Destaques

terça-feira, 3 de abril de 2018

Hoje na Dicol: confira resumo da reunião desta terça (3/4)


Reunião de hoje apreciou três consultas de agrotóxicos. Também foi apresentada a proposta de portaria para melhorar o processo regulatório da Anvisa.

A pauta da reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa desta terça-feira (3/4/2018) aprovou três consultas públicas e iniciou o debate sobre a nova proposta para o processo de regulação da Anvisa.

Proposta de RDC
pauta trouxe a proposta de resolução para os procedimentos de aquisição de medicamentos de referência nos casos em que esses medicamentos não estejam disponíveis no comércio nacional. Os medicamentos de referência são necessários para que os laboratórios nacionais de genéricos e similares possam fazer os testes de comparação, que são  bioequivalência e biodisponibilidade.

O tema foi retirado da discussão de hoje e mantido na pauta para a próxima reunião.

Novo processo de regulação
A apresentação do diretor de Regulação Sanitária, Renato Porto, sobre a portaria com o modelo de melhoria do processo regulatório da Anvisa foi outro ítem da reunião. A proposta traz alguns aperfeiçoamentos para o processo de regulamentação atual, dando atenção, entre outros pontos, às etapas de envolvimento com os públicos afetados, Avaliação do Impacto Regulatório e o monitoramento e avaliação dos resultados posteriores.

O tema recebeu pedido de vistas do diretor de Controle e Monitoramento Sanitários, William Dib, para a avaliação de dúvidas específicas e voltará em breve para a pauta.

Consultas Públicas
Foram aprovadas três consultas públicas de atualização e inclusão de monografias de agrotóxicos. A atualização é para os produtos C10 – Cipermetrina, C58 – Alfa-Cipermetrina, C59 – Betacipermetrina E C60 – Zeta-Cipermetrina e P46 – Piraclostrobina. Já a consulta para inclusão é para o produto D54 – Deladenus Siricidicola.

Perdeu a Dicol? Reveja
A reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa é transmitida ao vivo e fica disponível para qualquer interessado que queira rever.

Basta acessar o link: 



Secretário Rogério Abdalla visita médicos participantes do acolhimento do 15º Ciclo do Mais Médicos


Profissionais de saúde ficam em Brasília até o dia 22 deste mês

Foto:Ricardo SanchezSecretário da SGETS, Rogério Abdalla, recebe os cerca de 300 médicos participantes do 15º Ciclo do Mais Médicos, em Brasília

Os mais de 290 médicos estão hospedados no Hotel Carlton, em Brasília, participando do módulo de acolhimento previsto na 2ª fase do cronograma do edital SGTES nº 12, de 27 de novembro de 2017 do Programa Mais Médicos receberam a visita do secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Rogério Abdalla na manhã desta terça-feira (3). Ele reforçou a importância dos selecionados deste edital, como o dos anteriores, para o fortalecimento da saúde pública do país.

“Com o trabalho de cada um aqui, estamos colaborando com o crescimento do nosso Sistema Único de Saúde, levando mais profissionais e mais saúde a todos os cantos do Brasil. A ampliação dos médicos demonstra o quanto o programa está consolidado no país, com um maior interesse nos médicos brasileiros e médicos brasileiros formados no exterior”, reforçou Rogério Abdalla.

Até o dia 22 deste mês, os médicos terão aulas de cuidados básicos em saúde e as especificidades da população de cada região do país. Se aprovados na prova final, irão somar-se aos 17.622 médicos em atividade nos mais de 3.838 municípios e 33 Distritos Sanitários em todo país.

A próxima fase, segundo o cronograma, será o acolhimento estadual.

Por Ivana Sant’Anna, do NUCOM/SGTES


IVB INAUGURA várias novas áreas e espaços para embalagem secundária como etapa do processo de transferência de tecnologia das PDPs em curso

Momentos do evento






Medicamentos continuados e vacinas podem impedir doação de sangue


Em 2017, devido ao uso de fármacos, 7% dos candidatos tiveram o processo de coleta interrompido

BRASÍLIA (2/4/2018) - Para preservar a saúde do doador e garantir a qualidade do sangue coletado, a Fundação Hemocentro de Brasília segue uma série de requisitos definidos pelo Ministério da Saúde.

Entre os motivos mais comuns está a anemia (10,6 %), causada pela deficiência de ferro no organismo. A chefe do Núcleo de Triagem do Hemocentro, Kamila Moraes, explica que, nas mulheres, esse estado anormal pode estar relacionado ao fluxo intenso da menstruação e a dietas muito radicais.

Caso a anemia seja detectada na avaliação clínica feita no próprio hemocentro, o profissional de saúde da fundação orienta o doador a como regularizar a situação. O período para voltar à estabilidade leva, geralmente, de dois a três meses.

O processo de pré-triagem ainda verifica informações como pressão arterial, pulso, peso e altura. Se houver alguma variação que demonstre risco para a saúde do doador, a coleta é adiada por tempo determinado de acordo com o impeditivo.

Se a mulher estiver grávida — ou com suspeita — ou amamentando, recomenda-se esperar um ano. "A retirada de quantidade significativa de sangue pode provocar aborto", esclarece Kamila. Segundo ela, durante a amamentação, a restrição está relacionada à perda de ferro, que pode interferir na saúde da mãe.

O meio de transporte utilizado para ir ao hemocentro também afeta o processo. Se tiver ido de bicicleta, por exemplo, o candidato corre o risco de ter a doação interrompida. Isso porque a coleta de sangue, combinada ao exercício, aumenta a probabilidade de desmaio.
"Essas medidas foram tomadas para respaldar o doador e, principalmente, para não comprometer a saúde dele", ressalta Kamila Moraes.

QUESTIONÁRIO - Para identificar outros fatores que interferem na doação de sangue, a Fundação Hemocentro de Brasília preparou um questionário com 43 perguntas.

Informações como o uso de remédios, exames, cirurgias e tratamentos médicos são importantes para garantir a qualidade do material colhido.

No ano passado, cerca de 7% dos candidatos tiveram o processo de doação interrompido devido ao uso de fármacos. "Alguns medicamentos têm composições que interagem com outras, o que pode prejudicar o paciente que receberá o sangue", justifica a chefe do Núcleo de Triagem.

"A pessoa pode ser alérgica ou estar tomando antibióticos que reajam com o medicamento do doador", acrescenta Kamila. O tempo de espera varia conforme os componentes e o tipo de cada medicação (veja a arte).

As vacinas também influenciam a qualidade do sangue. Por isso, é exigido um prazo de 48 horas a um mês a partir da aplicação.


Além de todo o histórico contido no questionário, no momento da doação de sangue, são retiradas cinco amostras para exames laboratoriais, com o intuito de detectar doenças como Chagas e hepatites. Caso haja alteração, o doador é chamado para nova avaliação.

O aparecimento de determinadas doenças pode requerer um período de espera mais longo para doar. A lista completa e detalhada está no site do Hemocentro

Quem fez tatuagem ou tem piercing deve aguardar 12 meses. Porém, se o doador apresentar o registro (pode ser uma foto) do estúdio, emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esse intervalo cai pela metade.

No entanto, se o piercing for na mucosa oral ou genital, a doação de sangue é impedida e só aceita após 12 meses depois da retirada do acessório. Isso porque, de acordo com Kamila, esses lugares do corpo são suscetíveis a processos inflamatórios e representam porta de entrada para doenças infecciosas.

No caso de homens que fazem sexo com outro homem, a espera é de um ano após o último contato sexual. A medida impeditiva baseia-se na quantidade de casos de aids e de infectados por HIV entre esse público.

Essa exigência está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma ação direta de inconstitucionalidadequestiona portaria do Ministério da Saúde e resolução da Anvisa que restringem a doação de sangue por homossexuais.

Outro fator restritivo é a estadia do doador em estados onde há alta incidência de malária, como Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Quem esteve nessas unidades federativas deve aguardar um mês. Após esse prazo, é feito um teste rápido no próprio hemocentro para checar se há infecção. Alguns vírus ou bactérias podem ficar incubados e não ser identificados em exames de sangue.

O Hemocentro de Brasília fica no Setor Médico-Hospitalar Norte (Quadra 3, Conjunto A, Bloco 3) e funciona de segunda a sábado, das 7 às 18 horas. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo WhatsApp: (61) 99136-2495.



Acompanhe a 8ª reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa


A pauta traz a proposta de regulamento sobre procedimentos para aquisição de medicamentos de referência indisponíveis para a comercialização no país.

Nesta terça-feira (3/4), às 10h, será realizada a 8ª reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa. Os diretores irão deliberar sobre proposta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que define os procedimentos para aquisição de medicamentos de referência que não estão disponíveis para comercialização no Brasil.

Também será avaliada proposta de Portaria que trata da melhoria da qualidade regulatória na Anvisa. Na reunião, será avaliada, ainda, proposta de Consulta Pública para inclusão de ingredientes ativos na relação de monografias de agrotóxicos.

A 8ª reunião pública da diretoria será transmitida, ao vivo, pela internet, pelos links:

(a transmissão é via Skype, em tempo real, e você também pode rever o vídeo após a reunião).

Ou assista via Datasus: http://datasus.saude.gov.br/emtempooreal (somente pelo Internet Explorer).

Confira a pauta completa da 8ª Reunião Pública da Anvisa em 2018.


Gestão Ricardo Barros: economia de R$ 5 bilhões amplia assistência no SUS


Recurso permitiu ações para ampliação e qualificação da Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS, SAMU 192 e assistência farmacêutica

A principal marca de gestão deixada por Ricardo Barros, agora ex-ministro da Saúde, é a eficiência econômica gerada em dois anos. Desde que assumiu a pasta, Barros conseguiu economizar R$ 5 bilhões e reinvestir todo o recurso na saúde pública, autorizando a publicação de todas as portarias que estavam represadas desde 2014 e permitindo a habilitação/qualificação de novas equipes, serviços e políticas públicas em áreas prioritárias do Governo Federal, como Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS); Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e medicamentos da Assistência Farmacêutica. A solenidade de posse dos novos ministros da Saúde e dos Transporte ocorreu segunda-feira (02) no Palácio do Planalto.

“Sou muito grato por ter podido gerir o Ministério da Saúde nesses quase dois anos de gestão. Fizemos uma grande economia e aplicamos em mais serviços de saúde, um esforço enorme para melhorar a saúde da população e empoderar os municípios. Estou feliz com a missão que me foi dada e com o resultado que apresentei, saio com a sensação de dever cumprido”, reforçou o ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Durante a cerimônia, o presidente da República, Michel Temer, destacou as ações desenvolvidas por Ricardo Barros para garantir mais acesso a saúde para toda população. “Barros demonstrou que é possível gerir os recursos de uma forma eficiente e, ao mesmo tempo, promover saúde pública. Responsabilidade fiscal é decisiva para a responsabilidade social. Na sua gestão, ampliou a informatização do SUS, racionalizou os processos, para possibilitar contratação de médicos, distribuição de ambulâncias”, destacou.

Em março, foi anunciada a liberação de mais R$ 1 bilhão para garantir o financiamento das ações e serviços públicos de saúde para todos os municípios brasileiros e o Distrito Federal. A medida é uma resposta às dificuldades financeiras emergenciais que as cidades estão tendo para garantir o acesso à saúde pública a população. O recurso vai custear ações na atenção básica, média e alta complexidade, assistência farmacêutica, vigilância em saúde e gestão do SUS e está prevista na Medida Provisória nº 815, editada em dezembro de 2017, que prevê apoio financeiro aos entes federativos.

ASSISTÊNCIA
A Atenção Básica foi uma das áreas mais beneficiadas nesta gestão e recebeu um incremento de R$ 1 bilhão para ampliação do acesso da população à rede pública de saúde em todo o Brasil, com habilitação e credenciamento de 22.764 novos serviços, sendo 14.105 novos agentes comunitários de saúde, 3.781 novas equipes de saúde da família, 3.045 novas equipes de saúde bucal, 446 novas academias da saúde, 1.194 novos núcleos de apoio à saúde da família, 148 novas equipes de saúde prisional e 41 novas equipes de consultórios na rua. Houve ainda investimento de R$ 300 milhões para estruturar a saúde bucal, por meio da aquisição de cinco mil gabinetes odontológicos.

Outro fator de relevância para Ricardo Barros é a informatização de todo o sistema, centralizando todas as informações, digitalmente e integradas eletronicamente, facilitando e agilizando o acesso e gestão do SUS. Entre dezembro de 2016, quando foi lançado o Programa de Informatização das Unidades Básicas de Saúde (PIUBS), e março de 2018, houve um aumento de 66,5% nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) utilizando o sistema, passando de 11.330 para 18.865. Com isso, 43 milhões de brasileiros já têm seus dados registrados digitalmente por meio de Prontuário Eletrônico. A meta para este ano é implantar o Prontuário Eletrônico em todas as UBS, que atualmente são 42.800 em funcionamento. Em 2017, já foram registradas 131,9 milhões de consultas no e-SUS AB (Prontuário Eletrônico).

Em março, o Ministério da Saúde credenciou a primeira empresa do edital para a informatização de 100% das Unidades Básicas de Saúde do país. Outras dez candidatas selecionadas para atender os municípios em estrutura e soluções digitais devem ser cadastradas nos próximos dias. A partir de abril, as prefeituras já podem selecionar os serviços que querem implantar, conforme as necessidades locais. O projeto de informatização contará com investimento inicial do Ministério da Saúde de R$ 1,5 bilhão por ano e chegará a R$ 3,4 bilhões anuais em 2019. Pelo projeto, todas as unidades poderão ser contempladas, inclusive com apoio de custeio para a manutenção dos serviços digitais já oferecidos.

Outra novidade é a criação do cargo Gerente de UBS, este profissional, vinculado a uma UBS, deve garantir o planejamento em saúde de acordo com as necessidades locais. O repasse corresponderá a 10% do incentivo da Saúde da Família modalidade II (R$ 713,00) para os municípios com UBS que tenham a gerência implementada. O profissional deverá se dedicar exclusivamente ao gerenciamento, desenvolvendo atividades como o planejamento em saúde, a gestão e organização do processo de trabalho, coordenação e integração das ações no território e integração da UBS com outros serviços.

Com isso, a construção de Unidades Básicas de Saúde ganhou um novo modelo de financiamento voltado, especificamente, para populações de pequeno porte que vivem em municípios muito pequenos. Foi criado o Ponto de Atendimento, além das Unidades Básicas de Saúde que já existiam. Esse ponto vai atender municípios que tinham demanda por UBS menores e terá no mínimo 36m². Atualmente, a unidade de menor porte tem 21 ambientes com o total de 277,32m². O Ponto de Atendimento vai receber valores por metro quadrado iguais aos da UBS tipo I, que pode variar de R$ 2.614 até R$2.702, conforme a região.

SAMU 192
Um outro registro histórico de Ricardo Barros foi a doação de 1.338 ambulâncias para renovação do SAMU 192 em todo o Brasil, um dos índices mais altos da história do Ministério da Saúde. Os veículos estão substituindo todas as ambulâncias que têm três anos ou mais de uso e que não têm nenhum tipo de pendência, irregularidade e/ou fiscalização em andamento. Outras 196 ambulâncias foram renovadas por meio de emendas parlamentares e 20, que foram autorizadas na gestão anterior, foram entregues assim que Barros assumiu a pasta. Até o fim do ano, a previsão é que outras 2.173 novas ambulâncias sejam entregues, quando 65,7% da frota será renovada.

O SAMU 192 está presente, atualmente, em 3.533 municípios, com 3.307 ambulâncias, sendo 2.702 unidades de suporte básico e 605 de suporte avançado. Ao todo, 170,6 milhões de pessoas (82,2% da população) contam com a cobertura do serviço. A melhoria e expansão do atendimento da população é resultado das ações adotadas nesta gestão, que também permitiu a habilitação e qualificação de 8,5 mil serviços hospitalares e 4,4 mil novos leitos.

Além de recursos para as ambulâncias, foi destinado mais R$ 1 bilhão para compra de 1.000 vans para transporte sanitário eletivo e 6.500 ambulâncias brancas - usadas no transporte de pacientes. O objetivo é qualificar a assistência e garantir a locomoção de pacientes entre municípios e serviços de referência em outras cidades, facilitando o acesso a consultas, exames e internação para cirurgias eletivas. Desde 2004, não havia compra de veículos para transporte sanitário.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
A parte de medicamentos também foi ponto de bastante relevância para Barros. Para eliminar distorções de preços pagos por medicamentos do Farmácia Popular, o Governo Federal fará adequações nos valores repassados às unidades que fazem parte do Programa. Para o usuário, não haverá nenhuma mudança, que permanece retirando o seu produto gratuitamente. A medida é resultado de um estudo com base no Sistema de Acompanhamento de Mercado de Medicamentos (Sammed), que aponta que os valores pagos pela pasta em 20 medicamentos estavam defasados ou acima do praticado pelo mercado. Alguns produtos estão com valores mais de 200% acima do mercado.

Será garantido uma margem de 40% às unidades credenciadas, ou seja, de praticamente R$ 1 bilhão.  Para o Ministério da Saúde, o reajuste deve gerar uma economia de até R$ 800 milhões, que será integralmente revertido em mais acesso aos serviços e produtos da saúde. Anteriormente na venda dos produtos, eram obedecidas as regras da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) a qual regula o mercado, e estabelece critérios para a definição e o ajuste de preços de medicamentos. Somente em 2017, os gastos como programa totalizaram R$ 300 milhões a mais do que o previsto inicialmente porque atendem conforme demanda do usuário, não atendendo ao planejamento orçamentário.

Outra questão relevante na assistência farmacêutica são os preços obtidos pelo Ministério da Saúde, que qualificam a gestão do Sistema Único de Saúde e promovem uma economia para o orçamento público e proporcionando maior segurança e possibilidade de sucesso terapêutico aos pacientes devido a regularidade de abastecimento do medicamento. A aquisição centralizada aumenta o poder de compra impactando, inclusive, no poder de negociação de preços devido ao grande volume de medicamento a ser adquirido.

Para completar, a pasta vai contratar uma única empresa para logística, armazenamento e distribuição de medicamentos e outros produtos do SUS. A medida é inédita e acabará com 15 contratos que atualmente prestam o serviço de forma descentralizada, como de locação de imóveis, manutenção dos equipamentos e mão de obra, limpeza. Atualmente, são oito armazéns (câmaras frias, armazém de insumos e de praguicida), quatro deles no Distrito Federal e quatro no Rio de Janeiro.  Cada um deles mantém outros contratos de aluguel, mão-de-obra e manutenção, por exemplo. A nova empresa de Logística contratada pelo ministério deve iniciar as atividades ainda nesse primeiro semestre.

O resultado também é visto na incorporação de novos medicamentos, como o dolutegravir usado no tratamento de aids considerado atualmente o melhor medicamento para tratamento da doença. Também foi incorporado o Sofosbuvir, usado no tratamento de Hepatite C, o Ministério da Saúde conseguiu comprar cada unidade por um valor 31% menor do praticado anteriormente. Outro bom resultado foi obtido na compra da vacina contra HPV que viabilizou a vacinação também de meninos de 12 a 13 anos no país.

Por Gustavo Frasão, daAgência Saúde


Aberta Consulta Pública para os programas PRONON e PRONAS/PCD


O Ministério da Saúde abriu nesta segunda-feira (2/4) Consulta Pública para que a sociedade civil avalie e apresente sugestões às regras de participação e funcionamento do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).

Com a iniciativa, o Ministério quer saber a opinião da população sobre os programas e coletar contribuições que possam aprimorar a legislação, tornando mais eficazes as ações desenvolvidas no âmbito PRONON e do PRONAS/PCD. Os programas foram criados para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam no campo da oncologia e da pessoa com deficiência.  

Consulta Pública está disponível, de 02 a 16 de abril de 2018, período em que a sociedade opinará sobre as alterações propostas para o Anexo LXXXVI, à Portaria de Consolidação n° 05/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, que redefine as regras e os critérios para a apresentação, análise, aprovação, execução, acompanhamento, prestação de contas e avaliação de projetos no âmbito dos programas.

As contribuições serão analisadas pelo Ministério, e o resultado será publicado no Portal MS. Os participantes da Consulta Pública devem fundamentar suas contribuições, inclusive com referências legais ou à material científico que dê suporte às proposições.

Uma versão final consolidada com a proposta de alteração do Anexo LXXXVI será elaborada pelo Ministério para posterior aprovação e publicação, com vigência em todo o território nacional.


Por Mônica Oliveira, DESID/SE/MS


ADIADA: Solenidade para ampliação de recursos para o município de São Paulo será na quinta-feira (5)


Em função de mudanças na agenda do ministro da Saúde, Gilberto Occhi, a solenidade para anunciar ampliação de recursos para o município de São Paulo foi adiada desta terça-feira (3) para quinta-feira (5), às 12h30. Na ocasião, o ministro Gilberto Occhi anunciará recursos para custeio de ações e serviços de média e alta complexidade para a capital paulista.

Ampliação de recursos para o município de São Paulo
NOVA DATA: quinta-feira (05/04/2018)
NOVO HORÁRIO: 12h30
Local: Viaduto do Chá, 15 – Centro – Sala de imprensa – 6º andar da prefeitura de São Paulo – Edifício Matarazzo – São Paulo/SP

Mais informações / Ascom-MS
(61) 3315-3580 / 2351 / 2745


segunda-feira, 2 de abril de 2018

Ministro Gilberto Occhi assume com o compromisso de avançar na gestão eficiente no SUS


Na transmissão da posse, o novo ministro elogiou os avanços conquistados na gestão anterior e reafirmou que não haverá ruptura nos compromissos já firmados

Rodrigo Nunes/MS






















Ao tomar posse nesta segunda-feira (2/4), o novo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, garantiu que dará continuidade à gestão eficiente dos recursos para continuar ampliando o acesso à saúde no Brasil. Gilberto Occhi é funcionário público de carreira e deixou o comando da presidência da Caixa Econômica Federal, que ocupava desde 2016, para assumir a Pasta.


“Vamos trabalhar para avançar ainda mais no que já foi feito, melhorando o uso do recurso público e permitindo que os investimentos em saúde beneficiem ainda mais à população brasileira”, afirmou Gilberto Occhi, durante a transmissão do cargo. O novo ministro lembrou que o seu antecessor, Ricardo Barros, conseguiu, com eficiência, economizar R$ 5 bilhões e reaplicar os recursos em programas como o Farmácia Popular e em áreas prioritárias, como a Atenção Básica. “Não haverá nenhum tipo de ruptura. O trabalho terá prosseguimento e os compromissos serão honrados”, disse o novo ministro.

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Durante a posse de Gilberto Occhi no Palácio do Planalto, o presidente da República, Michel Temer, destacou as ações desenvolvidas na Caixa Econômica Federal e desejou uma boa gestão à frente da saúde. “Nossa profunda confiança ao Gilberto Occhi, que continuará priorizando uma gestão eficiente e agora poderá, no Ministério da Saúde, continuar zelando pelo bem-estar de todos os brasileiros”, destacou o Presidente da República.

Ao finalizar seu primeiro pronunciamento como ministro da Saúde, Gilberto Occhi agradeceu a presença dos servidores do Ministério da Saúde presentes e destacou algumas palavras que representam suas responsabilidades à frente da Pasta. “Reforço aqui quatro palavras que costumo usar quando assumo a responsabilidade de gerir uma nova função: confiança, trabalho, respeito e honestidade. É dessa forma que eu quero estar à frente desse Ministério, como meu antecessor, Ricardo Barros fez”, pontuou Gilberto Occhi.

Além da experiência como gestor de um banco público, Gilberto Occhi já ocupou outras duas Pastas: o Ministério da Integração Nacional, entre janeiro de 2015 e abril de 2016, e o das Cidades, entre março e dezembro de 2014.

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde 


Transição de cargo do Ministro da Saúde


Transição de cargo do Ministro da Saúde, assume Gilberto Occhi, Ricardo Barros retoma a posição de Deputado Federal na Câmara onde deverá ocupar a presidência da CMO para organizar o orçamento de 2019

Posse de novos ministros do presidente do BNDES muito concorrida




Autoridades perfiladas para o Hino Nacional na posse dos novos ministros.



Presidente fala sobre as gestões anteriores, agradece e destaca grandes feitos dos Ministros desejando sorteais empossados.




Ministro Ricardo Barros apresenta o novo Ministro Gilberto Occhi para Equipe


Que assume pregando união dizendo que não pretende mexer na Equipe e citando a amizade com Marco Fireman. Reiterando que honrará todos os compromissos assumidos pelo Ministro Ricardo Barros.

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