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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Especialistas debatem uso de dados para prever surtos de febre amarela


Estratégia poderá orientar as decisões de controle e prevenção da doença

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveram, de 10 a 14 de setembro, no Rio de Janeiro, a Oficina de discussão, avaliação e escrita técnico-científica sobre modelagem de dados aplicada à análise de risco e predição de emergências em saúde pública por febre amarela no Brasil. O evento teve o propósito de debater e avaliar o uso de métodos de modelagem de dados para a análise do risco e a predição de emergências em saúde pública, com foco especial para os surtos de febre amarela no Brasil.

“A ideia geral é utilizar ferramentas mais modernas e sofisticadas para que possamos prever, com maior precisão, onde a doença vai ocorrer”, afirmou o coordenador-geral de Doenças Transmissíveis da SVS, Renato Alves. Ele destacou, ainda, que a obtenção de indicadores que mostrem a probabilidade da ocorrência da febre amarela em determinadas regiões pode auxiliar as decisões sobre alocação de recursos financeiros, logísticos e humanos.

No encontro, foi definida a formação de um grupo técnico para avaliar, aprimorar e gerar modelos que apoiem as decisões de controle e prevenção da febre amarela. A perspectiva é que este grupo traga uma proposta de estratégia de vigilância para já ser aplicada no próximo verão.

Participaram cerca de 20 especialistas com experiência prévia em modelos de risco, incluindo representantes de Secretarias Estaduais de Saúde (Rio de Janeiro, Espirito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul), da Escola Nacional de Saúde Pública, do Instituto Adolpho Lutz, do Instituto Militar de Engenharia e da Universidade Federal de São Paulo.

Por Fiocruz / Nucom SVS


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