sexta-feira, 7 de abril de 2017
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Unidades Embrapii precisam ter forte relação com mercado e inovação, avalia Jorge Guimarães
A Empresa Brasileira de
Pesquisa de Inovação Industrial (Embrapii) divulgou na semana passada o
resultado preliminar da chamada pública 01-2016, que selecionou sete novas unidades que atuarão em áreas de competência
diversas. Para o diretor-presidente da entidade, Jorge Guimarães, este
resultado possui um diferencial em relação às demais chamadas.
“Procuramos selecionar áreas
de competência que possuem uma relação forte com o mercado e que está a todo
momento necessitando de inovação. A área de Fármacos é de um potencial enorme.
Precisamos fomentar nossa indústria aproveitando o que temos de melhor em
estudos brasileiros”, declarou.
As novas unidades irão atuar
em áreas de competência inéditas e com alta demanda por inovação e de mercado.
Elas tratarão de controle biológico de pragas; biofotônica e instrumentação; recuperação
de rejeitos industriais; biofármacos e fármacos; manufatura avançada;
eletrônica impressa; sistemas de manufatura e em laser. Confira as unidades
selecionadas pelo edital aqui.
Para esta chamada pública,
foram recebidas 85 propostas de instituições candidatas. O valor total dos
planos de ação das selecionadas é de R$ 177 milhões, sendo R$ 58,8 milhões da
Embrapii. Desde sua fundação, a entidade já fechou 198 projetos no valor total
de R$ 312 milhões. Com o novo resultado, chegam a 35 o número de unidades
credenciadas.
A Embrapii mantém contrato de
gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)
e Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições
de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as
demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase
pré-competitiva da inovação.
(Agência ABIPTI, com
informações da Embrapii)
Brasil pode ser quinto país que mais gasta em remédios caso não invista em tecnologias
Cerca de R$ 4 bilhões são desperdiçados apenas com a compra
de materiais inadequados no setor da saúde - Foto: Divulgação/Static
O Sistema Único de Saúde (SUS)
tem gastos pesados na aquisição de medicamentos e equipamentos. Uma estimativa
do governo federal apontou que cerca de R$ 4 bilhões são desperdiçados apenas
com a compra de materiais inadequados, por falta de institutos de pesquisa que
façam as certificações adequadas e o controle. Nesse ritmo, em dois anos, o
Brasil poderá se tornar o quinto país com maior gasto em medicamentos no mundo,
atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.
O alerta é do coordenador do
Instituto de Tecnologia e Informação em Saúde (ITS) do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (Senai Cimatec), Roberto Badaró. Ele apresentou os
dados nesta terça-feira (4), na Câmara dos Deputados, durante a comissão
especial que discute o processo de inovação e incorporação tecnológica na área
da saúde. O especialista afirma que há uma necessidade emergencial do Brasil
produzir tecnologias para desenvolver seus próprios medicamentos, caso
contrário, terá ainda mais despesas no setor.
“Nós importamos quase 100% de
tudo que consumimos na saúde. De medicamento a equipamentos e insumos. A
proposta é fazer tudo isso dentro do país, com nossa tecnologia, para ter
competitividade e abaixar os preços”, comentou. “Doenças oncológicas, diabetes
e crônicas, de maior ênfase em idosos, tem um custo medicamentoso bilionário”,
destacou o coordenador, lembrando que há um aumento do número de idosos no
Brasil que acarreta em mais gastos.
A estratégia apresentada por
Badaró para estimular a produção tecnológica brasileira em medicamentos inclui:
integrar competências científicas na área de bioengenharia e medicina;
estabelecer parcerias entre institutos, universidades e centros de pesquisa; e
desenvolver serviços tecnológicos estratégicos de controle de materiais
biológicos e medicamentos.
Uma das iniciativas para
fomentar essa estratégia, segundo Badaró, tem sido implementada pelo ITS em
parceria com pesquisadores dos Estados Unidos, na aplicação da nanotecnologia.
O objetivo é embarcar proteínas e substâncias específicas que vão atuar
diretamente na célula cancerígena, fazendo com que os efeitos adversos dos
medicamentos sejam menores. “Esses produtos, em um ou dois anos, já podem ser transferidos.
É uma aceleração da transferência de tecnologia para o Brasil”, comentou.
Para a coordenadora da Rede
Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats), Luciana Leão, a
dependência que o país tem de tecnologias importadas deixa o Brasil com um
grave problema de desabastecimento no setor. “Se um indústria dessas decide
parar de fazer o abastecimento que nós compramos, o Brasil entra em uma crise
incrível na área de saúde, porque às vezes não tem outro fornecedor. Por isso o
incentivo ao Complexo Industrial da Saúde é estratégico, não só para a saúde,
como para a economia do país.”
Esforço
O estímulo ao Complexo
Industrial da Saúde e aos institutos de pesquisa que desenvolvem as tecnologias
nacionais depende, majoritariamente, de investimentos, como pontuou o
coordenador do Senai Cimatec. “O grande esforço que o país tem que fazer é
investir na incorporação de tecnologia. Mas qual a garantia de financiamento
que há hoje para institutos de pesquisa aplicada e transferência de tecnologia?”,
questionou Roberto Badaró, em alusão aos cortes sucessivos feitos pelo governo
na ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
Segundo o deputado Jorge Solla
(PT-BA), responsável pelo requerimento para discutir o tema na comissão
especial, um relatório será elaborado pelo colegiado de modo a sinalizar a
prioridade orçamentária para o setor. O objetivo é viabilizar alguma parcela
dos recursos federais para pesquisas e novas tecnologias do país que atuam na
área da saúde.
(Leandro Cipriano, da AgênciaABIPTI)
292ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde é transmitida ao vivo
A 292ª Reunião Ordinária do
Conselho Nacional de Saúde (CNS) será realizada nesta quinta (6) e sexta-feira
(7), no edifício anexo do Ministério da Saúde, em Brasília, com transmissão ao
vivo pela internet. É possível participar da reunião enviando perguntas para o
e-mail reuniaoordinariacns@saude.gov.br.
Objetivos da 292ª Reunião
Ordinária:
Acompanhar, debater e rever
encaminhamentos sobre os pontos do RADAR - Fiscalização Sanitária dos
Alimentos, em especial a carne e Aquisição de Asparaginase pelo Ministério da
Saúde.
Apreciar e deliberar sobre os
pareceres da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho
– CIRHRT.
Conhecer, refletir, debater e
definir sobre possíveis encaminhamentos referentes ao tema Política,
Planejamento e Gestão em Saúde.
Acompanhar, refletir e rever
possíveis encaminhamentos referentes às temáticas da 1ª Conferência Nacional de
Vigilância em Saúde e da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres.
Apreciar e deliberar sobre as
demandas da Comissão Intersetorial de Orçamento e financiamento – COFIN.
Apresentar, debater e
deliberar sobre as Recomendações do Tribunal de Contas da União ao Conselho
Nacional de Saúde.
SERVIÇO
292ª Reunião Ordinária do
Conselho Nacional de Saúde
Onde: Plenário do Conselho
Nacional de Saúde “Omilton Visconde”, localizado no edifício anexo do
Ministério da Saúde, ala B, em Brasília.
Quando: 06/04, das 9h às 20h;
e 7/04, das 9h às 17h30
Transmissão ao vivo: datasus.saude.gov.br/transmissão-em-tempo-real
Texto: ASCOM/GM/MS com
informações do CNS
Surto de febre amarela pode estar ligado a estiagem
A causa mais provável do surto
de febre amarela silvestre que ocorre no Brasil neste ano, pelas informações
disponíveis até agora, está ligada a períodos de secas ou de anomalia de chuvas
em áreas próximas a matas. De acordo com a especialista da Fiocruz Márcia
Chame, que falou aos deputados da Comissão de Seguridade Social nesta
quinta-feira (6); os dados ainda são preliminares, mas explicam, por exemplo, o
surto ocorrido em 2009 no Rio Grande do Sul e o atual, na região central do
País, principalmente em Minas Gerais.
Especialistas ouvidos na
comissão ressaltaram a importância da prevenção
A pesquisadora ressaltou a
importância de capacitar os agentes comunitários de saúde, que atuam no
interior do País, para detectar sinais da presença deste tipo de doença.
"É muito importante que o País entenda a necessidade de aperfeiçoar as
informações, principalmente as que estão no campo. E isso só vai ser feito se
as pessoas que estiverem no campo forem capacitadas e puderem fazer a
vigilância no período de silêncio. Para a gente entender esse processo, senão a
gente só corre na época dos surtos."
Márcia Chame contou que foi
uma enfermeira de Franciscópolis, em Minas Gerais, quem deu o primeiro alerta
sobre a possibilidade da doença em outubro do ano passado. O cidadão comum,
segundo Márcia, pode usar um aplicativo da Fiocruz para enviar fotos ou relatar
mortes ou mudanças de comportamento em animais silvestres como os macacos.
Oriana Bezerra, representante
do Conselho Nacional de Saúde, disse que prevenção e vigilância custam
dinheiro; mas são fundamentais. Ela citou o exemplo da falta de vigilância
contra a raiva no País. Segundo ela, uma investigação sobre a morte de um animal
por raiva pode levar a descobrir outras causas.
Outro exemplo de cuidado com a
prevenção foi dado por Cássio Peterka, representante do Ministério da Saúde.
Ele informou que foram registradas apenas 31 mortes por malária em 2016. Este
seria o momento ideal, segundo ele, para investir na eliminação da forma mais
grave da doença. Isso é importante porque o vírus já estaria mostrando sinais
de resistência à medicação atual na Ásia.
O deputado Mário Heringer
(PDT-MG), que pediu a realização da audiência, relatou a possibilidade de
doentes de febre amarela terem pego a doença mais de uma vez. "Na cidade
de Manhuaçu, temos hoje internados no hospital César Leite 4 pacientes que
apresentaram recidiva - eu nunca tinha ouvido falar disso - de febre amarela. Temos
que saber por que isso está acontecendo."
Renato Alves, representante do
Ministério da Saúde, disse que esses casos ainda estão sendo investigados.
Segundo ele, o surto de febre amarela teve 1.987 casos notificados, mas apenas
586 confirmados em 5 estados até agora.
Reportagem - Sílvia Mugnatto,
Edição – Natalia Doederlein Billy Boss - Câmara dos Deputados
Agência Câmara Notícias
Tecpar sedia workshop sobre atuação de institutos tecnológicos
Representantes da área de
ciência e tecnologia debateram nesta quarta-feira (5), no Instituto de
Tecnologia do Paraná (Tecpar), os caminhos para a atuação dos institutos
tecnológicos, sobretudo os públicos. No atual cenário, os especialistas apontam
que as instituições precisam se reinventar para continuarem a serem grandes
atores para o desenvolvimento tecnológico do país.
O workshop “A atuação
sustentável dos institutos de pesquisa face aos novos modelos de
desenvolvimento tecnológico e inovação” reuniu representantes do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e do governo paranaense, além da
comunidade científica e tecnológica nacional, para avaliar a atuação dos
institutos em um cenário caracterizado pela escassez de recursos e de novas
formas da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), parcerias
estratégicas, startups, indústria 4.0 e inovação aberta, entre outros.
O diretor-presidente do Tecpar
e presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica
e Inovação (Abipti), Julio Félix, que mediou uma das mesas redondas, destaca
que uma das principais saídas para as organizações é aprimorar a sua gestão.
“Os altos dirigentes das instituições de ciência e tecnologia, em especial as
públicas, precisam trilhar caminhos para o seu desenvolvimento, tendo em vista
o cenário de escassez de recursos”, afirma.
O secretário de Estado de
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, ressalta que nenhum
país se desenvolve sem investimentos em educação e na ciência e tecnologia. “O
nosso desafio na vida pública é trabalhar para que sejam criadas políticas
voltadas a essa área, com foco em inovação”, pontua.
Para Paulo Brofman, presidente
da Fundação Araucária, o investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação
(CT&I) traz resultados benéficos a toda sociedade. “Quando investimos em
ciência e tecnologia com foco na inovação, os segmentos da saúde e educação
ganham, com novos produtos e processos à disposição da população”, salienta.
Jorge Mário Campagnolo,
diretor do Departamento de Políticas e Programas de Apoio à Inovação do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que
ministrou a palestra magna sobre as novas formas de organização de Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (PD&I), avalia que os institutos de ciência e
tecnologia brasileiros são os grandes atores para o desenvolvimento
tecnológico. “Por essa razão, temos que fortalecê-los, com políticas de Estado
para essa área, que precisa de investimentos contínuos”, ressalta.
O evento, promovido pelo
Tecpar e a Abipti, contou com a presença de representantes do MCTIC e do
governo paranaense, além da comunidade científica e tecnológica nacional.
Ministro defende gestão informatizada para melhorar uso de recursos na saúde
Não farei campanha no governo
pedindo mais dinheiro para o setor”, declarou Ricardo Barros, em audiência
pública na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira
O ministro da Saúde,
Ricardo Barros, disse nesta quarta-feira (5) aos deputados das comissões de
Seguridade Social e Família; e de Fiscalização Financeira e Controle que é
possível usar melhor 20% dos recursos do sistema de saúde, ou R$ 50 bilhões,
com a informatização da gestão. Ele defendeu a ideia de que a falta de recursos
para o setor não é generalizada, e que os governos têm de gastar melhor o que
já têm.
Billy Boss - Câmara dos
Deputados
A informatização, afirmou o
ministro, vai possibilitar o pagamento de serviços efetivamente prestados,
fiscalizando melhor a produtividade dos médicos do Sistema Único de Saúde
(SUS), por exemplo. Segundo ele, tem havido uma grande resistência ao cumprimento
da carga horária.
“Os pacientes não comparecem a
30% das consultas marcadas, e 80% dos exames radiológicos pedidos têm resultado
normal”, acrescentou Barros, ao mencionar outros exemplos de mal-uso dos
recursos.
Limites do SUS
Barros informou que aguarda uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) ao argumento de que o atendimento da população tem limites. Isso deverá acontecer com o julgamento de duas ações, uma delas sobre a disponibilização de medicamentos de alto custo.
Barros informou que aguarda uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) ao argumento de que o atendimento da população tem limites. Isso deverá acontecer com o julgamento de duas ações, uma delas sobre a disponibilização de medicamentos de alto custo.
“Espero que o Supremo decida
que o SUS tem uma tarefa finita, possível. Temos de trabalhar com os recursos
que possuímos. Não farei campanha dentro do governo contra a área econômica,
pedindo mais dinheiro para a saúde”, declarou.
Deputados comentam
Vários deputados da base do governo elogiaram o que chamaram de “pragmatismo” do ministro e, em especial, o atendimento personalizado que ele estaria dando aos parlamentares. “Vossa Excelência está resolvendo entraves burocráticos antigos, que paralisavam obras importantes para a saúde brasileira”, comentou Wilson Filho (PTB-BA).
Vários deputados da base do governo elogiaram o que chamaram de “pragmatismo” do ministro e, em especial, o atendimento personalizado que ele estaria dando aos parlamentares. “Vossa Excelência está resolvendo entraves burocráticos antigos, que paralisavam obras importantes para a saúde brasileira”, comentou Wilson Filho (PTB-BA).
Lucio Bernardo Jr. / Câmara
dos Deputados
Conforme o ministro, a
execução de emendas individuais subiu de 31,6% em 2015 para quase 80% em 2016.
Pelo lado da oposição, porém,
o deputado Chico D'Angelo (PT-RJ) discordou da opinião de Barros e afirmou que
o maior problema da área de saúde está, sim, na falta de recursos. “O senhor é
o primeiro ministro da Saúde que diz que o SUS não precisa de mais verbas, uma
lógica completamente na contramão dos seus antecessores”, apontou.
Segundo Barros, em seus 300
dias de governo, já conseguiu economizar R$ 2,9 bilhões com o que ele chamou de
“desaparelhamento” do ministério e outras medidas de gestão.
Repasse simplificado
O ministro pediu aos parlamentares apoio para um projeto de lei ou medida provisória que deverá ser encaminhado (a) ao Congresso pelo Executivo no sentido de simplificar o repasse de recursos do SUS a estados e municípios.
O ministro pediu aos parlamentares apoio para um projeto de lei ou medida provisória que deverá ser encaminhado (a) ao Congresso pelo Executivo no sentido de simplificar o repasse de recursos do SUS a estados e municípios.
Barros também disse que deverá
ser proposto ao Congresso uma legislação que permita aos pais registrarem seus
filhos no local onde eles nasceram ou no local onde moram. “Isso porque muitos
municípios não têm maternidade”, explicou o ministro.
Credenciamentos
Questionado a respeito da necessidade de ampliação dos credenciamentos para serviços de alta e média complexidade, Barros destacou que o deficit do setor é hoje superior a R$ 3 bilhões e, portanto, não haverá novos credenciamentos até o final do ano.
Questionado a respeito da necessidade de ampliação dos credenciamentos para serviços de alta e média complexidade, Barros destacou que o deficit do setor é hoje superior a R$ 3 bilhões e, portanto, não haverá novos credenciamentos até o final do ano.
Com relação ao programa
Farmácia Popular, Barros explicou aos parlamentares que a iniciativa está
passando por uma avaliação pois foram descobertas fraudes, como receitas
utilizadas várias vezes. Segundo ele, a população não ficará sem atendimento
porque, onde não houver farmácia do governo ou farmácia privada que faça parte
do programa, o cidadão poderá buscar o remédio no posto de saúde.
Febre amarela
Sobre o problema da febre amarela, o ministro informou que o governo ainda está avaliando a possibilidade de fracionar a vacina em cinco doses, a fim de ampliar a cobertura imediatamente.
Sobre o problema da febre amarela, o ministro informou que o governo ainda está avaliando a possibilidade de fracionar a vacina em cinco doses, a fim de ampliar a cobertura imediatamente.
Reportagem – Sílvia Mugnatto,
Edição – Marcelo Oliveira, Agência Câmara Notícias
Comissão discute, hoje registros de febre amarela e malária no Brasil
A ocorrência de casos de febre amarela e malária no
País será discutida nesta manhã na Comissão de Seguridade Social e Família. O
deputado Adail Carneiro (PP-CE), um dos parlamentares que pediram o debate,
lembra que País tem sofrido as consequências de doenças transmitidas por meio
de mosquitos, como malária, zica, dengue e chikungunya. “No caso da malária, o
Brasil registrou em 2015 o menor número de casos dos últimos 35 anos, contudo
143 mil casos da doença foram notificados naquele ano, com 26 mortes”, contabiliza
o deputado.
A febre amarela, no entanto, na opinião de Carneiro, representa uma preocupação mais imediata, pois, segundo dados do Ministério da Saúde, até 3 de fevereiro deste ano, foram notificados 921 casos suspeitos de febre amarela no País. “Destes, foram confirmados 161 casos da doença, 58 foram descartados e 702 permanecem em investigação.”
A febre amarela, no entanto, na opinião de Carneiro, representa uma preocupação mais imediata, pois, segundo dados do Ministério da Saúde, até 3 de fevereiro deste ano, foram notificados 921 casos suspeitos de febre amarela no País. “Destes, foram confirmados 161 casos da doença, 58 foram descartados e 702 permanecem em investigação.”
O deputado Mário Heringer (PDT-MG), que também
pediu a realização da audiência, lembra a luta do sanitarista Oswaldo Cruz, que
resultou na erradicação da febre amarela no Brasil. “A febre amarela teve seu
último caso urbano registrado em 1942, no Acre. De lá para cá, considerava-se
erradicada sua modalidade urbana”, afirma o parlamentar lembrando que eventuais
surtos febre amarela silvestre continuaram a ser registrados. “Neste momento, o
Brasil se depara com mais um surto de febre amarela silvestre, que preocupa por
suas dimensões e agressividade.”
Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto:
- o gerente da Unidade Técnica de Vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Renato Vieira Alves;
- o secretário de Saúde de Minas Gerais, Sávio Souza Cruz;
- a veterinária Oriana Bezerra Lima representante Conselho Nacional de Saúde (CNS)
- a secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Lenir Santos;
- a representante do Centro de Informação em Saúde Silvestre da Fundação Osvaldo Cruz Márcia Chame.
A audiência será realizada no plenário 7, a partir das 9h30.
Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto:
- o gerente da Unidade Técnica de Vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Renato Vieira Alves;
- o secretário de Saúde de Minas Gerais, Sávio Souza Cruz;
- a veterinária Oriana Bezerra Lima representante Conselho Nacional de Saúde (CNS)
- a secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Lenir Santos;
- a representante do Centro de Informação em Saúde Silvestre da Fundação Osvaldo Cruz Márcia Chame.
A audiência será realizada no plenário 7, a partir das 9h30.
Da
Redação – ND, Agência Câmara Notícias
Inmetro avalia desgaste de próteses ortopédicas articulares
Pioneiro no Brasil, o programa de ensaios de
desgaste em próteses ortopédicas de quadril e joelho, desenvolvido pelo
Inmetro, está concluindo uma importante etapa, com os primeiros resultados de
ensaio de próteses de joelho.
Iniciado há dez anos no Laboratório de Biomateriais
e Tribologia (Labit), integrante da Divisão de Metrologia de Materiais
(Dimci/Dimat), o programa teve como primeiros passos o estabelecimento de
procedimentos de ensaio para avaliação do nível de desgaste de próteses de
quadril em laboratório, tendo gerado diversos resultados com próteses nacionais
desde então.
A iniciativa tem como compromisso fornecer suporte
à indústria brasileira, pois os resultados obtidos pelo Inmetro auxiliam os fabricantes
na análise pré-clinica dos seus produtos. Além disso, o banco de dados formado
pelo Instituto tem como papel servir de referência para novos desenvolvimentos
de próteses, com materiais mais resistentes e de maior qualidade. As ações
voltadas ao desenvolvimento de próteses mais duráveis impactam diretamente o
bem-estar de pessoas que necessitam de próteses para substituir articulações
danificadas. Implantes fabricados com materiais que desgastam menos minimizam o
risco de recirurgia para o paciente.
Ensaio de próteses de joelho no Laboratório de
Biomateriais e Tribologia (Labit)
“O diferencial dos estudos conduzidos no Inmetro é
a preocupação com a utilização de critérios com base metrológica em cada um dos
processos de medição oferecidos à sociedade. No caso da medição do desgaste das
próteses de quadril, um resultado confiável depende de uma avaliação adequada.
Isto é feito por meio de ensaios criteriosamente executados, que são
padronizados e harmonizados internacionalmente. Desta forma, o resultado de
desgaste pode ser comparado com padrões internacionais, possibilitando assim verificar
a compatibilidade do nível de desgaste do produto com a devida confiança”,
comenta Marcia Maru, pesquisadora do Labit.
Uma forma de garantir a atualização contínua do
conhecimento das melhores práticas de avaliação-padrão de próteses, adotadas por
grandes laboratórios do mundo, é a participação em fóruns nacionais e
internacionais de normalização. O Inmetro vem atuando nestes fóruns através das
ações do pesquisador do Labit, Rafael Trommer, que coordena a Comissão da ABNT
que trata das normas brasileiras de Materiais para Implantes. “Além de
coordenar a comissão da ABNT, também trabalhamos ativamente na elaboração e
revisão das normas do Comitê da ISO/TC 150 Implants for Surgery.
Além disso, representamos o Brasil no subcomitê da ASTM F04 Medical and
Surgical Materials and Devices. A participação nos comitês é importante
para estabelecer relações com os melhores do mundo na área de fabricação,
especificações de produtos e métodos de ensaio de todos os tipos de implantes”,
diz Rafael.
Os equipamentos do Labit simulam as condições de
funcionamento das próteses no corpo humano. Nos ensaios, são aplicados
movimentos de caminhada e carga equivalente ao peso corporal de um paciente, e
temperatura em torno de 37 graus Celsius. A cada 500 mil ciclos (cada ciclo
corresponde a um passo de um segundo), o equipamento é parado para que a massa
das amostras seja medida (a perda de massa é um dos indicadores de desgaste).
Um milhão de ciclos de funcionamento, ao longo de 12 dias, representam um ano
de simulação de um usuário caminhando 40 minutos diários com a prótese. De
acordo com normas internacionais, o ensaio deve ser executado até completar
pelo menos cinco milhões de ciclos, o que representa em média cinco anos de uso
da prótese pelo paciente.
Dos ensaios com próteses de quadril, o Inmetro já
dispõe de um banco de dados com resultados de desgaste de insertos acetabulares
de UHMWPE ensaiados com cabeças femorais de aço inoxidável e de liga de
cobalto-cromo. Mais recentemente, o Instituto está ensaiando próteses de
quadril nacionais que empregam materiais com tecnologia mais avançada, em que a
cabeça femoral é de cerâmica e o inserto acetabular de UHMWPE reticulado, que
possivelmente irão apresentar níveis de desgaste menores do que os materiais
convencionais.
Agora o Inmetro também analisa os primeiros dados
obtidos com um ensaio de próteses de joelho, tendo completado os primeiros dois
milhões de ciclos. As próteses são de aço inoxidável (componente femoral), e de
polietileno de ultra-alto peso molecular, ou UHMWPE (inserto tibial). O ensaio
é complexo, pois a simulação dos movimentos da prótese depende da correta
simulação dos ligamentos do joelho.
O Instituto está desenvolvendo, ainda, um
procedimento para medir e quantificar as partículas resultantes do desgaste das
próteses, que podem, eventualmente, causar inflamações em tecidos no entorno do
quadril e do joelho, levando à necessidade de uma nova cirurgia.
BIOMANGUINHOS LICITA TRANSPORTE ESPECIAL PARA HEMODERIVADOS
INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS DE
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AVISOS DE LICITAÇÃO PREGÃO Nº 76/2017 - UASG 254445
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em transporte de materiais Hemoderivados, nos modais aéreo, rodoviário e
fluvial, compreendendo: coleta, entrega e fornecimento de embalagens
homologadas para acondicionamento do material e tubos de coleta para realização
dos testes NAT em todo o território nacional de forma centralizada nos Sítios
Testadores NAT (SiT-NAT) definidos pelo Ministério da Saúde. Total de Itens
Licitados: 00001. Edital: 06/04/2017 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00.
Endereço: Avenida Brasil, 4365 - Manguinhos - RIO DE JANEIRO - RJ ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/254445-05-76-2017 .
Entrega das Propostas: a partir de 06/04/2017 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br Abertura
das Propostas: 24/04/2017 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br .
(SIDEC - 05/04/2017) 254445-25201-2017NE800007
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UASG 254438 Nº Processo: 25029000050201756 .
Objeto: Aquisição de Medicamento (Truvada) Total de
Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de
21/06/1993.. Justificativa: Visando o princípio da economicidade, produto
comprado direto com o fabricante. Declaração de Inexigibilidade em 04/04/2017.
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Processo: 25000162003201632. INEXIGIBILIDADE Nº 14/2017.
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44734671000151.
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Valor Total: R$142.701,48. Fonte: 6153000000 - 2017NE800527.
Data de Assinatura: 05/04/2017. (SICON - 05/04/2017) 250110-00001-2017NE800119
EXTRATO DE CONTRATO Nº 45/2017 UASG 250005 Nº
Processo: 25000196600201661. INEXIGIBILIDADE Nº 13/2017.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE -.CNPJ Contratado:
44734671000151.
Contratado : CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS
-FARMACÊUTICOS LTDA.
Objeto: Aquisição de Efavirenz 30mg/ml. Fundamento
Legal: Lei 8666/1993. Vigência: 31/03/2017 a 30/03/2018.
Valor Total: R$399.000,00. Fonte: 6153000000 - 2017NE800528.
Data de Assinatura: 31/03/2017. (SICON - 05/04/2017) 250110-00001-2017NE800119