A Coordenadora Nacional do Programa de Imunizações , Carla Domingues, reforça na TV Saúde a importância da vacinação entre os adolescentes
Em apoio à Semana Mundial do Glaucoma, realizada de 12 a 18 de março, a Novartis disponibilizará para profissionais de todo o país 10 mil óculos de realidade virtual que simulam o agravamento da doença. O objetivo é auxiliar oftalmologistas a conscientizarem os pacientes sobre as consequências do abandono do tratamento. A Semana Mundial é um alerta para a importância do diagnóstico precoce e à necessidade de cuidados com esta doença para evitar a cegueira.
O dispositivo da Novartis ajudará os especialistas a mostrarem o efeito do abandono do tratamento na visão de um paciente – o agravamento da doença pode levar à perda da visão. Estudos mostram que após 6 meses de cuidados com o glaucoma 50% dos pacientes deixam o tratamento3 e essa não adesão torna a doença a segunda maior causa de cegueira no mundo4.
“Glaucoma não tem cura, mas tem controle. Por isso o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado é fundamental para o prognóstico do paciente”, alerta o Dr. Cristiano Caixeta Umbelino, médico especialista em Glaucoma do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo e membro da Diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.
O simulador conta com um aplicativo para smartphone no qual é possível verificar na tela do aparelho as características do agravamento da doença. De maneira didática, o vídeo mostra a evolução do glaucoma, desde o seu início até uma fase final, e suas consequências. O aplicativo é gratuito e está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS, na Google Play e na Apple Store, respectivamente.
A Novartis auxilia os profissionais de saúde no combate ao glaucoma e a outras doenças que atingem a população mundial, levando tecnologia e contribuindo com a educação dos pacientes.
O glaucoma
Geralmente assintomático em estágio inicial5, o glaucoma afeta a visão de forma lenta e progressiva e sua identificação ocorre muitas vezes em estágio avançado e é irreversível4. O diagnóstico precoce da doença é muito importante para restringir o avanço, por isso a realização de exames regulares com oftalmologistas é fundamental6.
O glaucoma atinge principalmente indivíduos acima dos 40 anos5. Os afrodescendentes, diabéticos e hipertensos também têm mais chances de desenvolver o glaucoma7. O histórico familiar e a miopia são também fatores de risco associados ao desenvolvimento da enfermidade7.
A OMS estima que 4,5 milhões de pessoas estão cegas por causa do glaucoma8. No Brasil mais de 2 milhões de pessoas têm a doença1,2.
A Semana Mundial do Glaucoma
A Semana Mundial do Glaucoma (World Glaucoma Week) tem o objetivo de educar as pessoas sobre a necessidade de cuidados com a doença e a importância do acompanhamento regular com o oftalmologista.
A doença não gera grandes sintomas até estar em um estado avançado e ela impacta a qualidade de vida do paciente, dos familiares e a sociedade. A Semana é uma iniciativa para conscientizar a sociedade sobre o impacto positivo da realização de um diagnóstico precoce do glaucoma.
Referências
Sakata K, Sakata LM, Sakata VM et al.Prevalence of glaucoma in a South brazilian population: Projeto Glaucoma. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2007 Nov;48(11):4974-9.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: http://www.ibge-.gov.br/apps/populacao/projeção. Acesso em novembro de 2016Nordstrom BL, Friedman DS, Mozaffari E et al. Persistence and adherence with topical glaucoma therapy. Am J Ophthalmol. 2005;140:598-606Kingman S. Glaucoma is second leading cause of blindness globally. Bull World Health Organ. 2004;82(11):887–888. Acesso disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2623060/pdf/15640929.pdfAs Condições de Saúde Ocular no Brasil – 2015; primeira edição. Conselho Brasileiro de oftalmologia. Disponível emhttp://www.cbo.net.br/novo/publicacoes/Condicoes_saude_ocular_IV.pdf. Último acesso em 15 de fevereiro de 2016.Site do Hospital de Olhos de São Paulo. Disponível em http://hospitaldeolhos.net/especialidades-glaucoma.aspSite Minha Vida. Disponível em http://www.minhavida.com.br/saude/temas/glaucoma. Último acesso em 09 de julho de 2015.Site OMS. Disponível em: http://www.who.int/blindness/causes/priority/en/index6.html. Último acesso em 15/2/2017
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa nesta terça-feira (14), do Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil. O evento faz parte da implementação da Década de Ação das Nações Unidas para a Nutrição promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), liderada pelo Brasil. Na ocasião, o ministro apresenta as metas brasileiras para frear o crescimento da obesidade no país.
Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil
Data: 14 de março (terça-feira)
Horário: 17 horas
Local: Representação da OPAS/OMS – Auditório Carlyle Guerra de Macedo
Lote 19 – Avenida das Nações SEM – Asa Norte – Brasília
Atendimento à imprensa
Gabriela Rocha -
Deputadas ressaltaram as conquistas e os desafios em torno da ampliação do calendário de vacinação do País. O calendário ampliado de vacinação de 2017 está disponível no portal do Ministério da Saúde, na internet
Audiência pública sobre a utilização de biotecnologia para o combate ao mosquito Aedes Aegypti. Dep. Conceição Sampaio (PP-AM)
No início deste mês, o Ministério da Saúde anunciou o aumento do público-alvo de seis vacinas: HPV, Meningocócica C e Hepatite A, além da Tríplice e Tetra Viral, contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, e da dTpa Adulto, contra difteria, tétano e coqueluche. No caso da Hepatite A, por exemplo, mantém-se a orientação de vacinar a criança até os 2 anos de idade, mas amplia-se a oportunidade para aquelas que têm até 5 anos.
A dTpa Adulto passa a ser recomendada para a mulher no vigésimo mês de gestação; e aquelas que perderem essa oportunidade também poderão ser vacinadas no pós-parto (puerpério). A Meningocócica C passa a ser disponibilizada para adolescentes de 12 a 13 anos. As mudanças no calendário ocorrem devido a novas evidências científicas e ao aumento da disponibilidade de vacinas no País.
Prevenção, e não doença
A presidente da Comissão de Seguridade Social da Câmara, deputada Conceição Sampaio (PP-AM), acompanhou as ações conjuntas do Legislativo e do Executivo que permitiram essa ampliação. "Neste ano, nós temos já quase R$ 4 bilhões para investimento em vacina, mais de 300 milhões de doses sendo oferecidas e 96% das vacinas oferecidas pelo SUS são produzidas no Brasil e podemos chegar a 100%”, observou a parlamentar.
Dep. Èrika Kokay (PT-DF) concede entrevista
Erika Kokay: no caso das DST-Aids, queremos discutir o rolde políticas, que passa, inclusive, pelo enfrentamento a uma série de preconceitos
“A nossa luta caminha para isso: falar de saúde pensando em prevenção e não em doença. E claro que isso também é fruto de vários debates de colegas parlamentares que, por meio de audiências realizadas na Câmara dos Deputados, trazem esse tipo de assunto para a pauta nacional, nesse diálogo com o Ministério da Saúde. É uma conquista de várias mãos e quem mais acaba ganhando é a população", acrescentou Conceição Sampaio.
Além das audiências públicas citadas pela deputada, cerca de 50 projetos de lei tramitam na Câmara sobre a oferta de vacinas, tanto no SUS quanto nos planos de saúde. Há, por exemplo, propostas de incentivo à pesquisa e de ampliação de público-alvo.
Políticas públicas
Várias frentes parlamentares ligadas à saúde também priorizam o tema, como é o caso do grupo de enfrentamento às doenças sexualmente transmissíveis, HIV e Aids. A coordenadora da frente, deputada Erika Kokay (PT-DF), elogia a inclusão de meninos no público-alvo da vacina HPV, além das meninas de 9 a 14 anos. Mas, além de vacinação, Kokay cobra ênfase em políticas públicas e campanhas de conscientização.
"Que não tenhamos apenas avanços no processo de imunização, mas é importante que tenhamos uma série de ações para cada uma dessas patologias. No que diz respeito às DST-AIDS, queremos discutir o rol de políticas, que passa, inclusive, pelo enfrentamento a uma série de preconceitos”, afirmou Kokay. “Nós sabemos como houve resistências à vacina contra o HPV em meninas. Não temos como construir nenhuma política pública e reafirmar o Sistema Único de Saúde se tiver qualquer resquício de discriminação."
Conscientização
Coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização, Ana Gorete Maranhão também cobra a conscientização da população na procura dos postos e na manutenção das carteiras de vacinação.
"Com muito orgulho, a gente diz hoje que o calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde do Brasil contempla todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Hoje temos um calendário com 19 vacinas destinadas à toda a população brasileira. As vacinas estão disponíveis em 36 mil salas de vacinação do País", diz Gorete.
Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Newton Araújo
Agência Câmara Notícias
A renegociação das dívidas dos estados com a União também poderá ser analisada pelos deputados, dentre as quase 30 propostas que aguardam para entrar na pauta do Plenário
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Nesta semana, a pauta de votação do Plenário da Câmara tem quase 30 propostas que podem ser avaliadas. Mas são assuntos que não estão nesta lista oficial, mas podem entrar, que têm o potencial de gerar os maiores embates: a renegociação das dívidas estaduais e a criação de regras para a terceirização no Brasil.
A renegociação das dívidas dos estados com a União pode permitir que os governadores fiquem sem pagar as parcelas por 3 anos, mas, em troca, precisam aceitar condições como aumentar a contribuição previdenciária dos servidores públicos. A maioria dos deputados já não concordou com essas contrapartidas no ano passado. Alguns, continuam não concordando, como Glauber Braga, líder do Psol:
"Dar 3 anos de carência para pagamento da dívida, você joga a bomba no colo do futuro governo e não resolve o problema dos estados. Renegociar dívidas sim. As contrapartidas que prejudicam os trabalhadores e priorizam a privatização do patrimônio público dos estados, não."
Mas é impossível renegociar dívidas sem impor condições, segundo o líder do governo, Deputado Aguinaldo Ribeiro:
"O Governo Federal não pode simplesmente socorrer os estados que não cumpriram suas responsabilidades porque até seria um desequilíbrio com os demais estados. Acho que até se pode discutir que tipo de contrapartida, mas o governo federal não deve e não pode abrir mão das contrapartidas."
Já a proposta sobre terceirização prevê a permissão desse tipo de contratação para todas as áreas de uma empresa, o que hoje é proibido. O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) diz que o projeto é um dos passos necessários para a modernização do mercado de trabalho brasileiro:
"A CLT tem mais de 70 anos. O Brasil está perdendo postos de trabalho não só pela crise, mas também pela complexidade da legislação trabalhista."
Mas o vice-líder do PCdoB, Daniel Almeida, diz que o partido vai trabalhar contra a proposta:
"Uma coisa é regulamentar, regularizar e cuidar da proteção daqueles que já são terceirizados. Outra coisa é estender a terceirização indefinidamente, sem controle, para todos os setores."
Também pode ser votada proposta que aumenta a punição para crimes de pirataria, podendo chegar a 4 anos de prisão mais multa. O líder do Democratas, Efraim Filho, fala o que é, na prática, essa proposta de proteção à propriedade intelectual:
“Mecanismo de combate à sonegação fiscal, de combate à pirataria, à falsificação, ao contrabando, que deteriora o mercado de trabalho, financia o crime organizado, inibe o investimento e representa risco à saúde e integridade do consumidor."
Alguns deputados defendem, ainda, a votação da proposta que estende o prazo para as prefeituras acabarem com os lixões. Era 2014, mas 4 em cada 10 municípios ainda manda rejeitos para os lixões. O projeto estende o prazo até 2021 para as menores cidades. O deputado José Carlos Araújo (PR-BA) explica porque defende a prorrogação:
“Alguns Municípios fizeram um esforço muito grande e conseguiram se adequar, mas nem todos puderam fazer isso."
Por outro lado, o líder do PSDB, Ricardo Trípoli, é contra:
"Lixão a céu aberto é um vetor de doenças, é um problema de saúde pública. Não há uma alternativa apresentada por quem quer prorrogar."
O Plenário da Câmara ainda pode votar, na quarta-feira, uma proposta que muda a Constituição, permitindo que universidades públicas cobrem pelos cursos de pós-graduação lato sensu, exceto mestrado profissional.
Reportagem – Ginny Morais