Estratégia poderá orientar as
decisões de controle e prevenção da doença
A Secretaria de Vigilância em
Saúde (SVS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveram, de 10 a 14 de
setembro, no Rio de Janeiro, a Oficina de discussão, avaliação e
escrita técnico-científica sobre modelagem de dados aplicada à análise de risco
e predição de emergências em saúde pública por febre amarela no Brasil. O
evento teve o propósito de debater e avaliar o uso de métodos de modelagem de
dados para a análise do risco e a predição de emergências em saúde pública, com
foco especial para os surtos de febre amarela no Brasil.
“A ideia geral é utilizar
ferramentas mais modernas e sofisticadas para que possamos prever, com maior
precisão, onde a doença vai ocorrer”, afirmou o coordenador-geral de Doenças
Transmissíveis da SVS, Renato Alves. Ele destacou, ainda, que a obtenção de
indicadores que mostrem a probabilidade da ocorrência da febre amarela em
determinadas regiões pode auxiliar as decisões sobre alocação de recursos
financeiros, logísticos e humanos.
No encontro, foi definida a
formação de um grupo técnico para avaliar, aprimorar e gerar modelos que apoiem
as decisões de controle e prevenção da febre amarela. A perspectiva é que este
grupo traga uma proposta de estratégia de vigilância para já ser aplicada no
próximo verão.
Participaram cerca de 20
especialistas com experiência prévia em modelos de risco, incluindo
representantes de Secretarias Estaduais de Saúde (Rio de Janeiro, Espirito
Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul), da Escola Nacional de
Saúde Pública, do Instituto Adolpho Lutz, do Instituto Militar de Engenharia e
da Universidade Federal de São Paulo.
Por Fiocruz / Nucom SVS
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