabe ao Conselho Nacional de Educação (CNE) autorizar e reconhecer os novos cursos. O processo é finalizado com a homologação do Ministério da Educação, conforme o estabelecido pela legislação vigente.

Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)


Ministério da Saúde do Rio de Janeiro realiza seminário de empreendedorismo governamental

Evento reunirá especialistas em gestão para debater estratégias e conjunturas para um novo modelo de serviço público

O Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (Nerj) realizará no próximo dia 2 de dezembro (sexta-feira) o “1º Colóquio de Empreendedorismo Governamental: estratégias e conjunturas de um novo modelo de Serviço Público”. Organizado pelo Núcleo de Gestão Estratégica (Nugest) do órgão, o evento tem como objetivo inspirar, mobilizar e incentivar agentes públicos a conhecerem o empreendedorismo governamental e as possibilidades de atuações no ambiente público.

De acordo com o coordenador do Nugest, Tuffy Naman Filho a ideia para a organização do evento surgiu a partir de sugestões dos colegas que participam das reuniões de gestão estratégico-participativo quanto ao aprofundamento de temas ligados à ciência da administração e da gestão. Ao se analisar a atual situação do Estado brasileiro, envolto em questões de restrição orçamentário-financeira, é decisivo aos agentes públicos produzir iniciativas que conduzam as organizações a um modelo de gestão, que aumente a qualidade dos serviços oferecidos.

“Queremos dialogar com o público interno do Ministério, órgãos públicos nas esferas municipal, estadual e federal, consultorias de gestão e sociedade civil, sobre o incentivo e a prática do empreendedorismo no ambiente público. O colóquio se propõe a debater, em dois momentos, como pessoas e organizações podem contribuir para a utilização prática de uma postura empreendedora para resultados”, explica Tuffy.

O encontro ocorrerá no auditório principal do 10º andar do Nerj, que fica localizado à Rua México, 128, Centro. No total, são disponibilizadas 200 vagas para servidores de órgãos públicos vinculados ao Ministério da Saúde ou que façam o diálogo institucional direto com o órgão. 

Interessados podem fazer a inscrição gratuitamente aqui.

As inscrições estão abertas para representantes de instituições vinculadas ao MS como o Departamentos de Gestão Hospitalar no Estado do RJ (DGH) e de Informática do SUS (Datasus), da Central de Armazenagem e Distribuição de Insumos Estratégicos (Cenadi), dos Hospitais Federais do Andaraí (HFA), Bonsucesso (HFB), Cardoso Fontes (HFCF), Ipanema (HFI), Lagoa (HFL) e Servidores do Estado (HFSE), dos Institutos Nacionais do Câncer (Inca), do Coração (INC) e de Traumatologia e Ortopedia (Into), das Agências Nacionais de Saúde Suplementar (ANS) e de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das Fundações Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Nacional de Saúde (FUNASA).

Há também vagas para representantes das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SES e SMS); o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RJ), as organizações adesas ao núcleo regional Gespública; o Comitê executivo e instituições participantes da Rede Rio de Sustentabilidade; e o Comitê Rio de Janeiro da Rede Global de Empreendedorismo ENDEAVOR.

Programação - O colóquio começa às 9h com credenciamento e abertura às 9h30min, seguida de dois painéis. O primeiro, cujo tema trata sobre “o intraempreendorismo como característica organizacional”, debaterá questões como “modelos de organizações”; “gerenciando equipes e estimulando a inovação no dia a dia”; e “projeto GovLab – Laboratório de Inovações em Governos”.

Já o segundo painel abordará o tema “Alinhamento transorganizacional no propósito de servir melhor: caso de compras públicas compartilhadas e sustentáveis”, com ênfase no debate acerca de três subtemas: “articulações governamentais em rede”; compras compartilhadas; e “compras/contratações públicas sustentáveis”.

Outras informações no telefone (21) 3985-7539 ou no e-mail plan@nerj.rj.saude.gov.br

Serviço:
O que: “1º Colóquio de Empreendedorismo Governamental: estratégias e conjunturas de um novo modelo de Serviço Público”
Quando: 2 de dezembro, sexta-feira
Horário: 9h às 16h
Onde: Auditório do 10º Andar do Nerj – Rua México, 128, Centro

Texto: Aluízio de Azevedo, Ascom/MS/RJ


RODRIGO SILVESTRE, Diretor do DECIIS participará da médika 2016 em Dusseldorf e FERNANDA MATSUMOTO, Ass. Técnica da SCTIE/MS acompanhará o Sec. da SCTIE na OMS e na Medika 2016

FERNANDA MARTINS TORRES MATSUMOTO, Assessora Técnica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, com a finalidade
de participar de Mesa-Redonda: "Definindo Princípios para Coordenação Global para Pesquisa e Desenvolvimento", promovida pela Chatham House, em Londres - Inglaterra, e, em seguida, da Feira Internacional MÉDICA 2016, em Dusseldorf - Alemanha, no período de 8 a 17 de novembro de 2016, inclusive trânsito.

RODRIGO GOMES MARQUES SILVESTRE, Diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, com a finalidade de participar da Feira Internacional MÉDICA 2016 (maior feira do mundo do setor de produtos médico-hospitalares), em Dusseldorf - Alemanha, no período de 12 a 17 de novembro de 2016.

ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI

MARCO FIREMAN, Secretário da SCTIE/MS participará de mesa redonda na OMS em Londres e visitará a MEDIKA 2016 em Dusseldorf

PORTARIA Nº 2.310, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo artigo 2º do Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, autoriza o afastamento do país do servidor:
MARCO ANTONIO DE ARAÚJO FIREMAN, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, com a finalidade de participar de Mesa-Redonda: "Definindo Princípios para Coordenação Global para Pesquisa e Desenvolvimento", promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e organizada pela Chatham House - Instituto Real de Relações Internacionais, em Londres - Inglaterra, e, em seguida, da Feira Internacional MÉDICA 2016, em Dusseldorf - Alemanha, no período de 8 a 17 de novembro de 2016, inclusive trânsito.

RICARDO BARROS

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