Ao todo, foram apresentadas 80
PDP que passaram por análise do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde
(GECIS). Atualmente no país existem 74 parcerias vigentes
Para ampliar o acesso a
medicamentos essenciais no tratamento de doenças mais prevalentes, importados,
de alto custo ou ainda judicializados, o Ministério da Saúde aprovou 25 novas
Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Ao todo, foram 80 propostas
apresentadas pelos laboratórios públicos entre maio e julho deste ano e que
passaram pela análise do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde
(GECIS). Todas trazem alguns dos 49 produtos considerados essenciais para o
Sistema Único de Saúde (SUS). O balanço das propostas de seleção das PDP’s foi
divulgado nesta quinta-feira (14/12) durante a 14.ª reunião do Grupo Executivo
do Complexo Industrial da Saúde (GECIS).
Acesse, em anexo a
apresentação feita pelo ministro da Saúde na reunião do GECIS.
Acesse, em anexo a lista das
PDPs
As parcerias possibilitarão a
produção de 11 medicamentos sintéticos e cinco biológicos (produzidos a partir
de organismos vivos). Os projetos resultarão em 16 medicamentos para
tratamentos de doenças como Hepatite C, Câncer, Artrite Reumatóide, HIV e
Imunossupressores no SUS. Os Termos de Compromisso serão assinados após a
conclusão do processo, previsto para primeiro trimestres de 2018. Os novos
produtos serão negociados com preço de até 70% menor que a última aquisição.
O prazo máximo para a
conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de
até dez anos. O monitoramento será contínuo, pelo Ministério da Saúde, com
análises de relatórios enviados a cada quatro meses pela instituição pública e
visitas técnicas anuais nas unidades fabris públicas e privadas e pelo Comitê
Técnico Regulatório estabelecido pela Anvisa com participação o Ministério da
Saúde. Todos os projetos, aprovados ou não, terão seus resultados divulgados na
página do Ministério da Saúde.
REORGANIZAÇÃO DE PDP’s -
Ainda durante o evento, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou 16 termos
de compromissos para o desenvolvimento de dez medicamentos biológicos, frutos
da reorganização realizada pelo Ministério durante o ano de 2017.
Além desses laboratórios,
outras empresas estão sendo especializadas em sete plataformas: síntese
química, hemoderivados, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas,
produtos para a saúde e medicina nuclear. O objetivo da especialização dos
laboratórios, por meio da Nova Política de Plataformas Inteligentes de
Tecnologia em Saúde, é oferecer competitividade, escala de comercialização dos
produtos e capacitação dos pesquisadores.
ANUÁRIO CMED – Na
reunião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou o Anuário
Estatístico do Mercado Farmacêutico. A publicação indica que o volume de
comercialização dos produtos alcançou um faturamento de R$ 63,5 bilhões em
2016, com a venda de 4,5 bilhões de embalagens de produtos. Os medicamentos
novos representaram o maior percentual de crescimento no faturamento da
indústria farmacêutica no Brasil, em 2016.
Entre as 20 empresas com maior
faturamento em 2016, oito são brasileiras, sendo duas do governo: a Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz/Ministério da Saúde) e o Instituto Butantan (Secretaria
Estadual de Saúde de São Paulo). A presença de laboratórios oficiais nessa
lista revela o esforço do governo brasileiro em buscar o acesso da sociedade a
medicamentos de melhor qualidade, mais modernos, com maior variedade e preços
mais acessíveis.
De acordo com o Anuário, o
total de produtos vendidos em 2016 foi de 6,3 mil, em 12.798 apresentações diferentes,
produzidas por 214 fabricantes. As empresas detentoras de registro para
fabricação de produtos farmacêuticos estão distribuídas geograficamente em 14
estados, com concentração em São Paulo, que detém 76,6% do faturamento do País
e 55,7% da quantidade de embalagens distribuídas.
PLATAFORMA VIRTUAL DO COMPLEXO
INDUSTRIAL DA SAÚDE – Outra novidade apresentada na reunião foi
uma plataforma que irá favorecer a interlocução, articulação, discussão e
proposição de medidas e ações destinadas ao Complexo Industrial da Saúde (CIS).
O objetivo da nova tecnologia é proporcionar visibilidade aos participantes do
CIS, dar maior interação entre eles e servir de rede para fluxo constante de
informações relacionadas. A plataforma foi elaborada pela Universidade Federal
de Campina Grande, fruto de uma iniciativa entre o Ministério da Saúde e a
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
BALANÇO - O Ministério da Saúde conta com
74 parcerias de desenvolvimento produtivo vigent Ao
todo, foram apresentadas 80 PDP que passaram por análise do Grupo Executivo do
Complexo Industrial da Saúde (GECIS). Atualmente no país existem 74 parcerias
vigentes
Para ampliar o acesso a medicamentos
essenciais no tratamento de doenças mais prevalentes, importados, de alto custo
ou ainda judicializados, o Ministério da Saúde aprovou 25 novas Parcerias para
o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Ao todo, foram 80 propostas apresentadas
pelos laboratórios públicos entre maio e julho deste ano e que passaram pela
análise do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS). Todas
trazem alguns dos 49 produtos considerados essenciais para o Sistema Único de
Saúde (SUS). O balanço das propostas de seleção das PDP’s foi divulgado nesta
quinta-feira (14/12) durante a 14.ª reunião do Grupo Executivo do Complexo
Industrial da Saúde (GECIS).
As parcerias possibilitarão a
produção de 11 medicamentos sintéticos e cinco biológicos (produzidos a partir
de organismos vivos). Os projetos resultarão em 16 medicamentos para
tratamentos de doenças como Hepatite C, Câncer, Artrite Reumatóide, HIV e
Imunossupressores no SUS. Os Termos de Compromisso serão assinados após a
conclusão do processo, previsto para primeiro trimestres de 2018. Os novos
produtos serão negociados com preço de até 70% menor que a última aquisição.
O prazo máximo para a conclusão do
projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até dez
anos. O monitoramento será contínuo, pelo Ministério da Saúde, com análises de
relatórios enviados a cada quatro meses pela instituição pública e visitas
técnicas anuais nas unidades fabris públicas e privadas e pelo Comitê Técnico
Regulatório estabelecido pela Anvisa com participação o Ministério da Saúde.
Todos os projetos, aprovados ou não, terão seus resultados divulgados na página
do Ministério da Saúde.
REORGANIZAÇÃO DE PDP’s - Ainda
durante o evento, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou 16 termos de
compromissos para o desenvolvimento de dez medicamentos biológicos, frutos da
reorganização realizada pelo Ministério durante o ano de 2017.
Além desses laboratórios, outras
empresas estão sendo especializadas em sete plataformas: síntese química,
hemoderivados, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas, produtos
para a saúde e medicina nuclear. O objetivo da especialização dos laboratórios,
por meio da Nova Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologia em Saúde, é
oferecer competitividade, escala de comercialização dos produtos e capacitação
dos pesquisadores.
ANUÁRIO CMED – Na reunião, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou o Anuário Estatístico
do Mercado Farmacêutico. A publicação indica que o volume de comercialização
dos produtos alcançou um faturamento de R$ 63,5 bilhões em 2016, com a venda de
4,5 bilhões de embalagens de produtos. Os medicamentos novos representaram o
maior percentual de crescimento no faturamento da indústria farmacêutica no
Brasil, em 2016.
Entre as 20 empresas com maior
faturamento em 2016, oito são brasileiras, sendo duas do governo: a Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz/Ministério da Saúde) e o Instituto Butantan (Secretaria
Estadual de Saúde de São Paulo). A presença de laboratórios oficiais nessa
lista revela o esforço do governo brasileiro em buscar o acesso da sociedade a
medicamentos de melhor qualidade, mais modernos, com maior variedade e preços
mais acessíveis.
De acordo com o Anuário, o total de produtos
vendidos em 2016 foi de 6,3 mil, em 12.798 apresentações diferentes, produzidas
por 214 fabricantes. As empresas detentoras de registro para fabricação de
produtos farmacêuticos estão distribuídas geograficamente em 14 estados, com
concentração em São Paulo, que detém 76,6% do faturamento do País e 55,7% da
quantidade de embalagens distribuídas.
PLATAFORMA VIRTUAL DO COMPLEXO
INDUSTRIAL DA SAÚDE – Outra novidade apresentada na reunião foi uma
plataforma que irá favorecer a interlocução, articulação, discussão e
proposição de medidas e ações destinadas ao Complexo Industrial da Saúde (CIS).
O objetivo da nova tecnologia é proporcionar visibilidade aos participantes do
CIS, dar maior interação entre eles e servir de rede para fluxo constante de
informações relacionadas. A plataforma foi elaborada pela Universidade Federal
de Campina Grande, fruto de uma iniciativa entre o Ministério da Saúde e a Organização
Pan-Americana de Saúde (OPAS).
BALANÇO - O
Ministério da Saúde conta com 74 parcerias de desenvolvimento produtivo
vigentes, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados. Essas PDPs têm
como objetivo de proporcionar a transferência de tecnologias para a produção
nacional de 44 medicamentos, cinco vacinas e doze produtos para a saúde
estratégicos para o SUS. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a
finalização da transferência de tecnologia, é de até 10 anos.
Por Victor Maciel, da Agência Saúde
es, envolvendo 18 laboratórios
públicos e 43 privados. Essas PDPs têm como objetivo de proporcionar a
transferência de tecnologias para a produção nacional de 44 medicamentos, cinco
vacinas e doze produtos para a saúde estratégicos para o SUS. O prazo máximo
para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia,
é de até 10 anos.
Anexos:
Por Victor Maciel, da
Agência Saúde