Destaques

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Suíça Amicus e brasileira EMS fazem ofertas pela farmacêutica sérvia Galenika

BELGRADO (Reuters) – A farmacêutica suíça Amicus SRB e a brasileira EMS fizeram ofertas vinculantes pela participação de 93 por cento na farmacêutica sérvia Galenika, informou o Ministério da Economia da Sérvia.

Belgrado quer vender a Galenika como parte de um esforço para privatizar, fechar ou reduzir estatais não lucrativas, atrelado a um acordo de 1,2 bilhão de euros com o Fundo Monetário Internacional (FMI), mas as dívidas da farmacêutica têm afastado investidores.

O Ministério da Economia disse em um comunicado na quarta-feira que envelopes com ofertas financeiras serão abertos depois que as propostas tiverem sido verificadas.

Por Aleksandar Vasovic

Fonte: Reuters Brasil – SP


Camilo Tedde, Gerente Geral da Pfizer Consumer Healthcare Brasil, irá liderar unidade do Canadá

Após quase três anos como Gerente Geral da Pfizer Consumer Healthcare no Brasil (PCH), Camilo Tedde foi escolhido para liderar a operação de Consumo da farmacêutica no Canadá. O executivo será responsável por toda área de Vendas, Marketing e Performance de produtos e terá como desafio gerar crescimento para a unidade, que é sediada em Toronto.

Com mais de 25 anos de experiência em empresas de Consumo, Tedde retornou à Pfizer em 2015, tendo atuado anteriormente na Wyeth (comprada pela Pfizer em 2010). Sob sua gestão, a PCH alcançou crescimento de dois dígitos por meio de iniciativas inovadoras, que reposicionaram suas principais marcas, como Centrum e Advil.

“Meu desejo é contribuir com o crescimento de nossas operações no Canadá desenvolvendo nossas marcas e produtos para que mais pessoas assumam os cuidados com a própria saúde e bem-estar”, afirma o executivo, que assume seu quinto desafio internacional. Tedde já trabalhou e morou em Portugal, Chile, Peru e Colômbia.
Informações para imprensa

Ana Luiza Petry – (11) 5090-8900 ramal 8828 | analuiza.petry@ketchum.com.br

Fonte: Pfizer Consumer Healthcare


Merck (alemã) anuncia novo Diretor Médico

Dr. Ricardo Blum tem especialização em oncologia e está na Merck desde 2015

Merck, empresa alemã líder em ciência e tecnologia, anuncia Dr. Ricardo Blum como o novo diretor médico de sua divisão de farmacêutica (biopharma) no Brasil. Na empresa desde dezembro de 2015, o especialista acumula uma trajetória de crescimento na farmacêutica.

Graduado em medicina, com especialização em oncologia e hematologia pediátrica, mestrado em oncologia e com MBA em gestão de negócios pela FIA/USP, Blum assumiu em 2016 a gestão do time de oncologia e a responsabilidade pelo Programa de Suporte ao Paciente de Oncologia. Em abril de 2017, também respondeu pelas áreas de call center e PSP – Programas de Suporte ao Paciente de todo negócio de biopharma.

Desde 1º de setembro deste ano no novo posto, o médico se reporta diretamente ao CEO da Merck no Brasil, Guilherme Maradei. Fundada em 1688, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora continua a ser a acionista majoritária do grupo de empresas de capital aberto. Em 2016, obteve faturamento de € 15 bilhões em 66 países.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Novo método de microscopia leva Nobel de Química

Modelo 'crioeletrônico' usa temperaturas muito baixas na observação de alta resolução de biomoléculas, com aplicação na área médica

Fábio de Castro
O Prêmio Nobel da Química de 2017 foi concedido ontem ao suíço Jacques Dubochet, ao alemão Joachim Frank e ao escocês Richard Henderson pelo desenvolvimento de métodos de microscopia que revolucionaram a bioquímica utilizando temperaturas muito baixas .

O anúncio foi feito pela organização que concede o prêmio, o Instituto Karolinska, na Suécia. De acordo com o comitê do Nobel, os três cientistas foram premiados "por desenvolver a microscopia crioeletrônica para a determinação de alta resolução das estruturas de biomoléculas em soluções". O novo método envolve o congelamento extremamente rápido das biomoléculas para que seja possível observá-las em sua forma natural. As aplicações são numerosas, especialmente na área médica.

Segundo o comitê, graças ao trabalho dos três laureados, logo será possível obter imagens dos complexos mecanismos da vida em resolução atômica - isto é, com imagens que mostram objetos na escala de átomos. "A microscopia crioeletrônica simplifica e aprimora a obtenção de imagens de biomoléculas. Esse método levou a bioquímica para uma nova era", disse o comitê do Nobel.

De acordo com a Academia de Ciências da Suécia, os avanços científicos frequentemente se fundamentam na visualização de objetos invisíveis ao olho humano, mas os mapas bioquímicos por muito tempo se mantiveram cheios de lacunas, porque a tecnologia disponível tinha dificuldade em gerar imagens da maior parte da minúscula maquinaria envolvida nos organismos vivos.

"A microscopia crioeletrônica muda tudo isso. Os cientistas agora podem congelar biomoléculas em pleno movimento e visualizar processos que nunca puderam ser vistos antes - isso é decisivo tanto para a compreensão básica da química da vida, como para o desenvolvimento de novos medicamentos", diz o comitê do Nobel, justificando a premiação dos três cientistas.

Formação. Curiosamente, nenhum dos três premiados é químico de formação, mas todos construíram suas carreiras com trabalhos ligados ao aperfeiçoamento da microscopia eletrônica, enveredando pela bioquímica. Dubochet estudou engenharia e, em 1968, tornou-se biólogo. Frank e Henderson se formaram em física.

Ao ser informado sobre a láurea por um telefonema do comitê do Nobel, na manhã de ontem, Frank se disse surpreso com a premiação. "Fiquei estarrecido. Pensei que as chances de ganhar um prêmio Nobel eram minúsculas." Ele afirmou que a microscopia crioeletrônica é "uma bênção" para a pesquisa médica, que está cada vez mais focada nos processos internos das células, mas que ainda será preciso esperar para que a técnica alcance todo o seu potencial.

"As aplicações práticas são imensas, mas é preciso sempre esperar um longo tempo para que os resultados da pesquisa fundamental entrem de fato para o conhecimento geral e para a prática da medicina", afirmou Frank.

Nos últimos anos, a microscopia crioeletrônica produziu imagens de estruturas moleculares que permitiram diversos avanços. Há centenas de exemplos. Quando os cientistas começaram a suspeitar de que o vírus da zika causava uma epidemia de microcefalia no Brasil, eles utilizaram a técnica para visualizar o vírus. Em poucos meses, foi possível obter imagens tridimensionais do vírus, em resolução atômica e, a partir daí, os pesquisadores puderam começar a buscar potenciais alvos para medicamentos e terapias.

Graças ao método, também foi possível revelar a espécie de "agulha" que a bactéria Salmonella utiliza para atacar as células e descrever em detalhes as proteínas que conferem resistência à quimioterapia e aos antibióticos. Foi possível também estudar as reações que produzem a fotossíntese nas plantas e esmiuçar os sensores de pressão do ouvido humano, que permitem a audição.

Expectativa
"A bioquímica encara agora um desenvolvimento explosivo e tudo está pronto para um futuro emocionante."

Comitê do Nobel
O Estado /Metrópole 


Anticorpos bloqueiam infecção pelo vírus zika

Testes com macacos têm resultados promissores e estratégia pode ser importante opção para grávidas

Anticorpos monoclonais produzidos com técnicas de biotecnologia como os usados no tratamento de alguns tipos de câncer, como os de mama, gástrico e dos ossos podem ser aplicados para impedir que o vírus da zika infecte as pessoas. A descoberta, publicada ontem na revista "Science Translational Medicine" é fruto de uma parceria entre cientistas americanos e pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e da Universidade de São Paulo, que tem como objetivo achar uma maneira rápida e segura de proteger grávidas da infecção pelo vírus, e seus fetos de sequelas como a microcefalia.

No estudo, os cientistas primeiro isolaram linfócitos B (um tipo de célula de nosso sistema imunológico que fabrica anticorpos) de um indivíduo na fase aguda da doença. Estes linfócitos foram então cultivados em laboratório (clonados) para produzirem mais anticorpos, passando a ser denominados "monoclonais" Deles foram então extraídos, isolados e purificados 91 anticorpos. Após testes in vitro em que os anticorpos monoclonais eram desafiados a combater o vírus da zika, foram selecionados os três que apresentaram as mais altas taxas de neutralização, batizados SMZAbl, SMZAb2 e SMZAb5.

INJEÇÃO PREVENTIVA
Um "coquetel" com estes três anticorpos foi então injetado em quatro macacos, com outros quatro animais recebendo uma injeção de placebo, sem anticorpos capazes de combater, para servir de grupo de controle. No dia seguinte, todos os animais foram inoculados com um tipo especialmente danoso do vírus. Exames subsequentes mostraram que, nos macacos que receberam a injeção com os três anticorpos, o vírus não conseguiu se multiplicar. Já nos que receberam o placebo, a infecção rapidamente se instalou, com o vírus se replicando e a carga viral atingindo altos níveis em seus organismos.

- Os anticorpos foram tão eficazes no bloqueio da infecção pelo zika que não deu tempo de os macacos sequer construírem sua própria resposta imunológica ao vírus - destacou ao GLOBO David Watkins, pesquisador da Universidade de Miami, EUA, e líder do estudo.

Segundo Watkins, estes primeiros resultados das experiências com os anticorpos monoclonais contra o zikasão tão promissores que já estão em curso estudos para fabricá-los com pureza e segurança suficientes para iniciar testes com humanos. Ainda de acordo com o pesquisador americano, se tudo der certo, em dois a três anos eles já estarão disponíveis para a população, numa muito necessária alternativa de prevenção da doença em grávidas.

- Por melhor que seja uma futura vacina com vírus atenuado contra o zika, ela terá que ser usada com cautela em grávidas pelo perigo que o vírus apresenta para o fetos - lembra o pesquisador. - Já com os anticorpos não há esse tipo de preocupação. (Cesar Baima).

Coquetel impede replicação do vírus da zika em macacos

Cientistas brasileiros e americanos criaram um coquetel com anticorpos produzidos em laboratório que, em testes com ma- cacos, impediu em até 100% a replicação do vírus da zika. A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Miami (EUA), em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz eaU)niversidadedeSãoPaulo(USP).


Vacina Poliomielite 1,2 e 3 Inativada - FIOCRUZ/BIOMANGUINHOS COMPRA DA SANOFI-PASTEUR por Valor Global: R$ 50.865.457,83

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 242/2017 - UASG 254445 Nº Processo: 25386000601201712 . Objeto: Importação de Vacina Poliomielite 1,2 e 3 Inativada. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: O material é o único que atende a unidade. Declaração de Dispensa em 30/08/2017. CARLA FRANCA WOLANSKI DE ALMEIDA. Assessora da Vice-diretoria da Produção. Ratificação em 30/08/2017. ROSANE CUBER GUIMARAES. Vicediretora de Qualidade. Valor Global: R$ 50.865.457,83. CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro SANOFI PASTEUR S.A.. (SIDEC - 04/10/2017) 254445-25201-2017NE800007


7ª Oficina para fortalecimento técnico e cientifico dos laboratórios de saúde pública da rede nacional, em Bogotá, Colômbia

ALEX SANDER DUARTE DA MATTA, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, participará da 7ª Oficina para fortalecimento técnico e cientifico dos laboratórios de saúde pública da rede nacional, em Bogotá, Colômbia, no período de 30/09/17 a 04/10/17, incluído o trânsito.


Workshop Técnico sobre Sistema Regulatório de Produtos Médicos, em Berlim e Frankfurt, Alemanha e inspecionar a empresa Dimedica, em Baden- Wurttemberg, Alemanha

DANIELA BEATRIZ DE CASTRO GOMES, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, participará do Workshop Técnico sobre Sistema Regulatório de Produtos Médicos, em Berlim e Frankfurt, Alemanha e inspecionar a empresa Dimedica, em Baden- Wurttemberg, Alemanha, no período de 07/10/17 a 22/10/17, incluído o trânsito.


Missão de prospecção ao Departamento de Engenharia Civil e Ambiental do Instituto Politécnico de Milão

RODRIGO SÉRGIO DIAS, Presidente da Fundação Nacional da Saúde, realizará missão de prospecção ao Departamento de Engenharia Civil e Ambiental do Instituto Politécnico de Milão, com o objetivo de discutir proposta de Termo de Cooperação Técnica Internacional na Área de Saneamento e Saúde Ambiental - Controle de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água e Gestão de Resíduos Sólidos, em Milão - Itália, no período de 26 a 30 de outubro de 2017, inclusive trânsito.


Diretrizes de atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename)

COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE
RESOLUÇÃO Nº 25, DE 31 DE AGOSTO DE 2017

Estabelece as diretrizes de atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 14-A da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e o Art. 26 do Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, e
Considerando que a execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica, insere-se no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos da alínea "d" do inciso I do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990;
Considerando a Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011, que alterou a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS;
Considerando a garantia do usuário de acesso universal e igualitário à assistência terapêutica integral, nos termos do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011;
Considerando a composição, competências e funcionamento da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - Conitec, quanto à incorporação, exclusão e alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, nos termos do Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011;
Considerando as diretrizes para organização das Redes de Atenção à Saúde estabelecidas pela Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010;
Considerando as deliberações ocorridas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) ocorridas em 27 de abril de 2017 e 31 de agosto de 2017,
resolve:

Art. 1º Esta Resolução estabelece as diretrizes para a atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) no âmbito do SUS.

Art. 2º A Rename consiste na seleção de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.

Art. 3º A Rename será organizada de forma a identificar os medicamentos oferecidos em todos os níveis de atenção e nas linhas de cuidado do SUS.

Art. 4º A Rename deverá ser atualizada em conformidade com os princípios da universalidade, equidade e integralidade do SUS.

Art. 5º A inclusão, exclusão e alteração de medicamentos na Rename deve levar em consideração a análise de eficácia, segurança e custo, cuja relação risco-benefício seja favorável e comprovada a partir das melhores evidências científicas disponíveis na literatura.

Art. 6º A Rename deve prezar pela transparência junto aos cidadãos e comunicação efetiva entre os gestores do SUS, informando sobre seus critérios de atualização, itens analisados e responsabilidades de financiamento pactuadas.

Art. 7º O elenco da Rename deve estar em consonância com os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e outras diretrizes clínicas publicadas pelo Ministério da Saúde, a fim de harmonizar a oferta de cuidado no SUS e evitar duplicidade e conflitos de conduta.

Art. 8º Os medicamentos constantes na Rename serão financiados pelos 3 (três) entes federativos, de acordo com as pactuações nas respectivas Comissões Intergestores e as normas vigentes para o financiamento do SUS.

Art. 9º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem definir medicamentos de forma suplementar à Rename, desde que questões de saúde pública justifiquem e respeitadas as responsabilidades dos entes federativos, as pactuações em Comissões Intergestoras Bipartite e no Conselho Municipal de Saúde observando estabelecido na Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011.

Art. 10º. A seleção dos medicamentos que serão ofertados pelos estados, Distrito Federal e municípios a partir da Rename deverá considerar o perfil epidemiológico, a organização dos serviços e a complexidade do atendimento oferecido.

Parágrafo único. Outros critérios poderão ser definidos pelos entes federativos, observando-se aqueles previstos no caput, devendo os mesmos serem pactuados nas Comissões Intergestores e nos Conselhos de Saúde.

Art. 11º. Ao Ministério da Saúde compete incluir, excluir ou alterar medicamentos na Rename, de forma contínua e oportuna, nos termos do art. 19-Q da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

Parágrafo único. O Ministério da Saúde consolidará e publicará as atualizações da Remane a cada 2 (dois) anos.

Art. 12º. Fica revogada a Resolução nº 01, de 17 de janeiro de 2012.

Art. 13º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RICARDO BARROS
Ministro de Estado da Saúde
MICHELE CAPUTO NETO
Presidente do Conselho Nacional
de Secretários de Saúde
MAURO GUIMARÃES JUNQUEIRA
Presidente do Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde


HEMOBRÁS - CONFAZ ALTERA CONVENIO e ISENTA DO ICMS as operações com fármacos e medicamentos derivados do plasma humano, efetuadas pela EMPRESA

CONVÊNIO ICMS Nº - 128, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017

Altera o Convênio ICMS 103/11, que concede isenção do ICMS nas operações com fármacos e medicamentos derivados do plasma humano, efetuadas pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 166ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 29 de setembro de 2017, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte convênio:

Cláusula primeira O caput da cláusula primeira Convênio ICMS 103/11, de 30 de setembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

Cláusula primeira Ficam isentas do ICMS as operações realizadas com os seguintes fármacos e medicamentos derivados do plasma humano coletado nos hemocentros de todo o Brasil e os medicamentos recombinantes, efetuadas pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS:

Item Fármacos NCM Medicamentos NCM Fármacos Medicamentos
I Albumina Humana 3504.00.90 Soroalbumina humana a 20% - Frasco Ampola 200mg/ml 3002.12.36
II Concentrado de Fator IX 3504.00.90 Concentrado de Fator IX da Coagulação Frasco de 500 UI 3002.12.39
III Concentrado de Fator VIII 3504.00.90 Concentrado de Fator VIII da Coagulação Frasco de 250 UI 3002.12.39
IV Concentrado de Fator VIII 3504.00.90 Concentrado de Fator VIII da Coagulação Frasco de 500 UI 3002.12.39
V Concentrado de Fator VIII 3504.00.90 Concentrado de Fator VIII da Coagulação Frasco de 1.000 UI 3002.12.39
VI Concentrado de Fator de Von Willebrand 3504.00.90 Concentrado de Fator de Von Willebrand Frasco de 1.000 UI 3002.12.39
VII Concentrado de Fator VIII 3504.00.90 Concentrado de Fator VIII da Coagulação Recombinante Frasco de 250 UI 3002.12.39
VIII Concentrado de Fator VIII 3504.00.90 Concentrado de Fator VIII da Coagulação Recombinante Frasco de 500 UI 3002.12.39
IX Concentrado de Fator VIII 3504.00.90 Concentrado de Fator VIII da Coagulação Recombinante Frasco de 1.000 UI 3002.12.39

Cláusula segunda Este convênio entra em vigor na data da publicação  de sua ratificação nacional no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao de sua ratificação.

Presidente do CONFAZ, em exercício - Eduardo Refinetti Guardia; Acre - Lilian Virginia Bahia Marques Caniso por Joaquim Manoel Mansour Macêdo, Alagoas - George André Palermo Santoro, Amapá - Neiva Lúcia da Costa Nunes por Josenildo Santos Abrantes, Amazonas - Luiz Gonzaga Campos de Souza por Francisco Arnóbio Bezerra Mota, Bahia - Manoel Vitório da Silva Filho, Distrito Federal - Wilson José de Paula, Espírito Santo - Bruno Funchal, Goiás – João Furtado de Mendonça Neto, Maranhão - Magno Vasconcelos Pereira por Marcellus Ribeiro Alves, Mato Grosso - Último Almeida de Oliveira por Gustavo Pinto Coelho de Oliveira, Mato Grosso do Sul - Márcio Campos Monteiro, Minas Gerais - João Alberto Vizzotto por José Afonso Bicalho Beltrão da Silva, Pará - Maria Rute Tostes por Nilo Emanoel Rendeiro de Noronha, Paraíba - Marconi Marques Frazão, Paraná - Mauro Ricardo Machado Costa, Pernambuco – Leonardo Ângelo de Souza Santos por Marcelo Andrade Bezerra Barros, Piauí - Rafael Tajra Fonteles, Rio de Janeiro - Gustavo de Oliveira Barbosa, Rio Grande do Norte - André Horta Melo, Rio Grande do Sul - Luis Antônio Bins por Giovani Batista Feltes, Rondônia - Roberto Carlos Barbosa por Wagner Garcia de Freitas, Roraima - Ronaldo Marcilio Santos, Santa Catarina - Valério Odorizzi Junior por Almir José Gorges, São Paulo - Helcio Tokeshi, Sergipe – Josué Modesto dos Passos Subrinho e Tocantins - Paulo Antenor de Oliveira.


Saúde analisa real transferência de tecnologia entre Shire Hemobrás

Antes da decisão cautelar do TCU, o Ministério da Saúde retomou a vigência de nove PDPs (Parcerias de Desenvolvimento Produtivos) que estavam com o cronograma irregular, entre elas a realizada entre Hemobrás e Shire.

Especificamente sobre a PDP Hemobrás e Shire, a renovação do contrato, que expira neste mês, está em processo de análise, que verifica o cumprimento do marco regulatório. Está sendo observado, por exemplo, o real compromisso de transferência de tecnologia completa para a produção de Fator VIII Recombinante, o que não foi realizado nos primeiros 5 anos de contrato entre Hemobrás e Shire.

A pasta informa também que não há “iminente risco de desabastecimento”, pois os estoques fator VIII Recombinante estão assegurados até fevereiro de 2018;

Ainda, o Ministério da Saúde informa que estão em curso dois processos de compra do Fator VIII Recombinante. O primeiro foi iniciado em maio de 2017 junto à Hemobrás para abastecimento por meio da PDP Hemobrás/Shire, que está em análise.  Até a conclusão da avaliação do contrato, iniciou em agosto uma compra por licitação para abastecimento por seis meses. Ou seja, tempo suficiente para a validação do projeto da PDP. Caso haja parecer positivo sobre a PDP, a compra de segurança poderá ser interrompida a qualquer momento. 



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