Destaques

terça-feira, 18 de julho de 2017

Brasília sediou o 8º Encontro Internacional das Farmacopeias

O evento foi organizado pela OMS e discutiu tópicos relacionados à harmonização das Farmacopeias.

Brasília foi sede do 8º Encontro Internacional das Farmacopeias que ocorreu entre os dias 11 e 12 de julho, na sede da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). O evento discutiu tópicos relacionados à harmonização das Farmacopeias. Nesse encontro, o principal assunto discutido foi o Guia de Boas Práticas Farmacopeicas (GPhP).

O Guia de Boas Práticas Farmacopeicas (GPhP) descreve um conjunto de princípios que fornece orientação para as Farmacopeias, facilitando o design, o desenvolvimento e a manutenção de uma padronização farmacopeica. Embora os princípios também possam se aplicar a outros produtos, o foco dessas boas práticas são as substâncias farmacêuticas e os produtos acabados.

O 8º Encontro contou com a presença de representantes das Farmacopeias Brasileira, Americana, Japonesa, Europeia, Internacional, Britânica, Coreana, Chinesa, Indiana, Turca, Vietnamita e Mexicana.

O 1º Encontro Internacional das Farmacopeias ocorreu em 2012, na sede da OMS, em Genebra/Suíça. Veja a tabela abaixo:

1º Encontro – 2012 – na Suíça
2º Encontro: 2013 – Índia
3º Encontro: 2014 – Reino Unido
4º Encontro: 2014 – Conselho da Europa
5º Encontro: 2015 – Estados Unidos
6º Encontro: 2015 – China
7º Encontro: 2016 – Japão
8º Encontro: 2017 – Brasil

A farmacopeia é um compêndio de monografias de medicamentos e métodos que reúne os padrões técnicos para fabricação e controle de qualidade dos produtos farmacêuticos utilizados pela população. A elaboração e atualização deste documento são vistas como ação estratégica para a autonomia do país na produção de medicamentos e incentivo ao desenvolvimento dos laboratórios nacionais.

Saiba mais sobre a Farmacopeia Brasileira.



Brasília sedia primeiro encontro regional do Projeto Paciente Seguro

Nos dias 20 e 21 de julho, Brasília recebe a primeira das cinco oficinas regionais do Projeto Paciente Seguro que serão realizadas pelo Brasil. O encontro acontece no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e contará com a participação do Hospital Universitário da Grande Dourados, do Mato Grosso do Sul.

O HRAN é uma das 15 instituições escolhidas pelo Ministério da Saúde para fazer parte desta iniciativa. Criado para evitar eventos adversos – termo que designa complicações indesejadas decorrentes de procedimentos incorretos em pacientes –, é coordenado nacionalmente pelo Hospital Moinhos de Vento em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

 As oficinas serão ministradas por médicas, enfermeiras e farmacêuticas, com a participação de técnicos do Ministério da Saúde. "Este encontro foi alinhado desde a concepção do projeto Implantação do Programa de Segurança do Paciente e Desenvolvimento de Ferramentas de Gestão, Educação e Práticas Compartilhada. Temos a certeza de que será mais um momento importante para as instituições que pertencem à região em questão", ressalta a coordenadora Elenara Ribas.

Segundo a enfermeira Renata Ferreira, líder da iniciativa no Asa Norte, o uso de metodologias de melhorias propostas facilitam as atividades realizadas e norteiam as ações em prol da segurança do paciente.

Na instituição sul-matogrossense, o Paciente Seguro já trouxe resultados positivos. A chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente da instituição, Angela Mendonça de Souza, reforça que as ferramentas e estratégias da iniciativa contribuem com o processo.

Estatísticas apontam que 10% dos pacientes no Brasil sofrem algum episódio inesperado durante o período de internação devido a complicações decorrentes do cuidado médico e assistencial. No entanto, cerca de 70% desses casos podem ser evitados por meio da adoção de melhores práticas, desenhos de processos mais seguros, capacitação e comprometimento de líderes e profissionais.

As próximas cidades a sediarem os encontros serão Santo André/SP, Manaus/AM, Natal/RN e Curitiba/PR.

Confira a programação:
20 de julho
09h30 - Abertura
10h - Quadro de aprendizagem: o que é? como utilizar?
12h - Almoço
14h - Indicadores: o que fazer com os dados?
15h - Coffee break
16h - Compartilhando experiências
17h30 – enerramento das atividades do primeiro dia
21 de julho
8h30 - Bah errei... E agora?
10h - Coffee break
10h30 - Liderança
12h30 - encerramento

 Fonte: Andressa Dorneles/criterioic


CONEP abre espaço para sociedade opinar em resoluções da saúde

CONEP abre espaço para sociedade opinar em resoluções da saúde

A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) abre espaço para a sociedade contribuir para a construção de duas resoluções: sobre doenças ultrarraras e sobre especificidades éticas das pesquisas de interesse estratégico para o Sistema Único de Saúde (SUS) e pesquisas em instituições integrantes do SUS. A consulta fica aberta à sociedade por 30 dias, de 17 de julho a 15 de agosto, no site do Conselho Nacional de Saúde e na Plataforma Brasil, ferramenta de gestão do Sistema CEP/CONEP.

Após ouvir diversos setores interessados, o Pleno da CONEP identificou a necessidade de definir diretrizes e ações no âmbito das pesquisas envolvendo pessoas com doenças ultrarraras no país, uma vez que a população atingida por essas doenças deve ser tratada a partir de suas especificidades. “Este é um pleito dos próprios pacientes com doenças ultrarraras”, esclarece o coordenador da CONEP, Dr. Jorge Venâncio.

Já a proposta de resolução que regulamenta as especificidades éticas das pesquisas de interesse estratégico para o SUS e instituições integrantes, surgiu considerando a importância de articular o Sistema CEP/CONEP nas diversas instâncias gestoras do SUS para a avaliação ética e acompanhamento das pesquisas aprovadas. As duas propostas de resolução foram aprovadas durante a Reunião Ordinária da CONEP do mês de junho.

A CONEP:
A CONEP é uma das 18 comissões do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e atua na regulação da ética em projetos de pesquisas envolvendo seres humanos, bem como na adequação e atualização das respectivas normas. A Comissão é uma instância colegiada de abrangência nacional e coordenadora do sistema CEP/CONEP.



Ayana Carneiro Figueiredo
Assessoria de Comunicação
Unidade Técnica Operacional/ CONEP
(61) 3315-5881




EMPRESÁRIOS PODEM CONTAR COM O TECPAR NO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS

Pequenas e médias empresas que buscam executar projetos que ficam engavetados por falta de tempo ou conhecimento podem contar com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para transformar ideias em novos produtos, processos e serviços. Para se tornar parceiro das empresas, o Tecpar realiza um evento sobre gestão de projetos, no dia 27, a fim de detalhar como pode ser o apoio do instituto ao empresariado. As vagas são limitadas.

O Tecpar Informação é a unidade de negócios do instituto que pode funcionar como um escritório terceirizado de gestão de projetos para essas organizações. É o setor que realiza o evento, com inscrições gratuitas, no dia 27, entre as 9h e 11h, no campus CIC.

Gerenciamento de projetos
A unidade alia as competências do Tecpar em várias áreas para colocar à disposição do mercado uma equipe capacitada e ferramentas de negócio voltadas à concepção, ao desenvolvimento e à construção do primeiro protótipo.

Várias unidades do Tecpar trabalham em conjunto para apoiar o empresário, como os laboratórios dos Centros de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente, de Tecnologia de Materiais e de Medições e Validação; o Tecpar Informação; o Tecpar Educação; Tecpar Certificação, a Incubadora Tecnológica e a Agência Tecpar de Inovação.

O empresário interessado em participar do evento pode realizar sua inscrição pelo site informacao.tecpar.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3316-3054 e pelo e-mail extensao@tecpar.br.

Serviço
Evento sobre gestão de projetos
Data: 27 de julho, das 9h às 11h
Local: Campus CIC do Tecpar (Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775 – CIC)
Investimento: Gratuito
Inscrições: Pelo site informacao.tecpar.br
Informações: Pelo telefone (41) 3316-3054 e pelo e-mail extensao@tecpar.br



OMS estima custo de alcançar metas globais de saúde até 2030

O artigo SDG Health Price Tag (custos dos ODS em saúde), publicado nesta segunda-feira (17) no The Lancet Global Health, estima os custos e os benefícios da expansão progressiva dos serviços de saúde para atingir 16 metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados a esse setor, em 67 países de baixa e média renda – que concentram 75% da população mundial.

A análise mostra que investimentos para expandir os serviços de cobertura de saúde universal e as outras metas de saúde dos ODS poderiam prevenir 97 milhões de mortes prematuras globalmente entre agora e 2030, além de adicionar até 8,4 anos de expectativa de vida em alguns países. Embora a maioria dos países consiga arcar com os investimentos necessários, as nações mais pobres precisarão de assistência para atingir as metas.

“A cobertura de saúde universal é, em última análise, uma escolha política. É responsabilidade de todos os países e do governo nacional persegui-la”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em um comentário que acompanha o artigo em The Lancet Global Health.

No SDG Health Price Tag são colocadas duas hipóteses: uma “ambiciosa”, na qual investimentos são suficientes para que os países atinjam os objetivos de saúde nos ODS até 2030; e uma de “melhora”, em que os países percorrem dois terços ou mais do caminho até as metas.

Em ambos os cenários, os investimentos em sistemas de saúde, como o emprego de mais profissionais de saúde, a construção e operação de novas clínicas, hospitais e laboratórios, bem como a compra de equipamentos médicos representam 75% do total. Os custos restantes são para medicamentos, vacinas, seringas e outras commodities usadas para prevenir ou tratar doenças específicas e para atividades como treinamento, campanhas de saúde e divulgação para comunidades vulneráveis.

Na hipótese “ambiciosa”, alcançar as metas de saúde dos ODS exigiria que novos investimentos aumentassem ao longo do tempo, de 134 bilhões de dólares estadunidenses anuais para 371 bilhões de dólares estadunidenses (58 dólares por pessoa), até 2030.

A análise mostra que 85% desses custos podem ser atendidos com recursos domésticos, ainda que 32 dos países mais pobres do mundo enfrentem uma diferença anual de até 54 bilhões de dólares estadunidenses e continuarão a precisar de assistência externa. Os países de alta renda não foram incluídos na análise, mas outras estimativas mostram que todos podem fornecer cobertura de saúde universal com serviços de saúde essenciais aos seus cidadãos.

O cenário ambicioso inclui o acréscimo de mais de 23 milhões de profissionais de saúde e a construção de mais de 415 mil novos estabelecimentos de saúde, dos quais 91% seriam centros de saúde primários.

Esses investimentos estimularão os gastos com saúde como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) em todos os 67 países, de uma média de 5,6% para 7,5%. A média global de gastos com saúde em proporção do PIB é de 9,9%. Embora as despesas mais elevadas não se traduzam necessariamente na melhoria da saúde, fazer o investimento certo no momento certo pode alcançar esse resultado.

Os investimentos poderiam prevenir 97 milhões de mortes prematuras – uma a cada cinco segundos durante 15 anos – incluindo mais de 50 milhões de natimortos e óbitos de crianças menores de cinco anos, assim como 20 milhões de mortes por doenças não transmissíveis como enfermidades cardiovasculares, diabetes e câncer. A expectativa de vida aumentaria – entre 3,1 e 8,4 anos – e 535 milhões de anos de vida saudável seriam acrescentados nos 67 países.

A hipótese de “melhora” exigiria que novos investimentos aumentassem de 104 bilhões de dólares estadunidenses por ano para 274 bilhões de dólares estadunidenses (ou 41 dólares por pessoa) até 2030. Esses investimentos evitariam cerca de 71 milhões de mortes prematuras e aumentariam os gastos com saúde em proporção do PIB a uma média de 6,5%. Mais de 14 milhões de novos trabalhadores de saúde seriam adicionados e cerca de 378 mil novas instalações de saúde construídas, 93% das quais seriam centros de atenção primária.

A análise inclui metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (saúde e bem-estar), bem como metas do Objetivo 2 (fome zero), Objetivo 6 (água limpa e saneamento) e Objetivo 7 (energia limpa e acessível). Alguns alvos e doenças foram excluídos por conta da dificuldade de se estimar seus custos associados e impactos na saúde ou pela falta de dados robustos.

SDG Health Price Tag não prescreve o que os países devem gastar em saúde, mas é destinado a ser uma ferramenta para informar pesquisas futuras. O artigo também destaca que alcançar a cobertura universal de saúde e outras metas de saúde requer não apenas financiamento, mas também vontade política e respeito aos direitos humanos.

A OMS planeja atualizar as estimativas a cada cinco anos e incluirá outras metas e doenças relacionadas à saúde, à medida que mais evidências estejam disponíveis.

O artigo The Lancet Global Health está disponível aqui (em inglês): http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS2214-109X(17)30263-2/fulltext?elsca1=tlxpr
O comentário do diretor-geral da OMS está disponível aqui (em inglês): http://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(17)30295-4/fulltext?elsca1=tlxpr

Nota aos editores
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram adotados pelos Estados Membros das Nações Unidas em 2015 como a lista de tarefas mundial para os próximos 15 anos. Eles compreendem 17 objetivos ambiciosos e interligados e 169 metas para um mundo mais saudável, mais seguro e mais justo até 2030. Enquanto os ODS são para todos os países, o SDG Health Price Tag concentrou-se em 67 países de baixa e média renda que enfrentam os maiores desafios em termos de expansão dos serviços de saúde.

SDG Health Price Tag atualiza as estimativas da OMS publicadas em 2009 sobre os recursos necessários para fortalecer a prestação de serviços de saúde em países de baixa renda para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.



SES-GO e Agehab firmam parceria para atender casos com microcefalia

A Secretaria do Estado da Saúde (SES-GO) e a Agência Goiana de Habitação firmaram parceria de cooperação técnica para validação dos casos de microcefalia apresentados pelas famílias que se inscreveram nos programas habitacionais de interesse social em Goiânia e Aparecida de Goiânia. O número de casos apresentados em Aparecida de Goiânia chamou a atenção da Secretaria de Saúde.

As inscrições para o sorteio do Residencial Buriti Sereno somaram 18.365 inscritos, dos quais 14.445 habilitados. Entre os habilitados, 113 alegaram que têm na família um membro com microcefalia. A Portaria Nº 163, do Ministério das Cidades, editada em 2016, garante que famílias com portadores de microcefalia não precisam passar pelo sorteio para receber unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida.

 O acordo foi firmado nesta segunda-feira, durante encontro entre o secretário da Saúde, Leonardo Vilela, e o presidente da Agehab, Luiz Antonio Stival Milhomens, na sede da SES. “Hoje temos um comitê qualificado para atestar com segurança os laudos de microcefalia, de forma que a portaria ministerial seja aplicada corretamente, garantindo o direito do cidadão, sem prejuízos aos demais”, salientou o secretário.

A parceria entre Agehab e SES vai ao mesmo tempo fortalecer a lisura e transparência da política habitacional do Estado e melhorar a coleta de dados e assistência às famílias, diminuindo a subnotificação nos casos de microcefalia e oferecendo o atendimento especializado que esses casos têm direito no serviço de saúde. “Isso dá mais segurança ao trabalho que temos feito”, diz Luiz Stival.

Trabalho pioneiro
A parceria entre a Agehab e a Secretaria Estadual de Saúde vai criar um protocolo de validação que será pioneiro no País, pois a Portaria do Ministério das Cidades é do segundo semestre de 2016 e a notificação obrigatória dos casos de microcefalia relacionados à zika começou em novembro de 2015.

A Secretaria de Saúde e a Agehab vão construir um fluxo de trabalho dentro do protocolo que vai validar os casos: o primeiro passo será verificar se os casos declarados e com laudos de microcefalia apresentados nas inscrições para os sorteios da Agehab estão no banco de referência nacional do Ministério da Saúde, que registra esses casos. Se não atenderem os critérios, serão analisados pelo comitê da Secretaria, para validação ou não, e indicar qual a origem da microcefalia. Também poderá ser criado um banco de dados específico que cruze informações da saúde e da habitação, para auxiliar na assistência médica e social às famílias com microcefalia e também com outras doenças.

Assistência completa
A microcefalia é uma condição neurológica muito pouco comum em que o crânio e o cérebro da criança é menor do que a de outras crianças na mesma faixa etária e do mesmo sexo. Causada por alterações genéticas ou infecções durante a gravidez, em geral é diagnosticada logo após o nascimento da criança ou por meio de ultrassonografia durante a gestação. Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde comprovou a relação entre a microcefalia e o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, como causador dessa doença, tornando obrigatória a sua notificação para os serviços de saúde. Os bebês com microcefalia terão problemas de desenvolvimento. Mas alguns tratamentos melhoram significativamente o desenvolvimento da criança e sua qualidade de vida.

A Secretaria do Estado da Saúde (SES-GO) registrou 273 casos de microcefalia ou alterações Sistema Nervoso Central em recém-nascido no período de 23 de novembro de 2015 a 8 de fevereiro deste ano, quando se tornou obrigatória a notificação desta condição clínica. Deste total, 44 foram confirmados como infecção congênita, sendo que 48 são em consequência da infecção pelo zika vírus. Os dados constam do Boletim de Microcefalia e/ou Alterações do Sistema Nervoso Central, elaborado pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES-GO, divulgado esta semana.

Para acompanhar os recém-nascidos com microcefalia em Goiás, a SES-GO conta com o Comitê Estadual de Acompanhamento de Casos e Óbitos por Microcefalia. O grupo se reúne mensalmente, com a participação de representantes do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Hospital Materno Infantil, Maternidade Dona Iris e das Superintendências de Vigilância em Saúde (Suvisa) e de Políticas de Atenção Integral em Saúde (Spais).

Os bebês com microcefalia contam com uma rede de assistência, que tem o CRER como referência para o diagnóstico conclusivo, com a realização de exames laboratoriais, de imagem e outros para a confirmação ou descarte da microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central. Além do atendimento na atenção especializada no CRER, todos os recém-nascidos devem manter as consultas de puericultura na atenção básica conforme os Cadernos de Atenção Básica nº 33: Saúde da Criança – Crescimento e Desenvolvimento. Os recém-nascidos com microcefalia, além do acompanhamento na puericultura, devem também ser encaminhados para a estimulação precoce.

No estado de Goiás existem 11 Centros Especializados em Reabilitação que estão disponíveis para o atendimento destes recém-nascidos: (6 CER em Goiânia - dentre eles o Crer; 1 em Trindade, 1 em São Luís dos Montes Belos, 1 na Cidade de Goiás, 1 em Anápolis e 1 em Ceres).

Fonte: SES/GO


Rio Grande do Sul inicia mobilização para aumentar a vacinação contra HPV

Aumentar a cobertura vacinal contra o papiloma vírus humano (HPV) é o principal objetivo da mobilização que teve início no dia 12 de julho, em todo o Rio Grande do Sul. A meta é imunizar de 600 a 700 mil adolescentes com a vacina, que é destinada a meninas entre 9 a 14 anos e meninos na faixa etária de 11 a 14 anos. Neste momento, a cobertura vacinal é considerada muito baixa no RS: 60% das meninas fizeram a primeira dose e 40% a segunda dose. Entre os meninos, a procura foi menor ainda: apenas 6% receberam a primeira dose.

O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, informa que a vacina contra o HPV está disponível em todas as Unidades de Saúde e municípios gaúchos durante o ano todo. De acordo com Gabbardo, a vacina assegura a proteção efetiva contra o HPV e, em consequência, diminui a incidência de câncer entre esta população no futuro. “Nosso objetivo é assegurar, entre os jovens vacinados hoje, uma menor incidência de câncer nos próximos 10, 20 e 30 anos em relação à população que não fez essa vacina”, afirma o secretário.

Os jovens precisam tomar duas doses da vacina quadrivalente, com um intervalo de seis meses entre as doses, para ficarem protegidos contra os quatro tipos mais comuns do vírus. A vacina contra o HPV contribui para redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres e também previne câncer de pênis, ânus, verrugas genitais, boca e orofaringe.

Mais informações sobre o tema podem ser conferidas no vídeo abaixo, gravado com o secretário João Gabbardo dos Reis. Em formato de perguntas e respostas, o secretário esclarece as principais dúvidas de pais e adolescentes sobre o vírus, suas formas de transmissão, prevenção e importância da vacina contra o HPV.

Estado inicia mobilização para aumentar a cobertura da vacina contra o HPV entre os adolescentes

Fonte: SES/RS


Ministério da Saúde garante R$ 42,5 milhões para ampliar atendimento no Paraná

Verba será destinada à melhoria dos serviços de saúde na Atenção Básica e na urgência e emergência, com a ampliação do SAMU 192

O Ministério da Saúde está destinando R$ 42,5 milhões para qualificar e ampliar o atendimento na atenção básica e na rede de urgência e emergência no estado do Paraná. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. A medida é resultado da economia obtida nesta gestão, que tem permitido reverter os recursos integralmente aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O novo recurso possibilitará o custeio de novos serviços na Atenção Básica. Também foram anunciados aproximadamente R$ 19 milhões para renovação e ampliação da frota do SAMU 192.

“Estamos reforçando o atendimento na Atenção Básica no Paraná com esses novos recursos liberados para o estado. Aproximadamente 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos na Atenção Básica, sem que o paciente necessite ser encaminhado para unidades de urgência e emergência, onde os procedimentos são mais caros. O objetivo é ampliar a rede da Atenção Básica em todo o país visando melhorar e qualificar o atendimento à população”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante o anúncio. 

Do total de recursos liberados, R$ 23,5 milhões são para reforçar os serviços na Atenção Básica. Ao todo, 88 municípios serão beneficiados com a garantia do credenciamento de serviços com documentação regularizada e que aguardavam habilitação. O reforço financeiro assegurará o custeio de 348 agentes comunitários de saúde, 99 novas equipes de Saúde da Família, 78 novas equipes de Saúde Bucal, 29 Núcleos de Apoio à Saúde da Família e duas novas equipes de Saúde Prisional.

Para ampliar o atendimento na urgência e emergência no Paraná, também serão doadas 106 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192). Deste total, 62 serão para renovar a frota e substituir veículos com mais de cinco anos de uso. As outras 44, são novos veículos para ampliação do serviço. Em todo país, serão 1.098 ambulâncias para renovação da frota e 402 para expansão do atendimento.

AÇÕES DE GESTÃO – A eficiência de R$ 3,5 bilhões no primeiro ano de gestão, com a melhoria da administração, foi obtida com uma redução média de 20% nos 873 contratos e convênios do Ministério da Saúde. Entre os acordos renegociados, estão 364 contratos de compra de medicamentos, vacinas e outros insumos de saúde, 49 de informática, 111 de serviços gerais e 349 de prestação de serviços. O valor equivale a uma economia de R$ 9,6 milhões por dia.

HOSPITAL SÃO VICENTE – Ainda em Curitiba, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou da cerimônia da assinatura de contrato de cessão do prédio do IBAMA/PR para a instituição. Esta cessão somente foi aprovada porque a unidade, que é filantrópica e atende 60% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), se comprometeu em dedicar 100% dos atendimentos ambulatoriais do novo prédio aos pacientes que dependem da rede pública de saúde. O hospital é especializado em procedimentos de alta complexidade e referência em oncologia e transplantes de rins e fígado, atendendo ao município de Curitiba e a todo o estado do Paraná. Com o novo prédio, será possível instalar e ampliar todos os serviços oferecidos, passando de 240 pacientes por mês, na oncologia, para 370 e de 2.500 atendimentos mensais para 4.300.

Por Nicole Beraldo, daAgência Saúde


Diabetes mellitus tipo 2 ganha novo tratamento com registro do SOLIQUA - INSULINA GLARGINA + LIXISENATIDA, fornecido em caneta aplicadora, fabricado pela SANOFI

A Anvisa aprovou nesta segunda-feira (17/7) o registro inédito do medicamento Soliqua (insulina glargina + lixisenatida). O novo produto biológico é indicado para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMTV) e será uma opção adicional para o controle glicêmico de diabéticos.

Composição do Soliqua
O produto Soliqua, fornecido em uma caneta aplicadora, é composto por uma combinação de duas moléculas em uma mesma formulação: a insulina glargina (Lantus®) e a lixisenatida (Lyxumia®), um agonista do receptor do GLP-1, que estimula a secreção de insulina quando a glicose sanguínea está aumentada. A lixisenatida é um parceiro terapêutico complementar para a insulina glargina basal em uma combinação de razão fixa.
Indicação terapêutica.

O Soliqua é indicado para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) em adultos para melhorar o controle glicêmico quando medicamentos hipoglicemiantes orais isolados ou combinados com insulina basal, ou insulina basal utilizada isoladamente, não proporcionarem o controle adequado da glicemia.


Pessoas com deficiência poderão ter atendimento individualizado e domiciliar

Toda pessoa com deficiência em situação de abandono, isolamento, mal-estar, dor - ou seja, vítima de total exclusão - poderá ter direito a uma avaliação individualizada, feita por equipe multidisciplinar em sua própria casa. Esse levantamento deverá servir de base à elaboração de um plano de atendimento personalizado, destinado a garantir o pleno exercício de seus direitos e promover sua inclusão na sociedade.

O senador Romário (PSB-RJ) quer inserir essa meta de acolhimento na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI (Estatuto da Pessoa com Deficiência) via projeto de lei (PLS 204/2017). A matéria está na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e tem como relator o senador Paulo Paim (PT-RS), autor da proposta que deu origem ao Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Imperativo de justiça
Ao justificar o PLS 204/2017, Romário coloca como um dos pontos centrais dessa linha de ação justamente o atendimento domiciliar, que considera “sempre necessário no caso de pessoas tão excluídas e isoladas que sequer conseguem sair de casa ou pedir ajuda. ”

“Quem ignora a existência de barreiras poderá pensar que se trata de um privilégio, mas é um imperativo de justiça, para não dizer de simples bom senso, que a mesma sociedade que impõe essas barreiras assuma a responsabilidade por construir as pontes necessárias para a sua superação”, sustentou na justificação do projeto.

Atendimento diversificado
De acordo com o PLS 204/2017, a equipe multidisciplinar que avaliar a pessoa com deficiência em situação de isolamento e vulnerabilidade deverá especificar os tipos de assistência por ela necessitados. O plano de atendimento personalizado poderá prever, por exemplo, a oferta de serviços públicos nas áreas de esporte, lazer, cultura, educação, saúde, trabalho, segurança, assistência social e jurídica.

Mas a proposta não limita a oferta desse atendimento diversificado ao espaço domiciliar. A intenção do autor é estimular o uso de equipamentos públicos para a promoção da inclusão social, incentivando a família e a comunidade a também colaborar nesse processo.

“Precisamos ir além da mera declaração de boas intenções e passar à ação. Buscar ativamente as pessoas mais excluídas – aquelas isoladas pelas barreiras que lhes são impostas – é a única forma de promover a sua efetiva inclusão”, defendeu Romário.

Depois de passar pela CDH, o PLS 204/2017 terá votação terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Proposições legislativas
•          PLS 204/2017

Marcos Oliveira/Agência Senado


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Reunião com setor regulado está com inscrições abertas

No dia 26, às 14h30, ocorrerá mais uma edição da ‘DR com o setor regulado’. Entre 10h e 12h, haverá um fórum para debater a relação portal da Agência e usuário.

Inscreva-se para mais um bate-papo entre os gestores da Anvisa e os usuários de seus serviços e processos. No dia 26, a partir das 14h30, será realizada mais uma edição da ‘DR com o setor regulado”. O encontro está dentro da estratégia da Agência de conferir mais transparência, agilidade e efetividade na relação com a sociedade. Para participar, basta enviar um e-mail solicitando a participação para cerimonial@anvisa.gov.br. No campo assunto, informe o nome do evento.

Entre 10h e 12h do mesmo dia e também no auditório da Anvisa, o público poderá participar de um fórum que discutirá a relação entre o Portal da Agência e o usuário: serão ouvidas sugestões e críticas e feitos entendimentos para que o endereço eletrônico da Anvisa se apresente de forma mais amigável para quem acessá-lo em busca de notícias e acompanhamento de processos.

Com mais uma “DR”, a Anvisa mantém aberto o canal para o diálogo franco com as empresas que solicitam seus mais diversos serviços, com a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria Agência.

Inscrições
Estão convidados a participar deste encontro dirigentes da área regulatória e de associações representativas, além de empresas das áreas de medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, pesquisa, alimentos, produtos de limpeza e operadores de logística, entre outros. Como aconteceu nas outras reuniões, os interessados em participar têm que se inscrever. Nas reuniões anteriores, apelidadas pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, de “DR com o setor regulado”, o diálogo girou em torno da percepção daqueles que se utilizam dos serviços da Anvisa, em especial sobre as questões relacionadas ao acesso às informações (de normas, recursos etc), sítio eletrônico, canais de atendimento, acesso a processos e agendamento de reuniões, entre outras.

“Esse diálogo é fundamental”, diz Jarbas Barbosa, ressaltando que é a continuidade do processo de escuta da sociedade. “Neste novo encontro, apresentaremos todas as iniciativas que a Anvisa está implantando para responder a esse anseio por mais transparência e agilidade”.

Inscreva-se, o número de vagas é limitado!
Envie um e-mail para cerimonial@anvisa.gov.br, com o nome do evento no campo assunto.



Anvisa participa de seminário sobre vigilância em saúde

O diretor-presidente da Agência participará de reunião preparatória para a primeira conferência de vigilância em saúde com foco no trabalhador

A Anvisa participará do seminário preparatório para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde com Foco no Trabalho. O evento ocorrerá nos dias 18 e 19 de julho, em São Paulo. O diretor-presidente da Agência, Jarbas Barbosa, e a professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) abordarão o tema “O modelo de Atenção à Saúde no Brasil e o papel da Vigilância em Saúde na garantia da integralidade”.
O seminário, realizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), contará, ainda, com a participação do professor da Fiocruz, Luiz Carlos Fadel de Vasconcelos.


O seminário é um dos eventos preparatórios para a 1ªConferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS), que tem como principal objetivo “Propor diretrizes para a formulação da Política Nacional de Vigilância em Saúde e o fortalecimento de ações de Promoção e Proteção à saúde”.

A 1ª CNVS será realizada em Brasília, de 21 a 24 de novembro. Entre os objetivos estão a implementação de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde, a defesa e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a integração entre todos os tipos de vigilância. As etapas municipais e macrorregionais podem ser realizadas até o dia 31 de agosto e as etapas estaduais serão realizadas de 1º de setembro até 21 de outubro.

Seminário Preparatório da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde com Foco no Trabalho
Local: Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo
Endereço: Rua Tamandaré, nº 393, Aclimação, São Paulo/SP


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