Destaques

terça-feira, 11 de abril de 2017

HIV NO BRASIL - AVANÇOS E INOVAÇÃO NO COMBATE

A participação dos jovens no Congresso HIV e Hepatites nas Américas foi destacada pela diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, na quinta-feira (06). “É uma oportunidade ímpar participar deste encontro científico, principalmente porque vejo muitos jovens na plateia, presença indispensável atualmente nos debates sobre HIV/Aids”.

Em seguida, apresentou um resumo do cenário brasileiro no enfrentamento ao HIV/Aids no país, com destaque para a atualização do protocolo de transmissão do HIV com a incorporação do medicamento dolutegravir.  “O novo medicamento, que foi incluído na rede pública de saúde, o SUS, a partir de janeiro, beneficiará cerca de 110 mil pacientes em 2017. Este é mais um avanço da saúde pública brasileira no tratamento ao HIV/Aids”, afirmou Adele Benzaken.

“A importância do serviço de notificação do HIV no Brasil, que teve início em 2013, tornou-se hoje um instrumento indispensável para o monitoramento desse agravo”, explicou a diretora. O tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids no país tem sido efetivo e eficiente ao longo desses anos e os níveis de mortalidade estão estáveis, e que é um grande desafio mantê-lo estagnado e impedir o seu avanço. “A epidemia no Brasil é concentrada em populações-chave. Está em estudo a elaboração do protocolo de transmissão vertical. Por meio de lei editada em 1996, tornou-se obrigatório ao governo prover o tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids na rede pública de saúde, gratuitamente”, destacou.

Adele Benzaken afirmou que há muito para avançar e inovar no tratamento do HIV/Aids no Brasil e que a questão não se resume somente a tratamento. Envolve também um conjunto de ações e estratégias que precisam ser analisadas e inovadas. A diretora ditou que o Brasil é um país de dimensões continentais, o que exige um gerenciamento com visão ampla e planejamento estratégicos para cada região.

Na fase dos debates, Adele Benzaken enfatizou a importância de os países do Mercosul traçarem ações em parceria, principalmente no campo comercial, na aquisição de medicamentos, visando obter preços mais baixos em compra conjunta de grande quantidade.

“Os anos 90 nas Américas” foi o tema do painel realizado à tarde, sob a coordenação de Adele Benzaken, junto com Juan Sierra Madero, representante do México.  Especialistas da Argentina, Chile e Brasil abordaram a testagem, tratamento, adesão e retenção, e priorização ao tratamento de HIV/aids no contexto das metas 90-90-90.

O especialista Marcelo Losso, do México, destacou a testagem como elo contínuo de tratamento. Pedro Cahn, da Argentina, comentou a dimensão política e social da questão que envolve o tratamento do HIV em seu país.

Do Chile, Carlos Beltran, expôs a questão do aumento de novos casos em populações jovens, entre 15 e 29 anos, em seu país. Ele citou que os casos de HIV em pessoas acima de 50 anos também têm crescido. “Há necessidade e urgência de implementar novas estratégias para melhorar a adesão e retenção ao tratamento de jovens e pessoas acima de 50 anos”, afirmou Beltran. Mauro Schechter, do Brasil, enfatizou a importância de encurtar a distância entre o diagnóstico e tratamento. “Diagnóstico positivo, tratamento imediato”, disse. E ressaltou o papel do aconselhamento para fortalecer a vinculação ao tratamento.

Adele Benzaken ressaltou que é inconcebível ver que ainda há um alto número de mortalidade de pessoas vivendo com HIV. “Nos tempos atuais, quando há tratamento eficaz e gratuito disponível, isso é inaceitável. Esse é um grande desafio que precisa ser enfrentado hoje”, concluiu.

O Congresso de HIV e Hepatites nas Américas 2017 ocorre até 8 de abril. No último dia do Congresso, a Diretora do DIAHV fará a palestra com enfoque na ampliação do acesso ao tratamento da Hepatite C, as prioridades e superação de barreiras a esse agravo, com a participação de Estados Unidos e Argentina.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais


FARMANGUINHOS COMPRA NIVERAPINA DA BRMAC COM. IMP. DE MAT. NO VALOR TOTAL DE R$ 2.834.000,00

INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM FÁRMACOS DE MANGUINHOS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 8/2017 - UASG 254446 Nº Processo: 25387000045201774 .
Objeto: Nevirapina micronizada Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Inviabilidade de competição Declaração de Inexigibilidade em 06/04/2017. RAINER WILHELM KONRAD. Requisitante. Ratificação em 06/04/2017. HAYNE FELIPE DA SILVA. Ordenador de Despesa.
Valor Global: R$ 2.834.000,00. CNPJ CONTRATADA : 08.102.987/0001-67 BRMAC COMERCIAL IMPORTADORA DE MATERIAS PRIMAS QUIMICAS FARMACEUTICAS E EQUIPA. (SIDEC - 07/04/2017) 254446-25201-2017NE800021


Orçamento elege presidente na terça; cargo deve ficar com Rose de Freitas

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) elege, nesta terça-feira (11), o presidente e os três vice-presidentes do colegiado para este ano.

Pelas regras de rodízio entre as duas casas do Congresso Nacional, neste ano a presidência da comissão cabe ao maior partido do Senado, que é o PMDB (22 senadores).

Na semana passada, a liderança do PMDB já confirmou a indicação da senadora Rose de Freitas (ES) para a presidência da comissão. Rose de Freitas já ocupou este cargo em 2015.

A comissão
A CMO é composta de 46 titulares (34 deputados e 12 senadores), com igual número de suplentes. A distribuição das vagas segue o critério da proporcionalidade das bancadas partidárias. PMDB e PT têm maior número de integrantes.

A Comissão de Orçamento é quem analisa os projetos que definem os gastos do Executivo, avalia como esses recursos são aplicados e aponta eventuais irregularidades.

A comissão vota o Plano Plurianual (PPA), com metas a serem atingidas nos quatro anos seguintes; a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece os parâmetros do Orçamento; e a Lei Orçamentária Anual (LOA), que organiza as receitas e despesas que o governo terá no ano seguinte.

A eleição está marcada para as 14h30, no plenário 2.
Da Redação - ND

Agência Câmara Notícias



Vacina de zika desenvolvida em parceria entre EUA e Brasil é eficaz em roedor

Esta é a primeira candidata bem-sucedida à vacina de zika feita com vírus vivo atenuado. Pesquisa é resultado de parceria entre instituições americanas e Instituto Evandro Chagas.

Ilustração mostra a estrutura do vírus da zika

Uma candidata a vacina de zika feita com vírus vivo atenuado foi eficaz em proteger camundongos contra a infecção associada recentemente ao nascimento de bebês com microcefalia. Os resultados, publicados na revista especializada “Nature Medicine” nesta segunda-feira (10), indicam que a vacina é promissora e testes em humanos podem começar ainda este ano.

O produto foi desenvolvido em uma parceria que envolve o Instituto Evandro Chagas do Pará, órgão ligado ao Ministério da Saúde, a Universidade do Texas e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

Na vacina de vírus vivo atenuado, altera-se o vírus sem matá-lo para que ele continue sendo capaz de gerar uma resposta do sistema imunológico, porém sem levar à doença. É o que ocorre na vacina de febre amarela, por exemplo. No caso desta candidata a vacina de zika, os pesquisadores retiraram parte do material genético do vírus, uma região que não codifica proteínas, mas é muito importante para a replicação do vírus.

“Subtraímos 10 nucleotídeos dessa região, o que foi suficiente para atenuar o vírus. O candidato vacinal ficou com 10 nucleotídeos a menos do que o vírus selvagem”, explica o médico virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas.

Como foram os testes?

Os camundongos testados no estudo eram deficientes em uma proteína chamada interferon, que atua na proteção do organismo contra infecções virais. Eles eram, portanto, especialmente suscetíveis à infecção do vírus da zika.

Em um dos testes realizados, os animais foram divididos em dois grupos: um dos grupos recebeu o vírus selvagem da zika e o outro recebeu o vírus vivo atenuado que constitui o candidato vacinal. Os animais do primeiro grupo apresentaram alta carga viral e cerca de metade morreu. Já no segundo grupo nenhum animal morreu.

Depois de 30 dias, os animais vacinados foram expostos ao vírus selvagem e não apresentaram viremia, ou seja, a presença do vírus no sangue. Isso indica que a vacina cumpriu sua missão de imunizar os animais.

Os testes também demonstraram que mosquitos Aedes aegypti que se alimentaram de sangue infectado com o vírus vivo atenuado da vacina não desenvolveram a infecção e mesmo a inoculação direta do vírus vacinal no mosquito não foi capaz de infectá-lo.

Vantagens e desvantagens

Já existem outras candidatas a vacina de zika em fases mais avançadas de pesquisa, como a vacina de DNA do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), parte do NIH, que está na segunda fase de testes em humanos.

Porém, segundo Vasconcelos, a vantagem da vacina de vírus vivo atenuado é o fato de ela ser eficaz com apenas uma dose, enquanto outras necessitam de até três doses para completarem a imunização. “Vacinas que têm mais de uma dose são difíceis por causa da falta de adesão. É o que ocorre com a vacinação contra HPV em adolescentes, por exemplo. Por isso neste caso se optou pelo vírus vivo atenuado”, diz o diretor.

A desvantagem da vacina é que ela não poderá ser usada em gestantes. O púbico-alvo deve incluir mulheres em idade fértil e crianças entre 8 e 10 anos, segundo Vasconcelos

Próximos passos

Atualmente, a vacina está sendo testada em macacos e os experimentos devem ser concluídos até o início de maio. Os testes estão sendo feitos simultaneamente no Instituto Evandro Chagas, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro e em um laboratório do NIH, nos Estados Unidos. "A gente espera que os resultados sejam similares aos observados em camundongos", diz Vasconcelos.

Os macacos estão recebendo tanto a vacina feita com o vírus que teve os 10 nucleotídeos removidos de seu material genético quanto um segundo candidato vacinal que, além de ter os 10 nucleotídeos removidos, ainda tem uma mutação em uma proteína chamada NS1, importante para a patogenia do vírus

Por Mariana Lenharo, G1, Foto: Kateryna Kon / Science Photo Libra / KKO / Science Photo Library


Ministério não irá fracionar vacina de febre amarela para ampliar doses

Após se reunir com a diretora da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), Carissa Etienne, em Washington, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse, nesta segunda (10), que não haverá fracionamento das doses da vacina contra febre amarela no Brasil no cenário atual.

Segundo o ministro, a avaliação do governo brasileiro de que não há necessidade agora de adicionar diluente às vacinas para que sejam multiplicadas as doses foi julgada "correta" pela Opas no encontro desta segunda.

"Ficou acordado que não haverá o fracionamento no cenário atual", disse Barros a jornalistas na capital americana. "Chegou-se à conclusão de que a tendência é de não haver necessidade de fracionamento, mas fatos novos podem alterar essa recomendação."

Segundo Barros, os "fatos novos" que poderiam levar o governo a dividir as doses é se uma grande cidade entrar em área de recomendação de vacina, após apresentar um conjunto de fatores como pessoas com sintomas e confirmação de macacos mortos com suspeita de febre amarela.

Atualmente, a vacinação contra a doença é indicada como rotina em 3.529 municípios, de 19 Estados e Distrito Federal. Desde o início do ano, houve reforço de vacinação nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e em algumas áreas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia -locais onde foram registradas contaminações em humanos ou morte de macacos.

Barros, contudo, disse que o governo decidiu treinar as equipes para o fracionamento e ordenar a compra das seringas para o caso de precisar fazer a multiplicação das doses. "Adquirimos as seringas, estamos treinando o pessoal para o procedimento, já que é uma vacina subcutânea, e preparando um carimbo especial para a carteira [de vacinação]."
Segundo ele, o Brasil precisa de 20 milhões de doses, e hoje o país fabrica 6 milhões de doses por mês. "No fracionamento, teríamos em um mês a cobertura mais do que necessária para toda essa população. Isso não nos preocupa", disse. Neste caso, cada dose teria que ser dividida em quatro para atender a demanda.

CERTIFICADO NO EXTERIOR

Questionado se outros países, como os EUA, podem passar a exigir o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela, o ministro disse que "seria natural" a solicitação para quem está nas áreas de recomendação de vacinação.

"Se as pessoas estão nas áreas de recomendação de vacinação, seria natural que fosse solicitado. E também, para o caso de estrangeiros que vão visitar áreas onde há recomendação de vacinação, é normal que se faça exigência", disse.
Barros justificou ainda a decisão do governo, anunciada na última semana, de adotar a dose única para proteção contra febre amarela. Até hoje, o esquema de vacinação era de duas doses, sendo a segunda recomendada dez anos após a primeira.

Segundo ele, a mudança é uma recomendação de 2014 da OMS (Organização Mundial de Saúde) que só o Brasil não havia adotado ainda.

"Tecnicamente, não há recomendação da segunda dose. [Agora] o Brasil adotou a norma internacional e tiramos uma pressão sobre a demanda do sistema", disse.

EXAMES NORMAIS

O ministro defendeu, nesta segunda, as declarações dadas por ele em um evento em Boston, no fim de semana, de que os exames de imagem que dão resultado normal são um "desperdício" para o SUS (Sistema Único de Saúde).
"Se temos filas de brasileiros que querem fazer exames, e temos muitos exames pedidos que dão resultado normal, este percentual de 80% de exames que dão resultado normal é muito alto em relação à média", disse. "É preciso que os médicos da atenção básica e os médicos especialistas façam um diagnóstico clinico mais atento, consultas mais demoradas [antes de pedir exames]", completou.

Segundo Barros, se trata de uma "racionalização do processo". "Há que se melhorar a gestão e estamos fazendo isso sem risco para a população", afirmou.

Membro do PP (Partido Progressista), o ministro não quis opinar sobre a decisão da Justiça Federal do Paraná de bloquear R$ 9,8 milhões em bens do PP, após um pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato, pelo desvio de recursos da Petrobras.

"Decisão judicial se cumpre, não se discute", afirmou, acrescentando que os advogados do partido "estão tomando as providências".

FolhaPress , ISABEL FLECK


ANVISA Abre Consulta Pública sobre importação excepcional para SUS

Está aberta a Consulta Pública sobre a proposta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa para estabelecer critérios e procedimentos para importação, em caráter de excepcionalidade, de produtos sujeitos à vigilância sanitária, sem registro no Brasil, destinados exclusivamente para uso em programas de saúde pública do Sistema Único de Saúde (SUS).

Esse tipo de autorização tem gerado impacto significativo na rotina das áreas responsáveis pelas análises dos pedidos de importação excepcional e, por isso, foi identificada a necessidade de regulamentar o tema para aprimorar o processo de avaliação e de decisão por parte da Agência.

Autorização excepcional
Anvisa pode dispensar de registro os inseticidas, imunobiológicos, medicamentos e insumos estratégicos adquiridos por organismos multilaterais internacionais, para uso em programas de saúde pública pelo Ministério da Saúde e suas entidades vinculadas. A lei não abrange as compras das secretarias de Saúde, municipais e estaduais.

Esta previsão legal de importação excepcional no interesse do SUS está na Lei 9.782/1999 e no Decreto 8.077/2013. A futura RDC irá suprir a necessidade de regulamentação sobre como as solicitações devem ser apresentadas e quais informações seriam suficientes para uma análise adequada do pedido.

A Consulta Pública foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira 10/4 e receberá contribuições durante 60 dias (de 17/4 a 16/6).

ASCOM


Inscrições abertas para a chamada pública de apoio a eventos técnico-científicos em saúde

Estão abertas até o dia 24/04/2017 as inscrições para a Chamada Pública de Apoio a Eventos Técnico-Científicos em Saúde de 2017. O Ministério da Saúde oferece apoio financeiro de 50 a 100 mil reais a eventos a serem realizados de agosto a dezembro desse ano. O investimento total é de um milhão de reais.

Podem participar instituições nacionais, sem fins lucrativos (órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, instituições, fundações, associações ou sociedades científicas brasileiras e conselhos da área da saúde) que atendam aos critérios do edital e queiram realizar eventos de caráter técnico-científico na área da saúde entre 01/08/2017 e 15/12/2017.

Os eventos devem contemplar um dos temas de pesquisa em saúde descritos no edital. As propostas serão avaliadas de acordo com os seus potenciais de contribuição para o aprimoramento e qualificação da gestão do SUS, de inovação e desenvolvimento tecnológico, de disseminação de conhecimento científico, consonância com a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, entre outros critérios. A divulgação dos resultados será feita a partir de 05/05/2017.

Inscrições pelo site http://eventos.saude.gov.br/

Os projetos serão financiados por meio de Termo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).

Cronograma provável
21/03/2017 a 24/04/2017
Período de inscrições
25/04/2017
Habilitação e Validação das propostas
26/04/2017 a 02/05/2017
Julgamento das propostas validadas
05/05/2017
Resultado e convocação para apresentação de documentos
05/06/2017
Data final para entrega da documentação original via postal

Edital: clique aqui
Instrutivo Carta-Acordo: clique aqui
Mais informações:  deciteventos@saude.gov.br

Fonte: Coordenação-Geral de Gestão do Conhecimento (CGGC/Decit/SCTIE)


Recursos das unidades próprias serão realocados para compra de medicamentos

Decisão da CIT visa ampliar em R$ 100 milhões oferta nas farmácias básicas, já que 80% do valor do programa era custo administrativo. Gestor local pode avaliar a manutenção do serviço com recursos próprios ou transferidos

O Ministério da Saúde irá ampliar em R$ 100 milhões os recursos destinados para estados e municípios na compra dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. Estes fármacos são destinados às doenças mais prevalentes e prioritárias da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e são adquiridos com contrapartida financeira estadual e municipal. Com o incremento de recursos, o valor enviado mensalmente para a compra passará de R$ 5,10 por habitante para R$ 5,58.

O acréscimo foi possível após definição da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne representantes de estados, municípios e governo federal, sobre o fim do financiamento do Ministério da Saúde para as 393 unidades próprias do programa Farmácia Popular a partir da competência de maio de 2017.

O custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede própria chegava a 80% do orçamento do programa, que é de quase R$ 100 milhões por ano, e apenas cerca de R$ 18 milhões, de fato, estavam sendo utilizados na compra e distribuição de medicamentos. E este valor também será enviado para as prefeituras dos municípios nos quais as farmácias funcionavam.

Os estados e municípios possuem autonomia para dar continuidade às farmácias, provendo o financiamento completo ou com parte dos valores transferidos, caso julguem adequado. O importante é que a população não ficará desassistida, uma vez que os pacientes continuarão a receber os medicamentos necessários pela atenção básica dos municípios.

AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR - O programa Aqui tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com farmácias privadas, continua funcionando normalmente. Desde a criação do programa já atendeu mais de 43 milhões de brasileiros, o equivalente a cerca de 20% da população do país. A iniciativa já está presente em 80% do país, contando com 34.583 farmácias cadastradas em 4.487 municípios – cerca de 50% das existentes. Ao todo, são disponibilizados 25 produtos, sendo que 14 deles gratuitamente e o restante com descontos que chegam a 90%.

Em média, por mês, o Programa beneficia em torno de 9,8 milhões de pessoas, principalmente àquelas com 60 anos ou mais, que representam cinco milhões do total. A maior parte dos pacientes atendidos (9 milhões) acessa medicamentos de forma gratuita e os mais dispensados são para tratamento de hipertensão (7,2 milhões), diabetes (3 milhões).

O Ministério da Saúde também reabrirá o cadastramento para novas farmácias privadas ao programa para incentivar o maior acesso da população a estes fármacos.

Por Gabriela Rocha, da Agência Saúde 


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Suspensa a importação de enxerto ósseo sul-coreano

Inspeção sanitária reprovou a empresa fabricante do substituto sintético de ossos.

Os produtos para saúde PolyBone Original e PolyBone Enxerto Ósseo foram suspensos em todo o território nacional. Os compostos ósseos sintéticos eram fabricados pela Gyungwon Medical CO, localizada na Coréia do Sul.

Diante da conclusão de um relatório de inspeção internacional, a Anvisa constatou ações insatisfatórias da empresa sul-coreana. As irregularidades sanitárias foram associadas aos dois produtos em questão o que motivou a suspensão de ambos os materiais.

A empresa brasileira Biomédica Equipamentos e Suprimentos Hospitalares, que detém o registro no Brasil, importava os enxertos sintéticos.

A Agência determinou, portanto, a suspensão da importação, distribuição, comercialização e uso dos produtos PolyBone Original e PolyBone Enxerto Ósseo. A resolução RE 918/17 que suspende ambos os enxertos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Suspensão de impressoras
A Anvisa suspendeu nesta segunda-feira a divulgação e o comércio irregular de impressoras de papel de diagnóstico médico por imagem. Os equipamentos eram comercializados pela empresa CDMAX Distribuidora e Comercial Ltda.

Já que as impressoras não possuíam cadastro na Agência, determinou-se que a distribuição, divulgação, comercialização e o uso fossem suspensos.


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Lote de medicamento Atenolol é suspenso pela Anvisa

Além do remédio para hipertensão, Atenolol, Agência suspende lote de clorexidina por resultados laboratoriais insatisfatórios.

A Anvisa suspendeu nesta segunda-feira (10/4) a comercialização do lote 38736 (Val 12/2017) do medicamento Atenolol comprimido de 25mg. O medicamento genérico era fabricado pela empresa Vitamedic Indústria Farmacêutica Ltda e o lote, agora, se encontra suspenso.

De acordo com laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias/FUNED, o lote do medicamento para hipertensão arterial 38736 apresentou resultado insatisfatório no ensaio de dissolução (valores de dissolução abaixo da especificação sanitária).

Assim, determinou-se que a empresa Vitapan promovesse o recolhimento do estoque existente no mercado, relativo ao lote do genérico.

Clorexidina suspensa
Outra medida sanitária também publicada no Diário Oficial da União (DOU) foi a suspensão do lote M22926 do medicamento Clorexidina da empresa Vic Pharma Indústria e Comércio Ltda. O lote de Gliconato de Clorexidina em questão foi, portanto, suspenso tanto na distribuição, comercialização quanto no uso.

Laudos de análises emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz mostraram resultados insatisfatórios relacionados à contagem de bactérias. Deste modo, o que motivou a suspensão do lote de Clorexidina, solução tópica 1%, foi o limite não obedecido de bactérias aeróbias mesófilas.

A resolução RE 917/17 que suspende o lote M22926 do medicamento determina, também, que a empresa recolha as unidades relativas ao produto destacado.


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INCA e Pró-Vita lançam vídeos sobre alimentação e prevenção do câncer

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), em parceria com a Associação Pró-Vita, lança hoje quatro vídeos educativos sobre os temas alimentação saudável, atividade física, controle do peso e relação de tais fatores com o câncer. Os vídeos já estão disponíveis no canal do INCA no Youtube e poderão ser compartilhados nas redes sociais pela população. O dia 7 de abril foi escolhido para o lançamento porque nesta data se comemora o Dia Mundial da Saúde.

No ano passado, a Unidade Técnica de Alimentação, Nutrição e Câncer do INCA lançou um site com foco na alimentação. Nele são publicadas dicas de saúde, preparo saudável de alimentos e esclarecimento de dúvidas sobre a relação entre alimentação, nutrição e câncer. O trabalho fez tanto sucesso que deu origem à ideia de produzir os vídeos. A iniciativa é fruto de parceria com a Associação Pró-Vita, instituição que apoia pacientes que necessitam de transplante de medula óssea.

A responsável pela área de Alimentação, Nutrição e Câncer do INCA, Maria Eduarda Melo, destaca que a ação é muito significativa, já que a internet viabiliza um alcance maior e os compartilhamentos ajudam a disseminar o conteúdo, contribuindo para o reconhecimento social da relação entre a alimentação, nutrição e prevenção de câncer. “É importante quando a população tem acesso à informação correta, baseada nas melhores evidências. A Internet é um meio rápido de proporcionar isso, de amplo alcance e, especialmente neste caso, vai levar um conteúdo de qualidade às pessoas”, diz ela.

“Nós estivemos em um evento do INCA no ano passado e o tema alimentação saudável foi bastante abordado. É um debate importante. As escolhas que fazemos na nossa alimentação podem evitar o surgimento de diversos tipos de câncer. Com a produção destes vídeos, a ideia é fomentar mais debate e levar informação de qualidade sobre o tema nutrição”, explica Artur Santos, coordenador da Associação Pró-vita.

“Temos investido nesse tipo de ação, que consideramos algo estratégico para o controle do câncer no país. Nossa missão é levar a informação ao maior público possível e, por isso, tem sido fundamental investirmos também nos vídeos, que contam com recursos audiovisuais. A alimentação é uma questão central de saúde pública e a população ainda tem muitas dúvidas sobre mitos e verdades. Praticamente todo dia surge uma nova questão. E nossa missão é esclarecer. Falando especialmente do câncer, o tipo de alimentação pode ser fator de risco ou de proteção, por isso é uma questão tão relevante”, avalia a chefe do Serviço de Comunicação Social, Monica Torres.

O alerta vale para toda a população, e, em especial, para quem tem vida sedentária e histórico de câncer na família.







Fonte: Assessoria de Imprensa - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)

JOÃO PAULO TOLEDO DST/SAS assessorará o Ministro Ricardo Barros na reunião na OPAS em Washington - DC, USA

SECRETARIA EXECUTIVA
PORTARIA Nº 316, DE 7 DE ABRIL DE 2017
O SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.339, publicada no Diário Oficial da União nº 125, de 29 de junho de 2012, e na forma do disposto no Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995,
resolve: Autorizar o afastamento do país do servidor
JOÃO PAULO TOLEDO, Diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, com a finalidade de assessorar o Ministro da Saúde na visita à sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Washington-DC, EUA, ocasião em que o Ministro Ricardo Barros fará apresentação sobre os "Desafios da Saúde no Brasil" e participará de Teleconferência com a OMS sobre a estratégia do Brasil para o enfrentamento da situação da Febre Amarela, no período de 9 a 11 de abril de 2017, inclusive trânsito, com ônus para o MS (Processo nº 25000.050653/2017-17). ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI


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