Destaques

sexta-feira, 12 de maio de 2017

INSULINA HUMANA REGULAR 100 UI/ml - MS compra da NOVO NORDISK no valor total de R$ 116.693.479,80

EXTRATO DE CONTRATO Nº 57/2017 UASG 250005 Processo: 25000043221201750. PREGÃO SRP Nº 7/2017. Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - .CNPJ Contratado: 82277955000155. Contratado : NOVO NORDISK FARMACÊUTICA DO -BRASIL LTDA. Objeto: Aquisição de Insulina Humana Regular 100 UI/ml, injetável e Insulina Humana NPH 100 UI/ml, injetável. Fundamento Legal: Lei nº. 10.520/2002 e Decreto nº. 5450/2005. Vigência: 11/05/2017 a 10/05/2018.
Valor Total: R$116.693.479,80. Fonte: 6153000000 - 2017NE800840.
Data de Assinatura: 11/05/2017. (SICON - 11/05/2017) 250110-00001-2017NE800119



Alfaepoetina humana 4.000 UI - MS COMPRA DA BLAU NO VALOR TOTAL DE R$ 63.509.560,80

EXTRATO DE CONTRATO Nº 55/2017 UASG 250005 Processo: 25000041077201717. DISPENSA Nº 245/2017. Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - .CNPJ Contratado: 58430828000160. Contratado : BLAU FARMACÊUTICA S.A. -.Objeto: Aquisição de Alfaepoetina humana 4.000UI. Fundamento Legal: Lei nº 8.666/1993. Vigência: 11/05/2017 a 08/09/2017. Valor Total: R$63.509.560,80. Fonte: 6151000000 - 2017NE800778. Data de Assinatura: 11/05/2017. (SICON - 11/05/2017) 250110-00001-2017NE800119

O Papel dos Reguladores em Emergências de Saúde Global" e participar da 70ª Assembleia Mundial da Saúde

JARBAS BARBOSA DA SILVA JÚNIOR, Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, atuará como moderador no evento: "O Papel dos Reguladores em Emergências de Saúde Global" e participar da 70ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra - Suíça, no período de 21 a 25 de maio de 2017, inclusive trânsito.

COTELLIC, Roche solicita suspensão de lote de medicamento para melanoma

A Anvisa suspendeu o comércio do lote B1009M8 do medicamento Cotellic (hemifumarato de cobimetinibe), fabricado pela empresa Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Além da suspensão do comércio do lote, a Agência Sanitária determinou, ainda, a suspensão do uso do lote para o tratamento de melanoma positivo para mutações BRAF V600 irressecável ou metastático.

Segundo um comunicado enviado pela empresa Roche, uma unidade de comprimido apresentou falha técnica durante produção. Um comprimido revestido de 20mg foi identificado com aproximadamente 40% acima do peso em relação à sua especificação original.

Por esta razão, o lote B1009M8, validade 02/2018, do medicamento Cotellic se encontra suspenso e a empresa, Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A, responsável pela promoção do recolhimento do estoque do produto em questão.



Senado convida (25/5) II Fórum Nacional sobre Câncer

Segue abaixo convite para participar do II Fórum Nacional sobre Câncer: Avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente, a realizar-se no dia 25 de maio de 2017, no Senado Federal. Inscrições gratuitas e vagas limitadas. Participe!



A atividade que segue faz parte do PROGRAMA AÇÃO RESPONSÁVEL, assuntos da agenda prioritária do Governo Federal. Este trabalho é feito com 100 participantes presenciais, videoconferência em tempo real com as Assembleias Legislativas e vídeo streaming. Deste Seminário será compilado documento encaminhado a Presidência da República, Casa Civil e Congresso Nacional, no propósito de ser subsídio a Diretrizes de Política Pública ao Setor.  Participem e Divulguem!

Código de barras de produto CCJ aprova Inclusão da validade

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quinta-feira (11), proposta que assegura ao consumidor o direito de verificar, a partir da leitura do código de barras, a validade de produto ofertado em supermercado. Segundo a matéria, além do preço, o leitor óptico terá de informar a data de validade.

A medida está prevista no Projeto de Lei 91/15, do deputado Adail Carneiro (PP-CE), que recebeu parecer pela aprovação do relator, deputado Maia Filho (PP-PI). A análise na CCJ foi restrita aos aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa da matéria.

Maia Filho avaliou que a medida vai proteger o consumidor de possíveis fraudes. "Acontece com assiduidade de varejistas burlarem a data de validade do produto, imaginando que isso não pode gerar nenhuma consequência ruim para a saúde do consumidor. O prazo de validade inserido no código de barras será uma segurança para o consumidor de que ele não vai comprar nenhum produto estragado", afirmou o relator.

O projeto altera a Lei de Afixação de Preços (10.962/04). A legislação atual determina que, nos casos de utilização de código referencial ou de barras, o comerciante deverá colocar, junto aos itens expostos, de forma clara e legível, informação relativa ao preço do produto, suas características e código.

Tramitação
O texto ainda vai ser analisado pelo Plenário. Anteriormente, a matéria havia sido aprovada pela Comissão de Defesa do Consumidor e rejeitada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços.

Na CCJ, foi rejeitado o Projeto de Lei 6865/17, do deputado Cabo Sabino (PR-CE), que trata do mesmo assunto e tramita em conjunto com a proposta de Carneiro.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
§  PL-91/2015

Reportagem – Noéli Nobre
Edição - Sandra Crespo


Conselho Nacional de Saúde 293ª Reunião Ordinária será transmitida ao vivo

O segundo dia da 293ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS) será realizada nesta sexta-feira (12), no edifício anexo do Ministério da Saúde, em Brasília, com transmissão ao vivo pela internet. É possível participar da reunião enviando perguntas para o e-mail: reuniaoordinariacns@saude.gov.br.

Objetivos da 293ª Reunião Ordinária: 
1.      Apresentar os informes e as indicações.
2.      Apreciar e debater sobre os itens do Radar.
3.      Acompanhar, refletir e rever possíveis encaminhamentos referentes às temáticas da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde e da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres.
4.      Apresentar, debater e deliberar sobre a Reforma Trabalhista e Previdenciária, e os impactos na Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
5.      Discutir, de forma preliminar, as demandas da Comissão Intersetorial de Orçamento e financiamento - COFIN, tais como o Relatório Anual de Gestão - RAG 2016 e 3º Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas.
6.       Apresentar, debater e deliberar sobre a Política para Tratamento da Esclerose Múltipla pelo SUS.
Apreciar e deliberar sobre os pareceres da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho – CIRHRT.  
  
SERVIÇO
293ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde
Onde: Plenário do Conselho Nacional de Saúde “Omilton Visconde”, localizado no edifício anexo do Ministério da Saúde, ala B, em Brasília.
Quando: 11/05, das 9h às 19h30; e 12/05, das 9h às 17h

Texto: ASCOM/GM/MS com informações do CNS



Zika e microcefalia, Ministério da Saúde declara fim da Emergência Nacional

A medida ocorre devido à queda no número de casos de Zika e microcefalia. Ações de enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti e a assistência às crianças e mães serão mantidas

O Ministério da Saúde declarou, nesta quinta-feira (11), fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência do vírus Zika e sua associação com a microcefalia e outras alterações neurológicas. A decisão, informada à Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio de nova avaliação de risco, ocorre 18 meses após a decretação de emergência, em um momento de queda nos casos de Zika e microcefalia em todo o país. O conjunto de ações voltadas para a eliminação do mosquito Aedes aegypti implantadas pelo Governo Federal, contribuiu - juntamente com a mobilização da população - para a diminuição dos casos.


Durante o anúncio, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeílson Cavalcante, destacou que o enfrentamento ao Aedes aegypti será mantido em todos os níveis de vigilância. “O fim da emergência não significa o fim da vigilância ou da assistência. O Ministério da Saúde e os outros órgãos envolvidos no tema irão manter a política de combate ao Zika, dengue e chikungunya, assim como os estados e municípios”. O secretário adiantou ainda que a equipe do Ministério já está trabalhando nas ações para a próxima sazonalidade das doenças, que ocorre no verão, com intensificação das visitas domiciliares. “O eixo principal para evitar os casos das três doenças é manter o combate ao mosquito Aedes aegypti”, esclareceu o secretário.

Até 15 de abril deste ano, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o país, uma redução de 95,3% em relação a 2016, quando ocorreram 170.535 notificações. Os dados de microcefalia têm apresentado redução importante no número de casos novos notificados a cada semana, desde maio de 2016. Os casos novos mensais têm se mantido em 2% desde o mês de janeiro de 2017. No pico dos casos de microcefalia, em dezembro de 2015, foi registrado incremento de 135% nas notificações.

Além disso, neste momento, o Brasil não preenche mais os requisitos exigidos para manter o estado de emergência. Um dos quatro pontos da avaliação de risco da OMS é de que o evento seja considerado incomum ou inesperado, o que não ocorre mais, visto que já há conhecimento científico suficiente que comprove a relação do Zika e as alterações neurológicas. O Governo Federal continuará tratando o tema como prioridade, incentivando pesquisas e mantendo a vigilância e assistência às vítimas.

Na ocasião, o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, explicou que o Brasil sai mais fortalecido após as experiências e o conhecimento construído com a descoberta da relação entre o Zika e as alterações neurológicas. “Tudo o que foi feito até agora ficará como herança para o aprimoramento das estratégias que já existiam ao combate do mosquito”, ressaltou.

Durante os 18 meses da emergência em saúde pública nacional houve um fortalecimento da capacidade de resposta nacional e local, por meio da colaboração entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti têm sido intensificadas desde o final de 2015 e serão mantidas, com a identificação do vírus Zika e suas consequências como a microcefalia e outras alterações em bebês cujas mães são infectadas pelo vírus durante a gravidez.

Continua em funcionamento a Sala Nacional de Coordenação e Controle, criada em dezembro de 2015 para gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Atualmente, além da sala nacional, estão em atividade 27 salas estaduais e 2.029 salas municipais.

AVALIAÇÃO DE RISCO – A avaliação de risco faz parte do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) como decisão para avaliação e notificação de eventos que possam constituir Emergências em Saúde Pública. A decisão pode ser tomada com base em quatro aspectos: o impacto do evento sobre a saúde pública; se o evento é incomum ou inesperado; se há risco significativo de propagação internacional; e se há risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais. Essas questões apoiam e norteiam a tomada de decisão em relação aos eventos de saúde pública.

MOBILIZAÇÃO - O último boletim epidemiológico, de 1º de janeiro a 15 de abril deste ano, aponta redução de 90,3% dos casos de dengue; 95,3% de Zika e 68,1% de chikungunya em relação ao mesmo período de 2016. No entanto, o período de maior incidência das três doenças segue até o fim de maio. Portanto, todos os esforços de prevenção e combate ao Aedes aegypti devem ser mantidos.

A redução nos casos das doenças pode ser atribuída a um conjunto de fatores, como a mobilização nacional contra as doenças e a maior proteção pessoal da população, a escassez de chuvas em determinadas regiões do país, o que desfavorece a proliferação do mosquito, e a proteção natural que as pessoas adquirem ao ter alguma das doenças em anos anteriores.

A participação da população nesse processo é fundamental, já que nenhum poder público pode enfrentar sozinho a eliminação dos focos do mosquito transmissor, Aedes Aegypti. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito.

ZIKA – Neste ano, até 15 de abril, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o país, o que representa uma redução de 95,3% em relação ao mesmo período do ano passado (170.535 casos). A incidência passou de 82,8 em 2016 para 3,8 neste ano. A análise da taxa de casos prováveis mostra uma baixa incidência em todas as regiões geográficas até o momento. Em relação às gestantes, foram registrados 1.079 casos prováveis em todo o país, sendo 293 confirmados.

MICROCEFALIA - Os casos de microcefalia não registram aumento expressivo desde maio de 2016. No entanto, cabe esclarecer que não é possível fazer comparações dos dados, uma vez que os critérios e protocolos para definição de casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central passaram por diversas adaptações ao longo do último ano, de acordo a evolução dos estudos e descobertas que foram feitas neste período.

Em 2017, foram confirmados 230 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 2.837 casos suspeitos em todo o país. No total, 3.651 casos foram notificados ao Ministério da Saúde pelos estados.

Desde o início das investigações, em novembro de 2015, foram notificados ao Ministério da Saúde 13.490 casos, com 2.653 confirmações. Outros 5.712 casos foram descartados e 105 foram considerados prováveis. Outros 1.784 foram excluídos do sistema, por não atenderem as definições de caso vigentes. 

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Saúde declara fim da Emergência Nacional para Zika e microcefalia

A medida ocorre devido à queda no número de casos de Zika e microcefalia. Ações de enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti e a assistência às crianças e mães serão mantidas

O Ministério da Saúde declarou, nesta quinta-feira (11), fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência do vírus Zika e sua associação com a microcefalia e outras alterações neurológicas. A decisão, informada à Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio de nova avaliação de risco, ocorre 18 meses após a decretação de emergência, em um momento de queda nos casos de Zika e microcefalia em todo o país. O conjunto de ações voltadas para a eliminação do mosquito Aedes aegypti implantadas pelo Governo Federal, contribuiu - juntamente com a mobilização da população - para a diminuição dos casos.


Durante o anúncio, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeílson Cavalcante, destacou que o enfrentamento ao Aedes aegypti será mantido em todos os níveis de vigilância. “O fim da emergência não significa o fim da vigilância ou da assistência. O Ministério da Saúde e os outros órgãos envolvidos no tema irão manter a política de combate ao Zika, dengue e chikungunya, assim como os estados e municípios”. O secretário adiantou ainda que a equipe do Ministério já está trabalhando nas ações para a próxima sazonalidade das doenças, que ocorre no verão, com intensificação das visitas domiciliares. “O eixo principal para evitar os casos das três doenças é manter o combate ao mosquito Aedes aegypti”, esclareceu o secretário.

Até 15 de abril deste ano, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o país, uma redução de 95,3% em relação a 2016, quando ocorreram 170.535 notificações. Os dados de microcefalia têm apresentado redução importante no número de casos novos notificados a cada semana, desde maio de 2016. Os casos novos mensais têm se mantido em 2% desde o mês de janeiro de 2017. No pico dos casos de microcefalia, em dezembro de 2015, foi registrado incremento de 135% nas notificações.

Além disso, neste momento, o Brasil não preenche mais os requisitos exigidos para manter o estado de emergência. Um dos quatro pontos da avaliação de risco da OMS é de que o evento seja considerado incomum ou inesperado, o que não ocorre mais, visto que já há conhecimento científico suficiente que comprove a relação do Zika e as alterações neurológicas. O Governo Federal continuará tratando o tema como prioridade, incentivando pesquisas e mantendo a vigilância e assistência às vítimas.

Na ocasião, o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, explicou que o Brasil sai mais fortalecido após as experiências e o conhecimento construído com a descoberta da relação entre o Zika e as alterações neurológicas. “Tudo o que foi feito até agora ficará como herança para o aprimoramento das estratégias que já existiam ao combate do mosquito”, ressaltou.

Durante os 18 meses da emergência em saúde pública nacional houve um fortalecimento da capacidade de resposta nacional e local, por meio da colaboração entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti têm sido intensificadas desde o final de 2015 e serão mantidas, com a identificação do vírus Zika e suas consequências como a microcefalia e outras alterações em bebês cujas mães são infectadas pelo vírus durante a gravidez.

Continua em funcionamento a Sala Nacional de Coordenação e Controle, criada em dezembro de 2015 para gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Atualmente, além da sala nacional, estão em atividade 27 salas estaduais e 2.029 salas municipais.
AVALIAÇÃO DE RISCO – A avaliação de risco faz parte do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) como decisão para avaliação e notificação de eventos que possam constituir Emergências em Saúde Pública. A decisão pode ser tomada com base em quatro aspectos: o impacto do evento sobre a saúde pública; se o evento é incomum ou inesperado; se há risco significativo de propagação internacional; e se há risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais. Essas questões apoiam e norteiam a tomada de decisão em relação aos eventos de saúde pública.

MOBILIZAÇÃO - O último boletim epidemiológico, de 1º de janeiro a 15 de abril deste ano, aponta redução de 90,3% dos casos de dengue; 95,3% de Zika e 68,1% de chikungunya em relação ao mesmo período de 2016. No entanto, o período de maior incidência das três doenças segue até o fim de maio. Portanto, todos os esforços de prevenção e combate ao Aedes aegypti devem ser mantidos.

A redução nos casos das doenças pode ser atribuída a um conjunto de fatores, como a mobilização nacional contra as doenças e a maior proteção pessoal da população, a escassez de chuvas em determinadas regiões do país, o que desfavorece a proliferação do mosquito, e a proteção natural que as pessoas adquirem ao ter alguma das doenças em anos anteriores.

A participação da população nesse processo é fundamental, já que nenhum poder público pode enfrentar sozinho a eliminação dos focos do mosquito transmissor, Aedes Aegypti. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito.

ZIKA – Neste ano, até 15 de abril, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o país, o que representa uma redução de 95,3% em relação ao mesmo período do ano passado (170.535 casos). A incidência passou de 82,8 em 2016 para 3,8 neste ano. A análise da taxa de casos prováveis mostra uma baixa incidência em todas as regiões geográficas até o momento. Em relação às gestantes, foram registrados 1.079 casos prováveis em todo o país, sendo 293 confirmados.

MICROCEFALIA - Os casos de microcefalia não registram aumento expressivo desde maio de 2016. No entanto, cabe esclarecer que não é possível fazer comparações dos dados, uma vez que os critérios e protocolos para definição de casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central passaram por diversas adaptações ao longo do último ano, de acordo a evolução dos estudos e descobertas que foram feitas neste período.

Em 2017, foram confirmados 230 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 2.837 casos suspeitos em todo o país. No total, 3.651 casos foram notificados ao Ministério da Saúde pelos estados.

Desde o início das investigações, em novembro de 2015, foram notificados ao Ministério da Saúde 13.490 casos, com 2.653 confirmações. Outros 5.712 casos foram descartados e 105 foram considerados prováveis. Outros 1.784 foram excluídos do sistema, por não atenderem as definições de caso vigentes.

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde


Doenças raras: desafios do diagnóstico ao tratamento

Para debater os principais desafios atuais frente as doenças raras e genéticas, foi realizado, na manhã do dia 2/5, um workshop sobre o tema, reunindo representantes de diversas entidades. O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger fez a fala de abertura, ressaltando o pioneirismo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no desenvolvimento de medicamentos para tais enfermidades.  "Temos que pensar a necessidade de protocolos específicos para acesso aos medicamentos em contraposição ao processo de judicialização", afirmou. O especialista contou um pouco da trajetória da Fundação e citou o caso do biofármaco alfataliglicerase, produzido por Bio-Manguinhos, para tratamento da doença de Gaucher.  

O médico, geneticista e coordenador do Centro de Genética Médica e Centro de Referência para Doenças Raras do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Juan Llerena, apresentou o conceito de doença rara, definida como a que acomete 65 indivíduos em uma população de 100 mil habitantes. "Doenças raras não são necessariamente de origem genética", complementou.  Llerena relembrou o processo de escolha do IFF como Centro de Referência para doenças raras em 2015, destacando a importância de ações estruturantes no país. "Desde 2014, quando foi publicada a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, vemos um avanço na relação entre os grupos estruturados, o estado e governo. Apesar disso, a maioria dos avanços verificados foi devido à ação de grupos de famílias, reunidos em associações organizadas em prol do acesso a medicamentos e tratamento", relata.

Ele citou o exemplo da Associação Brasileira de Osteogênese, que em 2001, alcançou a criação de um protocolo para tratamento clínico. O geneticista também destacou a importância das diretrizes na prática clínica, conduta para tomada de decisões e cuidados aos pacientes. 

Tecnologias e desenvolvimento
Para apresentar os desafios do desenvolvimento e transferência de tecnologias para pesquisa e disponibilização de novos produtos,  o presidente da Bionovis, Odinir Finotti , destacou o histórico do Marco Regulatório e a da criação de políticas industriais de fomento.  "Desde 2014, quando foi criado o Marco Regulatório para produtos biológicos muita coisa mudou na forma como a transferência de tecnologia vem sendo vista. Mas, acima de qualquer alteração, precisamos focar na valorização da racionalidade econômica e estímulo à produção nacional", reforçou. 

Uma questão de saúde pública
O pesquisador e membro da Iniciativa 'Medicamentos para doenças negligenciadas' (DNDI), Jorge Bermudez, apresentou dados que destacam a importância de encarar as políticas e o atendimento a estes pacientes de forma diferenciada.  "A saúde  é uma das metas do milênio até 2030. Os relatórios publicados pela Lancet e pela Organização das Nações Unidas (ONU) foram relevantes para que essa questão passasse a ser tratada como uma demanda de saúde pública", afirma. 

Para tanto, complementou, "é preciso reduzir as vulnerabilidades, aumentar a articulação dos modelos de desenvolvimento aos direitos da saúde e fortalecer a inovação da base produtiva nacional". 

"É preciso fortalecer a produção nacional e reduzir vulnerabilidades", afirmou Bermudez.

Bermudez acrescentou que é preciso tirar o foco das "doenças negligenciadas" e abordar "populações negligenciadas". "Uma das formas de mudar o cenário atual é fomentar a pesquisa incremental, equilibrar a questão de acesso x inovação, debater a regulação de segurança na esfera do SUS e a própria proteção patentária" acrescentou.

Avanços e desafios
O representante do Departamento de Atenção Especializada  e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério (SAS/MS), Fernando Machado de Araújo, abordou o histórico do desenvolvimento de políticas públicas para tratamento e diagnóstico de doenças raras no país. "Apesar dos progressos e da criação de Centros de Referência, ainda enfrentamos dificuldade no acesso aos dados epidemiológicos", conta.

Articulada em rede, a Política Nacional de Atenção Integral  às Pessoas com Doenças Raras  tem como objetivo a redução da mortalidade provocada por tais enfermidades, o aconselhamento genético de familiares e diagnóstico precoce. "Outro passo importante é a habilitação de centros especializados e de referência. Hoje existem sete no país", concluiu.  O diagnóstico precoce e preciso, a qualificação de profissionais, a existência de infraestrutura adequada e o acesso garantido a medicamentos e tratamentos seguros são alguns dos caminhos que podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com doenças que, em alguns casos, não são mais tão raras e demandam políticas específicas de atenção, prevenção e promoção da saúde.

 Jornalista e Imagem:  Isabela Pimentel



JORGE MENDONÇA É O DIRETOR ELEITO EM FARMANGUINHOS

Vice de Gestão Institucional recebeu mais de 67,79% dos votos válidos. Lícia de Oliveira ficou em segundo e Luiz Alberto Simões dos Santos em terceiro

Jorge Souza Mendonça foi eleito diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos / Fiocruz) para o mandato de quatro anos. Ele recebeu 141 votos, o que representa 67,79%. Lícia de Oliveira ficou em segundo lugar com 62 votos (29,81%) e Luiz Alberto Simões dos Santos na terceira colocação, com cinco votos (2,4%).

 Ao todo, 210 servidores compareceram à urna, que esteve na última terça (9/5) em Manguinhos e nesta quarta (10/5) no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM). Foram computados 208 votos válidos, dois nulos e 12 abstenções.

 De acordo com o Regulamento Eleitoral, o prazo para pedidos de impugnação é 11 de maio. O resultado final será informado nesta sexta (12/5) pela Comissão Eleitoral. Na próxima segunda-feira (15/5), o resultado será homologado pelo Conselho Deliberativo (CD-Far). Ainda na segunda-feira, o diretor da unidade, Hayne Felipe da Silva, encaminhará para a Presidência da Fiocruz a lista com o nome dos dois primeiros colocados. Luiz Alberto não integrará a relação por não ter atingido o percentual mínimo necessário (20% mais um voto). A posse está agendada para o fim deste mês.

 Perfil – Graduado em Farmácia Industrial, com Mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jorge Souza Mendonça tem 28 anos de trajetória na Fiocruz, mais especificamente em Farmanguinhos. Já chefiou o Departamento de Síntese e, em dois momentos, assumiu a Assessoria Executiva: durante a Gestão Núbia Boechat (2003-2005) e na Gestão Hayne Felipe (2009 – 2013, 2013-2017). Atualmente, ocupa a cadeira de vice-diretor de Gestão Institucional (VDGI).

Dentre outros projetos, em 2003, assumiu a coordenação no Brasil do FACT, sigla em inglês de terapia combinada em dose fixa de artemisinina. Trata-se do projeto internacional de desenvolvimento de um novo medicamento para o tratamento da malária, que culminou com o desenvolvimento do Artesunato + Mefloquina (ASMQ). Medicamento registrado no Brasil e em alguns países do Sudeste Asiático, o ASMQ será submetido ao processo de pré-qualificação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017.

 Primeiros 100 dias – Em sua plataforma de campanha, Jorge Mendonça propôs dez ações para os primeiros cem dias de sua gestão. Confira abaixo cada uma das medidas:

 Apresentar, em Assembleia, proposta de novo organograma;

Qualificar o Conselho Deliberativo, através de oficinas in company, acerca do planejamento estratégico, como ferramenta para facilitar/colaborar com a tomada de decisões;
Construir, junto ao CD, Plano de Redução de Custos;

Viabilizar o acesso aos contratos vigentes de prestação de serviços através da intranet;

Convocar Assembleia para deliberar acerca da comissão de alteração do Regimento Interno da Unidade com objetivo de revisar o sistema de governança institucional;

Apresentar status das fases das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) vigentes com plano de ação para os desafios encontrados e estabelecer marco interno para novas propostas de parcerias;

Inaugurar espaço de refeição no CTM para colaboradores que trazem suas próprias refeições;

Iniciar projeto-piloto de consultoria interna de gestão de pessoas na Vice-diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (VDEPI) em conjunto com equipe da Vice-Diretoria de Gestão do Trabalho (VDGT);

Implementar um Grupo de Trabalho permanente para avaliação e possível aproveitamento dos projetos entregues pelos alunos no final do curso de pós-graduação, tentando aproveitá-los ao máximo dentro da instituição e instituir prêmio de reconhecimento;
Realizar a primeira audiência pública com Farmanguinhos para prestação de contas dos compromissos (accountability).

Foto: Edson Silva


MS REORGANIZA CONTRATO COM PAULO OCTAVIO PARA ADEQUAR O ALUGUEL DO IMÓVEL

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 1/2017 - UASG 250110 Número do Contrato: 51/2016. Nº Processo: 25000144471201625. DISPENSA Nº 46/2016.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - CNPJ Contratado: 26418749000147.
Contratado : PAULO OCTAVIO HOTÉIS E TURISMO -LTDA.
Objeto: Prorrogar o prazo de entrega do imóvel, estabelecido na Cláusula Terceira do Contrato Originário, a fim de que se estenda por mais 45dias; Suprimir em 45,86% o valor do Contrato, correspondente à redução da área inicialmente locada e Excluir e incluir itens na Cláusula Quarta e Quinta do Contrato Original. Fundamento Legal: Lei nº 8.666/93. Valor Total: R$ 16.890.810,84.
Fonte: 6100000000 - 2016NE802038.
Data de Assinatura: 01/03/2017. (SICON - 10/05/2017) 250110-00001-2017NE800119


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