Após
o terremoto que devastou o Haiti em 2010, o Ministério da Saúde, juntamente com
Cuba, assinou um acordo cooperação tripartite para apoiar na reconstrução do
país e ajudar no fortalecimento do sistema de saúde e vigilância
epidemiológica.
Assinado
no dia 27 de março de 2010 em Porto Príncipe, capital haitiana, o acordo
regido por representantes dos Ministérios da Saúde dos três países, também
envolve, no lado brasileiro, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz).
Firmada
para minimizar os estragos causados pelo desastre natural que deixou mais de
200 mil mortos e destruiu grande parte da infraestrutura de serviços públicos
do país, a Cooperação Brasil, Cuba e Haiti atua na construção, reforma e
estruturação de unidades de saúde do país.
Parte significativa dos profissionais e estudantes da saúde morreu durante a tragédia, o que dificultou ainda mais o atendimento e a prestação de serviços em saúde à população. Nas áreas mais atingidas, 60% dos hospitais foram severamente danificados ou completamente destruídos, além de prédios e unidades que faziam parte do Sistema de Saúde Haitiano.
Para enfrentar esses danos, a cooperação dá suporte na formação e qualificação de profissionais e agentes de saúde, apoio no fortalecimento ao programa de imunização do Haiti, além de ações voltadas para a comunicação em saúde e assistência.
Parte significativa dos profissionais e estudantes da saúde morreu durante a tragédia, o que dificultou ainda mais o atendimento e a prestação de serviços em saúde à população. Nas áreas mais atingidas, 60% dos hospitais foram severamente danificados ou completamente destruídos, além de prédios e unidades que faziam parte do Sistema de Saúde Haitiano.
Para enfrentar esses danos, a cooperação dá suporte na formação e qualificação de profissionais e agentes de saúde, apoio no fortalecimento ao programa de imunização do Haiti, além de ações voltadas para a comunicação em saúde e assistência.
“A
cooperação tem como princípio norteador a solidariedade entre nações vizinhas.
A já delicada realidade sanitária do país assumiu proporções maiores com a
devastação provocada pelo terremoto e recentemente, ainda outra tragédia trazida pela
passagem do furacão Matthew tornou a vida no país mais difícil. Por essa razão,
a cooperação se torna, mais uma vez, fundamental para o Haiti. Nossa
atuação tem se dado no sentido contribuir para que o país reestabeleça a
estrutura mínima necessária à retomada de seu protagonismo, melhorando as
condições sanitárias e compartilhando experiências exitosas de gestão. O acesso
a serviços de saúde é indicador fundamental no desenvolvimento de qualquer nação”,
destaca a diretora do Departamento de Economia da Saúde do Ministério da Saúde,
Ana Wanzeler.
Apoio
permanente
Brasil e Cuba ainda dão suporte para organizar as redes de atendimento e apoio em ações prioritárias junto à população, como campanhas de vacinação.
O acordo ainda prevê a doação de ambulâncias, construção de três Hospitais Comunitários de Referência e Instituto Haitiano de Órteses e Próteses, além da reforma de Laboratórios de Saúde Pública.
O Assessor Especial do Ministro para Assuntos Internacionais em Saúde, Fabio Frederico, defende o estreitamento dos laços bilaterais com outros países, chamando a atenção para a necessidade de que as ações desenvolvidas no Haiti tenham continuidade. “A parceria com o Haiti é uma das mais importantes para o Brasil. Cooperamos com a reconstrução do país, estreitamos nossos laços bilaterais e desenvolvemos conhecimento conjunto em diversas áreas. Atualmente, a área da saúde é um dos principais eixos da cooperação entre os dois países, o que nos deixa muito orgulhosos. O Projeto tripartite entre Brasil, Haiti e Cuba, que construiu três hospitais no país, foi o maior projeto de cooperação sul-sul já executado pelo governo brasileiro. Desejamos e estamos trabalhando pela continuidade desta cooperação”, frisou.
Brasil e Cuba ainda dão suporte para organizar as redes de atendimento e apoio em ações prioritárias junto à população, como campanhas de vacinação.
O acordo ainda prevê a doação de ambulâncias, construção de três Hospitais Comunitários de Referência e Instituto Haitiano de Órteses e Próteses, além da reforma de Laboratórios de Saúde Pública.
O Assessor Especial do Ministro para Assuntos Internacionais em Saúde, Fabio Frederico, defende o estreitamento dos laços bilaterais com outros países, chamando a atenção para a necessidade de que as ações desenvolvidas no Haiti tenham continuidade. “A parceria com o Haiti é uma das mais importantes para o Brasil. Cooperamos com a reconstrução do país, estreitamos nossos laços bilaterais e desenvolvemos conhecimento conjunto em diversas áreas. Atualmente, a área da saúde é um dos principais eixos da cooperação entre os dois países, o que nos deixa muito orgulhosos. O Projeto tripartite entre Brasil, Haiti e Cuba, que construiu três hospitais no país, foi o maior projeto de cooperação sul-sul já executado pelo governo brasileiro. Desejamos e estamos trabalhando pela continuidade desta cooperação”, frisou.
Até
o momento, 26 missões ao Haiti já foram realizadas pelo Ministério da Saúde
para o cumprimento e monitoramento das ações de todo o acordo.
Clique AQUI para
conhecer o Projeto Haiti
Gabi
Kopko, para o Blog da Saúde
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