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sábado, 20 de janeiro de 2018

Ministério da Saúde e OPAS divulgam experiências exitosas para formação de profissionais de saúde

Foram selecionados 45 trabalhos de todas as regiões do país inscritos na fase preliminar do Laboratório de Inovação em Educação na saúde

A comissão de avaliação do Laboratório de Inovação em Educação na Saúde finalizou a pré-seleção das 45 experiências inscritas na primeira fase, conforme previsto em edital, de um total de 251 inscrições recebidas. Os trabalhos têm como foco a Educação Permanente em Saúde. O objetivo do projeto é conhecer as inovações e as experiências exitosas que potencializam a formação e qualificação dos trabalhadores e profissionais de saúde.

A reunião, que ocorreu nesta quarta-feira (17), na sede do Departamento de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (DEGES/SGTES), contou com a participação de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), do Ministério da Saúde, Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) e pesquisadores no tema.

“Foi uma satisfação para a OPAS ver a mobilização das instituições de saúde para participar do Laboratório de Inovação. Temos a certeza de que aprenderemos muito com as experiências e vamos compartilhar o conhecimento no Brasil e com todos os países das Américas”, ressalta a coordenadora da Unidade Técnica de Capacidades Humanas para a Saúde da OPAS, Monica Padilla. 

As 45 experiências são provenientes de todas as regiões do país, com ampla participação de secretarias estaduais e municipais de Saúde e de universidades, contemplam os três eixos temáticos do Laboratório de Inovação, sendo que 16 delas tratam sobre o eixo Integração ensino-serviço-comunidade, 13 abordam o tema Educação e Práticas Interprofissionais e 15 são sobre Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde.

Entre os dias 20 a 22 de janeiro, as instituições que enviaram experiências para o Laboratório de Inovação poderão enviar recurso sobre o resultado da primeira fase de seleção, por meio do endereço eletrônico labinovacao.eps@saude.gov.br.

Avaliação das experiências
Ao todo foram avaliadas 251 práticas que responderam ao chamado público do Laboratório de Inovação, sendo que 47 delas foram desclassificadas por não apresentarem documentação exigida na inscrição, não serem enquadradas como experiências em Educação Permanente em Saúde, não terem sido aplicadas no Sistema Único de Saúde ou por duplicidade de inscrição.  Os critérios utilizados na avaliação levaram em consideração o potencial inovador das experiências, o envolvimento de distintos parceiros, atores e instituições, os indicadores, os resultados, se a experiência considerou no seu desenvolvimento a necessidade do território, entre outros pontos.

“Tivemos um número expressivo de experiências no Laboratório o que demonstra o amadurecimento na área. Recebemos práticas que apresentaram uma boa elaboração do conceito de Educação Permanente em Saúde, com articulação e potencial para modificação de práticas de trabalho. Estas 45 práticas pré-selecionadas conseguiram demonstrar maiores resultados no processo de trabalho”, reflete Isabela Cardoso de Matos Pinto, pesquisadora e coordenadora do grupo de pesquisa Trabalho e Educação na Saúde do Observatório de Análise Política em Saúde, do Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia.
Confira abaixo as experiências pré-selecionadas:
Nome da Experiência
EixoTemático
Instituições
Município
Estado
A reorientação da formação por meio da educação interprofissional e prática colaborativa – Pró-saude e PET Saúde
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Universidade Estadual de Maringá e Prefeitura Municipal de Maringá- Secretaria de Saúde
Maringá
PR
Apoio à implantação e implementação dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) em uma região do Estado de São Paulo: a educação permanente como instrumento para lidar com desafios e possibilidades das práticas interprofissionais no campo da saúde cole
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Universidade Federal de São Carlos e Departamento Regional de Saúde de Araraquara - DRSIII
São Carlos
SP
Apoio ao Desenvolvimento de Sistemas Regionais de Atenção Integrada à Saúde/Sistemas de Saúde
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Associação do Sanatório Sírio – Hospital do Coração
São Paulo
SP
Aprender trabalhando e trabalhar ensinando
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas
Campinas
SP
Caminhos da Construção da Rede de Integração Ensino e Serviço da  SMS de Porto Alegre
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre
Porto Alegre
RS
Cartilha didática como incentivo ao uso de chás, cuidados com plantas tóxicas e pragas urbanas através do PET SAÚDE GRADUASUS
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca e Universidade Federal de Alagoas
Arapiraca
AL
Círculos de Leitura e Escrita Criativa - Encontros entre a Literatura e os Processos de Cuidado em Saúde
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Grupo Hispitalar Conceição (GHC)
Porto Alegre
RS
Coletividade e Protagonismo na Transformação do Trabalho em Saúde
II. Educação e Práticas Interprofissionais
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE GOÂNIA – CAIS JARDIM GUANABARA / HUMANIZAÇÃO / ESCOLA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA - EMSP
Goiânia
GO
Conselho local e telessaúde-estratégias da PNEPS implantadas em Porto Murtinho que necessitam de melhoria
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Fundo Municipal de Saúde de Porto Murtinho
Porto Murtinho
MS
Curso de acolhimento em Redes de Atenção a saude
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins
Palmas
TO
Curso de Ensino à Distância Promoção do Envolvimento dos Homens na Paternidade e no Cuidado
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Instituto Promundo
Rio de Janeiro
RJ
Curso de Especialização em Direito Sanitário
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Instituto de Direito Sanitário Aplicado - IDISA
São Paulo
SP
Educação e Práticas Interprofissionais na Temática da Vulnerabilidade e Violência: Experiências na Residência Multiprofissional em Saúde da Criança no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
Porto Alegre
RS
Educação interprofissional na interação universidade serviço comunidade no SUS: narrativas de 15 anos da educação pelo trabalho
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Faculdade de Medicina de Botucatu e Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu do Estado de São Paulo
Botucatu
SP
E-MAIS: Educação permanente – Monitoramento e Avaliação de Iniciativas em Saúde
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Prefeitura Municipal de Pelotas
Pelotas
RS
Empoderamento de lideranças por meio da ed. Profissional para estimular processos de atenção odontológica
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Universidade Estadual de Maringá e Secretaria de Saúde do Estado do Paraná
Maringá
PR
Escritório de Qualidade para Organizações de Saúde
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Universidade do Estado de Mato Grosso e Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra
Tangará da Serra
MT
Experiência de Implantação do COAPES no município de Londrina
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Autarquia Municipal de Saúde de Londrina
Londrina
PR
Farmácia Natural - Tenda da Saúde
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Prefeitura Municipal de Balneário Piçarras
Balneário Piçarras
SC
Gestão fortalecida a partir da gestão compartilhada: integrando saberes
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Hospital Infantil de Palmas Dr Hugo Rocha da Silva
Palmas
TO
Gestão para Educação Permanente dos Profissionais da Rede de Atenção às Urgências (GEPPRAU)
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
São Paulo
SP
Grupo de Trabalho: Notificação, Prevenção e Enfrentamento da Violência na Saúde
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Secretaria Municipal de Saúde de São José
São José
SC
Inclusão digital dos ACS e ACE do estado de Goiás
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE GOIÁS e UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Goiânia
GO
Inovando práticas de prevenção e promoção da saúde a partir da análise local de vulnerabilidades à saúde, no contexto do vírus zika
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Universidade Federal do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
RJ
LAB-AVC Serra Catarinense
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Agência de Desenvolvimento Regional- Gerencia de Saúde e Uniplac
Lages
SC
LAB-MÃE SERRANA: EPS TRANSFORMANDO PRÁTICAS
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
AGENCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LAGES - 26 REGIONAL DE SAÚDE DE LAGES e Secretaria Municipal da Saúde de LAGES
Lages
SC
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR EM OBESIDADE
II. Educação e Práticas Interprofissionais
UFG
Jataí
GO
MOBILIZAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO PARA A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO CONSELHO DE SAÚDE LOCAL EM CRATO-CE
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Universidade Regional do Cariri (URCA) e Secretaria Municipal de  Saúde do Crato
Crato
CE
Modelo visual de receituário para ed. continuada, diminuição de uso de medicamentos.
I. Integração ensino-serviço-comunidade
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDO DO DISTRITO FEDERAL - SES-DF e Universidade de Brasília
Brasília
DF
Núcleo de Apoio à Saúde Mental (NASME)
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Prefeitura Municipal de Carmo do Paranaíba
Carmo do Paranaíba
MG
O SISTEMA DE REGULAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ENSINO NA SAÚDE NO ESTADO DO CEARÁ
I. Integração ensino-serviço-comunidade
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Fortaleza
CE
Oficina de Integração Mexendo a Cuca: Saúde Mental, Gastronomia, Matemática e Cidadania
I. Integração ensino-serviço-comunidade
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA e Serviços Organizados em Inclusão Social
Joinville
SC
Organização do Acesso Avançado na RAS Capela do Socorro e RAS Parelheiros
II. Educação e Práticas Interprofissionais
Associação Saúde da Família
São Paulo
SP
Plano Diretor de Redes Hospitalares
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Associação do Sanatório Sírio – Hospital do Coração
São Paulo
SP
Processos avaliativos de EPS em Sta Catarina-uma roda que nunca parou de girar
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES-SC) e Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
Florianópolis
SC
PRODUZINDO AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE E APOIO INSTITUCIONAL NOS MUNICÍPIOS DO DRS III DE ARARAQUARA
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Departamento Regional de Saúde de Araraquara - DRS III
Ribeirão Preto
SP
PROGRAMA BOLSA DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO NA REDE SESA: UMA EXPERIÊNCIA ALÉM DA PROFISSÃO UM ESTÁGIO PARA A VIDA
I. Integração ensino-serviço-comunidade
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Fortaleza
CE
Projeto interação ensino serviço comunidade-uma proposta inovadora na educação do trabalho em saúde Porto Seguro BA
I. Integração ensino-serviço-comunidade
Secretaria Municipal de Saúde de Porto Seguro e Universidade Federal do Sul da Bahia
Porto Seguro
BA
Projeto Refazendo as Trilhas da Educação Permanente em Saúde na Planície Litorânea
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ e Primeira Diretoria Regional de Saúde
Parnaíba
PI
Projeto: De Geração para Geração, Valorizando as Heranças Culturais
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
SECRETARIA MUNICIPAL DE INDAIAL
Indaial
SC
Rede de Urgência e Emergência Baixada Santista: reduzindo as barreiras de acesso
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo - Departamento Regional de Saúde IV - Baixada Santista e Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Santos
SP
REDUÇÃO DE DANOS COMO ESTRATÉGIA DE ATENÇÃO E CUIDADO INTEGRAL EM SAÚDE: Políticas, vivências, intervenções e qualificação profissional
I. Integração ensino-serviço-comunidade
UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Paraíba
PB
Saúde Mental-construção da rede de cuidados e EPS
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Secretaria Municipal de Saúde - CAP 1.0
Rio de Janeiro
RJ
Sentidos do nascer
I. Integração ensino-serviço-comunidade
FAE - UFMG e Secretaria Municipal de Saúde de BH
Belo Horizonte
MG
Unidade Básica Amiga da Saúde LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros)
III. Gestão da Política de Educação Permanente em Saúde
Secretaria Municipal de Saúde de Salvador
Salvador
BA

Por NUCOM/SGTES


Em visita à Cuba, Ministro da Saúde fez balanço do Mais Médicos e conheceu programas de saúde do país

Durante dois dias, Ricardo Barros discutiu avanços na parceria com o país latino

Em viagem internacional, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, se reuniu nos últimos dois dias, com autoridades de saúde de Cuba para trocar informações sobre projetos e programas realizados entre os dois países. Na pauta, esteve assuntos relacionados ao programa Mais Médicos, atual modelo da Atenção Básica, Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), além de programas epidemiológicos e exames fornecidos no Sistema Único de Saúde.

Ricardo Barros também destacou os últimos avanços na saúde brasileira, como a implantação do prontuário eletrônico, do uso da biometria e, recentemente, a oferta de cursos de técnico de enfermagem aos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias.

Nos dois dias em que esteve no país, o ministro fez visitas à Policlínica de Havana e ao Centro de Engenharia e Biotecnologia. Na Policlínica, Barros conheceu o Sistema Nacional de Saúde de Cuba, considerado um dos mais bem-sucedidos no mundo e o programa “Médico e Enfermeira da Família”, que proporciona no país, maior resolutividade das ações de saúde na atenção básica. “Essa troca de experiências é valiosa. Existem modelos de sucesso que podem ser trazidos para o SUS”, afirmou o ministro Ricardo Barros.

Durante a visita ao Centro de Engenharia e Biotecnologia, o ministro lembrou que brevemente o SUS fornecerá o exame pré-nupcial aos casais que quiserem saber se há maior risco de gerarem um bebê com alguma doença genética. O teste analisará também outras condições de saúde dos futuros pais, como a presença de problemas crônicos. “O objetivo é criar um sistema preventivo de avaliação dos casais para evitar ou informar os riscos de doenças raras”, completou o ministro.

Ainda no Centro de Engenharia, o ministro ressaltou que, para dar maior transparência a todos os processos, é preciso que todas as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) e aquisições de novas tecnologias sejam negociadas diretamente com o Ministério da Saúde.

Sobre o Mais Médicos, o ministro ressaltou avanços na parceria com o país latino, como o que autoriza estados e municípios a contratar diretamente os médicos participantes do programa. Essa alternativa vale, principalmente, para os mais de 1.500 municípios que, em um primeiro momento, não aderiram ao Mais Médicos.

Victor Maciel, da Agência Saúde



sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Aprovada IN sobre rastreabilidade de vegetais in natura

A Instrução Normativa Conjunta entre a Anvisa e o Ministério da Agricultura tem por objetivo estabelecer um mecanismo para monitoramento e controle de resíduos de agrotóxicos em vegetais frescos.
  
A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta terça-feira (16/1), a Instrução Normativa Conjunta (INC) elaborada pela Agência e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O texto define os procedimentos para a aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos destinados à alimentação humana.

O objetivo da proposta é estabelecer um mecanismo para fins de monitoramento e controle de resíduos de agrotóxicos em produtos vegetais frescos em todo o território nacional. A rastreabilidade deve ser assegurada por cada ente da cadeia produtiva destes produtos em todas as etapas sob sua responsabilidade.
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A INC estava prevista na Agenda Regulatória do ciclo 2017-2020 e passou por 60 dias de Consulta Pública. Foram recebidas e avaliadas 74 sugestões pela Anvisa e pelo Mapa para aprimoramento da proposta.

A partir de agora, respeitando os prazos estabelecidos nos anexos, os produtos vegetais frescos, ou seus envoltórios, suas caixas, sacarias e demais embalagens devem estar devidamente identificados de forma a possibilitar o acesso, pelas autoridades competentes, aos registros com as informações obrigatórias. Esta identificação pode ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar os produtos vegetais frescos de forma única e inequívoca. A rastreabilidade de que trata a INC será fiscalizada pelos serviços de vigilância sanitária e pelo Mapa.

Com a aprovação, a INC será encaminhada para aprovação da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa) para posterior publicação no Diário Oficial da União.



Ouvidoria do SUS implantará novo modelo de atendimento aos usuários do SUS

Medida visa agilizar o atendimento à população. A nova ferramenta entrará em funcionamento no segundo semestre

Oferecer um atendimento único, personalizado, ágil e sem burocracias. Este é o projeto que o Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, unidade da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, está elaborando para aprimorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde. O Departamento adotará a estratégia Omnichannel, um conceito que permite visualização única dos usuários em todos os canais de atendimento. O novo modelo deverá entrar em funcionamento no segundo semestre. O longo prazo para iniciar as atividades se deve ao processo de construção que passa por etapas e ao preparo da equipe para atender na nova plataforma.

Segundo a Ouvidoria-Geral do SUS, o atendimento Omnichannel propõe que o setor consiga manter a sincronia em todos os canais de relacionamento com os usuários do SUS, mantendo uma visão única do cidadão, para que não sinta diferença no atendimento quando mudar de um canal para outro. Atualmente, os canais mais utilizados nesse tipo de atendimento são telefone, e-mail, chat, SMS, mensagens instantâneas e redes sociais. “É preciso falar com o cidadão onde ele estiver. Se ele prefere falar com o Ministério da Saúde por chat, redes sociais ou aplicativos de mensagens instantâneas, devemos estar preparados para atendê-lo”, disse Leonardo Dias, diretor do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS.

Além do atendimento receptivo, quando o usuário do SUS procurar o Ministério da Saúde para registrar sua manifestação, a Ouvidoria-Geral do SUS vai utilizar o novo formato também no atendimento ativo, quando o MS entrar em contato com o cidadão para disseminar uma informação ou realizar pesquisa de satisfação. "A Lei 13.460/2017 determina que as ouvidorias dos órgãos públicos realizem pesquisas de satisfação e a qualidade dos serviços  prestados. Vamos utilizar esse novo formato de atendimento para mapear a satisfação do usuário e a qualidade dos serviços de saúde em todo o país. Esses dados vão alimentar os sistemas do DEMAS (Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS, da Secretaria Executiva do MS) e da SAGE (Sala de Apoio à Gestão Estratégica), como o Mapa da Saúde e o DIGISUS, criando indicadores e índices baseados nos resultados das pesquisas”, afirma Leonardo.

Texto Tania Mello



Pessoas com doença hepática paramiloidose terão medicamento para tratamento no SUS

Medicação é a única com registro no país e garante melhor qualidade de vida aos usuários

Quem sofre com a doença rara Polineuropatia Amilodóitica Familiar (ou paramiloidose), mais conhecida pela sigla PAF, contará com o Sistema Único de Saúde para tratar a doença. A medicação tafamidis meglulina é a única aprovada para combater a doença rara e acomete cerca de 4.800 brasileiros. A inclusão na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais ao SUS foi publicada nesta quinta feira (18/01) no Diário Oficial da União (DOU). A medicação estará disponível nas unidades de saúde em até 180 dias, prazo para a definição do protocolo de uso da medicação.

A decisão da oferta do medicamento nos serviços públicos ocorreu após avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias ao SUS (Conitec), durante o ano de 2017. “A incorporação é uma luta antiga de representantes e pacientes que sofrem com a doença. É uma conquista significativa que influenciará favoravelmente na qualidade de vida dos doentes”, afirmou Marco Fireman, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

Hoje, o medicamento custa em média R$ 21 mil ao mês, e chegará ao SUS para suprir a falta de opções terapêuticas para a doença. De acordo com indicações da Conitec, o medicamento será recomendado para pacientes em fase inicial e que não tenham realizado transplante de fígado, já que a droga estabiliza as condições clínicas dos pacientes, desacelera a progressão natural da doença, prorrogando o bem estar dos pacientes que utilizam.

Os estudos científicos indicam que são os pacientes com esse perfil que mais se beneficiam do tratamento com tafamidis. Em casos mais avançados, a única alternativa de tratamento é o transplante hepático.

A DOENÇA - A Polineuropatia Amilodóitica Familiar é uma doença genética rara e hereditária, ainda sem cura, que afeta as células nervosas e provoca distúrbios no sistema nervoso. A condição, que geralmente se manifesta a partir dos 20 anos, ocorre quando uma mutação faz com que a proteína transtirretina (TTR) seja produzida de forma instável e se aglomere em vários tecidos do corpo. A TTR transporta hormônios e outras moléculas que regulam diversas funções do organismo e é produzida principalmente pelo fígado.
Em decorrência dessa mutação, os pacientes sofrem dores crônicas, formigamento e perda de sensibilidade em braços e pernas, cansaço muscular, visão borrada, diarreia e outros problemas que podem se intensificar a medida que a doença evolui. Aprovado pela Anvisa em 2016, o tafamidis se destinará ao tratamento dos pacientes em estágio inicial da doença. 

TRATAMENTO - Desde 2014, o Ministério da Saúde adota a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras (Portaria GM/MS nº 199, de 30 de janeiro de 2014), que formaliza a rede de atendimento para prevenção, diagnóstico, reabilitação e tratamento. Todo esse cuidado é feito por meio de avaliações individualizadas das equipes multidisciplinares nos diversos serviços de saúde do País, e atualmente conta com sete estabelecimentos habilitados como Serviços de Referência em Doenças Raras pelo Ministério da Saúde.

A Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras tem como objetivo melhorar o acesso aos serviços de saúde e à informação, reduzir a incapacidade causada por essas doenças e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com doenças raras. Para a implementação desta Politica foram incorporados, inicialmente, quinze exames de biologia molecular, citogenética e imunoensaios, além do aconselhamento genético e procedimentos de avaliação diagnostica por eixo na tabela de procedimentos do SUS, dos quais podem ser realizados para o diagnóstico de doenças raras.

Independentemente da habilitação de serviços em doenças raras, o SUS realiza procedimentos para pacientes com doenças raras. Os procedimentos constantes da tabela de procedimentos do SUS são aqueles estabelecidos, não experimentais, de indicações específicas e de resultados conhecidos, em termos do aumento de sobrevida, diminuição da mortalidade ou melhora da qualidade de vida do doente.


Com informações do NUCOM/SCTIE, Victor Maciel e Joana Lopes
Atendimento à Imprensa
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São Paulo e Rio de Janeiro antecipam campanha de vacinação da febre amarela

O Ministério da Saúde informa que, em decisão conjunta com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a campanha de fracionamento da vacina contra a febre amarela será antecipada para o dia 25 de janeiro. A antecipação foi adotada porque o Ministério da Saúde já repassou, a ambos os estados, os insumos que serão utilizados nas campanhas.
Em São Paulo, 54 municípios participarão da campanha, com previsão de vacinar 8,3 milhões de pessoas, sendo 6,3 milhões com a dose fracionada e 2 milhões com a padrão. Já no Rio de Janeiro, 7,7 milhões de pessoas deverão receber a dose fracionada e 2,4 milhões a padrão, em 15 municípios.

Até o momento, a campanha de vacinação no estado da Bahia permanece na data prevista (entre 19 de fevereiro e 9 de março). Na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão em oito municípios.

O objetivo campanha é evitar a expansão do vírus para áreas próximas de onde há circulação atualmente. No total, 21,7 milhões de pessoas destes municípios deverão ser vacinadas durante a campanha, sendo 16,5 milhões com a dose fracionada e outras 5,2 milhões com a dose padrão. A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional.

A dose fracionada tem apresentado a mesma proteção que a dose padrão. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. A única diferença entre as doses está no volume, e não na eficácia da proteção. A dose padrão (0,5 Ml) protege por toda a vida, enquanto a dose fracionada (0,1 Ml) protege por pelo menos oito anos, segundo estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz).

Alguns públicos não são indicados para receber a dose fracionada, portanto irão participar da campanha recebendo a dose padrão: crianças de 9 meses a menores de dois anos; pessoas com condições clínicas especiais (vivendo com HIV/Aids, ao final do tratamento de quimioterapia, pacientes com doenças hematológicas, entre outras), gestantes e viajante internacional (devem apresentar comprovante de viagem no ato da vacinação). A vacinação fracionada é recomendada para pessoas a partir dos dois anos.

A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina dos municípios com recomendação de vacinação nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As pessoas que vivem nesses locais, desde que não apresentem contraindicações, devem tomar uma dose da vacina para estar protegido durante toda a


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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

TAFAMIDIS MEGLUMINA PARA POLINUROPATIA EM PACIENTES NÃO SUBMETIDOS A TRANSPLANTES

Ministério da Saúde / Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos


PORTARIA Nº 2, DE 17 DE JANEIRO DE 2018


Torna pública a decisão de incorporar o tafamidis meglumina para pacientes adultos com polineuropatia sintomática em estágio inicial e não submetidos a transplante hepático, mediante negociação de preço e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Incorporar o tafamidis meglumina para pacientes adultos com polineuropatia sintomática em estágio inicial e não submetidos a transplante hepático, mediante negociação de preço e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º Conforme determina o art. 25 do Decreto 7.646/2011, o prazo máximo para efetivar a oferta ao SUS é de cento e oitenta dias.

Art. 3º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCO ANTONIO DE ARAUJO FIREMAN


TECPAR EDUCAÇÃO PROMOVE CURSO SOBRE FERRAMENTA DE ANÁLISE DE DADOS

O Tecpar Educação, divisão do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) responsável por produzir conteúdos para qualificação profissional, promove, de 22 a 25 de janeiro, o treinamento “Dominando Tableau Desktop”. As inscrições estão abertas.

Realizado pela Kie-Tec, o curso tem como objetivo apresentar conceitos da ferramenta Tableau, que realiza análise de dados de forma rápida. O treinamento é voltado a médias e pequenas empresas, para que conheçam mais sobre essa plataforma que permite que a base de dados seja acessada de maneira gráfica e eficaz.

O conteúdo vai explorar o Conceitos e História da ferramenta, a Conexão com Dados, as Opções de Conexões, os Cálculos e o Tableau Server.

O treinamento será realizado de 22 a 25 de janeiro, das 9h às 16h30, no campus CIC do Tecpar, que fica na Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3775, na Cidade Industrial de Curitiba. As inscrições custam R$ 980 e podem ser feitas pelo e-mail tableau@kietec.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.tecpareducacao.pr.gov.br.

Serviço
Treinamento “Dominando Tableau Desktop”
Data:De 22 a 25 de janeiro
Horário: Das 9h às 16h30
Investimento: R$ 980
Local: Câmpus CIC do Tecpar (Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba)

Inscrições: tableau@kietec.com.br

Informações: Pelo site www.tecpareducacao.pr.gov.br


UNA-SUS/UFCSPA abre inscrições para nova oferta do módulo Hemograma, Anemia e Linfadenopatia

Médicos interessados em ampliar os seus conhecimentos sobre hemograma, anemia e linfadenopatia, já podem se inscrever na terceira oferta do curso oferecido pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).

As inscrições podem ser realizadas até o dia 18 de fevereiro, ou até as vagas se esgotarem, pelo link.

Gratuito e autoinstrucional, mais de mil profissionais de todo o Brasil já passaram por ofertas anteriores do curso Hemograma, Anemia e Linfadenopatia.

Com carga horária de 30h, a oferta aborda o reconhecimento de características fisiológicas e patológicas básicas do funcionamento do tecido sanguíneo e do sistema linfático, bem como suas inter-relações e mensurações quantitativas automatizadas de rotina.

Ao longo de 7 unidades, o aluno aprende a reconhecer e identificar características básicas dos elementos figurados do sangue e do tecido linfático para realizar diagnóstico diferencial inicial em patologias hematológicas e de tecidos linfáticos, bem como indicar tratamento inicial de patologias e encaminhar os casos pertinentes para instituição de cuidado médico terciário, quando necessário.

Apesar de ser um módulo integrante da capacitação dos Programas de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) e Mais Médicos, o curso é livre para profissionais que não estão vinculados aos Programas.

Fonte: UNA-SUS/UFCSPA, com edições da SE/UNA-SUS.


Brasília - Suspeitas de dengue caem 55,34% nas duas primeiras semanas do ano

Foto: Matheus Oliveira
Boletim da Saúde registrou 46 casos até 13 de janeiro. No mesmo período, em 2017, foram 103

BRASÍLIA (17/1/2018) – O Distrito Federal teve uma queda de 55,34% nas suspeitas de dengue registradas entre o início do ano até 13 de janeiro, último dia da segunda semana epidemiológica de 2018. Foram 46 casos, sendo 41 moradores locais e cinco residentes em Goiás. Em comparação ao mesmo período em 2017, foram 103 casos prováveis.

As ocorrências deste ano ficaram distribuídas por: Águas Claras (1), Ceilândia (1), Gama (2), Guará (1), Itapoã (3), Lago Norte (1), Lago Sul (1), Paranoá (6), Planaltina (9), Riacho Fundo I (1), Riacho Fundo II (1), Samambaia (2), Santa Maria (1), São Sebastião (2), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (2), Sobradinho (1) e Taguatinga (6).

Assim como em 2017, não houve registro de morte por dengue nas duas primeiras semanas do ano.

A febre chikungunya e o zika vírus, doenças transmitidas pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, tiveram um e dois casos registrados, respectivamente. A chikungunya foi no Riacho Fundo II, assim como um dos casos de zika – o outro ocorreu no Paranoá.

Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 3 de 2018, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (17).

Ministério lança site com informações sobre nova prevenção contra HIV/aids

Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) está disponível nas unidades de saúde do país e é mais uma importante alternativa para população-chave

Foto: Blog Saúde
O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde colocou à disposição do público, em seu site, uma página dedicada exclusivamente à Profilaxia Pré-Exposição ao Risco à Infecção pelo HIV (PrEP). Na página, o usuário poderá saber tudo sobre essa importante alternativa de prevenção ao HIV.

Na página, nove ícones – “O que é”, “Onde encontrar”, “Perguntas e respostas”, “Protocolo clínico”, “Notícias”, “Biblioteca”, “Materiais informativos, “Capacitação” e “Contato” – encaminham o usuário às respectivas fontes de informação.

No ícone “Onde encontrar”, por exemplo, o usuário poderá encontrar informações detalhadas sobre os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferecem a PrEP. São enumerados também outros serviços de saúde e organizações da sociedade civil que realizam ações de assistência, prevenção, diagnóstico e tratamento a pessoas vivendo com HIV/aids.

O objetivo da PrEP é prevenir a infecção pelo HIV por meio da administração diária de uma pílula que contém dois medicamentos: tenofovir + entricitabina. Esses medicamentos bloqueiam alguns caminhos que o HIV usa para infectar o organismo. Assim, se tomado diariamente, a PrEP diminui a possibilidade de o HIV se estabelecer e se espalhar pelo corpo.

ALTERNATIVA – Lançada no Brasil em 2017, a Profilaxia Pré-Exposição é mais uma bem-vinda opção no leque de alternativas oferecidas pela Prevenção Combinada ao HIV.

A PrEP não é para todos, porém. Ela é indicada prioritariamente para pessoas trans, gays e outros homens que fazem sexo com homens, trabalhadores/as do sexo e casais sorodiferentes. Não basta, entretanto, fazer parte de um desses grupos. Os médicos prescrevem a profilaxia somente para aquelas pessoas com maior chance de entrar em contato com o HIV por não usarem preservativos nas relações sexuais e estarem mais expostas ao risco de infecção.

Por essa razão, a consulta aos profissionais de saúde é fundamental para determinação ou não do uso da profilaxia de acordo com o estilo de vida e a maior ou menor vulnerabilidade da pessoa ao risco de infecção. Ao mesmo tempo, há de se considerar que a o uso da medicação não previne contra outras doenças sexualmente transmissíveis como sífilis e gonorreia, e nem contra a gravidez. Por isso, o uso da camisinha precisa ser considerado.
Para fazer uso da PrEP, o primeiro passo é conversar com um profissional de saúde.

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Texto: Assessoria de Comunicação/Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais



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