Destaques

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Profissionais de Relações Governamentais e Institucionais , CBO reconhece profissão de lobista


Ministério do Trabalho atualizou, nesta segunda-feira (19), a lista da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Foram incluídas 19 novas atividades profissionais (veja tabela abaixo). Com as inserções, o número de ocupações reconhecidas no Brasil chega a 2.685. 
A CBO é um documento que retrata a realidade das profissões no mercado de trabalho. Sua atualização acompanha o dinamismo das ocupações, levando em conta mudanças nos cenários tecnológico, econômico, cultural e social do país. Seus dados alimentam as bases estáticas de trabalho e servem de subsídio para a formulação de políticas públicas de emprego. 

O reconhecimento de uma ocupação é feito após um estudo das atividades e do perfil da categoria. Durante o processo, são realizadas oficinas com os trabalhadores. A coordenadora da CBO no Ministério do Trabalho, Cláudia Maria Virgílio de Carvalho, explica que o reconhecimento da ocupação é uma construção entre o governo e a sociedade. Ela destaca a importância de ouvir todos os envolvidos, inclusive os trabalhadores. “Quem melhor pode falar sobre uma ocupação é quem desempenha a função”, pondera. 

As atualizações da CBO atendem a demandas da sociedade, entidades governamentais, conselhos federais, associações, sindicatos, empresas, instituições de ensino e trabalhadores autônomos. A solicitação de inclusão pode ser feita a partir de mobilização coletiva ou por e-mail (cbo.sppe@mte.gov.br). Nos dois casos, é necessário o envio de documentos com informações referentes à ocupação. 

Também foi publicada nesta segunda-feira uma atualização de conteúdo das ocupações da família de porteiros e vigias. O objetivo foi readequar o texto de acordo com as atividades desses profissionais.

Confira as novas ocupações reconhecidas pela CBO

Nova Ocupação
Família da Ocupação
 Engenheiro de Logística
Registrador de Câncer
Amarrador e Desamarrador de Embarcações
Polícia Legislativa
Instalador de Sistemas Fotovoltaicos
Rejuntador Cerâmico
Profissionais de Relações Governamentais e Institucionais
Assistente de direção (TV)
Continuísta
Diretores de Programação
Diretores de Produção
Diretor artístico
Coordenador de programação
Assistente de operações
Supervisor de operações (mídias audiovisuais)
Supervisor técnico (mídias audiovisuais)
Sonoplasta
Analista musical
Diretor de imagem (TV)

Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa


terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Governo reconhece lobby como profissão no país - Notícias - UOL Economia


Renan Truffi
Brasília  20/02/2018    11h08 > Atualizada 20/02/2018    15h41

O Ministério do Trabalho incluiu nesta segunda-feira (19) o lobby no cadastro oficial de ocupações do país. Com o nome de relações institucionais e governamentais, a função passa a ser oficialmente reconhecida pelo governo, que se antecipa à possível regulamentação da profissão, ainda em discussão no Congresso.

No Congresso, a regulamentação do lobby é discutida há quase três décadas, mas ganhou força na atual legislatura.

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No fim do ano passado, a Câmara aprovou regime de urgência para uma proposta do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), apresentada em 2007. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a intenção é colocar o projeto em votação, mas não estabeleceu um prazo para que isso ocorra.

Na descrição incluída na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o Ministério do Trabalho trata o profissional como "defensor de interesses (relações governamentais), profissionais de relações institucionais, profissional de relações governamentais". A CBO é utilizada para identificar as ocupações no mercado de trabalho.

Nos bastidores do Congresso, parlamentares pressionam para que o tema seja pautado ainda no primeiro semestre.

''A oficialização no ministério é muito importante. O projeto sempre teve o objetivo de transformar essa atividade numa atividade transparente, para que a sociedade pudesse fiscalizar. Então toda a ação que for nesse sentido é válida e ajuda".

Deputado Carlos Zarattini (PT-SP)


"A aprovação do projeto é a questão principal. Esperamos poder votar este ano", disse.

Um texto alternativo da proposta, feito pela deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), também está em discussão na Casa. Ela retira do projeto, por exemplo, a previsão de quarentena para servidor ou parlamentar que tenha sido membro de determinado órgão público poder fazer lobby na mesma instituição.

Cristiane foi indicada no início do ano pelo seu partido para o cargo de ministra do Trabalho, mas não assumiu por decisão da Justiça. O ministro interino, Helton Yomura, é ligado ao seu partido. Procurado, ele não respondeu aos contatos.

'Vitória'

A Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), que reúne profissionais do lobby, estima que aproximadamente 4.000 pessoas tenham esta atividade como ocupação profissional no Brasil. Na avaliação da associação, a atualização da CBO é uma "vitória".

"As pessoas que criticam esse tipo de atividade são pessoas que não conhecem o processo legítimo de formulação de políticas públicas. Temos quase 400 associados, sem que nenhum tenha sido citado em nenhuma das operações policiais em curso".

Guilherme Cunha Costa, presidente da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais

A atualização da CBO tem como base estudo elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo. Antes que uma ocupação seja incluída na classificação, são analisados aspectos como número de profissionais atuantes no mercado e formandos da mesma área.

No total, são 2.685 atividades registradas pelo ministério atualmente. Desse número, aproximadamente 80 estão regulamentadas.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


Proibidos saneantes sem registro


Os produtos da linha MAPLE não possuem registro, notificação ou cadastro na Agência.

A Anvisa proibiu na última quinta-feira (15/2), a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e o uso dos produtos saneantes da linha MAPLE. Fabricados pela empresa WALLQUÍMICA COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS (CNPJ 10.743.512/0002-82), que não possui Autorização de Funcionamento. Os produtos não possuem registro, notificação ou cadastro na Anvisa. A Resolução-RE 375 foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (19/2).

Com a decisão, foi determinada a apreensão das unidades dos produtos descritos encontradas no mercado.  A Anvisa orienta os consumidores que fazem uso do produto a entrarem imediatamente em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa para instruções a respeito do recolhimento do produto.



Ministério da Saúde inaugura Hemonúcleo do Hospital Federal dos Servidores do Estado


Inauguração ocorreu nesta terça-feira (20/02). Capacidade é de obter 130 doações de sangue/dia e também suprir demanda de outras unidades hospitalares do Rio de Janeiro

Fotos: Marcelo Queiroz
Novo setor terá capacidade de realizar cerca de 30 doações de sangue/dia e suprir demanda de outras unidades do RJ

O Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) inaugurou nesta terça-feira (20/02) o novo Hemonúcleo, que deverá suprir a demanda por doações de sangue também de outras unidades hospitalares do município e do estado do Rio de Janeiro. Com uma área de 400m², localizada no térreo do hospital, o setor terá capacidade de realizar cerca de 130 coletas de sangue por dia e atuar com uma equipe composta de médicos, hemoterapeutas, hematologistas, enfermeiros, técnicos de laboratório, técnicos de enfermagem, biólogos, farmacêuticos e agentes administrativos.

O novo Hemonúcleo irá suprir a demanda interna da produção cirúrgica do hospital, que realizou no ano passado 12 mil cirurgias de média e alta complexidade (aquelas que geralmente necessitam de mais transfusões de sangue para os pacientes). A rede do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, composta pelo HFSE e por outras cinco unidades hospitalares, realizou 46,3 mil cirurgias, 100 mil atendimentos de emergência, 800 mil consultas ambulatoriais, 52,2 mil internações em 2017 – ou seja, 1 milhão de atendimentos, ao todo –, em apoio às redes estadual e municipais de saúde.

“Diariamente, saem quatro ou cinco carros daqui do hospital para buscar sangue em diversos pontos da cidade, até mesmo fora do estado do Rio de Janeiro, para que a gente tente não perder cirurgias de alta complexidade”, ressalta o diretor do HFSE, o neurocirurgião Alexandre Amaral. “Pelo perfil de nossos pacientes e de nossas cirurgias, de média e alta complexidade, precisamos de muito sangue em estoque. Diante dessa demanda, estamos transformando o hemonúcleo em um verdadeiro hemocentro”.

A obra faz parte projeto Hemorrede Sustentável, cujo objetivo é a reabilitação ambiental sustentável dos Estabelecimentos Assistenciais da Saúde (EAS). Foi investido R$ 1,5 milhão na infraestrutura e mais R$ 500 mil em equipamentos. Agora, o HFSE tem a capacidade de processar todas as etapas: desde a classificação até a elaboração dos hemoderivados. “Agora poderemos dar maior agilidade e qualidade ao atendimento à população”, pontua o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde (DGH), Alessandro Magno Coutinho.

SOLIDARIEDADE
Para Renata Neves, doadora há 14 anos, é um passo que estimula inclusive solidariedade. “Sou doadora frequente e sei o quanto é difícil conseguir uma bolsa de sangue para os pacientes. Por isso, estarei aqui no Hemonúcleo no dia 20 para doar sangue. Uma doação pode salvar quatro vidas”, conta ela, que começou a doar aos 24 anos, para um amigo do irmão que tinha anemia falciforme.

Os interessados podem doar, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h30, no Hemonúcleo, levando um documento de identidade com foto, ter peso superior a 50 kg, idade de 16 a 69 anos e não estar em jejum. Doadores menores de 18 anos, só com autorização dos pais, através de formulários fornecidos pelo HFSE, além de identidade do responsável. Os doadores com idade superior a 60 anos só poderão doar se já tiverem realizado doações anteriormente.

Endereço do Hemonúcleo: Rua Sacadura Cabral, 178, bairro Gamboa, Rio de Janeiro/RJ

Por Ascom MS/RJ


CONSULTA PÚBLICA PARA PPP DE FRACIONAMENTO DE PLASMA NO BUTANTAN


Aberta nesta terça-feira, dia 20 de fevereiro de 2018 a Consulta Pública do Butantan que pretende consolidar o projeto de uma PPP para executar o fracionamento de plasma em sua planta a ser concluída pelo potencial parceiro detentor de tecnologia de medicamentos derivados do plasma humano.


Dentre os grandes players do mercado internacional, participam da CP a CCL, GRIFFOLS, ROCHE, PFIZER e a OCTAPHARMA e a BLAU que representa os interesses da GREEN CROSS da Coréia.




O Edital e as apresentações são muito semelhantes as utilizadas na apresentação do projeto realizada no final do ano passado.

Sobre a obtenção e processamento de plasma transmitiram a informação de uma previsão mínima para operação é 250 mil litros de plasma. Sem citar a subordinação ao MS para a gestão do plasma, consideram uma a possibilidade de obter a matéria prima de outros estados e até mesmo do exterior. Mas em primeira instância o plasma será oriundo da hemorrede de SP.




O Projeto da PPP está fundamentado nas seguintes premissas

 


















O Butantan, espera que o potencial parceiro apresente uma proposta, após ter acatado todos os termos do edital de mais de 150 páginas, mostrando o modelo de resultado abaixo, cujo vencedor será a empresa que oferecer o maior percentual de compartilhamento

 


















O Butantan receberá contribuições até o próximo dia 27 de fevereiro.


TECPAR APONTA MELHOR TECNOLOGIA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM CURITIBA


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), como executivo do projeto Smart Energy Paraná, comparou o melhor custo-benefício de geração de energia solar com três tecnologias de painéis fotovoltaicos em Curitiba. Em três anos de pesquisa, o Tecpar constatou que o menor custo de produção na capital paranaense se dá com painéis policristalinos.

A plataforma de energias inteligentes instalada no campus CIC do Tecpar tem uma estação de geração de energia solar com três tipos de painéis fotovoltaicos: amorfo, monocristalino e policristalino.

Com os painéis amorfos, o Tecpar gerou, em 8,7 mil horas de funcionamento, 2,5 mil kWh, ao custo de produção de R$ 0,25 kWh por kW – os painéis amorfos ocupam uma área de 50 m². Já com a tecnologia monocristalina, foram geradas, em 10,2 mil horas, 6,7 mik kWh, em uma árae de 16 m² e ao custo de produção de R$ 0,17 kW.

A tecnologia mais eficiente, segundo a pesquisa, é a de policristalino, que em 10,4 mil horas gerou 7,5 mil kWh, em uma área de 16 m² e ao custo de R$ 0,16 por kW. “A pesquisa é relevante para mostrar o melhor-custo benefício na realidade local. Essa é uma das atribuições do projeto Smart Energy, desenvolver conhecimento no estado na área de energias renováveis e difundi-lo junto à sociedade”, destaca Júlio C. Felix, diretor-presidente do Tecpar.

O Smart Energy Paraná, como projeto do Governo do Estado para atração de investimentos e disseminação de conhecimento, investiu, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), investiu cerca de R$ 3 milhões ao longo dos últimos seis anos para desenvolvimento, aquisição de tecnologias e realização de planos anuais de trabalho.

Meio ambiente
O Tecpar realizou, em 2016, seu primeiro Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), documento que contabiliza as emissões de todos os gases do efeito estufa emitidos pelo instituto. A mesma pesquisa que aponta a tecnologia policristalina como a mais eficiente em Curitiba mostra ainda que ao longo dos três anos em que o estudo foi realizado, o Tecpar gerou 16,8 mil kWh, compensando uma emissão de 13 toneladas de gases do efeito estufa.



Líderes mundiais se juntam a nova campanha para combater doenças crônicas não transmissíveis


A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma nova comissão de alto nível, composta por chefes de Estado e ministros, líderes em saúde e desenvolvimento e empresários. O grupo deve propor soluções arrojadas e inovadoras para acelerar a prevenção e o controle dos principais assassinos mundiais – as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como doenças cardíacas e pulmonares, cânceres e diabetes. 

Comissão Independente Mundial de Alto Nível da OMS sobre DCNTs é co-presidida pelo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez; pelo presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena; pelo presidente da Finlândia, Sauli Niinistö; pela ministra da Saúde da Federação Russa, Veronika Skvortsova; e pela ex-ministra federal do Paquistão, Sania Nishtar. 

Sete em cada 10 mortes registradas no mundo todos os anos ocorrem devido às doenças crônicas não transmissíveis, sendo o uso do tabaco, consumo nocivo do álcool, dietas pouco saudáveis e inatividade física seus principais contribuintes. Mais de 15 milhões de pessoas com idade entre 30 e 70 anos morrem por DCNTs anualmente. Os países de baixa e baixa-média renda média são cada vez mais afetados – metade das mortes prematuras por DCNTs ocorrem nesses países. Muitas vidas podem ser salvas por meio do diagnóstico precoce e do acesso melhorado a tratamentos acessíveis e de qualidade, bem como de uma abordagem de todo o governo para reduzir os principais fatores de risco.

"As DCNTs são os principais assassinos evitáveis globais, mas o mundo não está fazendo o suficiente para preveni-los e controlá-los", disse Vázquez. "Temos que nos perguntar se queremos condenar as gerações futuras a morrerem muito jovens e viverem com problemas de saúde e oportunidades perdidas. A resposta é claramente ‘não’. Mas há muito o que podemos fazer para salvaguardar e cuidar das pessoas, protegendo todos do tabaco, uso nocivo do álcool, alimentos não saudáveis e bebidas açucaradas, para oferecer às populações os serviços de saúde que precisam para deter as DCNTs a tempo”.  

Michael R. Bloomberg, embaixador mundial da OMS para Doenças Crônicas Não Transmissíveis e membro da comissão, disse que "pela primeira vez na história, mais pessoas morrem por doenças não transmissíveis, como enfermidades cardíacas e diabetes, do que por doenças infecciosas. Essa perda de vida humana não poupa ninguém – rico ou pobre, jovem ou idoso – e impõe altos custos econômicos às nações. Quanto mais apoio público construímos para as políticas governamentais que comprovadamente salvam vidas – como essa Comissão –, mais progressos podemos fazer em todo o mundo".
A nova comissão foi criada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e funcionará até outubro de 2019. Proporcionará recomendações viáveis para contribuir com a Terceira Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre DCNTs, programada para o segundo semestre de 2018. Isso inclui a apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral, no início de junho."Todos merecem o direito a uma vida saudável", afirmou Tedros. "Podemos vencer os condutores da epidemia de DCNTs, que estão entre os principais obstáculos para a saúde no mundo. Espero que a comissão nos mostre novas formas de desbloquear as barreiras à boa saúde e identifique medidas inovadoras, audaciosas e práticas para aumentar a prevenção e o tratamento das DCNTs, proporcionando saúde para todos".

Nishtar explicou que o estabelecimento da comissão acontece em um momento oportuno, à medida que o mundo se prepara para a reunião de alto nível da ONU sobre as DCNTs. "Este ano, os governos serão responsabilizados pelo progresso que fizeram para proteger seus cidadãos das doenças crônicas não transmissíveis”, disse. "Embora tenha havido melhorias em alguns países e regiões, a taxa global de progresso foi inaceitavelmente lenta. Isso resulta em muitas pessoas sofrendo e morrendo desnecessariamente por DCNTs, deixando famílias, comunidades e governos a cargo dos custos humanos e econômicos".

A Assembleia Mundial da Saúde aprovou o conjunto de "melhores compras" da OMS e outras intervenções comprovadamente rentáveis para prevenir ou atrasar a maioria das mortes prematuras por DCNTs. Tais medidas, que podem ser facilmente ampliadas nos países, centram-se na prevenção, tratamento e conscientização sobre essas doenças.

[Conteúdo traduzido pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil. A versão original, em inglês, foi publicada pela sede da OMS no dia 16 de fevereiro de 2018, no seguinte link: http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2018/world-leaders-ncds/en/]. 


Desde janeiro, Brasil e Peru notificaram casos de febre amarela nas Américas


A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) divulgou na noite desta sexta-feira (16) uma atualização epidemiológica sobre a febre amarela nas Américas, com dados fechados até 15 de fevereiro. Desde o último informe (de 12 de janeiro deste ano), Brasil e Peru relataram novos casos da doença.

Os países das Américas registram dados em períodos diferentes, de acordo com as realidades locais. O Peru notificou três casos prováveis de febre amarela – um dos quais foi confirmado em laboratório – entre as semanas epidemiológicas 1 e 4 (31 /12/2017 a 27/01/2018). Um casal foi infectado no Distrito Callería, na província Coronel Portillo, no departamento de Ucayalli. O homem morreu, mas sua esposa recebeu alta. O terceiro caso é um morador de Unión Progreso, distrito de Inambari, no departamento de Madre de Dios. Todas as pessoas viviam em área de risco de transmissão de febre amarela, mas nenhuma havia se vacinado.

Já os informes de febre amarela do Brasil seguem a sazonalidade da doença, que acontece, principalmente, no verão (geralmente com aumento de casos de dezembro a maio). De acordo com informações do Ministério da Saúde brasileiro divulgadas um dia após o fechamento da atualização epidemiológica da OPAS/OMS, foram confirmados de 1º de julho de 2017 a 16 de fevereiro de 2018, 464 casos de febre amarela no país, dos quais 154 resultaram em mortes.

Além disso, foram confirmados casos da doença em dois viajantes europeus não vacinados, que estiveram em áreas do Brasil consideradas de risco para febre amarela. A ocorrência desses casos reforça a necessidade de os países fortalecerem a disseminação de recomendações para viajantes internacionais.

A OPAS/OMS insta os Estados Membros a continuarem os esforços para imunizar a população em risco e a tomarem as medidas necessárias para manter os viajantes informados e vacinados em áreas onde a vacinação contra febre amarela é recomendada.

Aedes albopictus
O alerta também registra que o Instituto Evandro Chagas, vinculado ao Ministério da Saúde do Brasil, identificou o vírus da febre amarela em mosquitos Aedes albopictus. Esses mosquitos foram capturados em áreas rurais do estado de Minas Gerais em 2017. O significado da descoberta requer mais estudos, particularmente para confirmar a capacidade de transmissão da febre amarela pelo Aedes albopictus.

Atualmente, o Brasil e o Peru são afetados apenas pela febre amarela silvestre. O último caso de febre amarela urbana registrado nas Américas ocorreu em 2008, no Paraguai.

Doença
A febre amarela é prevenida por uma vacina eficaz e segura. Em geral, 90% das pessoas levam 10 dias a partir da data de vacinação para desenvolver imunidade ao vírus da febre amarela (o índice sobe para 99% das pessoas 30 dias após a vacinação).

Também é importante se proteger contra picadas de mosquitos, principalmente as pessoas que foram vacinadas há menos de dez dias e as que não podem tomar a vacina. Recomenda-se vestir roupas que cubram a pele, dormir debaixo de mosquiteiros impregnados com inseticida, mesmo durante o dia, e usar repelentes.



Ministério da Saúde convoca instituições de ensino para ofertar cursos em técnico em enfermagem


Ao todo, 252 mil agentes comunitários de saúde e de combate às endemias serão capacitados. A pasta investirá R$ 1,25 bilhão na formação desses profissionais

Fotos: Rodrigo Nunes/MS
O Ministério da Saúde publicou hoje (19) o edital para que instituições de ensino públicas e privadas de todo país, que ofertam o curso de técnico em enfermagem, possam se credenciar ao Programa de Formação Técnica para Agentes de Saúde (PROFAGS), do Ministério da Saúde. Com a medida será possível qualificar cerca de 250 mil agentes comunitários de saúde e de combate às endemias em todo o Brasil. A ação faz parte da nova Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), que amplia a atribuição desses profissionais, proporcionando maior resolutividade aos atendimentos realizados à população.

O edital está disponibilizado, na íntegra, no endereço eletrônico www.saude.gov.br, e também poderá ser lido e/ou obtido no endereço Ministério da Saúde, Esplanada dos Ministérios - Bloco G, Edifício Anexo, ala “A”, sala 339, nos dias úteis, no horário das 8:00 às 12:00 e de 14:00 às 18:00, ou pelo e-mail profags@saude.gov.br.

“O curso permitirá uma ampliação do acesso à Atenção Básica, levando um atendimento de qualidade e com alta resolutividade à população brasileira, evitando custos desnecessários e assistência mais complexa. Estamos contando com as instituições para que qualifiquem, com o que possuem de melhor, esses agentes de saúde.” destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Para participar do programa, as instituições precisam se credenciar e indicar a quantidade de vagas possíveis de serem atendidas, por município de abrangência e por semestre. Após isso, as entidades encaminharão para avaliação do Ministério da Saúde documentos que comprovem habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, além de qualificação técnica e econômico-financeira. As propostas serão analisadas, dentro do prazo de 10 dias a partir do recebimento dos documentos e, levando em consideração todos os parâmetros descritos no edital. Caso a documentação da empresa seja aprovada, o credenciamento será homologado e publicado no Diário Oficial da União.

O edital de credenciamento e o Termo de Execução Descentralizada (TED), convênio ou contrato com as instituições tem vigência de 20 meses, podendo ser prorrogado por igual período até o limite de 60 meses. Ao todo, serão investidos pelo Ministério da Saúde R$ 1,25 bilhão na formação desses agentes, que terão o curso totalmente gratuito, livres de taxas, mensalidades ou quaisquer contribuições relativas à prestação do serviço. O pagamento para as instituições públicas e privadas, serão realizados em três parcelas. A primeira 20% do valor após o primeiro mês do curso; a segunda 40% após 12 meses e o restante, após a conclusão do curso.

A expectativa é de que a partir de março, os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias já possam dar início ao curso, que terá o prazo de dois anos (1.800 horas/aula) para concluir a formação. Após esta qualificação, os profissionais poderão fortalecer as ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, passando a fazer curativos em domicílio, medir a pressão e a glicemia, entre outras atribuições que levarão atendimento primário à casa do paciente. Eles, também, poderão ajudar no combate ao Aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika, dengue e chikungunya. Atualmente, segundo estimativa do Ministério, até 30% dos agentes que atuam no SUS já possuem a formação em Técnico em Enfermagem.

MAIS RECURSOS
A Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Em janeiro, o Ministério da Saúde liberou R$ 547,3 milhões para ampliação dos serviços à população em todo o Brasil. Desse total, R$ 311,3 milhões foram incorporados no Piso de Atenção Básica Fixo (PAB Fixo) com base na atualização da população dos municípios, segundo cálculos do IBGE. A última atualização aconteceu em 2013 e desde então o valor anual repassado para custeio das ações e serviços de Atenção Básica no País era de R$ 4,8 bilhões. Com este novo incremento, o recurso passará a ser de R$ 5,1 bilhões.

O restante do valor, na ordem de R$ 236,01 milhões, diz respeito ao credenciamento/habilitação de novos serviços, o que beneficiará diretamente a população de 886 municípios, que poderão contar com 1.967 novos Agentes Comunitários de Saúde, 616 novas Equipes de Saúde da Família, 746 novas Equipes de Saúde Bucal, 312 novos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, 33 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs), 07 novas Equipes de Consultórios nas Ruas, 30 novas Equipes de Saúde Prisional e 446 novas Equipes de Academia da Saúde.

Prioridade da atual gestão, a Atenção Básica, onde 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos, tem recebido recursos crescentes para melhorar a saúde da população que depende da rede pública. Em 600 dias, foram investidos mais de R$ 1 bilhão para custear e reforçar os serviços e equipes. O valor garante ampliação nos atendimentos e contempla mais de 20 milhões de pessoas que vivem em 2.390 municípios brasileiros.

O número de consultas realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) é um resultado concreto dos constantes investimentos do Governo Federal, registrando um crescimento de 230,6% em apenas um ano, passando de 196,3 milhões em 2016 para 649 milhões ano passado. Atualmente, 70% da população brasileira recebe cobertura da Atenção Básica, com 41.668 UBS funcionando e atuação de 264.188 Agentes Comunitários de Saúde e 41.991 Equipes de Saúde da Família.

Victor Maciel, Da Agência Saúde 


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Anvisa está na reta final de preparação para 1ª CNVS


A etapa nacional do evento ocorrerá entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março em Brasília.

A Anvisa está em fase final de preparação para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS). A etapa nacional, que estava inicialmente prevista para ocorrer no final de 2017, foi reagendada e ocorrerá entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março deste ano. O evento será em Brasília, no Centro de Eventos do Clube Ascade (SCES Trecho 02 Conjunto 10 Lote 18).

Em 2017, a Anvisa participou ativamente das etapas preparatórias da 1ª CNVS, articulando o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para o debate sobre a construção de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde composta, também, pelas ações de promoção e proteção à saúde realizadas pelos órgãos de Vigilância Sanitária.

Conheça as ações da Anvisa na 1ª CNVS.
  • Representação e participação ativa nas Comissões Executiva; Organizadora; de Comunicação e Mobilização e na Comissão de Formulação e Relatoria da 1ª CNVS;
  • Instituição de Grupo de Trabalho interno e de subgrupos de formulação, mobilização e logística, com o objetivo de implementar medidas para ampliar a participação da Agência nas etapas da 1ª CNVS e de apoio ao evento;
  • Realização de três Conferências Livres na sede da Agência, em Brasília/DF, com participação de cerca de 250 representantes das secretarias estaduais de Saúde, secretarias municipais de Saúde das capitais e dos Conselhos de secretarias municipais de Saúde dos estados de todas as regiões do país, distribuídas da seguinte forma:
¿ Conferência Livre com as Regiões Sul e Sudeste, realizada em 7 de junho de 2017;
¿ Conferência Livre com a Região Nordeste, realizada em 13 de junho de 2017;
¿ Conferência Livre com as Regiões Norte e Centro-Oeste, realizada em 27 de junho de 2017.
(Leia mais sobre as Conferências Livres acessando o link: http://portal.anvisa.gov.br/cnvs/conferenciaslivres).
  • Participação em eventos preparatórios à 1ª CNVS, com usuários, trabalhadores e gestores das áreas de Vigilância em Saúde:
¿ Conferências Estaduais de Vigilância em Saúde: Pernambuco; Piauí; Espírito Santo; Tocantins; Minas Gerais; Paraíba; Amazonas; Maranhão e Roraima.

¿ Outros eventos: Seminário Centrais Sindicais com Foco no Trabalho, realizado em São Paulo, Conferência Livre da Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, realizada em Brasília/DF e Conferência Livre do Estado de Minas Gerais.

(Veja mais sobre a participação da Anvisa acessando a notícia: Anvisa participa de preparação para a Conferência Nacional de Vigilância em Saúde – acompanhe)
  • Produção e divulgação de material institucional elucidativo sobre as ações de Vigilância Sanitária, no âmbito da Vigilância em Saúde. (Veja os vídeos que a Anvisa produziu em: http://portal.anvisa.gov.br/cnvs/videos)
  • Elaboração e divulgação de propostas da Anvisa para compor as diretrizes da Política Nacional de Vigilância em Saúde, visando à consolidação das ações de promoção e proteção à saúde. (Conheça as propostas da Anvisa para a 1ª CNVS em: http://portal.anvisa.gov.br/cnvs/propostas).
  • Preparação de representantes para a etapa nacional, como delegados e convidados, além de comissões de apoio; de fiscalização e equipe de relatoria.
As Conferências de Saúde são o fórum máximo de deliberação sobre as políticas de Saúde. Assim, a 1ª CNVS será o momento de a sociedade civil debater e contribuir de forma democrática para a definição de diretrizes que vão orientar a formulação da Política Nacional de Vigilância em Saúde. Saiba mais sobre a 1ª CNVS em http://www.cnvs.org.br.

 Por: Ascom/Anvisa

Ministro Ricardo Barros hoje no programa Roda VIVA TV Cultura


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