Destaques

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

BAHIAFARMA entregara SEVELAMER ao MS na égide das PDPs, no valor total de R$ 41.216.518,80

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No - 1.075/2016 UASG 250005 No - Processo: 25000151124201659 . 
Objeto: Aquisição de SEVELAMER, CLORIDRATO 800mg. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.
Justificativa: Segundo ano de Parceria de Desenvolvimento Produtivo PDP entre os laboratórios públicos. Declaração de Dispensa em 21/11/2016. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 23/11/2016. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. 
Valor Global: R$ 41.216.518,80. CNPJ CONTRATADA : 13.078.518/0001-90 
FUNDACAOBAIANA DE PESQUISA CIENTIFICA E DESENVOLVIMENTOTECNOLOGICO, FORNECIMEN.

ABRA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AUTISMO é indicada como suplente do Conselho Nacional de Saúde

GABINETE DO MINISTRO 
PORTARIA No 2.536, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2016

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições e tendo em vista o art. 9º do Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, e a eleição realizada no dia 5 de novembro de 2015, conforme a Resolução CNS nº 502, de 9 de julho de 2015, 

resolve:

Art. 1º Fica alterada a Portaria nº 2.056/GMMS, de 14 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União nº 239, Seção 2, página 35, de 15 de dezembro de 2015, no que se refere aos membros titulares, 1º e 2º suplentes, do Conselho Nacional de Saúde, para o triênio 2015/2018, que passa a vigorar com a seguinte redação: "I - ENTIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS DE USUÁRIOS DO SUS
2. Titular:............................................................................;
1º Suplente:.........................................................................;
2º Suplente: Associação Brasileira de Autismo (ABRA) - Maria Ângela Dantas Lira. (NR)"

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RICARDO BARROS

MCTIC - ARLEY AYRES é EXONERADO do cargo de Chefe de Gabinete do Ministro

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2o do Decreto no 8.821, de 26 de julho de 2016, 
Resolve - EXONERAR
ARLEY AYRES do cargo de Chefe de Gabinete do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, código DAS 101.5, a partir de 21 de novembro de 2016.
ELISEU LEMOS PADILHA

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Anvisa promove nova reunião com setor regulado

Dentro da sua estratégia de conferir mais transparência, agilidade e efetividade na relação com o setor regulado, a Anvisa realizará um novo encontro com representantes deste setor. Desta vez, o bate-papo, que será realizado no auditório da Agência, no dia 05 de dezembro, a partir das 14h30, terá como foco as respostas que a Agência dará à série de sugestões apresentadas pelas empresas no primeiro encontro, ocorrido em 19 de setembro último. O objetivo da Anvisa é manter um diálogo franco e aberto com as empresas que solicitam seus mais diversos serviços, com a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria Agência.

Estão convidados a participar deste encontro dirigentes da área regulatória e de associações representativas, além de empresas das áreas de medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, pesquisa, alimentos, produtos de limpeza e operadores de logística, entre outros. Como aconteceu na primeira reunião, os interessados em participar têm que se inscrever. O prazo final é o dia 30/11 (ou até esgotarem as vagas) e as inscrições podem ser feitas através do link http://portal.anvisa.gov.br/eventos#/visualizar-evento/334590.

Na primeira reunião, apelidada pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, de “DR com o setor regulado”, o diálogo teve como foco a percepção daqueles que se utilizam dos serviços da Anvisa, em especial sobre as questões relacionadas ao acesso às informações (de normas, recursos etc), sítio eletrônico, canais de atendimento, acesso a processos e agendamento de reuniões, entre outras.

“Esse diálogo é fundamental”, diz Jarbas Barbosa, ressaltando que é a continuidade do processo de escuta da sociedade. “Neste novo encontro, apresentaremos todas as iniciativas que a Anvisa está implantando para responder a esse anseio por mais transparência e agilidade”.


Ministério da Saúde lança campanha de combate ao Aedes e atualização do LIRAa 2016

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresenta nesta quinta-feira (24), o resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 e a nova campanha de conscientização para o combate ao mosquito transmissor das três doenças (dengue, chikungunya e zika).
O evento será transmitido ao vivo TV NBR e pela Rádio Web Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/webradio) e pelo Periscope (www.twitter.com/minsaude).

Divulgação do resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 e a nova campanha de combate ao mosquito 

Data: 23 de novembro (quinta-feira)
Horário: 10 horas
Local: Auditório Emílio Ribas - térreo do Ministério da Saúde - Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)

Ministério lança ações para reduzir em 20% mortalidade infantil indígena até 2019

Foco é fortalecer a assistência para reduzir óbitos evitáveis, como os causadas por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (23) em Manaus, uma série de ações para reduzir em 20% mortes de bebês e crianças indígenas com até cinco anos de idade. A meta deve ser atingida em 2019. Objetivo é fortalecer e ampliar a assistência impactando nos óbitos evitáveis, causados, por exemplo, por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais. Isso porque, ao contrário do que acontece no restante do país, metade das mortes de bebês indígenas acontece após o primeiro mês de vida. Outra ação que ampliará a assistência para essa população é a entrega de Unidades Básicas de Saúde Fluviais que atenderão ribeirinhos de municípios nos estados do Amazonas e Pará.

A Agenda lançada nesta quarta-feira tem cinco metas: garantir que 85% das crianças menores de cinco anos tenham esquema vacinal completo; ampliar para 90% as gestantes com acesso ao pré-natal; implementar as consultas de crescimento e desenvolvimento para crianças indígenas menores de 1 ano, chegando a 70%; ampliar para 90% o acompanhamento pela vigilância alimentar e nutricional as crianças indígenas menores de 5 anos e investigar, ao menos, 80% dos óbitos materno-infantil fetal.

O foco será no reforço do acompanhamento de gestantes e crianças indígenas e na qualificação de profissionais de saúde em doenças prevalentes na infância, respeitando a diversidade cultural. O objetivo é impactar na diminuição de mortes consideradas evitáveis, já que 65% dos óbitos desses bebês são provocados por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais. Apesar de nos últimos 15 anos o índice de mortalidade infantil indígena registrar queda de 58% - em 2000 era 74,61 mortes por mil nascidos vivos e atualmente é 31,28 – a mortalidade ainda é quase três vezes maior do que a média nacional, de 13,8 óbitos a cada mil nascidos vivos.

“O modelo de assistência indígena é diferente, pela própria característica de distância que as aldeias estão das estruturas de saúde. Por isso, estamos buscando mais resolutividade nas ações de saúde para que possamos melhorar os índices que, lamentavelmente, não são os mesmos da média dos demais brasileiros”, enfatizou o Ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A prioridade na implantação das ações é nos 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, cujo índice de mortalidade está acima da média ponderada/ano, são eles: Maranhão; Yanomami; Xavante; Caiapó do Pará; Alto Rio Juruá; Alto Rio Purus; Altamira; Amapá e Norte do Pará; Médio Rio Purus; Rio Tapajós; Mato Grosso do Sul; Alto Rio Solimões; Tocantins; Porto Velho e Vale do Javari.

AÇÕES - Para o maior acompanhamento de gestantes e crianças, a pasta vai elaborar protocolos de atenção à saúde integral da criança indígena; adaptar e ofertar a caderneta de Saúde da Criança; elaborar metodologia para distribuição dos kits de Crescimento e Desenvolvimento Infantil (suplementos, medicamentos e equipamentos de monitoramento nutricional); promover o estímulo à amamentação; elaborar “Guia Alimentar dos povos Indígenas Brasileiros” e estruturar rede de frios nos DSEI prioritários (armazenamento das vacinas e outros insumos).

Ainda com foco no reforço da assistência, o Ministério da Saúde vai incentivar o aumento de consultas de retorno e/ou visitas domiciliares para acompanhamento da criança doente; articular a rede de saúde para o atendimento em média e alta complexidade; capacitar profissionais para aprimorar os trabalhos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas; implantar e implementar a triagem neonatal com enfoque no teste no pezinho e ampliar a imunização indígena. “Encontramos, com o Mais Médicos, um modelo que possibilitou o atendimento básico, mas, no caso dos indígenas, para média e alta complexidade, temos que construir outra solução, porque não é só construir Hospitais. Por isso, estamos buscando mais resolutividade e otimização das ações”, afirmou Ricardo Barros.

Em outro eixo de ações, o Ministério da Saúde vai estimular a utilização de tecnologia e pesquisa para qualificar a assistência indígena. Para isso, vai capacitar profissionais de saúde e comunidade indígena na identificação das doenças mais prevalentes na infância com apoio do Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife/PE – AIDPI; implantar o telessaúde nos Pólo Base prioritários e realizar conferências regionais, cursos à distância de cuidado integral e interculturalidade. Ainda tem medidas para qualificar os dados sobre nascimento, óbitos, imunização e de segurança alimentar e nutricional em crianças menores de 05 anos e discutir critérios e parâmetros para a integração com outros benefícios sociais, como Bolsa Família e Assistência Social.

RECURSOS – O orçamento da saúde indígena, nos últimos cinco anos, cresceu 221%, passando de R$ 431 mil em 2011 para R$ 1,4 bilhão neste ano. Atualmente, existe no país 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas que contam com 510 médicos, sendo que 65% são do Programa Mais Médicos. “Tenho feito uma gestão austera, reduzindo custos, economizando recursos, ampliando os atendimentos. Espero que as parcerias com municípios e estados, possibilitem a construção do Brasil melhor, como todos precisamos”, ressaltou o Ministro da Saúde.

Para o atendimento direito aos diversos povos e etnias, são 1.286 UBSI (unidade básica de saúde de indígena), 354 Polos Bases (unidade de referência) e 68 CASAI (tratamento e acompanhamento). Ao todo, são 22 mil trabalhadores em saúde, sendo 50% indígenas.

Em 2015, mais de 99 mil crianças foram vacinadas, 78,9% das crianças indígenas menores de sete anos. Em 2014, mais de 62 mil crianças de até cinco anos (67,9%) receberam acompanhamento nutricional. Em 2013, 80% das gestantes passaram pelo pré-natal.

UBS FLUVIAIS – Ainda para ampliar a assistência à saúde, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, também entregou para a população ribeirinha e indígena da região do Amazonas e Pará, cinco Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) e anunciou a construção de outras duas unidades. Juntas, elas darão assistência às populações de sete municípios: Melgaço e Paratinins, no Pará e Anamã, Barreirinha, Beruri, Itacoatiara e São Paulo de Olivença, no Amazonas. “A saúde é feita com união de esforços. Por isso quero parabenizar aos gestores que tem a coragem de assumir o custo e gerenciamento dessas estruturas fluviais, junto com a União. Que possamos, de fato, melhorar a qualidade da saúde que prestamos a população ribeirinha”, enfatizou o ministro.

O investimento total na construção dessas unidades foi de R$12,2 milhões, que vão receber custeio mensal do governo federal entre R$ 80 mil e R$ 90 mil assim que iniciarem o funcionamento.

As embarcações estão equipadas para realizar todos os procedimentos que uma Unidade Básica de Saúde tradicional realiza, como curativos, inalações, drenagem de abcessos, suturas, retiradas de pontos, injetáveis, retiradas de corpos estranhos, pré-natal, planejamento familiar e preventivo, saúde do homem, do idoso e do adolescente, teste do pezinho e puericultura, imunização, controle de hipertensão, diabetes, hanseníase e tuberculose, consultas de enfermagem, médicas e odontológicas, além de ações de promoção e prevenção de saúde e visitas domiciliares.

Cada UBSF conta com um médico generalista, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, um dentista, um técnico de higiene bucal, um biomédico, um técnico em análises clínicas e agentes comunitários de saúde.

EXPEDICIONÁRIOS DA SAÚDE – Ainda no estado do Amazonas, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou a Ação Expedicionários da Saúde, realizada na aldeia Assunção do Içana - Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto do Rio Negro, localizado no município São Gabriel da Cachoeira/AM.

Voltada a 36 mil índios aldeados na região do Alto Rio Negro, no Amazonas, a ação conta com 45 médicos voluntários, que atuam em hospitais de referência como Albert Einstein e Sírio Libanês, em São Paulo. A previsão é que sejam realizadas, até 24 de novembro, 400 cirurgias de tracoma/triquíase, catarata, hérnia, e outros procedimentos nas áreas de ginecologia, pediatria e cirurgia geral, além de 3 mil atendimentos.

Para possibilitar a realização desses procedimentos, o Ministério da Saúde destinou recursos para instalação adequada dos equipamentos em um hospital na cidade de São Gabriel e contou com o apoio do Ministério da Defesa no transporte de 15 toneladas de equipamentos que permanecem no município até abril de 2017. Além disso, foram enviados os medicamentos necessários para o atendimento da atenção primária, e mais de 70 profissionais, entre enfermeiros e técnicos do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro (DSEI), realizaram a triagem dos indígenas para os procedimentos.

Em 35 edições, desde 2004, as equipes dos Expedicionários da Saúde já realizaram mais de 6 mil cirurgias e mais de 35 mil atendimentos especializados. A área coberta pelas ações dos voluntários é equivalente ao território da França, sendo a grande maioria de terras indígenas demarcadas.

Por Fábio Ruas, Murilo Caldas e Gustavo Frasão, da Agência Saúde 


Acordo com o Brasil e Cuba apoia reestruturação dos serviços de saúde do Haiti

Após o terremoto que devastou o Haiti em 2010, o Ministério da Saúde, juntamente com Cuba, assinou um acordo cooperação tripartite para apoiar na reconstrução do país e ajudar no fortalecimento do sistema de saúde e vigilância epidemiológica.

Assinado no dia 27 de março de 2010 em Porto Príncipe, capital haitiana,  o acordo regido por representantes dos Ministérios da Saúde dos três países, também envolve, no lado brasileiro, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Firmada para minimizar os estragos causados pelo desastre natural que deixou mais de 200 mil mortos e destruiu grande parte da infraestrutura de serviços públicos do país, a Cooperação Brasil, Cuba e Haiti atua na construção, reforma e estruturação de unidades de saúde do país.

Parte significativa dos profissionais e estudantes da saúde morreu durante a tragédia, o que dificultou ainda mais o atendimento e a prestação de serviços em saúde à população.  Nas áreas mais atingidas, 60% dos hospitais foram severamente danificados ou completamente destruídos, além de prédios e unidades que faziam parte do Sistema de Saúde Haitiano.

Para enfrentar esses danos, a cooperação dá suporte na formação e qualificação de profissionais e agentes de saúde, apoio no fortalecimento ao programa de imunização do Haiti, além de ações voltadas para a comunicação em saúde e assistência.

“A cooperação tem como princípio norteador a solidariedade entre nações vizinhas. A já delicada realidade sanitária do país assumiu proporções maiores com a devastação provocada pelo terremoto e recentemente, ainda outra tragédia trazida pela passagem do furacão Matthew tornou a vida no país mais difícil. Por essa razão, a cooperação se torna, mais uma vez, fundamental para o Haiti.  Nossa atuação tem se dado no sentido contribuir para que o país reestabeleça a estrutura mínima necessária à retomada de seu protagonismo, melhorando as condições sanitárias e compartilhando experiências exitosas de gestão. O acesso a serviços de saúde é indicador fundamental no desenvolvimento de qualquer nação”, destaca a diretora do Departamento de Economia da Saúde do Ministério da Saúde, Ana Wanzeler.

Apoio permanente

Brasil e Cuba ainda dão suporte para organizar as redes de atendimento e apoio em ações prioritárias junto à população, como campanhas de vacinação.

O acordo ainda prevê a doação de ambulâncias, construção de três Hospitais Comunitários de Referência e Instituto Haitiano de Órteses e Próteses, além da reforma de Laboratórios de Saúde Pública.

O Assessor Especial do Ministro para Assuntos Internacionais em Saúde, Fabio Frederico, defende o estreitamento dos laços bilaterais com outros países, chamando a atenção para a necessidade de que as ações desenvolvidas no Haiti tenham continuidade.  “A parceria com o Haiti é uma das mais importantes para o Brasil.  Cooperamos com a reconstrução do país, estreitamos nossos laços bilaterais e desenvolvemos conhecimento conjunto em diversas áreas.  Atualmente, a área da saúde é um dos principais eixos da cooperação entre os dois países, o que nos deixa muito orgulhosos. O Projeto tripartite entre Brasil, Haiti e Cuba, que construiu três hospitais no país, foi o maior projeto de cooperação sul-sul já executado pelo governo brasileiro. Desejamos e estamos trabalhando pela continuidade desta cooperação”, frisou.

Até o momento, 26 missões ao Haiti já foram realizadas pelo Ministério da Saúde para o cumprimento  e monitoramento das ações de todo o acordo.

Clique AQUI para conhecer o Projeto Haiti

Gabi Kopko, para o Blog da Saúde


Ministério da Saúde promove a Semana Nacional da Doação de Sangue

O objetivo é constituir uma cultura solidária de doação espontânea nas pessoas, independente das características individuais e de o doador conhecer ou não a pessoa que precisa do sangue

Para reforçar a importância da doação de sangue, sensibilizar novos doadores e fidelizar os que já existem, o Ministério da Saúde promove a Semana Nacional do Doador de Sangue, antecipando a celebração do Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado no dia 25 de novembro. O objetivo é fazer com que mais brasileiros tenham a doação de sangue como um hábito, não apenas em datas específicas ou quando conhecem alguém que necessita de transfusão. 

“Precisamos expandir essa compreensão e doar sangue de forma regular, voluntária e solidária. Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, mas o sangue é insubstituível. Por isso, as doações são fundamentais o ano inteiro”, reforça o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Nesse sentido, o Ministério da Saúde está apoiando a iniciativa desenvolvida pela Uber, em parceria com 40 hemocentros, de 25 cidades do país, para estimular a doação de sangue. Ações como essa ajudam os hemocentros na manutenção dos estoques estratégicos, o que pode salvar muitas vidas. Clique aqui para conhecer a iniciativa.

Atualmente, 1,8% da população brasileira doa sangue. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que pelo menos 1% da população seja doadora de sangue, o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar o índice, uma vez que não há substituto do sangue, que pode ser utilizado para diversas finalidades, como tratamento de pessoas com doenças crônicas (talassemia e doença falciforme), alguns tipos de câncer, transplante, cirurgias eletivas de grande porte, acidentes ou outras situações que necessitam de transfusão.

Em 2015, cerca de um milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Já outras 1,6 milhão de pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Durante o período, foram realizadas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de transfusões. Apesar disso, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional encontram-se com os estoques no limite, apresentando dificuldades na manutenção dos estoques estratégicos e necessitando de mais doadores. “Embora o sistema brasileiro seja uma referência internacional, é fundamental fazer a manutenção e a ampliação permanente das doações”, lembra a coordenadora-substituta de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rosana Nothen.

CAMPANHA – 
A Campanha Nacional de Doação de Sangue tem como slogan “Doar sangue é compartilhar vida”, trazendo uma mensagem de agradecimento aos atuais doadores. A ideia central da campanha é constituir uma cultura solidária de doação de sangue espontânea na população brasileira, independentemente das características individuais e de o doador conhecer ou não a pessoa que precisa de sangue.

Além das campanhas anuais, o Ministério da Saúde mantém divulgação permanente de incentivo à doação de sangue por meio do Facebook, na página www.facebook.com/DoeSangueMS. Somado a isso, há qualificações regulares para os profissionais envolvidos com a promoção da doação de sangue nos hemocentros, para que suas ações incentivem mais pessoas a doarem.

Também existem outras estratégias empreendidas pelos setores de captação de doadores e de comunicação dos hemocentros, que promovem a doação de sangue localmente, por meio de campanhas, trabalhos junto à comunidade, entre outras ferramentas de sensibilização da população.

ASSISTÊNCIA –
 No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis e entre 60 e 69 anos a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A doação é 100% voluntária e beneficia qualquer pessoa, independente de parentesco. Atualmente, 32 hemocentros coordenam os 530 serviços de coleta distribuídos por todo o país. Em 2015, o Ministério da Saúde investiu R$ 617,2 milhões na rede de sangue. Os recursos foram destinados ao fortalecimento da rede nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para a modernização das unidades, qualificação dos profissionais e processos de produção da hemorrede.

SERVIÇO – 
Para quem quer ser um doador, é importante buscar o hemocentro mais próximo, conhecer as condições básicas para a doação e ser sincero na entrevista que antecede a doação. É importante, depois da doação, continuar se hidratando, tomar o refresco ou o lanche que o local de coleta oferece.

Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde


RASTREABILIDADE DE MEDICAMENTOS - Câmara aprova prazos para implantação gradual, ANVISA terá 120 dias para concluir as normas para a regulação e o que estará sujeito

Pela proposta, sistema permitirá rastrear medicamentos desde a indústria farmacêutica até o consumidor final

Bruno Covas chamou atenção para a importância do controle ante a falsificação de medicamentos no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou hoje proposta que redefine prazos para teste e posterior implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM - Lei 11.903/09), que permitirá rastrear medicamentos durante toda a cadeia produtiva, desde a indústria farmacêutica até o consumidor final.
Como foi analisado em caráter conclusivo, a proposta está aprovada pela Câmara e deve seguir para sanção da presidência da República.

O texto aprovado fixa o prazo de quatro meses para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conclua as normas de regulamentações do sistema, estabelecendo, por exemplo, as categorias de medicamentos que estarão sujeitas ao rastreamento.

Concluída a regulamentação, indústria, importadores e representantes da distribuição e do varejo escolhidos pela Anvisa terão até um ano para, em caráter experimental, receber e transmitir dados referentes a, no mínimo, três lotes de medicamentos.

O órgão fiscalizador terá até oito meses para análise e correção dos resultados obtidos na fase experimental. A partir daí, serão mais três anos para a completa implementação do sistema. As medidas estão previstas no Projeto de Lei 4069/15, do senador Humberto Costa (PT-PE).

Relator na comissão, deputado Bruno Covas (PSDB-SP) defendeu a aprovação da proposta que considerou adequada do ponto de vista legal. “Essa proposta é importante, tendo em vista o número de medicamentos falsificados no Brasil, e a importância da fiscalização”, disse.

O deputado Dr. Sinval Malheiros (PTN-SP), que foi relator da proposta na Comissão de Seguridade Social e Família, foi à CCJ para acompanhar a votação, e defendeu sua aprovação. “Com isso poderemos finalmente ter um sistema, que a lei atual não contempla de forma efetiva”, disse.

O SNCM foi idealizado há mais de sete anos como ferramenta para o gerenciamento e controle de toda a cadeia de circulação dos medicamentos. Entretanto, o início da operacionalização ainda não ocorreu.

Outras alterações
Além de novos prazos, o projeto aprovado faz outras alterações na lei com o objetivo de destravar obstáculos normativo-jurídicos. O texto, por exemplo, propõe que a Anvisa seja a responsável por determinar, em ato normativo próprio, quais medicamentos ficariam sujeitos a controle. Atualmente, a lei determina que todos os medicamentos sejam controlados.

Outra mudança prevê que o controle será feito por meio de um sistema de identificação individualizado de medicamentos, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados.

O texto também define as informações que deverão estar presentes nas embalagens de todos os medicamentos, como número de registro, de série, do lote e data de validade, prevendo a possibilidade de novas exigências pela Anvisa.

O projeto inclui ainda um artigo na lei com o objetivo de dar o suporte legal para a criação e manutenção de um banco de dados, sob responsabilidade do governo federal, para armazenar as movimentações dos medicamentos a partir de registros feitos pelos responsáveis pela movimentação, para posterior consolidação e consulta.

Além disso, passa a considerar infração sanitária a falta de comunicação sobre a circulação dos produtos por parte dos agentes que compõem a cadeia de comercialização de medicamentos. As informações terão o tratamento de confidencialidade.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Marcello Larcher, Edição - Sandra Crespo, Foto: Lucio Bernardo Junior 

- Agência Câmara Notícias'


Abertura da 9ª Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, no Senado Federal

Palestrantes apontam falta de cuidados ao bebê como causa da violência no país
   
Na abertura da 9ª Semana de Valorização da Primeira Infância e da Cultura da Paz, nesta terça-feira (22), no Senado, o recado dado é que os Objetivos do Milênio propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) só serão atingidos se a sociedade compreender a importância dos cuidados maternos, principalmente nos primeiros mil dias de vida da criança, mas também até o 6º ano de idade. O resultado da falta dos cuidados iniciais ao bebê, segundo os palestrantes, é a violência que afeta o país.

Dos oito Objetivos do Milênio estabelecidos pela ONU em 2000, três estão relacionados à primeira infância: redução da mortalidade infantil, melhoria da saúde das gestantes e educação básica de qualidade para todos.

A implementação do Marco Regulatório da Primeira Infância (Lei 13.257/2016), por meio do Programa Infância Feliz, é outro desafio a ser vencido, segundo o senador José Medeiros (PSD-MT), presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância.

— O Bolsa-Família é importante, o Minha Casa, Minha Vida é importante, mas esse [Infância Feliz] é o mais importante programa na área social. Temos que transformar o programa não em programa de governo, mas em programa de Estado — disse Medeiros.

Para o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, a implementação do Infância Feliz vai requerer de governadores e prefeitos eleitos uma mudança de cultura. Ele ressaltou que o programa é uma oportunidade única de criar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da criança e de suas capacidades, “feito a muitas mãos”, independentemente de cor político-partidária e ideológica, pois vai requerer o empenho de todos os atores sociais envolvidos.

— Vamos atingir com o programa 4 milhões de famílias do Bolsa-Família. A meta para 2017 é de 1 milhão de crianças. Iremos aumentar a visitação familiar, de 3 mil atendimentos anuais hoje para 3 mil [visitas] semanais — disse.

Para isso, reforçou, será necessária a colaboração de assistentes sociais, professores e enfermeiros, em um trabalho multissetorial que envolverá recursos financeiros de sua pasta e dos Ministérios da Saúde, da Cultura e da Educação.

Desenvolvimento infantil
Laurista Corrêa Filho, pediatra e neonatologista, enumerou os desafios a serem enfrentados, presentes nos temas que serão discutidos no evento: novas constituições familiares, importância do ato de brincar, influência da era digital no desenvolvimento infantil, transmissão transgeracional, mediações sociais e consequências das separações judiciais dos cônjuges.

José Martins Filho, médico especializado em pediatria social e aleitamento materno, presidente da Academia Brasileira de Pediatria (ABP), utilizou vídeos para demonstrar o desenvolvimento do cérebro humano e destacar que a interação do bebê com a mãe e cuidadores é fundamental para seu desenvolvimento saudável. Já a criança que não recebe acalentamento, enfatizou, pode sofrer de “estresse tóxico precoce”.

— Quando a criança vai para casa [após o nascimento], nós a deixamos sozinha no quarto. O que acontece com o cérebro e as sinapses dos neurônios? Se ela logo é acalentada, aprende a lidar com o estresse. Crianças que sofrem abusos e negligência contínuos têm a resposta ao estresse continuamente ativada — disse.

O pediatra criticou o fato de muitos hospitais do país não colocarem a criança próxima à mãe nas primeiras horas após o nascimento, medida fundamental, segundo ele. Também censurou a ida de crianças de poucos meses para creches, sendo apartadas dos pais, pois, disse, sua imunidade só se completa aos dois anos de idade.
Lisle Lucena, presidente da Comissão de Valorização da Primeira Infância no Senado, salientou que os dez anos de eventos com temas relacionados à primeira infância trouxeram uma agenda positiva para o Senado.

Mesa
Além do ministro Osmar Terra, do senador José Medeiros e de Lisle Lucena, integraram a mesa de abertura o coordenador da Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância, Claudius Seccon; o pediatra e assessor legislativo da Rede Nacional Primeira Infância, Vital Didonet; o conselheiro da Embaixada da França Alain Bourdon; e Sérgio Sarrubbo, representante da Sociedade Brasileira de Pediatria. Compareceram ainda ao evento o senador Waldemir Moka (PMDB- MS) e a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.

Cinco painéis irão discutir temas relacionados à primeira infância: A implementação do Marco Legal da Primeira Infância; o brincar tradicional e o brincar tecnológico; Infância em famílias homoafetivas; Primeira infância e o impacto do passado e do presente no futuro das crianças do milênio; Menores e minorias: infâncias invisíveis.

Às 10h desta quarta-feira (23), haverá audiência pública conjunta das comissões de Cultura e Esporte (CE), de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre cuidado integral na primeira infância.

Oficinas
A Semana promoverá ainda dez oficinas no dia 24: Encontro com pediatras e psicóloga: a família em construção; Detecção precoce de sinais clínicos de risco psíquico para o desenvolvimento infantil; Mães pela diversidade – conhecendo e acolhendo nossos filhos LGBT; A responsabilidade dos pais no processo de divórcio – como a pedagogia do consenso pode preservar as relações entre pais e filhos; Trabalhando com os desafios da diversidade; Um mundo suficientemente bom para pais suficientemente bons; A nutrição nos primeiros mil dias e o desenvolvimento da criança; Slingando com o papai – a importância da presença do pai nos mil dias de vida do bebê; Brincando em diferentes fases do desenvolvimento infantil; e Primeiras músicas e primeira infância.

O evento tem o apoio da Embaixada de França, da Universidade Descartes de Paris e da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.

Outras informações sobre a Semana podem ser obtidas no endereço abaixo:

Geraldo Magela - Agência Senado


Mulheres paraplégicas terão acesso a mamógrafos adaptados, informa Ana Amélia

Ana Amélia lembrou que o câncer na mama é o mais frequente entre as mulheres e as com deficiência encontram muitas dificuldades para fazer a mamografia, o exame mais eficiente na identificação da doença. O Instituto Nacional de Câncer, o Inca, estima que em 2016 são esperados 57.960 novos casos de câncer de mama no país.

— É uma doença grave. Eu perdi uma irmã com câncer de mama. Outra irmã venceu essa doença. Então, não é apenas porque é a família, mas é porque essa matéria é uma matéria crucial.

Foto: Geraldo Magela - Agência Senado


Lei das Agências Reguladoras é aprovada em comissão

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) previu no substitutivo uma diferenciação clara entre as competências de ministérios e agências

A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) aprovou na tarde desta quarta-feira (23) o projeto que unifica as regras de gestão, poder e controle social das agências reguladoras (PLS 52/2013). A matéria faz parte da Agenda Brasil – pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico do país.

Aprovado inicialmente em agosto, o texto foi submetido a um turno extra de votação por se tratar de um substitutivo. Se não houver recurso para ser levado ao Plenário do Senado, o projeto seguirá direto para a análise da Câmara dos Deputados. De autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), o projeto teve a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) como relatora na CEDN.

Autonomia e transparência
Criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos pela iniciativa privada, as agências reguladoras, além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor. O texto aprovado busca garantir a autonomia e dar mais transparência para as agências e também estabelece medidas para evitar a interferência do setor privado. Também há a previsão de ações de promoção da qualidade dos serviços das agências, do fomento à pesquisa no setor regulado e da cooperação com outros órgãos de defesa do consumidor, defesa da concorrência e meio ambiente.

O projeto trata de exigências para o cargo de diretor e de critérios de independência na elaboração dos planos de ação das agências. Também prevê sabatina para o indicado ao cargo de ouvidor de agência reguladora. De acordo com o projeto, será exigida a apresentação anual de uma prestação de contas ao Congresso por parte das agências e a efetivação dos planos estratégicos e de gestão, que devem conter metas, mecanismos e fontes de recursos. Além disso, o projeto estabelece cinco anos de mandato para os dirigentes das agências, vedada a recondução.

Uma das principais mudanças do relatório é a divisão de competências entre os ministérios e as agências. O texto de Simone Tebet retira alterações das leis específicas de cada uma das agências reguladoras. Essas alterações, segundo a relatora, deslocariam as principais competências para os ministérios supervisores, como é o caso de celebração dos contratos de concessão e aplicação de sanções mais graves.

O substitutivo ao projeto prevê ministério ficará com a definição de políticas públicas e as agências ficarão dedicadas à parte de execução. A ideia, segundo a relatora, seria reforçar as competências da administração pública direta para que as agências reguladoras sigam as diretrizes e comandos formulados pelos ministérios supervisores.

Continuidade
A senadora Simone Tebet fez questão de elogiar o trabalho do primeiro relator na comissão, o senador licenciado Walter Pinheiro (sem partido-BA). De acordo com Simone, o objetivo da proposta é estabelecer normas de funcionamento das agências reguladoras federais, criando deveres de transparência e eficiência em sua gestão.

— É um marco jurídico para as agências reguladoras. O substitutivo foi um aprimoramento da matéria, para desburocratizar as atividades das agências. Não há um só brasileiro que não seja atingido por esse projeto — afirmou.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) apresentou cinco emendas, mas a relatora acatou apenas uma: a que estabelece mais detalhes sobre o conteúdo do Plano de Gestão Anual, permitindo maior planejamento por parte das agências reguladoras, e facilitando a fiscalização social de suas atividades. Os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e José Aníbal (PSDB-SP) elogiaram a dedicação da relatora e a qualidade do substitutivo. Já o presidente da comissão, senador Otto Alencar (PSD-BA), classificou a relatora como “eficiente e aplicada”.

— Destaco aqui o compromisso da senadora Simone. Trata-se de um relatório muito bom — declarou o presidente.
Proposições legislativas
PLS 52/2013

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado


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