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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

POLÍTICA NACIONAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA SAÚDE - PNITS - INSTITUÍDO GRUPO DE TRABALHO PARA ELABORAR PROPOSTA DE PORTARIA INTERMINISTERIAL PARA O MARCO REGULATÓRIO DAS PDP E OUTROS MODELOS DE PARCERIAS


Ministério da Saúde
GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 2.680, DE 27 DE AGOSTO DE 2018

Institui, no âmbito do Ministério da Saúde, Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar proposta de portaria interministerial para a implementação da Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde - PNITS, consoante disposto no Decreto nº 9.245, de 20 de dezembro de 2017.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
considerando o art. 5º, o inciso VI do art. 10, o art. 12, o § 1º do art. 13 e o § 1º do art. 15 do Decreto nº 9.245, de 20 de dezembro de 2017, que institui a Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde - PNITS,
resolve:

Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Ministério da Saúde, Grupo de Trabalho (GT-PNITS) com a finalidade de elaborar proposta de portaria interministerial para a implementação da Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde - PNITS, consoante disposto no art. 5º, no inciso VI do art. 10, no art. 12, no § 1º do art. 13 e no § 1º do art. 15 do Decreto nº 9.245, de 20 de dezembro de 2017.

Art. 2º O GT-PNITS será composto por um representante, titular e suplente, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCTIE/MS e serão convidados a participar, na qualidade de membros, um representante, titular e suplente, de cada um dos seguintes órgãos:
I - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
II - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e
III - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
§ 1º O GT-PNITS será coordenado pelo representante da SCTIE/MS.
§ 2º A indicação dos representantes titulares e suplentes previstos nos incisos I a III do caput será feita pelos dirigentes de seus respectivos órgãos à coordenação do GT-PNITS.

Art. 3º O GT-PNITS poderá solicitar a contribuição de servidores dos órgãos do Ministério da Saúde e de entidades a ele vinculadas, bem como de servidores de outros órgãos e entidades da Administração Pública Federal, especialistas em assuntos ligados ao tema, cuja presença seja considerada relevante para o cumprimento da finalidade prevista no art. 1º.

Art. 4º A participação dos membros no GT-PNITS será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

Art. 5º Compete à coordenação do GT-PNITS o apoio administrativo necessário ao desenvolvimento dos trabalhos, convocação das reuniões, elaboração de atas e encaminhamento de documentos produzidos.

Art. 6º O GT-PNITS deverá, no prazo de até sessenta dias, contado da data de sua primeira reunião, finalizar os trabalhos com a entrega de uma proposta de portaria interministerial para implementação da PNITS, que será submetida à consulta pública pelo prazo de trinta dias. Parágrafo único. O prazo para finalização dos trabalhos de que trata o caput poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, por decisão do GT-PNITS, que deverá ser informada ao Ministro de Estado da Saúde.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

GILBERTO OCCHI


Planejamento Estratégico da Organização Internacional Vital Strategies e de Reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a Prevenção e o Controle de Doenças não Transmissíveis, em Nova York - EUA


MARIA DE FÁTIMA MARINHO DE SOUZA, Diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, participará de Reuniões de Planejamento Estratégico da Organização Internacional Vital Strategies e de Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a Prevenção e o Controle de Doenças não Transmissíveis, em Nova York - EUA, bem como da Oitava Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde - OMS, em Genebra-Suíça, no período de 24 de setembro a 7 de outubro de 2018, inclusive trânsito.

Cooperação em gestão de químicos entre o Ministério da Saúde do Brasil e o Ministério da Saúde do Canadá", em Ottawa - Canadá


THAÍS ARAÚJO CAVENDISH, Assessora Técnica do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, participará da "primeira atividade de cooperação em gestão de químicos entre o Ministério da Saúde do Brasil e o Ministério da Saúde do Canadá", em Ottawa - Canadá, no período de 16 a 23 de setembro de 2018, inclusive trânsito.



1ª Conferência Internacional de Engenharia de Linfócitos ("ICLE 2018"), em Madri - Espanha


MARTÍN HERNAN BONAMINO, Pesquisador em exercício na Coordenação de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva - INCA, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, participará da 1ª Conferência Internacional de Engenharia de Linfócitos ("ICLE 2018"), em Madri - Espanha, de visitas científicas colaborativas e de interação à Fondazione M Tettamanti e ao Consórcio Catapult, respectivamente em Monza - Itália e Londres - Reino Unido, no período de 11 a 22 de setembro de 2018, inclusive trânsito

Reunião de Alto Nível sobre a Luta contra a Tuberculose e a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis e Consulta Informal aos Estados Membros e Parceiros relativa ao Enfrentamento da Resistência Antimicrobiana - OMS


ANDRÉ LUIZ DE ABREU, Diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, participará de Reunião de Alto Nível sobre a Luta contra a Tuberculose e a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis, no contexto da 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York - EUA, e da Segunda Consulta Informal aos Estados Membros e Parceiros relativa ao Enfrentamento da Resistência Antimicrobiana, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra - Suíça, no período de 23 de setembro a 4 de outubro de 2018, inclusive trânsito.

Reunião Anual dos Parceiros para Eliminação da Epidemia de Febre Amarela (EYE), em Dakar - Senegal,


PEDRO FERNANDO DA COSTA VASCONCELOS, Diretor do Instituto Evandro Chagas, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, participará de Reunião Anual dos Parceiros para Eliminação da Epidemia de Febre Amarela (EYE), promovida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI), em Dakar - Senegal, no período de 9 a 15 de setembro de 2018, inclusive trânsito


CÍCERO PEREIRA DE OLIVEIRA NETO foi dispensado da Coordenação do Programa Farmácia Popular do CGAFB - DAF - SCTIE - MS


Ministério da Saúde
GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 2.776, DE 4 DE SETEMBRO DE 2018

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 3º, do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Dispensar
CÍCERO PEREIRA DE OLIVEIRA NETO da Função Comissionada do Poder Executivo de Coordenador do Programa Farmácia Popular, código FCPE-101.3, nº 35.0016, da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica, do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
GILBERTO OCCHI


Consultoria de orçamento da Câmara mostra queda nos recursos para saúde e nos investimentos em educação


Dados mostram que os investimentos em educação foram reduzidos à metade. A maior parte dos cortes é para as universidades. Deputados buscam recuperação dos valores perdidos

Cálculos da consultoria de orçamento da Câmara apontam queda de R$ 1,2 bilhão para a área de saúde no projeto da lei orçamentária de 2019. O número leva em conta o total autorizado para 2018, que é de R$ 131,4 bilhões, e o fato de que metade das emendas parlamentares devem ser direcionadas para o setor.

Carmem Zanotto: não podemos mais aceitar que a população fique na fila aguardando procedimentos

A deputada Carmem Zanotto (PPS-SC), da Comissão de Seguridade Social da Câmara, fez seus próprios cálculos e encontrou um valor R$ 1,3 bilhão menor para a saúde em 2019. Ela considera a redução do orçamento para a saúde inaceitável porque inviabiliza novos credenciamentos. "Daqueles municípios, daqueles hospitais que se prepararam para ter mais leitos de UTI, que se prepararam para ter o tratamento do câncer radioterápico, ou a quimioterapia, ou a cirurgia cardíaca, ou leitos de retaguarda”, informou.

Zanotto cobra mais recursos financeiros para o setor. “Eu sempre digo que na saúde a gente precisa melhorar a gestão, mas, se nós não tivermos recursos financeiros, a população vai ficar na fila e a gente não pode aceitar os pacientes do SUS na fila de espera por mais tempo do que já convivem hoje", lamentou.

Inflação
A deputada afirma ainda que a inflação da saúde é sempre maior que a geral, mas que nem a reposição, de 4,39%, foi garantida. De acordo com a consultoria de orçamento da Câmara, os procedimentos de média e alta complexidade tiveram um aumento de quase R$ 2 bilhões, chegando a R$ 49,1 bilhão para 2019. Mas a aquisição e distribuição de medicamentos especializados, que são usados nos procedimentos, tiveram queda de R$ 1,8 bilhão. A deputada Carmem Zanotto acredita que isso pode aumentar as ações judiciais contra a União.

Educação
Na área de educação, o governo federal anunciou um aumento de R$ 11 bilhões em relação a 2018. A consultoria da Câmara explica que o aumento ficou concentrado na área de pessoal. Para os investimentos, o total de quase R$ 4 bilhões autorizado para este ano teria sido reduzido pela metade. A maior parte dos cortes é para as universidades.

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Alex Canziani vai buscar recomposição dos valores para áreas prioritárias para concluir obras iniciadas em creches, escolas e universidades

O coordenador da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), disse que a queda de recursos para custeio e investimentos em várias áreas mostra a necessidade da reforma da Previdência. Ele afirmou que vai buscar a recomposição dos valores orçamentários em áreas prioritárias da educação.

"Nós temos muitas necessidades ainda na área de construção de escolas, de creches, melhorar a infraestrutura da educação. Aliado a isso, nós temos vários campi, tanto dos institutos federais quanto das próprias universidades, que tiveram início de obras, mas não terminaram estas obras; e nós devemos, na nossa visão, concluir essas obras para que a estrutura possa melhorar nos nossos institutos e universidades."

A consultoria de orçamento da Câmara mostra que entre 2014 e 2017, houve uma queda contínua dos recursos pagos pelo governo federal na área de educação. Eles passaram de R$ 108,6 bilhões para R$ 98,2 bilhões. Esses números refletem tudo que foi pago no ano, incluindo despesas de anos anteriores.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PLN-27/2018

Reportagem – Sílvia Mugnatto, Edição – Geógia Moraes, Agência Câmara Notícias


FAPESP, GSK e Biominas selecionam pesquisas em saúde


Pequenas e médias empresas de base tecnológica sediadas no Estado de São Paulo, com propostas inovadoras de pesquisa sobre doenças respiratórias, imunoinflamação, imuno-oncologia e HIV, podem receber apoio para desenvolvê-las.

A FAPESP, em parceria com a GlaxoSmithKline Brasil (GSK) e a Fundação Biominas, lançou uma chamada de propostas para apoiar a execução de projetos de startups paulistas nessas quatro áreas, por até três anos.

A chamada, lançada no âmbito do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), foi apresentada para representantes de empresas interessadas em uma reunião na segunda-feira (03/09), na FAPESP.

“Serão selecionadas, inicialmente, 10 propostas de pesquisa para o PIPE fase 1 [para demonstração de viabilidade técnica], com limite de financiamento de R$ 200 mil por projeto, e prazo de desenvolvimento de até nove meses”, disse Patricia Tedeschi, gerente da área científica de Pesquisa para Inovação/Nuplitec e gerente de inovação da FAPESP, durante o evento.

“Entre esses 10 projetos, três serão selecionados para continuar no PIPE fase 2 [para desenvolvimento de produto ou processo], em que poderão receber financiamento de até R$ 1 milhão cada no prazo máximo de até dois anos”, explicou. 

Além do aporte de recursos financeiros pela FAPESP, que deverão somar R$ 5 milhões em três anos, as empresas selecionadas receberão orientação científica, planejamento e assessoria técnico-empresarial da GSK. Além disso, contarão com suporte e orientação sobre modelagem e planejamento de negócios, bem como o acesso a redes de investidores pela Biominas.

“Essa parceria representa um jogo em que todos ganham. De um lado, as empresas selecionadas terão a oportunidade de receber um pacote completo para o desenvolvimento de seus projetos, que inclui não só o apoio financeiro, mas também técnico e gerencial. De outro, as instituições parceiras terão a oportunidade de ter acesso a esses projetos e ajudar a transformá-los em negócios”, disse Eduardo Emrich Soares, presidente da Biominas.

As empresas interessadas deverão estar legalmente constituídas no momento da submissão de seus projetos e ter, no máximo, cinco colaboradores trabalhando em tempo integral.

As propostas serão recebidas até 14 de agosto de 2020 e serão avaliadas à medida que foram enviadas. Se o número máximo de 10 propostas selecionadas for atingido antes dessa data a chamada será encerrada automaticamente, ressaltou Tedeschi.

“Assim que a proposta for submetida ela será encaminhada para a assessoria ad-hoc da FAPESP e depois será avaliada pelo comitê gestor da parceria”, detalhou.

A chamada é a primeira no acordo de cooperação da FAPESP com a Fundação Biominas e a quarta da FAPESP com a GSK.

“Com essa chamada, estamos dando um novo passo não só para promover ciência no Brasil, mas fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, que pode resultar em novas alternativas terapêuticas ou em soluções para problemas de saúde”, disse Isro Gloger, diretor do Programa Trust in Science, da GSK.

Mais informações sobre a chamada: www.fapesp.br/11941.

 Elton Alisson  |  Agência FAPESP –


Entidades buscam diálogo com a Anvisa


É de conhecimento geral o grave impasse criado no município de Recife/PE, com a proibição, em fevereiro passado, pela autoridade sanitária local, da comercialização de dispositivos médicos implantáveis não estéreis, entregues ao consumo acondicionados em caixas cirúrgicas para esterilização.  Tal medida vem prejudicando sensivelmente o tratamento dos pacientes na capital de Pernambuco com necessidade de cirurgias ortopédicas, de bucomaxilofacial e de coluna.

Desde o incidente, a Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde – ABRAIDI promoveu inúmeras iniciativas, junto a autoridades sanitárias locais e da Anvisa,  isoladamente ou com outras entidades (ABIMO, ABIMED e CBDL), sem nenhum resultado. Simultaneamente a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – foi consultada e manifestou seu apoio para a correção dos rumos regulatórios.

Após várias discussões na ABRAIDI, com especialistas das empresas associadas, com pesquisas e consultas diversas, a entidade preparou uma proposta de RDC, que teve o aval da ABIMO, ABIMED, CBDL e SBOT. A proposta foi protocolada na Anvisa, em 30 de agosto, e entregue pessoalmente à diretora de Registros Sanitários, Alessandra Bastos Soares, e ao gerente de Tecnologia e Produtos para Saúde – GGTPS, Leandro Rodrigues Pereira.

O texto da RDC foi entregue com carta-ofício contendo extensa documentação técnica e concentrando seu foco na regulamentação de que os implantes não estéreis possam ser comercializados nas embalagens de fábrica ou nas caixas respectivas, que são entregues junto com o instrumental cirúrgico e que os implantes possam ser reprocessados.

Foi destacado no texto da proposta que os implantes são exclusivamente de uso único, é obrigação do distribuidor de não misturar produtos de diferentes fornecedores na mesma caixa. O texto deixa claro as obrigações e responsabilidades dos fornecedores com a rastreabilidade e responsabilidades dos hospitais quanto à limpeza e desinfeção dos conjuntos instrumentais, antes e depois da cirurgias.

Estavam presentes na reunião os representantes das associações, o representante da SBOT, ortopedista Diego Falcochio, a convite da ABRAIDI o farmacêutico Luciano Rodrigues e Mario Sergio Ramalho, diretor da RM Consult que prestou consultoria, por vários anos,  às entidades que compõem a ABIIS.

O diretor técnico da ABRAIDI, Sergio Madeira, afirmou que os procedimentos adotados no mercado brasileiro são os mesmos praticados mundialmente, na imensa maioria dos países. Segundo ele não há na literatura médica publicações que associem esse processo de fornecimento e manuseio dos implantes às falhas no tratamento dos  pacientes ou aumento de incidência de infeções, o que foi confirmado pelo representante da SBOT.

“É claro que melhorias e novas tecnologias podem ser incorporadas mas, nesse caso, tem que haver um prazo de transição para a indústria e o  mercado se adaptarem. Mas ainda assim, a sociedade deve ser consultada pois alterações podem resultar em diminuição do acesso da população, com tratamentos mais onerosos, sem o benefício correspondente” afirmou o médico.

A diretora de Registros Sanitários, Alessandra Bastos Soares, agradeceu as entidades pela busca do contato direto, enfatizando que pretende promover o diálogo permanente, se comprometendo a convocar imediatamente o corpo técnico da Anvisa para adotar uma solução urgente para o problema.

Com informações da DOC Press


terça-feira, 4 de setembro de 2018

SVS divulga lista de trabalhos aprovados sobre resposta a emergências por desastres


As experiências selecionadas serão apresentadas durante o 9º Seminário Nacional sobre Saúde em Desastres, em Brasília (DF).

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde torna pública a seleção de Relatos de Experiências na Preparação e Resposta a Emergências em Saúde Pública por Desastres. Dos 23 trabalhos recebidos durante o processo seletivo, seis foram aprovados. A escolha das experiências foi feita pelo Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DSAST/SVS/MS). A seleção foi realizada de acordo com edital.



As experiências selecionadas serão apresentadas durante o 9º Seminário Nacional sobre Saúde em Desastres, em Brasília (DF), que será realizado entre os dias 7 e 9 de novembro desse ano. O espaço destinado dentro do 9º Seminário para os trabalhos será o “Painel-5: Experiências na preparação e resposta a emergências e desastres: lições aprendidas”.

O Seminário visa promover a troca de experiências, informações e conhecimentos sobre a gestão de risco em desastres, para o fortalecimento da capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) em emergência em saúde pública por desastres.

Mais informações e esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail, vigidesastres@saude.gov.br.

Por Nucom/SVS


Convocação: 20,6 milhões de adolescentes devem se vacinar contra o HPV


Ministério da Saúde lança campanha publicitária para vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos contra o HPV. A cobertura com a segunda dose está em 41,8% para meninas e 13% para meninos. A proteção é completa quando aplicada as duas doses da vacina

Mais de 20 milhões de adolescentes brasileiros devem buscar os postos de saúde para receber a vacina HPV. A convocação é do Ministério da Saúde, que lança nesta terça-feira (4/9) uma Campanha Publicitária de Mobilização e Comunicação para a Vacinação do Adolescente contra a doença. A expectativa é de vacinar 9,7 milhões de meninas de 9 a 14 anos e 10,8 milhões de meninos de 11 a 14 anos. Para garantir a vacinação deste público, o Ministério da Saúde investiu R$ 567 milhões na aquisição de 14 milhões de vacinas. A vacina HPV é eficaz e protege contra vários tipos de cânceres em mulheres e homens.

Desde a incorporação da vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação, 4 milhões de meninas de 9 a 14 anos procuraram as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) para completar o esquema com a segunda dose, totalizando 41,8% das crianças a serem vacinadas. Com a primeira dose, foram imunizadas 4 milhões de meninas nesta mesma faixa, o que corresponde a 63,4%. “É importante alertar que cobertura vacinal só está completa com as duas doses, por isso quem tomou a primeira dose deve voltar aos postos após seis meses”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

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Entre os meninos, que foram incluídos na vacinação contra HPV no ano passado, 2,6 milhões foram vacinados com a primeira dose, o que representa 35,7% do público alvo. Em relação à segunda dose, foram aplicadas 911 mil vacinas em meninos de 11 a 14 anos, completando, desta forma, o esquema de vacinação.

CAMPANHA HPV 
Com o slogan “Não perca a nova temporada de Vacinação contra o HPV”, a campanha publicitária envolve várias peças e será veiculada no período de 4 a 28 de setembro. O filme mistura imagens reais e animação e traz dois jovens, um menino e uma menina, fugindo de um vírus em um cenário com inspiração nos seriados famosos que são de identificação do público jovem e dos pais. A fuga termina no momento em que os jovens entram em uma unidade de saúde e se vacinam.

Trata-se de uma campanha publicitária para mobilizar a população. A vacina contra o HPV faz parte do calendário de rotina disponível nas unidades do SUS, lembra Carla Domingues. “A campanha é importante para lembrar as pessoas sobre a necessidade da vacinação, esclarecendo o que é mito e boato, e informações verdadeiras, baseadas em estudos científicos”, observou a coordenadora.

HPV NO BRASIL
Segundo estudo realizado pelo projeto POP-Brasil em 2017, a prevalência estimada do HPV no Brasil é de 54,3 %. O estudo entrevistou 7.586 pessoas nas capitais do país. Os dados da pesquisa mostram que 37,6 % dos participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

O estudo indica ainda que 16,1% dos jovens tem uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Os dados finais deste projeto serão disponibilizados no relatório a ser apresentado ao Ministério da Saúde até o final do ano.

O projeto POP-Brasil é uma parceria do Ministério da Saúde, o Hospital Moinhos de Vento (RS), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade de São Paulo (Faculdade de Medicina (FMUSP) – Centro de Investigação Translacional em Oncologia), Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Secretarias Municipais de Saúde das capitais brasileiras e Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.

Estudos internacionais também apontam o impacto da vacinação na redução do HPV. Nos EUA, dados mostram uma diminuição de 88% nas taxas de infeção oral por HPV. Na Austrália, redução da prevalência de HPV de 22.7% (2005) para 1.5% (2015) entre mulheres de 18–24 anos. Outro estudo internacional mostra que nos EUA, México e Brasil entre homens de 18 a 70 anos: brasileiros (72%) têm mais infecção por HPV que os mexicanos (62%) e norte-americanos (61%).

CÂNCER
A vacina HPV previne vários tipos de cânceres contribuindo com a redução da incidência de cânceres nas mulheres e homens. No mundo, dos 2,2 milhões de tumores provocados por vírus e outros agentes infecciosos, 640 mil são causados pelo HPV. A vacina utilizada no país previne 70% cânceres do colo útero, 90% câncer anal, 63% do câncer de pênis, 70% dos cânceres de vagina, 72% dos cânceres de orofaringe e 90% das verrugas genitais. Além disso, as vacinas HPV protegem contra o pré-câncer cervical em mulheres de 15 a 26 anos, associadas ao HPV16 /18.  As vacinas é segura e não aumenta o risco de eventos adversos graves, aborto ou interrupção da gravidez.

VACINAÇÃO NAS ESCOLAS
O Ministério da Saúde enviou ao Ministério da Educação material informativo sobre as doenças. A ideia é estimular os professores a conversem com os alunos e familiares sobre o tema. O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. “A participação das escolas é imprescindível para reforçar a adesão dos jovens à vacinação e, consequentemente atingir o objetivo de redução futura do câncer de colo de útero, terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e a quarta causa de óbito por câncer no país”, completou Carla Domingues.

Para mais informações, acesse a página especializada sobre HPV no portal do Ministério da Saúde.

Nivaldo Coelho, da Agência Saúde


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