Destaques

terça-feira, 11 de julho de 2017

Reuniões na Organização Mundial de Saúde - OMS sobre Provisão de Vacinas contra a Meningite, em Genebra, Suíça

PATRICIA CORREA SANTANA, Analista de Gestão em Saúde Pública do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, da FIOCRUZ participará de Reuniões na Organização Mundial de Saúde - OMS sobre Provisão de Vacinas contra a Meningite, em Genebra, Suíça, no período de 12/07 a 15/07/2017, inclusive trânsito.

MARCIO GODOI SPINDOLA é o novo Diretor do Dep. Gestão da Saúde Indígena

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2o do Decreto no 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Nº 669 - NOMEAR
MARCIO GODOI SPINDOLA, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
ELISEU LEMOS PADILHA


NOTA DE ESCLARECIMENTO - NIMESULIDA - NISULID do ACHÉ , lote 1601533 - ANVISA INTERDITA CAUTELARMENTE

Nota de esclarecimento
Interdição cautelar de Nisulid

O Aché Laboratórios informa que a apresentação 50 mg/mL suspensão oral do produto NISULID (Nimesulida), de sua fabricação, teve o lote de número 1601533 interditado cautelarmente (temporariamente) devido a uma suposta não-conformidade em amostra coletada no PROVEME (Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos). O Aché já solicitou à Vigilância Sanitária a realização de contraprova e aguarda a data de sua realização pelo Instituto Adolfo Lutz.

O Aché garante que a fabricação deste medicamento seguiu os rigorosos padrões de qualidade da empresa e que todos os lotes liberados pela empresa encontram-se dentro das suas especificações.

Reiteramos que as demais apresentações de NISULID não foram envolvidas nesta publicação e que, atualmente, é o produto referência em nimesulida no mercado brasileiro, sendo comercializado há 27 anos.

Para esclarecimento de dúvidas ou mais informações, o Aché coloca à disposição dos consumidores a Central de Atendimento a Clientes (CAC), por meio do telefone 0800-701-6900 ou e-mail cac@ache.com.br.

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.


Informações para imprensa
CDI Comunicação Corporativa
Renata Lopes (11) 3817-7994 – renata.lopes@cdicom.com.br
Flavia Tavares (11) 3817-7914 – flavia@cdicom.com.br
Cláudia Santos (11) 3817-7925 – claudia@cdicom.com.br

Atenciosamente,
Renata Lopes | renata.lopes@cdicom.com.br

Ministério da Saúde lança no INCOR em São Paulo, plano para ampliar o acesso de crianças a cirurgias cardíacas

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia, nesta terça-feira (11), na sede do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, diretrizes inéditas para ampliar o diagnóstico, tratamento e a reabilitação da criança e do adolescente com cardiopatia congênita em todo o país.

Antes do lançamento, o ministro Ricardo Barros visita o Hospital do Coração (HCOR), onde conhecerá, in loco, as ações da unidade hospitalar no âmbito do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Na ocasião, o ministro também se reunirá com representantes dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e outros participantes do Proadi.

Visita ao Hospital do Coração (HCOR)
Data:11.07.2017
Horário:  08h40        
Local: R. Desembargador Eliseu Guilherme, 130 – Ed. Adib Jatene – Paraíso, São Paulo (SP)


Lançamento do Plano Nacional de Assistência a Crianças com Cardiopatia Congênita
Data:11.07.2017
Horário: 11h30        
Local:  Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44 – Pinheiros, São Paulo (SP)

Assessor em viagem : Camila Rabelo 


Orientação para compra de L-Asparaginase continua a mesma

Diferente do informado na matéria do Fantástico deste domingo (9/7), o Ministério da Saúde esclarece que a orientação para a compra da L-Asparaginase continua a mesma. Entre produtos com as mesmas qualificações será adquirido o de menor preço, exatamente como foi feito na oferta da Leuginase.

O Ministério da Saúde respondeu ao Ministério Público e está à disposição das autoridades para informar sobre o processo de compra, realizado em conformidade com a legislação.

Cabe reforçar que o medicamento Leuginase contém o princípio ativo L -asparaginase com atividade enzimática comprovada por seis diferentes laboratórios, entre eles o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) – ou seja, atividade que confere a L-asparaginase o seu efeito terapêutico. A análise ainda mostrou que não foram encontrados contaminantes bacterianos que podem causar danos ao usuário.

 O abastecimento da rede pública de saúde está regular. Vinte e um estados (AC, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RO, RS, SC e SP) além do Distrito Federal, já estão utilizando o medicamento. Na farmacovigilância (acompanhamento junto a essas unidades), até o momento, não se observou efeito além do esperado pela literatura disponível.

A compra de medicamentos oncológicos é obrigatoriedade dos hospitais que atendem na rede pública. O valor já é contemplado pelos repasses de acordo com os procedimentos realizados. Mesmo assim, desde 2013, a pasta vem importando o medicamento para auxiliar instituições que tem dificuldade na aquisição do produto essencial no combate a este tipo de câncer infantil.

Assessoria de Imprensa


Rio Grande do Sul ganhará centro de hematologia e oncologia

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante a inauguração do Centro Obstétrico do Hospital Conceição. Na cidade, o ministro lançou, também, o Projeto Teleoftalmo – Olhar Gaúcho

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou nesta segunda-feira (10), da inauguração do novo Centro Obstétrico do Hospital Nossa Senhora da Conceição, onde visitou a ala de oncologia. Na ocasião, o ministro anunciou autorização para lançamento do edital de construção do Centro de Hematologia e Oncologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), com investimento de R$ 100 milhões e 94 leitos.

Com o novo Centro de Hematologia e Oncologia há previsão de aumento de 30% das consultas, 50% nas sessões de quimioterapia e 50% em relação aos procedimentos ambulatoriais de alta complexidade. O centro oferecerá também sessões de radioterapia,  contará com uma ala de reabilitação e outra de prevenção.

Já o novo Centro Obstétrico do Hospital Conceição terá 1.102 leitos com a expectativa de realizar 4 mil partos por ano, com o processo de atendimento das gestantes e bebês reformulado de acordo com o que preconiza a Rede Cegonha (RDC) do Ministério da Saúde.

Durante a inauguração do centro obstétrico, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reforçou que a sua gestão tem sido muito austera com uma economia de R$ 3,5 bilhões reinvestidos em mais saúde para a população. “Aqui, neste novo espaço, poderão ser realizados 4 mil partos por ano e também estamos anunciando o edital de construção da ala de hematologia e oncologia, o chamado Hospital do Câncer. Já são R$ 33 milhões de recursos na conta e a bancada federal se comprometeu a colocar os recursos de emenda impositiva que são mais R$ 70 milhões para o prédio e equipamentos, priorizando a obra. Dessa forma, vamos iniciar e terminar uma grande estrutura para atendimento de câncer voltado para a população gaúcha”, disse o ministro.

Na ocasião, o ministro também anunciou R$ 8 milhões em recursos Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) para uma consultoria de gestão com hospitais de excelência na saúde da capital gaúcha. Ricardo Barros também citou a UPA ampliada, solicitada pela prefeitura de Porto Alegre, com previsão de custeio de R$ 6 milhões por ano. Também citou o tomógrafo para o Hospital Fêmina do grupo GHC. Para o município de Santa Rosa, o ministro destacou o montante de R$ 1,8 milhão, em recursos mensais, para a média e alta complexidade. Também foi ressaltado pelo ministro o montante de R$ 8 milhões em portarias da Atenção Básica, que devem ser assinadas ainda este mês para todo o Rio Grande do Sul.
Ainda em Porto Alegre, o Ministro da Saúde participa do lançamento do projeto Teleoftalmo – Olhar Gaúcho, que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), no Hospital Restinga e Extremo-Sul.

CENTRO DE HEMATOLOGIA – O Grupo Hospitalar Conceição, que já conta com vários serviços, está ampliando a sua área de oncologia. O novo Centro de Hematologia e Oncologia, deverá ser construído em um prazo de três anos. Após concluído, a unidade fará transplante de medula e radioterapia. Com o novo centro, será possível atender 1.800 pacientes em radioterapia, bem como realizar 80 transplantes de medula e 600 reabilitações por ano. Estimativas indicam que um em cada 4 pacientes, que entra na emergência do GHC, tem diagnóstico de câncer.

Das 57 mil pessoas internadas por ano no GHC, um em cada 4 pacientes dá entrada na emergência com diagnósticos relacionados ao câncer. No GHC, cerca de 3 mil casos novos de câncer são diagnosticados por ano, oriundos, principalmente, da capital e região metropolitana, além dos atendimentos das outras regiões do estado. “O novo centro vai garantir atendimento a um maior número de pacientes e ampliar serviços de saúde, como as sessões de radioterapia, reabilitação de pacientes com câncer e também a realização de transplante de medula óssea, além de serviços da especialidade em hematologia. Tudo isso pelo SUS”, reforçou o ministro.

Do total de recursos necessários para a obra, R$ 33 milhões já estão disponíveis no orçamento do GHC. Com relação ao restante (R$ 67 milhões), o Grupo ainda busca fonte de recursos, que podem vir de emendas parlamentares. O anúncio da autorização para o edital contou com a participação de integrantes da frente parlamentar, que atua em prol da construção do Hospital do Câncer no GHC e tem a adesão de toda a bancada gaúcha, além do apoio de 226 deputados federais.

O GHC oferece diversas especialidades, com 100% do atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É composto por quatro hospitais; 12 postos de Atenção Básica e Saúde da Família; um Consultório de Rua; três CAPS (Centro de Atenção Psicossocial); UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde. Ao todo, o grupo conta com 1.700 leitos. O grupo já recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Saúde em 2016, sendo que neste ano deverá R$ 68,28 milhões.

TELEOFTALMO – Durante a visita a Porto Alegre, o Ricardo Barros participou da cerimônia de lançamento do Projeto Teleoftalmologia no Hospital Restinga e Extremo-Sul. O projeto, que é coordenado pelo Hospital Moinhos de Vento, faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). A ação tem como objetivo agilizar o acesso da população ao diagnóstico de oftalmologia e reduzir a fila de espera por consultas especializadas na região. Está previsto no projeto a implantação de uma rede de atenção especializada oftalmológica constituída por uma central de comando e sete consultórios remotos equipados, distribuídos pelo interior do Estado do Rio Grande do Sul.

Por Carolina Valadares, da Agência Saúde 


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Reunião Pública discute regras para medicamentos

Regras para medicamentos dinamizados, métodos analíticos e Farmacopeia estão na pauta da reunião pública da Anvisa desta terça-feira (11/7).

A reunião pública da diretoria colegiada da Anvisa traz na pauta três temas relacionados com a área de medicamentos, sendo uma consulta pública e duas resoluções RDC.
Uma das propostas trata da validação de métodos analíticos na área de medicamentos, que de forma geral são utilizados para verificar padrões de qualidade e funcionamento dos medicamentos.

Também está na pauta a proposta de aprovação do 2º Suplemento da 5ª edição da Farmacopeia Brasileira. A Farmacopeia é o documento que reúne centenas de monografias de medicamentos, indicando sua forma de preparo, uso e padrões de qualidade. É um documento de referência, por exemplo, para o teste de medicamento.

A consulta pública da pauta é uma revisão e republicação de normas que tratam do registro e do pós registro de medicamentos dinamizados. Medicamentos dinamizados são aqueles preparados a partir de substâncias que são submetidas a triturações sucessivas ou diluições seguidas de sucussão, ou outra forma de agitação ritmada. Estes produtos são utilizados na terapia homeopática, homotoxicológica ou antroposófica.

Acompanhe ao vivo
Assista a 18ª Reunião Pública, ao vivo, por um dos links abaixo.
Via Skype – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/e2b2b8c935ef454ea97e99cb23761bc7 (você também pode rever o vídeo após a reunião).

Via DataSUS – http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer).


CIVP: emissão apenas para passageiro com viagem marcada

Certificado Internacional de Vacinação só será emitido para passageiros com viagem marcada para países que exigem o documento. Regra começa no dia 17 de julho.

 A partir da próxima segunda-feira, dia 17 de julho, o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) só será emitido para requerentes que comprovarem que viajarão ou realizarão conexão em algum dos países que exigem o certificado.

Essa medida tem como objetivo preservar o atendimento aos cidadãos brasileiros que, de fato, precisam do CIVP, uma vez que ele é necessário apenas aos viajantes com destino internacional a países que requerem a comprovação da aplicação da vacina contra a febre amarela.

Aumento de emissões
A Anvisa vem enfrentando um aumento exponencial de solicitações de emissão de Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). Exemplo disso é que, somente nos primeiros quatro meses deste ano, a Agência emitiu 345.550 CIVP, quase a mesma quantia emitida ao longo dos doze meses do ano de 2016, que foi 377.884.

Devido a esse aumento de demanda, os formulários de CIVP aptos a serem utilizados por impressoras esgotaram-se. Por isso, as novas emissões serão feitas em formulários que contém campos específicos para inserção de dados do viajante manualmente.

O CIVP preenchido manualmente segue o mesmo modelo do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e contém os dados do viajante e da vacinação registrados no sistema. Portanto, não oferece nenhum prejuízo ao viajante.

Para agilizar a emissão do Certificado, o interessado pode realizar um pré-cadastro no endereçowww.anvisa.gov.br/viajante, clicar na opção “cadastrar novo” ou no link “cadastro”. Atualmente, o posto da Anvisa no Aeroporto Internacional do Galeão é o único que solicita o agendamento prévio no sistema. Mas o procedimento encontra-se em análise e futuramente outros poderão adotar o mesmo critério.

Quem precisa do certificado internacional de vacina?
Somente pessoas que estão viajando para países que pedem a vacina precisam do certificado emitido pela Anvisa.
Consulte se o seu local de destino é um deste casos na página de Saúde do Viajante da Anvisa.
A lista não muda com frequência, mas, recentemente, Panamá, Nicarágua, Venezuela e Cuba passaram a fazer esta exigência.

Certificado não precisa ser renovado
O Brasil adotou a diretriz da Organização Mundial de Saúde (OMS) de dose única para a vacina da febre amarela. A orientação foi dada pela OMS em 2014 e, depois de algumas avaliações, foi adotada pelo Ministério da Saúde.
Quem já tem o certificado não precisa trocar ou renová-lo. Quem já foi vacinado, mas não tem o certificado, precisa apenas agendar um horário em um posto de emissão do CIVP e apresentar o cartão nacional de vacinação com os dados da vacina. A vacina contra a febre amarela pode ser tomada em um posto de saúde ou em uma clínica particular.

Como obter o CIVP?
A emissão do CIVP é gratuita e feita nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante da Anvisa, localizados em Portos, Aeroportos e Fronteiras. Desde abril de 2011, o certificado também pode ser emitido em Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) credenciadas, como postos de saúde e hospitais, e nas clínicas particulares credenciadas para essa finalidade.
Vale ressaltar, que os Postos da Anvisa não aplicam a vacina, Apenas emitem o certificado. A vacina deve ser tomada nos serviços de saúde públicos e particulares, devidamente habilitados.
Para visualizar a lista dos serviços de vacinação privados credenciados acesse o endereço eletrônicohttp://www.anvisa.gov.br/viajante. Clique sobre o link “Centro de Orientação à Saúde do Viajante” e, após, no link “Consulte a lista completa dos Centros”.

Quais os documentos necessários?
- Cartão de vacina e documentos pessoais.
São aceitos como documentos de identificação pessoal a Carteira de Identidade (RG), o Passaporte e a Carteira de Motorista válida (CNH), entre outros.

A apresentação da certidão de nascimento é aceita para menores de 18 (dezoito) anos. Ressalta-se que crianças a partir de 9 (nove) meses já começam o esquema de vacinação.
A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade.

Para agilizar o atendimento, o interessado pode realizar um pré-cadastro no endereço http://www.anvisa.gov.br/viajante ao clicar na opção “cadastrar novo”.

É obrigatório estar com o Cartão Nacional que comprove a vacinação com o registro contendo o nome completo, nome da Vacina , data da vacinação, fabricante, lote da vacina e nome e assinatura do vacinador.

E quando se tratar de criança / adolescente menor de 18 anos?
a) Necessidade da presença do menor:
Não é necessária a presença da criança ou adolescente menor de 18 (dezoito) anos quando seus pais ou responsáveis solicitarem a emissão do seu CIVP nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.
b) Necessidade de assinatura:
- No caso de menores que não assinam o nome, o responsável pelo menor deverá assinar o documento.
- No caso de menores que já assinam o nome, orienta-se que o CIVP seja assinado de forma idêntica aos demais documentos (Passaporte ou Carteira de Identidade) da criança ou do adolescente.

Mas fique atento, o CIVP sem a assinatura torna o documento inválido e a autoridade do país de destino poderá deportar o viajante por esse motivo.

No caso de conexão ou escala em outros países, há necessidade do certificado?
Dúvidas sobre a aplicação das normas de controle sanitário, incluindo a necessidade de apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia em países onde se faz conexão ou escala, devem ser esclarecidas com a representação do próprio país (consulados / embaixadas) ou com a empresa aérea que opera nesses destinos.

O que fazer em caso de perda ou extravio?
Em caso de extravio do cartão de vacinação, o usuário deverá se dirigir à unidade de saúde onde tomou a vacina e solicitar a segunda via do documento.
Também pode procurar um dos Centros de Orientação de Viajantes da Anvisa para emitir gratuitamente uma nova via do certificado.

Quando a vacina é contraindicada?
Para casos em que a vacinação ou a profilaxia é contraindicada, o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) determina que o viajante deverá estar de posse de atestado médico que explique os motivos da contra indicação, escrito em inglês ou francês, não sendo determinado um modelo específico para esse documento. O RSI também determina que o país de destino tem autonomia para aceitar a contraindicação ou adotar uma dessas medidas adicionais para entrada do viajante.



Ministério da Saúde libera R$ 20 milhões para pesquisas em alimentação e nutrição

Os estudos visam melhorar o conhecimento sobre a situação alimentar e nutricional da população e a produção de estratégias de promoção da saúde, principalmente entre crianças e adolescentes.

O Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTIC), lançou nesta segunda-feira (10) três editais de pesquisa relacionadas à alimentação e nutrição dos brasileiros. O financiamento de R$20 milhões pretende melhorar o conhecimento da situação da população e a produção evidências e estratégias de promoção da saúde.

Nas últimas décadas, a população brasileira passou por grandes transformações sociais que resultaram em mudanças no padrão de saúde e alimentação, trazendo novos desafios para as políticas públicas, como o aumento do excesso de peso, obesidade e doenças crônicas. Ao mesmo tempo, o país ainda lida com problemas históricos como carências de micronutrientes, principalmente entre as crianças.

“É fundamental conhecermos, a fundo, os atuais hábitos alimentares e o estado de saúde dos brasileiros. Estas pesquisas nos ajudarão a planejar, de forma mais eficaz, as políticas de públicas. Assim, será possível conscientizar a população e evitar o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão”, observa o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Os editais abrangem diferentes frentes, sendo um deles o Inquérito Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil, com o maior financiamento, de R$15 milhões A pesquisa terá três eixos de avaliação: consumo alimentar; antropometria e avaliação bioquímica das carências de micronutrientes.

O segundo, com financiamento de R$5,6 milhões, irá apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do país. Serão contemplados diferentes temas, incluindo obesidade, promoção da alimentação adequada e saudável, organização da atenção nutricional, regulação de publicidade infantil, taxação e rotulagem de alimentos, qualidade de dados antropométricos e avaliação de e/ou estratégias programas relacionados à saúde pública.

Haverá ainda verba de R$400 mil para revisões sistemáticas da literatura em que serão contemplados estudos sobre obesidade, prevalência da deficiência de micronutrientes e intervenções efetivas para prevenção e controle da deficiência de micronutrientes.

O edital estará disponível na página oficial do CNPq, onde também deverão ser inseridas as propostas de pesquisadores interessados.

PROMOÇÃO DA SAÚDE - O incentivo para uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal. No Brasil, 33,5% das crianças, de cinco a menores de nove anos, apresentam excesso de peso, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, POF 2008-2009. O mesmo percentual atinge os adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos com sobrepeso (33,5%), sendo que 8,4% estão obesos, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, ERICA -2015.

Já a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) aponta que, em 10 anos, a prevalência da obesidade passou de 11,8%, em 2006, para 18,9% em 2016, atingindo quase um em cada cinco brasileiros. Excesso de peso também cresceu entre a população. Passou de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016, estando  presente em mais da metade dos adultos que residem em capitais do país.

Assim que assumiu o Ministério da Saúde, Ricardo Barros proibiu, dentro das dependências do Ministério a venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados. A pasta também participa da portaria de Diretrizes de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nos Serviço Público Federal, que orienta formas da alimentação adequada e saudável nos ambientes de trabalho do serviço público federal.

O Ministério da Saúde também adotou internacionalmente metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país. O objetivo é reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em, pelo menos, 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.

Outra ação que contribui para a promoção da alimentação saudável é o Guia Alimentar para a População Brasileira, que orienta a população com recomendações sobre alimentação saudável.

Por Gabriela Rocha, da Agência Saúde


Confederação das Santas Casas diz que dívida das filantrópicas é culpa da defasagem da tabela do SUS

Audiência pública na Câmara discutiu proposta que cria programa de auxílio financeiro a santas casas e outras instituições filantrópicas

Primeira audiência da comissão especial reuniu representantes das entidades filantrópicas e de bancos oficiais federais

O representante da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) Julio de Matos disse que a dívida das 2.100 instituições existentes no País chega a R$ 21 bilhões.

Segundo ele, a dívida seria "culpa da defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS)", que foi reajustada em 93% desde 1994, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) chegou a 413% no mesmo período.

As informações foram apresentadas nesta terça-feira (4), na primeira audiência pública da comissão especial que analisa a criação de um programa de auxílio financeiro para santas casas e outras instituições sem fins lucrativos (PL 7606/17, do Senado).

Matos ressaltou que as unidades de saúde filantrópicas são responsáveis por metade dos atendimentos e das internações do SUS, geram 480 mil empregos e são a única alternativa para a população em 957 municípios brasileiros. E ainda fez um alerta aos parlamentares.

"É melhor para a economia brasileira, é melhor para a União, para os estados e para os municípios investirem nas santas casas e nos hospitais filantrópicos do que fazer hospitais públicos e depois querer mantê-los. Economicamente para o Brasil, isto é muito melhor", defendeu.

Impasse
Durante as discussões, surgiu um impasse entre as necessidades das entidades filantrópicas e as exigências dos bancos públicos. Representantes do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disseram que algumas condições para os empréstimos, como a taxa de juros que consta da proposta, podem inviabilizar as operações financeiras.

"Embora possam elevar o custo para o tomador [do empréstimo], algum ajuste ou alguma composição de garantia/preço vai ter que ser estudada ou discutida para viabilizar o programa", salientou o representante do BNDES João Paulo Pieroni.

Equilíbrio
Alguns deputados fizeram coro com o representante da Confederação das Santas Casas. Eles pediram que a recuperação das entidades filantrópicas leve em conta o papel que elas representam para o Sistema Único de Saúde e não os parâmetros do sistema financeiro. O presidente da comissão especial, deputado Antonio Brito (PSD-BA), acha que é possível chegar a um equilíbrio entre as demandas.

"Nós vamos trabalhar em duas frentes. Uma, de aprovar esse projeto de lei. E a segunda, de também trabalhar junto com os bancos oficiais para verificar questões de margem bancária, de dificuldades de garantia, para que as santas casas possam agilizar o seu processo", afirmou Brito.

O deputado Antonio Brito informou ianda que a comissão vai pedir à Presidência da Câmara que a proposta não precise passar pelo Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-7606/2017

Reportagem - Cláudio Ferreira, Edição - Marcia Becker, Agência Câmara Notícias


Núcleo Tramas celebra 20 anos de pesquisas em saúde comprometidas com a transformação social

Raquel Rigotto e Fernando Antônio Leão recebem de Renato Roseno (centro) a placa comemorativa de 20 anos do Núcleo Tramas, concedida pela Assembleia Legislativa do Ceará – Foto: Agência de Notícias da ALCE

Vinte anos de estudos, reflexões e produções científicas que relacionam os impactos da exploração do trabalho e da natureza sobre a saúde e a qualidade de vida das comunidades, sempre evidenciando o papel e o compromisso do conhecimento acadêmico e científico com a transformação social. Essa é a trajetória do Núcleo Tramas – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde -, vinculado ao Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará (UFC) e que celebra a passagem do tempo com diversas atividades. A primeira foi uma sessão solene realizada na Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE).

Iniciativa do deputado estadual Renato Roseno, a sessão foi realizada em 13 de junho e contou com a presença de professores, pesquisadores e estudantes que deixaram suas marcas no percurso do Tramas, além de Márcia Machado, pró-reitora de extensão da UFC; Lourdes Vicente, coordenadora estadual do Movimento Sem Terra (MST); Socorro Oliveira, representante da comunidade do Tomé; e Francisca Tália Alves Morais, representante do Movimento Anti-Mineração e educanda do Projeto Juventudes do Campo, entre outras lideranças dos movimentos sociais do Ceará.

Representante da comunidade do Tomé, localizada na zona rural de Limoeiro do Norte, no alto da Chapada do Apodi, divisa dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, Socorro Oliveira ressaltou a importância do Núcleo Tramas, principalmente, para a vida das mulheres de sua comunidade. “Quando algumas mulheres trabalhavam em empresas o dia inteiro, em pé, tendo apenas 15 minutos para almoçar ou ir ao banheiro, elas diziam: ‘Não posso sair do meu trabalho; o trabalho é ruim, mas é minha sobrevivência’. E, hoje, essas mulheres não estão mais nessas empresas e continuam sobrevivendo. Esse trabalho do Tramas veio nos favorecer nisso e abrir as nossas mentes, nos mostrando que não precisamos ser escravas dos grandes empresários, que podemos ser autônomas e que podemos ter voz”.

Para Raquel Rigotto, coordenadora do Tramas e integrante da diretoria da Abrasco, a homenagem tem o sentido de reafirmar a função social da universidade pública. “Essa homenagem é também um chamado a nós para refletirmos sobre essa universidade, para cuidarmos dela nesse momento em que o direito à educação tem sido submetido aos interesses de grandes corporações transnacionais, interessadas em vender serviços da educação muito afastados de um ideal de uma educação que considere o conhecimento como bem comum, que considere a produção de conhecimentos como uma forma de contribuir para o processo de humanização da vida, para a preservação da vida não só humana, como também de todos os outros seres”.

O trabalho dessa construção ética-política e científica também está evidenciado na matéria “No Ceará, a ciência emancipatória se levanta contra o avanço do mercado predatório”, publicada pelo site Rede Brasil Atual. A repórter Cida de Oliveira recuperou o acompanhamento e os estudos que o Tramas tem travado e reverberado para toda a comunidade da Saúde Coletiva no Nordeste, em especial os problemas de saúde decorrentes da exploração da jazida de Itataia, uma mina de 65,6 milhões de toneladas de minério, localizada entre os municípios de Itatira e Santa Quitéria, no sertão central do Ceará; e do uso desenfreado de agrotóxicos nas culturas instaladas na Chapada do Apodi. Os estudos realizados pelo Tramas no Apodi são uma das bases de evidências científicas que compuseram o Dossiê Abrasco – um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Além dos estudos territoriais em saúde e ambiente, o Tramas atua também na área de saúde da família,  saúde do trabalhador, saúde e humanidades, e outros temas em Saúde Coletiva.



Sesi desenvolve tecnologias para saúde e segurança na indústria

O Serviço Social da Indústria (Sesi) está desenvolvendo inovações para aumentar a segurança no ambiente de trabalho e melhorar a saúde do trabalhador da indústria. Ao todo, há 19 projetos pilotos em andamento em 33 empresas espalhadas pelo país.

O investimento é de aproximadamente R$ 35 milhões. As tecnologias, desenvolvidas nos oito Centros de Inovação do Sesi, que entraram em operação neste ano em oito estados, devem ser replicadas em escala nacional a partir do próximo ano por meio de uma plataforma a ser lançada no segundo semestre deste ano.

Cada Centro de Inovação do Sesi trabalha com diferentes linhas de pesquisa em segurança e saúde no trabalho (SST). São elas: prevenção da incapacidade, na Bahia; economia para saúde e segurança, no Ceará; ergonomia, em Minas Gerais; sistemas de gestão de SST, em Mato Grosso do Sul; longevidade e produtividade, no Paraná; higiene ocupacional, no Rio de Janeiro; fatores psicossociais, no Rio Grande do Sul; e tecnologias para a saúde, em Santa Catarina.



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