Pequenas e médias empresas de
base tecnológica sediadas no Estado de São Paulo, com propostas inovadoras de
pesquisa sobre doenças respiratórias, imunoinflamação, imuno-oncologia e HIV,
podem receber apoio para desenvolvê-las.
A FAPESP, em parceria com a
GlaxoSmithKline Brasil (GSK) e a Fundação Biominas, lançou uma chamada de propostas para
apoiar a execução de projetos de startups paulistas nessas quatro áreas, por
até três anos.
A chamada, lançada no âmbito
do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), foi apresentada
para representantes de empresas interessadas em uma reunião na segunda-feira
(03/09), na FAPESP.
“Serão selecionadas,
inicialmente, 10 propostas de pesquisa para o PIPE fase 1 [para demonstração de
viabilidade técnica], com limite de financiamento de R$ 200 mil por projeto, e
prazo de desenvolvimento de até nove meses”, disse Patricia Tedeschi, gerente
da área científica de Pesquisa para Inovação/Nuplitec e gerente de inovação da
FAPESP, durante o evento.
“Entre esses 10 projetos, três
serão selecionados para continuar no PIPE fase 2 [para desenvolvimento de
produto ou processo], em que poderão receber financiamento de até R$ 1 milhão
cada no prazo máximo de até dois anos”, explicou.
Além do aporte de recursos
financeiros pela FAPESP, que deverão somar R$ 5 milhões em três anos, as
empresas selecionadas receberão orientação científica, planejamento e
assessoria técnico-empresarial da GSK. Além disso, contarão com suporte e
orientação sobre modelagem e planejamento de negócios, bem como o acesso a redes
de investidores pela Biominas.
“Essa parceria representa um
jogo em que todos ganham. De um lado, as empresas selecionadas terão a
oportunidade de receber um pacote completo para o desenvolvimento de seus
projetos, que inclui não só o apoio financeiro, mas também técnico e gerencial.
De outro, as instituições parceiras terão a oportunidade de ter acesso a esses
projetos e ajudar a transformá-los em negócios”, disse Eduardo Emrich Soares,
presidente da Biominas.
As empresas interessadas
deverão estar legalmente constituídas no momento da submissão de seus projetos
e ter, no máximo, cinco colaboradores trabalhando em tempo integral.
As propostas serão recebidas
até 14 de agosto de 2020 e serão avaliadas à medida que foram enviadas. Se o
número máximo de 10 propostas selecionadas for atingido antes dessa data a
chamada será encerrada automaticamente, ressaltou Tedeschi.
“Assim que a proposta for
submetida ela será encaminhada para a assessoria ad-hoc da
FAPESP e depois será avaliada pelo comitê gestor da parceria”, detalhou.
A chamada é a primeira no
acordo de cooperação da FAPESP com a Fundação Biominas e a quarta da FAPESP com
a GSK.
“Com essa chamada, estamos
dando um novo passo não só para promover ciência no Brasil, mas fomentar o
desenvolvimento científico e tecnológico, que pode resultar em novas
alternativas terapêuticas ou em soluções para problemas de saúde”, disse Isro
Gloger, diretor do Programa Trust in Science, da GSK.
Mais informações sobre a
chamada: www.fapesp.br/11941.
Elton Alisson | Agência FAPESP –
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