Serviços, informações e
utilidades públicas em saúde a um toque dos pacientes do Sistema Único de Saúde
(SUS), e o melhor: sem sair de casa. Essa praticidade já está disponível a toda
população no aplicativo, Meu DigiSUS, plataforma móvel e digital disponibilizada
pelo Ministério da Saúde, para dar comodidade e autonomia aos usuários e dar
agilidade aos serviços no SUS. Por meio dele, a população já pode acompanhar
via celular, suas consultas e exames ambulatoriais, nas UBS informatizadas;
dispensação de medicamentos; visualização do histórico de suas solicitações;
posição na fila do Sistema Nacional de Transplantes; entre outras
funcionalidades relacionadas à saúde pública.
Até o momento, já foram
realizados 1,2 milhão de downloads do Meu DigiSUS, entre smartphones com
sistemas IOS e Android. Um dos principais benefícios do aplicativo é o melhor
atendimento aos pacientes do SUS, onde eles poderão se tornar fiscais,
avaliando o atendimento realizado, e denunciando fraudes em qualquer canto do
país, além de possibilitar aos gestores municipais, estaduais e da União um
planejamento adequado do setor, permitindo o aprimoramento constante desses
serviços. A unificação dos serviços em uma única ferramenta também permitirá a
correta aplicação dos recursos públicos.
Para o diretor do Departamento
de Informática do SUS (DATASUS), do Ministério da Saúde, Guilherme Teles, o
aplicativo vai reduzir custos e diminuir as filas presenciais nas estruturas
físicas nos estados e municípios. “Em todo o mundo, o uso da Saúde Digital tem
constantemente mudado a forma de organização e disponibilização dos serviços de
saúde. No Brasil, este aplicativo irá justamente realizar isso, por meio da
melhoria constante da qualidade dos serviços, dos processos, da prevenção e
prioritariamente da atenção à saúde”, afirmou Guilherme.
Pela plataforma móvel oficial
do SUS, o cidadão consegue encontrar hospitais, unidades de saúde e outros
estabelecimentos próximos de sua residência; identificar farmácias
participantes do Aqui tem Farmácia Popular e acompanhar os medicamentos que o
cidadão retirou, além de avaliar o atendimento desses serviços. Também é
possível acessar uma linha do tempo de cada atendimento realizado pelo SUS,
além do Cartão Nacional de Saúde e os dados pessoais, com informações sobre
nutrição e alergias.
O aplicativo está em
funcionamento há três anos e já é reconhecido pela sua inovação tecnológica. A
plataforma é interligada às 19.788 Unidades Básicas em Saúde (UBS) que já estão
informatizadas em 3.780 municípios, totalizando 106.179.196 pessoas cobertas.
Ao todo, 11 sistemas estão integrados no aplicativo, entre eles o Cadastro
Nacional de Usuário do SUS (CADSUS), Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde (CNES), Farmácia Popular e os Sistemas Nacional de Transplantes (SNT), de
Regulação (SISREG), de Atenção Básica (e-SUS AB) e o Hemovida.
Como baixar o aplicativo
Para realizar seu primeiro
acesso, baixe o aplicativo Meu DigiSUS na loja compatível com o celular e
insira algumas informações básicas como: CPF, nome da mãe e e-mail. Após isto,
o sistema localizará o seu cartão e enviará ao correio eletrônico cadastrado
uma mensagem para verificação de segurança. Após este passo, você visualizará o
número do seu Cartão Nacional de Saúde e terá acesso as suas informações de saúde.
Se não conseguir entrar no
aplicativo, o Ministério da Saúde recomenda que o usuário procure a unidade de
saúde mais próxima da sua residência para que o seu cadastro possa ser
realizado. Para outras dúvidas, ligar na Ouvidoria do SUS, no 136.
Aplicativo Meu DigiSUS é
premiado
No último dia 18 de agosto, o
aplicativo Meu DigiSus foi reconhecido com o prêmio Case de Sucesso durante 9ª
edição do 4CIO-DF 2018, realizada em Florianópolis (SC). O evento é
um dos maiores do ramo da tecnologia da informação (TI) e reúne os responsáveis
pela TI das principais empresas do Brasil - CIOs ou Chief
Information Officer. A comissão avaliadora selecionou cinco Cases de
Sucesso para concorrer ao prêmio final. Entre as instituições escolhidas
estavam a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e a Secretaria de
Estado de Educação do DF.
Por Agência Saúde
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