Destaques

sábado, 16 de dezembro de 2017

LISTA DE PRIORIDADES PARA PROJETOS DE PARCERIA EM 2018, contribuições podem ser encaminhadas ou alteradas até 15 de janeiro de 2018

Outros produtos poderão ser incluídos, caso tenham contribuições ou razões para solicitar a exclusão podem fazê-lo, diretamente, até o próximo dia 15 de janeiro, utilizando o formulário presente no link abaixo: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=36115

A RM Consult está pronta para contribuir com sua estratégia de negócios e a indicar potencias parcerias para submissão dos projetos, teremos grande satisfação em atendê-los através de nossos contatos: via e-mail: mariosergioramalho@gmail.com 


Agenda do Ministro de Estado, Ricardo Barros, Sábado, 16 de dezembro de 2017

06h30 – Decolagem de Maringá/PR para Botucatu/SP
07h15 – Deslocamento de Botucatu/SP para São Manuel/SP
08h – Visita ao Hospital Casa Pia São Vicente de Paulo
Local: Av Irmãs Cintra, 468, Centro, São Manuel/SP
08h30 – Deslocamento de São Manuel/SP para Botucatu/SP
09h – Reunião com prefeitos, gestores de saúde e autoridades locais
Local: Salão Nobre da Faculdade de Medicina de Botucatu – Anfiteatro - Av. Professor Mário Rubens Guimarães Montenegro, Botucatu/SP
10h40 – Decolagem de Botucatu/SP para Votuporanga/SP
11h15 – Deslocamento de Votuporanga/SP para Fernandópolis/SP
11h45 – Participa do I Encontro de Lideranças do Interior Paulista
Local: Av. Augusto Cavalim, 2098 – Zona Rural – Expo – Fernandópolis – Recinto de Exposições
12h45 – Deslocamento de Fernandópolis/SP para Votuporanga/SP
13h15 – Decolagem de Votuporanga/SP para Campinas/SP

Bevacizumabe, Infliximabe, Trastuzumabe, Adalimumabe, Etanercepte e Rituximabe, sào os medicamentos que serão produzidos pelo TECPAR com parceiros Internacionais que transferirão as tecnologias

Ministério da Saúde contrata novos medicamentos

O Ministério da Saúde assinou com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) o termo de compromisso para parceria internacional objetivando a internação de tecnologias para o desenvolvimento e fabricação de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide. A partir do termo de compromisso firmado, o instituto ficará responsável por fornecer parte das demandas do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2018.

O Termo de Compromisso foi assinado nesta quinta-feira (14), durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis). A partir de agora, as etapas previstas no programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) iniciam, com fornecimento de medicamentos ao SUS e transferência de tecnologia das indústrias farmacêuticas ao Tecpar.

O ministério definiu que os produtos serão estrategicamente supridos por pelo menos dois laboratórios oficiais, sendo que o Tecpar abastecerá 50% do que é usado hoje pelo SUS nos medicamentos Bevacizumabe e Infliximabe, 40% do Trastuzumabe, 30% do Adalimumabe e 20% do Etanercepte e do Rituximabe. O Trastuzumabe deve ser fornecido no início do segundo semestre de 2018 e o Infliximabe no final do ano que vem – os demais, devido a proteção patentária do produto inovador, só serão fornecidos a partir de 2019.

Axis Biotec e Roche (Trastuzumabe), Orygen e Pfizer (Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe e Bevacizumabe) e Cristália (Etanercepte), são os parceiros internacionais que promoverão a transferência das tecnologias a serem absorvidas pelo Tecpar.

O programa de PDP busca fortalecer o Complexo Industria e Econômico da Saúde, promovendo o desenvolvimento da indústria biofarmacêutica e farmoquímica brasileira utilizando o poder de compra do Estado para estimular a produção local de medicamentos e insumos estratégicos demandados pelo SUS.

Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, os projetos são resultados dos esforços Institucionais, desde 2013 para diversificação da plataforma tecnológica na área da saúde.
“É um passo importante para o Tecpar, por constituir a nova plataforma tecnológica de produtos monoclonais do instituto, e para o Complexo Industrial da Saúde, que será abastecido com produtos estratégicos para o país por laboratório público, o que acarretará em redução de custo ao SUS”, destaca.

A produção dos novos medicamentos será realizada em Maringá, onde será construído o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos do Tecpar, cidade onde o Instituto está instalado há mais de 30 anos.

Durante o anúncio, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou que o ministério tem conseguido consolidar as parcerias entre laboratórios públicos e privados como uma política de Estado. “É dessa forma que conseguimos independência tecnológica e competitividade, essenciais para o desenvolvimento da indústria brasileira”, destacou Barros.


Ministério da Saúde assina carta de intenção com Fundo de População das Nações Unidas

A Frente Parlamentar da Industria Pública de Medicamentos, se orgulha em contribuir com projetos concebidos, com a determinação política de transformar possibilidades potenciais em resultados concretos para a população, em especial,  respeitando os princípios de direitos humanos, a sensibilidade cultural e a equidade de gênero, etnia, raça e idade, buscando maiores sinergias e economicidades que possam ser revertidas na ampliação da oferta de bens e serviços que promovam, saúde, segurança e bem estar a população.

Ministro da Saúde, Ricardo Barros, e Representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, assinam parceria

Iniciamos este projeto, que foi incorporado e continuado pelos laboratórios oficiais, junto ao UNFPA, há mais de um ano, com o propósito de viabilizar o credenciamento e o licenciamento dos produtos dos laboratórios oficiais objetivando fornece-los para a ONU.

Nesta quinta-feira, dia 14, durante a 14ª Reunião do GECIS - Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde, em Brasília, o Ministério da Saúde firmou uma carta de intenções com o Fundo de População das Nações Unidas (UNPFA), objetivando o fortalecimento do complexo industrial da saúde, produtores de medicamentos e insumos estratégicos em saúde, em especial, os destinados à saúde sexual e reprodutiva.

O acordo, inicialmente, firmado para dois anos, tem a expectativa de contribuir na identificação, desenvolvimento, certificação e exploração de oportunidades de interesse comum da UNFPA e das empresas brasileiras que se predisponham a passar pelo processo de pré-qualificação de insumos em Saúde Sexual e Reprodutiva dos programas, projetos, iniciativas e ações prioritárias que envolvam políticas e programas de saúde da mulher, do homem, de jovens e adolescentes, em especial de saúde sexual e reprodutiva, da ONU.

Produtos e insumos estratégicos brasileiros poderão ser pré-qualificados pelo UNFPA, que é o responsável local, por realizar a gestão estratégica de avaliação e o licenciamento internacional de produtos e empresas aptas à fornecer para o sistema global das Nações Unidas, induzindo os fabricantes brasileiros à participar de mercados internacionais.

Alguns medicamentos dos laboratórios públicos, já estão em processo de avaliação e, brevemente, poderão ser licenciados para os fornecimentos internacionais via ONU.


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Ministério da Saúde aprova 25 novas parcerias para estimular produção de medicamentos essenciais ao SUS

Ao todo, foram apresentadas 80 PDP que passaram por análise do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS). Atualmente no país existem 74 parcerias vigentes 

Para ampliar o acesso a medicamentos essenciais no tratamento de doenças mais prevalentes, importados, de alto custo ou ainda judicializados, o Ministério da Saúde aprovou 25 novas Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Ao todo, foram 80 propostas apresentadas pelos laboratórios públicos entre maio e julho deste ano e que passaram pela análise do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS). Todas trazem alguns dos 49 produtos considerados essenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS). O balanço das propostas de seleção das PDP’s foi divulgado nesta quinta-feira (14/12) durante a 14.ª reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS).

Acesse, em anexo a apresentação feita pelo ministro da Saúde na reunião do GECIS.

Acesse, em anexo a lista das PDPs
As parcerias possibilitarão a produção de 11 medicamentos sintéticos e cinco biológicos (produzidos a partir de organismos vivos). Os projetos resultarão em 16 medicamentos para tratamentos de doenças como Hepatite C, Câncer, Artrite Reumatóide, HIV e Imunossupressores no SUS. Os Termos de Compromisso serão assinados após a conclusão do processo, previsto para primeiro trimestres de 2018. Os novos produtos serão negociados com preço de até 70% menor que a última aquisição.
O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até dez anos. O monitoramento será contínuo, pelo Ministério da Saúde, com análises de relatórios enviados a cada quatro meses pela instituição pública e visitas técnicas anuais nas unidades fabris públicas e privadas e pelo Comitê Técnico Regulatório estabelecido pela Anvisa com participação o Ministério da Saúde. Todos os projetos, aprovados ou não, terão seus resultados divulgados na página do Ministério da Saúde.

REORGANIZAÇÃO DE PDP’s - Ainda durante o evento, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou 16 termos de compromissos para o desenvolvimento de dez medicamentos biológicos, frutos da reorganização realizada pelo Ministério durante o ano de 2017.

Além desses laboratórios, outras empresas estão sendo especializadas em sete plataformas: síntese química, hemoderivados, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas, produtos para a saúde e medicina nuclear. O objetivo da especialização dos laboratórios, por meio da Nova Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologia em Saúde, é oferecer competitividade, escala de comercialização dos produtos e capacitação dos pesquisadores. 

ANUÁRIO CMED – Na reunião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico. A publicação indica que o volume de comercialização dos produtos alcançou um faturamento de R$ 63,5 bilhões em 2016, com a venda de 4,5 bilhões de embalagens de produtos. Os medicamentos novos representaram o maior percentual de crescimento no faturamento da indústria farmacêutica no Brasil, em 2016.

Entre as 20 empresas com maior faturamento em 2016, oito são brasileiras, sendo duas do governo: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Ministério da Saúde) e o Instituto Butantan (Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo). A presença de laboratórios oficiais nessa lista revela o esforço do governo brasileiro em buscar o acesso da sociedade a medicamentos de melhor qualidade, mais modernos, com maior variedade e preços mais acessíveis.

De acordo com o Anuário, o total de produtos vendidos em 2016 foi de 6,3 mil, em 12.798 apresentações diferentes, produzidas por 214 fabricantes. As empresas detentoras de registro para fabricação de produtos farmacêuticos estão distribuídas geograficamente em 14 estados, com concentração em São Paulo, que detém 76,6% do faturamento do País e 55,7% da quantidade de embalagens distribuídas.


PLATAFORMA VIRTUAL DO COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE – Outra novidade apresentada na reunião foi uma plataforma que irá favorecer a interlocução, articulação, discussão e proposição de medidas e ações destinadas ao Complexo Industrial da Saúde (CIS). O objetivo da nova tecnologia é proporcionar visibilidade aos participantes do CIS, dar maior interação entre eles e servir de rede para fluxo constante de informações relacionadas. A plataforma foi elaborada pela Universidade Federal de Campina Grande, fruto de uma iniciativa entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

BALANÇO - O Ministério da Saúde conta com 74 parcerias de desenvolvimento produtivo vigent Ao todo, foram apresentadas 80 PDP que passaram por análise do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS). Atualmente no país existem 74 parcerias vigentes 

Para ampliar o acesso a medicamentos essenciais no tratamento de doenças mais prevalentes, importados, de alto custo ou ainda judicializados, o Ministério da Saúde aprovou 25 novas Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Ao todo, foram 80 propostas apresentadas pelos laboratórios públicos entre maio e julho deste ano e que passaram pela análise do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS). Todas trazem alguns dos 49 produtos considerados essenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS). O balanço das propostas de seleção das PDP’s foi divulgado nesta quinta-feira (14/12) durante a 14.ª reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS).



As parcerias possibilitarão a produção de 11 medicamentos sintéticos e cinco biológicos (produzidos a partir de organismos vivos). Os projetos resultarão em 16 medicamentos para tratamentos de doenças como Hepatite C, Câncer, Artrite Reumatóide, HIV e Imunossupressores no SUS. Os Termos de Compromisso serão assinados após a conclusão do processo, previsto para primeiro trimestres de 2018. Os novos produtos serão negociados com preço de até 70% menor que a última aquisição.

O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até dez anos. O monitoramento será contínuo, pelo Ministério da Saúde, com análises de relatórios enviados a cada quatro meses pela instituição pública e visitas técnicas anuais nas unidades fabris públicas e privadas e pelo Comitê Técnico Regulatório estabelecido pela Anvisa com participação o Ministério da Saúde. Todos os projetos, aprovados ou não, terão seus resultados divulgados na página do Ministério da Saúde.

REORGANIZAÇÃO DE PDP’s - Ainda durante o evento, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou 16 termos de compromissos para o desenvolvimento de dez medicamentos biológicos, frutos da reorganização realizada pelo Ministério durante o ano de 2017.

Além desses laboratórios, outras empresas estão sendo especializadas em sete plataformas: síntese química, hemoderivados, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas, produtos para a saúde e medicina nuclear. O objetivo da especialização dos laboratórios, por meio da Nova Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologia em Saúde, é oferecer competitividade, escala de comercialização dos produtos e capacitação dos pesquisadores. 

ANUÁRIO CMED – Na reunião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico. A publicação indica que o volume de comercialização dos produtos alcançou um faturamento de R$ 63,5 bilhões em 2016, com a venda de 4,5 bilhões de embalagens de produtos. Os medicamentos novos representaram o maior percentual de crescimento no faturamento da indústria farmacêutica no Brasil, em 2016.

Entre as 20 empresas com maior faturamento em 2016, oito são brasileiras, sendo duas do governo: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Ministério da Saúde) e o Instituto Butantan (Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo). A presença de laboratórios oficiais nessa lista revela o esforço do governo brasileiro em buscar o acesso da sociedade a medicamentos de melhor qualidade, mais modernos, com maior variedade e preços mais acessíveis.

De acordo com o Anuário, o total de produtos vendidos em 2016 foi de 6,3 mil, em 12.798 apresentações diferentes, produzidas por 214 fabricantes. As empresas detentoras de registro para fabricação de produtos farmacêuticos estão distribuídas geograficamente em 14 estados, com concentração em São Paulo, que detém 76,6% do faturamento do País e 55,7% da quantidade de embalagens distribuídas.


PLATAFORMA VIRTUAL DO COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE – Outra novidade apresentada na reunião foi uma plataforma que irá favorecer a interlocução, articulação, discussão e proposição de medidas e ações destinadas ao Complexo Industrial da Saúde (CIS). O objetivo da nova tecnologia é proporcionar visibilidade aos participantes do CIS, dar maior interação entre eles e servir de rede para fluxo constante de informações relacionadas. A plataforma foi elaborada pela Universidade Federal de Campina Grande, fruto de uma iniciativa entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

BALANÇO - O Ministério da Saúde conta com 74 parcerias de desenvolvimento produtivo vigentes, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados. Essas PDPs têm como objetivo de proporcionar a transferência de tecnologias para a produção nacional de 44 medicamentos, cinco vacinas e doze produtos para a saúde estratégicos para o SUS. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, é de até 10 anos.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde
es, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados. Essas PDPs têm como objetivo de proporcionar a transferência de tecnologias para a produção nacional de 44 medicamentos, cinco vacinas e doze produtos para a saúde estratégicos para o SUS. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, é de até 10 anos.

Anexos:

Por Victor Maciel, da Agência Saúde

Ministro da Saúde participa da inauguração de Centro de Especialidades de Maringá

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa nesta sexta-feira (15), às 10h, da inauguração do novo Centro de Especialidades de Maringá. O centro tem capacidade para realizar 20 mil atendimentos por mês, não apenas do município como também de outras 29 cidades que integram a Regional de Saúde.

Inauguração do Centro de Especialidades
Data: 15 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 10h
Local: Rua Adolpho Contessotto, 620 – Zona 28 Maringá/PR

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Ministério da Saúde reajusta recursos para procedimentos oftalmológicos

49 procedimentos, entre exames e cirurgias, passarão a receber o dobro do valor, que antes era pago pela pasta. Medida possibilitará ampliar o acesso aos usuários do SUS

O Ministério da Saúde aumentou em média 60% os valores de exames essenciais no diagnóstico de doenças oftalmológicas, além de cirurgias. A expectativa é ampliar o número de procedimentos realizados pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo mais acesso à população. Por ano, serão mais R$ 97,1 milhões destinados para esse atendimento. Além de reajustar valores dos procedimentos, a medida permite aos gestores oferecer ampliar a capacidade de atendimento aos pacientes que dependem dos serviços públicos de saúde. A relação dos exames e cirurgias contemplados constam na Portaria 3.037.Os pacientes que são atendidos pelo SUS são submetidos a triagem, avaliação de exames e em seguida ao procedimento cirúrgico. Entre os procedimentos reajustados, destaca-se cirurgias de cataratas, estrabismos, glaucoma, implantes, compra de lentes e reconstrução de pálpebra, entre outros. Com essa medida, será possível garantir a realização de mais procedimentos oftalmológicos em todo país. Em 2016 foram realizados, dentre os 49 procedimentos reajustados, ambulatorial e hospitalar um total de 934.346 procedimentos, e em 2017 até setembro, um total de 670.056 procedimentos, até o momento

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, essa medida visa estimular e ampliar o acesso ao exame e diagnóstico. “Precisamos ter mais agilidade na identificação das doenças e na resposta dos resultados, para que tenha mais efetividade no tratamento ofertado. Nosso objetivo é garantir maior acesso aos exames que tenham mais resolutividade, de acordo com a indicação médica, no diagnóstico. Quanto mais cedo confirmar a doença, mais cedo se inicia o tratamento, aumentando as chances de cura”, ressaltou o ministro.

EXPANSÃO – Para ampliar o número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, o Ministério da Saúde liberou, esse ano, R$ 250 milhões aos estados e municípios. A pasta definiu novos mecanismos para auxiliar os estados a aumentar o número de cirurgias eletivas. Só as cirurgias de catarata tiveram um crescimento de 30%, passando de 348.386 em 2010 para 452.893 em 2016. Já este ano (até setembro), foram realizadas 327.813 cirurgias de catarata.

Em 2016, foram realizados 27,5 milhões de procedimentos oftalmológicos, no Sistema Único de Saúde (SUS), que inclui diagnóstico, acompanhamento e tratamento (cirúrgicos ou medicamentosos) em todas as faixas etárias. O número avançou ainda entre os transplantes. Das 24.959 cirurgias feitas no país em 2016, 16.441 foram de córnea – 66% do total. O custeio de procedimentos nessa área também evoluiu, alcançando um dos maiores orçamentos por especialidade, cerca de R$ 645 milhões nesse ano. O recurso mais que dobrou em comparação com 2010, quando o valor foi de R$ R$ 310 milhões.

Existem mais de 65 doenças consideradas oculares, destas a mais simples é de correção (quando falamos das ametropias) até tumores oculares, transplantes de córneas e doenças oftalmológicas raras. A incidência e ou prevalência de cada uma delas varia conforme idade, raça, hereditariedade, situação socioeconômica e demais fatores.

Por Neyfla Garcia, da Agência Saúde


Programação 14 Reunião GECIS


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Audiência Pública extraordinária Doenças Raras

Liberação de produtos importador

Informamos que acaba de ser aprovada na última Reunião Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa do ano, a proposta de revisão parcial da RDC nº 81/08 com objetivo de simplificação do processo de liberação de produtos importados.

Desta forma,com a publicação da revisão, passarão a ser dispensadas:

- as Licenças de Importação pré embarque para os procedimentos 2C e 3;
- a obrigatoriedade de reconhecimento de firma;
- a apresentação de documentos que podem ser consultados internamente no sistema da própria Agencia
- a apresentação de documentos que já são informados no formulário eletrônico.


O Sindusfarma manifestou seu apoio à iniciativa reforçando a importância de que a mesma seja tramitada em regime especial, com a dispensa de publicação como CP para permitir sua implementação no menor tempo possível e assim beneficiar o setor com a maior celeridade possível.

Esta medida deverá trazer, em conjunto com o protocolo antecipado, redução expressiva nos prazos de análise, favorecendo o cumprimento da meta de 7 (sete) dias úteis para liberação.

Continuaremos acompanhando o tema

Mário Sérgio Ramalho

Nova data da 1ª CNVS é publicada no Diário Oficial da União

Evento tem como objetivo a construção de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde

A Resolução nº 566, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que oficializa a realização da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (1ª CNVS) para o período de 27 de fevereiro a 2 de março de 2018, foi publicada na última semana no Diário Oficial da União (DOU). O evento tem como objetivo a construção de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde.

A 1ª CNVS, que estava prevista para iniciar em 28 de novembro de 2017, foi adiada porque, durante a licitação, houve recursos das empresas concorrentes, e os prazos legais para a conclusão do processo licitatório inviabilizaram a realização no período proposto programado.

Para o presidente do CNS, Ronald dos Santos, é fundamental manter a mobilização para a construção de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde que atenda a todos os brasileiros. “O processo da nossa conferencia é muito robusto e saudável, mobilizamos milhares de brasileiros em inúmeros eventos e estamos construindo as condições para que esse processo se conclua”.

“Continuaremos mobilizados para que tudo dê certo e para que essa conferência aconteça da forma mais democrática possível. Que todas as contribuições tragam, de fato, a sistematização de uma política nacional que seja viável, operacional e que atenda às necessidades de saúde da nossa população”, disse a diretora do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde (DEGEVS) do Ministério da Saúde, Sônia Brito.

A etapa nacional contará com 140 delegados nacionais, 1354 delegados eleitos em todas as etapas estaduais, 39 participantes livres e 178 convidados. Ela foi precedida por conferências realizadas em todos os estados e Distrito Federal, além de diversas conferências municipais e macrorregionais e 32 conferências livres, que geraram relatórios com diversos temas sobre vigilância em saúde.

Inauguração – Durante a inauguração da 1ª CNVS 2018, promovida pelo Conselho Nacional de Saúde no dia 28 de novembro, foi apresentado o Relatório Nacional Consolidado para a 1ª CNVS, que reúne 170 propostas que serão debatidas na etapa nacional. 

“Esse ato político de inauguração da conferência demonstra a força dos movimentos sociais e de todos os membros dos conselhos de saúde, além da capacidade de mobilização e organização”, avaliou o diretor-adjunto de gestão institucional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Pedro Ivo Sebba Ramalho.

Mais informações:

Por Nucom SVS
Atendimento à imprensa

Anexo:



Calendário Agenda