Todo
o material utilizado para colher a substância doada é esterilizado e
descartável
Divulgação/Blog
da Saúde
Todo
o material utilizado para colher o sangue doado é esterilizado e descartável
O
Brasil é referência mundial em tecnologia e métodos adotados para coleta e
testagem de sangue. Estabelecidos pelo Ministério da Saúde, os procedimentos
estão de acordo com boas práticas de produção, além de garantir segurança em
relação há qualquer risco de contaminação.
Entretanto,
o registro de brasileiros que doam sangue mais de uma vez ainda é considerado
baixo. “Para a gente, é importante que a pessoa não venha uma única vez, mas
que ela adquira o hábito. Que ela internalize essa cultura de doação, que ainda
está incipiente no Brasil. A gente avançou muito, mas frente a outros países
que tiveram histórico de guerra, por exemplo, a gente ainda está um pouco
aquém”, declara a responsável pela captação de doadores do Hemocentro de
Brasília, Kelly Baibi.
Um
dos objetivos da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do
Ministério da Saúde é disseminar a informação de que doar sangue não faz mal
para o doador e que é seguro. Todo o material utilizado para colher a
substância doada é esterilizado e descartável.
O
estudante Vitor Gomes de Brito já é um doador frequente. Já é a terceira vez
que ele retorna ao Hemocentro para doação. A primeira foi motivada por um grupo
da igreja para ajudar um amigo. Depois, ao ver como era fácil e seguro doar,
ele voltou outras vezes, sem motivo específico. “Não dói nada. É tranquilo. E
eu resolvi vir. Eu sou doador para ajudar outras vidas.”
Procedimentos
Antes
de chegar até a sala de doação, todos os candidatos passam por uma entrevista
realizada por profissional de saúde de nível superior, capacitado e sob
supervisão médica. Isso tudo para averiguar se aquela pessoa pode mesmo doar,
sem prejudicar a ela ou quem vai receber esse sangue.
Por
isso, a honestidade das respostas do doador é tão relevante. Pessoas com quaisquer
problemas de saúde ou por outros motivos que impossibilitem a doação, como uma
extração dentária, por exemplo, são informadas sobre o impedimento no momento e
convidadas a voltar dentro de um período de tempo.
Métodos de doação e teste no
sangue doadoUm dos primeiros métodos de doação de sangue era feito direto do braço do
doador para o paciente receptor. Com o avanço da medicina foi possível o
processamento do sangue, possibilitando que o paciente receba somente o
hemocomponente de que necessita. Além disso, com o uso de bolsas plásticas e
anticoagulantes é possível a estocagem, por prazo determinado, desses
hemocomponentes.
Outro
importante avanço é na testagem do sangue doado. Antes de chegar até quem
precisa, o sangue passa por testes imuno-hematológicos, como a tipagem
sanguínea, por exemplo, e por testes sorológicos capazes de identificar as
seguintes infecções: HIV, HTLV I e II, hepatite B (HBV), hepatite C (HCV),
sífilis e Chagas. Também é feito o Teste de Ácido Nucleico (NAT) para detectar HIV,
HCV e HBV.
Fonte: Blog da Saúde
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