Destaques

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) lança livro oficial de atualização em doenças reumáticas


Este é um livro de atualização em Reumatologia escrito por autores e especialistas brasileiros, tendo em vista as necessidades dos pacientes e profissionais de saúde brasileiros.

Com 128 capítulos, distribuídos por 16 seções e aproximadamente 800 páginas, o Livro da SBR será  lançado durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia 2018, que acontece de 5 a 8 de setembro, na cidade do Rio de Janeiro.  O Livro da SBR é resultado da colaboração das Comissões Científicas da Sociedade Brasileira de Reumatologia e autores especialmente convidados. De fácil consulta,   traz na sua concepção a máxima de “ser sucinto, sem ser superficial”.  O editor responsável pelo livro é o reumatologista José Tupinambá Sousa Vasconcelos, diretor científico da SBR e membro da Academia Brasileira de Reumatologia. Os editores associados são os reumatologistas João Francisco Marques Netto, Samuel Katsuyuki Shinjo e Sebastião Cesar Radominski, todos membros titulares da SBR e professores de Reumatologia. 

“Este é um livro da especialidade preparado por especialistas brasileiros e líderes notórios em suas áreas, se constituindo numa referência bibliográfica segura dos fundamentos e da prática reumatológica no Brasil,”, informa o editor Dr. José Tupinambá.  “Pela sua abrangência e variedade de temas, é um guia para reumatologistas de todo o país, democratizando a informação baseada em evidências”. 

O Livro da SBR, que será referência para a Prova de Título de Especialista em Reumatologia, terá também uma edição digital, disponível em forma de aplicativo. “Este será um livro vivo, pois receberá atualizações constantes, acompanhando a evolução científica na área”, afirma Dr. José Tupinambá.

Distribuído sem custo  para membros ativos da SBR, o Livro da SBR será também disponibilizado  para médicos residentes na área e também a reumatologistas de Angola, numa parceria SBR e Sociedade de Reumatologia de Angola.   O Livro da SBR também representa uma fonte de consulta para outras especialidades médicas e estudantes de medicina.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia – SBR é uma associação civil científica, sem fins lucrativos, fundada em 1949, com o objetivo de promover o desenvolvimento científico e da especialidade no Brasil. Hoje, conta com  cerca de 2 mil associados, distribuídos em 24 sociedades regionais estaduais e mantem assessorias e comissões científicas por áreas de especialidade, além de representações em associações nacionais e internacionais e junto ao Ministério da Saúde. A SBR é responsável pela certificação de especialistas em reumatologia, área médica que engloba mais de 100 diferentes doenças. É filiada à Associação Médica Brasileira. Para mais informações, acesse www.reumatologia.org.br e siga suas ações, iniciativas e novidades pelo Facebook e TW.



Grupo Johnson & Johnson leva ensaios clínicos para Portugal


O Grupo Johnson & Johnson, o maior grupo de cuidados de saúde do mundo, inaugurou ontem (10) a sua nova sede em Portugal, um edifício situado no Lagoas Park, em Oeiras, cujo investimento rondou os 5,5 milhões de euros.

Coincidindo com a inauguração do espaço, foram hoje dadas as boas-vindas a 21 novos colaboradores. De salientar que, nos últimos dois anos, tinham já sido criados 60 novos postos de trabalho, quer por via de posições europeias baseadas em Portugal, quer em resultado do crescimento da atividade local. A companhia tem também um programa de estágios anual com uma taxa de integração de 70% na companhia farmacêutica Janssen.

O reforço do investimento do Grupo em Portugal tem vindo a materializar-se em diversos vetores. A este respeito, a diretora-geral da Janssen, Filipa Mota e Costa, anunciou hoje que esta companhia farmacêutica “conseguiu recentemente que o nosso país seja considerado prioritário para a área de Investigação e Desenvolvimento (I&D) da Johnson & Johnson, criando em Portugal uma nova unidade de ensaios clínicos”.

Presente na cerimónia de inauguração da nova sede do Grupo Johnson & Johnson, o primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se satisfeito com este salto qualitativo em termos de inovação para o país, apelidando-o de “mudança de paradigma” necessário. “De simples distribuidora, a Janssen passa a empresa com forte apoio à investigação, através de um centro de ensaios clínicos em território nacional. Esta é a mudança de paradigma que queremos para o nosso país”, salientou o governante, congratulando-se com o facto de Portugal estar entre os 25 países a nível mundial que o Grupo Johnson & Johnson reconhece como prioritários em termos de I&D.

Em Portugal, o Grupo gerou um volume de negócios anual de 210 milhões de euros no último ano, contando atualmente com mais de 400 colaboradores altamente qualificados (cerca de 90% com, pelo menos, o grau de mestre). Um número que mereceu destaque por parte de António Costa, que reforçou, a este propósito, a ideia de que “existe espaço em Portugal para emprego qualificado”. Lembrando que um total de “44 mil jovens ingressam hoje no ensino superior, sendo os primeiros da geração de 2000”, o primeiro-ministro salientou o investimento do atual Governo na Educação e na Ciência e Inovação, formulando o desejo de que “estes jovens possam ter a liberdade de escolherem viver e realizar-se plenamente em Portugal”.

A nova sede no Lagoas Park – um edifício moderno e tecnológico, construído e decorado com materiais nacionais e com referências a Portugal – permite pôr em prática um modelo de flexibilidade e espelha a consciência ambiental da companhia apostando na diminuição do consumo de água, gastos de energia e emissões de carbono.

O investimento na nova sede sinaliza igualmente a aposta no reforço da presença do Grupo – que é constituído por três setores de atividade (a companhia farmacêutica Janssen, a Johnson & Johnson – Dispositivos Médicos e a Johnson & Johnson – Consumo) – no nosso país, onde acredita que continua a haver espaço para crescer.

Jornal médico



III Fórum Nacional sobre Câncer: avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente


Descrição: O evento tem como objetivo promover uma extensa divulgação de informações sobre a doença, suas causas e formas de prevenção.  Ao mesmo tempo, discutir a assistência oncológica desde o acesso, qualidade das tecnologias ofertadas, os avanços no tratamento e os direitos dos pacientes, com foco na Agenda 2030, para assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis por meio de prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar.

Público: Governos (Poder Legislativo, Executivo e Judiciário); Setor Privado (Indústrias e Comércio); Profissionais do Setor; Redes Virtuais; Mídias Impressas; Instituições Nacionais e Internacionais; Centros de Pesquisa; Universidades e Terceiro Setor.

Instituições parceiras: Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis.

Serviço: III Fórum Nacional sobre Câncer: Avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente
Local: Auditório Antonio Carlos Magalhães no Interlegis (Senado Federal), Brasília/DF
Data: 18 de setembro de 2018, terça-feira, das 14 às 18h
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Coordenação: Agência de Integração à Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Social do Brasil - Íntegra Brasil





Faltam 26 dias: eleições majoritárias de 2018 são disputadas por 569 candidatos


Sistema garante representatividade de eleitos para Presidência da República, governos dos Estados e Senado Federal

Nas eleições de 2018, 569 candidatos em todo o país vão disputar os 82 cargos existentes para o comando do Poder Executivo federal e estadual (presidente da República e governadores) e para a renovação de dois terços do Senado Federal. Em todos os casos, será eleito o candidato que receber a maioria dos votos válidos digitados nas urnas eletrônicas.

Poderá haver segundo turno para as eleições majoritárias para presidente da República e, nos municípios com mais de 200 mil eleitores, para governador, caso nenhum candidato obtenha um mínimo de 50% mais 1 dos votos válidos, excluídos os votos brancos e nulos. Nesse caso, disputarão o segundo turno no dia 28 de outubro os dois candidatos mais bem colocados nas urnas e ganhará aquele que alcançar o maior número de votos, não importando a porcentagem.

Já para o Senado Federal serão eleitos, em cada estado, os dois candidatos a senador que receberem mais votos, também considerados apenas os votos válidos.

A ideia da eleição majoritária é garantir a representatividade ao eleito, dando maior relevo ao candidato, e não ao partido político ou coligação pelo qual o político concorre.

A exemplo de eleições anteriores, no pleito de 2018 os homens dominam a disputa para os cargos majoritários. Ao todo, são 475 candidatos e 94 candidatas. Para todos os cargos, a diferença entre os gêneros é semelhante. Concorrem à vaga de presidente da República 11 homens e apenas duas mulheres. Na disputa aos cargos de governador, eles somam 170 candidatos e elas, 29. Disputam as 54 cadeiras disponíveis no Senado 294 candidatos contra 63 candidatas.

Conheça as principais atribuições dos cargos de presidente da República, senador e governador.

Presidente da República

O presidente da República é quem governa e administra os interesses públicos da nação. Ele tem o dever de garantir a integridade e a independência do Brasil, bem como apresentar um plano de governo com programas prioritários, projetos de lei de diretrizes orçamentárias e propostas de orçamento. Exerce atribuições definidas pela Constituição Federal.

Entre suas competências estão nomear os chefes dos ministérios, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e o advogado-geral da União, bem como conceder indulto e comutar penas.

Ele também tem como atribuição apresentar projetos de lei de sua competência, sancionar, promulgar e publicar leis, além de expedir decretos.

O presidente também é o comandante supremo das Forças Armadas, cabendo a ele, exclusivamente, declarar a guerra e celebrar a paz, com autorização do Congresso Nacional.

Em relação à política externa, é o presidente da República que decide sobre as relações com outros países, sobre o credenciamento de representantes diplomáticos e sobre a celebração de tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

Senador

Os senadores representam os estados e o Distrito Federal. Eles têm a prerrogativa constitucional de fazer leis e de fiscalizar os atos do Poder Executivo. Além disso, a Constituição Federal traz como competência privativa dos senadores: processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, o presidente e o vice-presidente da República, os ministros e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União.

Governador

É o governador que exerce o Poder Executivo na esfera dos estados e do Distrito Federal. Cabe a ele representar, no âmbito interno, a respectiva Unidade da Federação em suas relações jurídicas, políticas e administrativas.

No exercício da sua função de administrador estadual, ele é auxiliado pelos secretários de estado. O governador participa do processo legislativo e responde pela segurança pública. Para isso, o governador conta com as Polícias Civil e Militar e com o Corpo de Bombeiros.
Em razão da autonomia dos estados e do Distrito Federal, cada constituição estadual e a lei orgânica do DF dispõem sobre competências, atribuições e responsabilidades do cargo de governador.

HV, JP/RR, DM - Assessoria de Comunicação do TSE


Anúncio MSD | Programa Independente de Grants em Políticas Públicas em Oncologia


Prezadas(os) investigadores,

E com imensa satisfação que anunciamos que a MSD Oncologia no Brasil está estendendo um convite aberto a pesquisadores e acadêmicos para submissão de projetos ao Programa Independente de Grants em Políticas Públicas em Oncologia

grant fornecerá financiamento para projetos em políticas públicas de saúde e criará oportunidades para incentivar o diálogo e a disseminação das descobertas das pesquisas.

Os potenciais candidatos devem observar que o foco deste programa de grants é em políticas públicas de saúde – em outras palavras: legislações, regulamentações, programas e ações governamentais relacionados ao câncer. Este programa não considerará subsídios para pesquisas focadas em terapias clínicas específicas ou nos resultados associados a tais terapias.

Compartilhamos em anexo edital formal com mais informações sobre o programa, critérios de elegibilidade e cronograma de próximos passos.

Dado que o prazo final para envio do projeto de pesquisa é dia 24 de setembro de 2018, encorajamos, tão logo quanto possível, uma sinalização de interesse.

Por fim, pedimos a gentileza de quando do envio do projeto, também copiem o endereço eletrônico cancerpolicygrant@rabinmartin.com.

Anexo:



Dr. José Roberto Provenza é o novo presidência da SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA


Em Assembleia Geral realizada neste 7 de setembro, a Sociedade Brasileira de Reumatologia deu posse ao seu Presidente, para a gestão 2018-2020, o reumatologista José Roberto Provenza, do Estado de São Paulo, que assume a entidade, em substituição a Dr. Georges Crhistopoulos, do Estado de Alagoas.

Especialista em Reumatologia pela AMB-Associação Médica Brasileira desde 1981 e com Doutorado em Medicina Interna pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas, Dr. José Provenza é Professor Titular de Reumatologia da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas,  Chefe de Reumatologia do Hospital Universitário Dr. Celso Pierro, da mesma entidade, e membro da Academia Brasileira de Reumatologia desde 1991.  Foi presidente da Sociedade Paulista  de Reumatologia (gestão 1998-99). Na gestão 2016-2018,  Dr. Provenza participou da Comissão de Estudos da Dor, Fibromialgia e outras Síndromes de Partes Moles. A Dr. José R. Provenza, grande sucesso em sua nova jornada, e a Dr. Georges, os sinceros agradecimentos, pelas conquistas e avanços empenhados em sua gestão.

Sobre a SBR

- A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) é uma associação civil científica, sem fins lucrativos, fundada em 1949, com o objetivo de promover o desenvolvimento científico e da especialidade no Brasil, atualmente com cerca de 2 mil associados, distribuídos em 24 sociedades regionais estaduais e mantem assessorias e comissões científicas por áreas de especialidade, além de representações em associações nacionais e internacionais e junto ao Ministério da Saúde.

A SBR é responsável pela certificação de especialistas em reumatologia, área médica que engloba mais de 100 diferentes doenças. É filiada à Associação Médica Brasileira. Em 2018, a SBR recebeu da AMB - Associação Médica Brasileira certificado de boas práticas em gestão.

Para mais informações, acesse www.reumatologia.org.br

Ascom – SBR


Em guerra bilionária, farmacêutica tenta barrar genérico contra hepatite C


Produção do medicamente no Brasil geraria economia de R$ 1 bi ao governo São Paulo
A farmacêutica americana Gilead está barrando a compra de um medicamento genérico para hepatite C que geraria uma economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano para o governo brasileiro.

A Gilead produz o sofosbuvir, um antiviral que cura a hepatite C em 95% dos casos e revolucionou o tratamento desde 2014. Antes, a terapia mais eficaz disponível curava em apenas 50% dos casos.

Neste ano, o Ministério da Saúde anunciou um plano para eliminar a hepatite C até 2030, e o SUS passou a tratar todos os pacientes com os novos antivirais, e não apenas os doentes mais graves. Mas o tratamento que usa o sofosbuvir chega a custar R$ 35 mil por paciente no Brasil e limita número de pessoas tratadas.

Um convênio entre Farmanguinhos-Fiocruz e Blanver obteve registro da Anvisa para fabricar o sofosbuvir genérico. Em tomada de preços no início de julho no Ministério da Saúde, a Gilead ofereceu o sofosbuvir a US$ 34,32 (R$ 140,40) por comprimido, e a Farmanguinhos ofertou o genérico a US$ 8,50 (R$ 34,80).

Hoje, o ministério paga US$ 6.905 (R$ 28.241) pela combinação sofosbuvir e daclatasvir de marca. Com a nova proposta, o governo passaria a pagar US$ 1.506 (R$ 6.160), com a Fiocruz e a Bristol. Dada a meta de tratar 50 mil pessoas em 2019, isso significaria uma economia de US$ 269.961.859 (R$ 1,1 bilhão) em relação aos gastos com a combinação sem o genérico.

O departamento de hepatites do ministério solicitou em agosto a compra do medicamento mais barato com urgência. Por causa de contestações de farmacêuticas, não foi feita a aquisição, e o estoque de vários antivirais no SUS acabou há meses. Há fila de 12 mil pacientes, e muitos esperam há mais de seis meses.

O ministério afirma que ainda não há decisão. "O processo de aquisição do sofosbuvir foi iniciado, e todas as empresas que têm registro no Brasil poderão participar".

"Aquilo não foi uma tomada de preços, não houve processo de compra, estamos questionando por que alguns produtos não foram considerados", disse o diretor-geral da Gilead, Christian Schneider.

No dia 28 de agosto, a Gilead enviou carta ao ministério, obtida pela Folha, na qual pede a anulação dos resultados da reunião e oferece uma nova combinação de drogas por um preço inferior aos genéricos.

Mas, segundo técnicos, a oferta inclui uma droga que não funciona para todos os vírus de hepatite e não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde.
"Nossa combinação é mais avançada, e os genéricos não consideram todos os cenários", diz Schneider.

Um grupo liderado pelos Médicos sem Fronteiras (MSF) encaminhou uma representação ao Ministério Público acusando a Gilead de pressionar o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual) para conceder a patente do sofosbuvir e de entrar com inúmeras ações judiciais para barrar o genérico.

"A competição com genéricos pode resultar em cura mais acessível para as 700 mil pessoas com hepatite C no país. O Brasil pode enviar uma mensagem ao mundo, com decisões que estimulam a concorrência e permitem maior acesso a tratamentos", diz Felipe Carvalho, da MSF.

A Gilead solicitou registro da patente do sofosbuvir no Brasil. De 126 pedidos da empresa, 124 foram rejeitados pelo INPI e dois estão em análise e poderiam bloquear o genérico.
Segundo Pedro Villardi, coordenador do Grupo de Trabalho em Propriedade Intelectual, o INPI indicava uma decisão negativa em relação à patente da Gilead, mas mudou subitamente de curso este ano. A empresa entrou com uma ação judicial pedindo reversão da decisão do INPI antes mesmo de ela sair.

Procurado, o INPI afirma que o pedido está em exame.
"Tem muita pressão das farmacêuticas, por isso paralisaram o processo de compra no ministério, e o INPI mudou de curso", diz Villardi. A Gilead afirma ter "plena convicção" de sua patente.

A empresa faturou US$ 55 bilhões (R$ 225 bi) com remédios contra hepatite C desde 2014. Quando lançado, o tratamento com o sofosbuvir saía por US$ 84 mil (R$ 344 mil).
A briga no país para impedir a fabricação do genérico contra hepatite C, comparada por ativistas à batalha pelos medicamentos contra o HIV, divide sociedades médicas e inclui até fake news.

A assessoria de imprensa da Gilead, a Fundamento Comunicação, circulou no mês passado um press release que saiu no site de uma revista com o título: "Adoção do medicamento genérico para Hepatite C pode sair mais caro do que tratamento convencional".

No texto, Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, dizia que os genéricos gerariam um aumento de gasto de R$ 48 milhões em relação ao de marca.

A Fundamento afirma que fez o release para o grupo Otimismo, e não para a Gilead. A Gilead é uma das principais financiadoras do Grupo Otimismo. Em prestações de contas em 2014, 2015 e 2016, Varaldo declarou que o grupo recebeu um total de R$ 1,2 milhão das farmacêuticas Gilead, Roche, Janssen, MSD e BMS. Ele diz não ver conflito de interesses.

"Eu coloco tudo na prestação de contas, como realizar eventos enormes sem apoio da indústria? Se não fossem as farmacêuticas, estaríamos tratando hepatite C com chá de ervas", afirma o ativista.
Indagada, a Gilead disse que não financiou o release e não tem nada a ver com isso. "A Gilead é patrocinadora do Grupo Otimismo de forma totalmente transparente."

A Sociedade Brasileira de Infectologia enviou carta ao ministério questionando a qualidade e segurança do genérico. "Além disso, as novas drogas são mais fáceis de tomar, mais avançadas e reduzem o tempo de tratamento, seria um retrocesso não usá-las", disse Sergio Cimerman, presidente da entidade.

Mas Marcelo Simão Ferreira, presidente do comitê de hepatites da sociedade, é a favor dos genéricos e do uso da combinação proposta. "Não temos dúvida de que a combinação em estudo é muito eficaz", diz.

Paulo Abraão, que era diretor do comitê da SBI, pediu afastamento por não concordar com o posicionamento contra o genérico. Já a Fiocruz afirma que seu sofosbuvir teve a bioequivalência testada e que tem capacidade para produzi-lo, como fez com os genéricos anti-HIV.

A Gilead também questionou junto ao TCU a parceria entre Fiocruz e Blanver. Em acórdão de agosto, o tribunal pede que a parceria seja descontinuada para novos medicamentos, mas diz que "não interfere na pesquisa e produção do sofosbuvir".

A luta contra os genéricos para hepatite C é mundial. Na Colômbia, a proposta de regular o preço do sofosbuvir foi citada pela Pharma, o lobby das farmacêuticas dos EUA, para barrar a entrada da Colômbia na OCDE. Mesmo assim, o país acabou admitido.

No Chile, o governo de Michele Bachelet havia anunciado que iria pedir o licenciamento compulsório (quebra da patente) do medicamento. Com a posse de Sebastian Piñera, o plano foi engavetado. Mas, em agosto, o governo voltou a considerar. A Argentina não concedeu a patente à Gilead e fabrica genéricos.

No Egito, foi negada a patente do sofosbuvir à farmacêutica, que fez um acordo e passou a fornecer o remédio a preço reduzido. O governo passou a fabricar genéricos e já tratou 1 milhão de pacientes. No Brasil, foram tratados 75 mil pacientes.

Na Índia, a Gilead fez um acordo com as fabricantes de genéricos, que permite que elas fabriquem pagando uma licença, mas proíbe-as de exportar para países de renda média com muitos casos da doença, como o Brasil.

Entenda a disputa pelos medicamentos
Como é o tratamento para hepatite C? Atualmente, no SUS, entre outros medicamentos oferecidos, há uma combinação de duas drogas: sofosbuvir, da farmacêutica americana Gilead, e daclatasvir, de outra empresa

O que está em disputa? A Farmanguinhos (da Fiocruz), em convênio com a Blanver, recebeu da Anvisa a autorização para produzir o sofosbuvir genérico. Como o remédio brasileiro custa bem menos que o americano, o Ministério da Saúde estuda adotá-lo no SUS. Entretanto, a Gilead tenta barrar a compra da droga nacional

A Gilead tem patente para o sofosbuvir no Brasil? Não. A farmacêutica entrou com 126 pedidos no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, mas 124 foram rejeitados. Ainda há dois em análise. Um desses pedidos, se aceito, proibiria a fabricação de genéricos por outras empresas ou instituições

O sofosbuvir é eficiente? Sim. O medicamento, que é administrado com outras drogas, tem índice de cura de 95%, enquanto outros usados anteriormente chegavam a 50%. O remédio também encurta o tratamento e reduz os efeitos colaterais

E o genérico brasileiro? O medicamento produzido pela Fiocruz foi registrado pela Anvisa e passou por testes de bioequivalência, que indicam que a droga tem o mesmo efeito da produzida pela Gilead

O que dizem os médicos? Há diferentes opiniões. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) é contra o genérico e diz que há remédios mais novos que deveriam ser considerados. O diretor do comitê de hepatites virais da entidade pediu afastamento por não concordar com essa posição, e há outras vozes dissidentes na SBI. Já os Médicos Sem Fronteiras acusam a Gilead de pressionar médicos e governo. Para eles, a compra do genérico é mais vantajosa, visto que o medicamento é efetivo e mais acessível

O que acontece em outros países? A patente foi concedida no Chile, mas o governo avalia quebrá-la; foi negada na Argentina e no Egito e está em análise na União Europeia. Na Índia, outras empresas podem fabricar os genéricos, mas elas pagam uma taxa à Gilead e a exportação para países de renda média com grande número de pacientes é proibida

Patrícia Campos Mello, Todos direitos reservados para Folha


Probióticos saudáveis são extraídos de cocô de bebê


Ácidos graxos de cadeia curta
Os probióticos ganharam o gosto dos consumidores, e agora parecem estar em toda parte - em iogurtes, picles, pães e até mesmo em comida para cachorro.

Mas há um lugar onde você não esperaria encontrar probióticos naturais: em fraldas sujas.
Sim, é isso mesmo - o cocô de nenê é rico em bactérias muito saudáveis e que, devidamente preparadas, poderiam ser ingeridas com benefícios à saúde.

Ao menos é o que garantem o Dr. Hariom Yadav e seus colegas da Escola de Medicina Wake Forest (EUA). Eles desenvolveram um coquetel probiótico derivado de cepas de bactérias intestinais retiradas das fezes de bebês que ajudaram a aumentar a capacidade do organismo dos adultos a produzir ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs).

"Os ácidos graxos de cadeia curta são um componente essencial da boa saúde intestinal. As pessoas com diabetes, obesidade, doenças autoimunes e câncer frequentemente têm menos ácidos graxos de cadeia curta. O seu aumento pode ser útil para manter ou mesmo restaurar um ambiente intestinal normal e, esperamos, melhorar a saúde," disse Yadav.

Mas por que ir procurar probióticos no cocô de bebê?
"Os bebês geralmente são muito saudáveis e claramente não sofrem de doenças relacionadas à idade, como diabetes e câncer," disse Yadav. "E, claro, o cocô deles está prontamente disponível."

Probiótico de cocô de nenê
Para demonstrar sua teoria, a equipe coletou amostras fecais das fraldas de 34 bebês saudáveis. Depois de seguir um rigoroso protocolo de isolamento, caracterização e validação de segurança das linhagens com atributos probióticos de lactobacilos e enterococos do intestino infantil, os pesquisadores selecionaram as 10 melhores cepas dentre as 321 analisadas.

Para testar a capacidade desses probióticos de origem humana para alterar o microbioma intestinal - bactérias que vivem dentro do trato digestivo - e sua capacidade de produzir AGCCs (ácidos graxos de cadeia curta), eles foram aplicados em animais de laboratório em doses únicas ou em sequências de até cinco doses consecutivas. Além disso, os pesquisadores injetaram a mesma mistura probiótica, composta pelas 10 cepas bacterianas selecionadas, nas mesmas doses, em um meio de fezes adultas para simular o intestino humano.

Tanto a dose única quanto as cinco doses consecutivas melhoraram o microbioma intestinal e a produção de AGCCs, tanto no intestino dos animais de laboratório, quanto nas fezes humanas.

"Este trabalho fornece evidências de que esses probióticos de origem humana poderiam ser explorados como regimes bioterapêuticos para doenças humanas associadas ao desequilíbrio do microbioma intestinal e à diminuição da produção de AGCCs no intestino," disse Yadav. "Nossos dados devem ser úteis para futuros estudos destinados a investigar a influência dos probióticos no microbioma humano, metabolismo e doenças associadas."
Os resultados foram publicados na revista Nature Scientific Reports

Diário da Saúde, Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay


Vacina contra acne


Vacina contra
Passos importantes acabam de ser dados rumo ao desenvolvimento de uma vacina contra a acne.

Pesquisadores demonstraram pela primeira vez que os anticorpos contra uma toxina secretada pelas bactérias na acne comum (acne vulgaris) conseguem reduzir a inflamação nessas lesões tão incômodas.

"Uma vez validado por um ensaio clínico de larga escala, o impacto potencial das nossas descobertas é enorme para as centenas de milhões de indivíduos que sofrem de acne vulgar.

"As opções atuais de tratamento muitas vezes não são eficazes ou toleráveis para muitos dos 85% dos adolescentes e mais milhões de adultos que sofrem dessa condição inflamatória cutânea multifatorial. Novas terapias seguras e eficientes são extremamente necessárias," disse o Dr. Chun-Ming Huang, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA).

Ainda que a acne não seja uma doença que represente risco à vida, sua carga psicológica é alta. Ela é difícil de esconder e frequentemente prejudica a autoestima das pessoas, especialmente durante a adolescência - um período de importante desenvolvimento físico, emocional e social.

Uma vacina contra a acne poderia contornar os efeitos adversos típicos dos medicamentos retinoides tópicos ou sistêmicos e dos antibióticos, as atuais opções de tratamento. Alternativas em desenvolvimento incluem o uso de vírus para combater as acnes.

Anticorpos contra acne
A equipe do Dr. Huang demonstrou pela primeira vez que um fator conhecido como CAMP (Christie-Atkins-Munch-Peterson), uma toxina secretada pela bactéria Propionibacterium acnes (P. acnes), induz respostas inflamatórias na pele humana.

Então, para neutralizar este fator de virulência, a equipe testou anticorpos em camundongos e ex vivo - em células da pele humana. Os resultados mostram que a aplicação de anticorpos monoclonais ao fator CAMP 2 de fato diminui a resposta inflamatória.

Quando totalmente desenvolvida, esta vacina seria a primeira a atacar bactérias já presentes na pele humana, em vez de patógenos invasores - de fato, isso exigirá cuidados adicionais em seus testes, antes que ela seja liberada para uso humano.

Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay – Diário de Saúde


Fórum vai discutir ampliação ao diagnóstico precoce do câncer


No Brasil, o câncer representa a segunda causa de morte, atrás apenas das cardiovasculares. A estimativa do INCA para o biênio 2018-2019, aponta a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer por ano. O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no país, e a segunda posição é ocupada pelo câncer de próstata, para homens, e de mama, para mulheres. O número de mortes por câncer no país cresceu 31% em quinze anos, de 2000 a 2015, segundo dados publicados pela OMS. O câncer é a principal causa de morte em 10% das cidades brasileiras, ou seja, 516 municípios sendo que 120 destes apresentam empate com as doenças cardiovasculares.

O tratamento dos diferentes tipos de câncer, em todas as idades, teve expressivos avanços nos últimos anos. Métodos modernos de imagem, análises bioquímicas e métodos de biologia molecular têm permitido o diagnóstico e o estadiamento mais precisos. Pacientes oncológicos atuais recebem terapêuticas baseadas na história natural da doença e em resultados de estudos científicos, além de ser tratado por equipes multiprofissionais. A oncologia clínica também mudou drasticamente graças ao desenvolvimento e comercialização de novas drogas, novas combinações e, mais recentemente, com as drogas-alvo e imunomoduladoras. Os avanços se traduzem em esperança para os pacientes que têm acesso às inovações.

Assuntos que estarão em pauta durante o III Fórum Nacional sobre Câncer; avanços no tratamento, tecnologia e suporte ao paciente, realizado pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável em parceria com o Senado Federal. O evento será realizado no próximo dia 18, em Brasília e trará os seguintes painéis:
  • A importância do diagnóstico precoce e a garantia do tratamento adequado
  • Assegurar recursos para ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento
  • A Medicina baseada em evidências aplicada à oncologia
  • Aspectos regulatórios dos medicamentos oncológicos
  • Suporte ao paciente com câncer
Além de parlamentares do Congresso Nacional, foram convidadas para o evento as seguintes instituições: Ministério da Saúde, Anvisa, ANS, INCA, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e Instituto Oncoguia.

Diagnóstico precoce
Apesar do importante e reconhecido progresso no tratamento do câncer, a doença continua crescendo, com perspectiva de ser a principal causa de morte em todo o mundo até o ano de 2020, em consequência do crescimento e do envelhecimento da população, bem como da redução na mortalidade infantil e nas mortes por doenças infecciosas em países em desenvolvimento.

O diagnóstico precoce aliado aos atuais métodos terapêuticos e a disseminação das medidas eficazes de prevenção, é fundamental para reduzir a mortalidade por câncer. Entretanto, um número significativo de casos, passíveis de detecção precoce, ainda é diagnosticado em estágios avançados de evolução. O diagnóstico precoce é a maior perspectiva de cura e representa a primeira barreira a ser vencida, com esforço multilateral, envolvendo autoridades governamentais, mídia, população e médicos.


Cientistas descobrem remédio que ameniza déficit social em autistas


O transtorno do espectro do autismo tem como uma das principais características a dificuldade de interação social. Em busca de uma abordagem para amenizar esse problema, pesquisadores americanos resolveram testar, em ratos manipulados para ter o transtorno, um medicamento que interfere na expressão de genes. A substância, já prescrita para o tratamento de cânceres, surtiu resultados positivos, mantendo a melhora dos sintomas das cobaias por um período equivalente “a vários anos em humanos”, segundo os autores.

“Descobrimos um pequeno composto molecular que mostra um efeito profundo e prolongado sobre os déficits sociais semelhantes aos do autismo sem efeitos colaterais óbvios, enquanto muitos compostos usados atualmente para tratar uma variedade de doenças psiquiátricas falharam em demonstrar a eficácia terapêutica para esse sintoma central do autismo”, ressalta Zhen Yan, pesquisadora do Departamento de Fisiologia e Biofísica da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas de Jacobs, na Universidade de Buffalo, e principal autora do estudo, publicado na revista Nature Neuroscience.

Segundo Zhen Yan, estudos de rastreamento genético humano anteriores mostraram que muitos genes interrompidos no autismo são semelhantes aos relacionados a tumores. Por isso a escolha de um composto anticancerígeno para conduzir o experimento. “Existe uma ampla sobreposição nos genes de risco para o autismo e para o câncer, muitos dos quais são fatores de remodelação da cromatina (núcleo do DNA) importantes para a manutenção do genoma e para a sua regulação. Nós apoiamos na especulação de que é possível reutilizar medicamentos anticancerígenos como tratamentos direcionados para o autismo”, detalha.

Continua depois da publicidade
Os pesquisadores utilizaram uma dose bastante baixa de romidepsina em roedores que sofreram alterações no gene Shank 3, considerado um forte fator de risco para o autismo. Um trabalho anterior da mesma equipe, em 2015, revelou que a perda do Shank 3 interrompe as comunicações neurais, afetando a função do receptor NMDA, um ator crítico na regulação da cognição e da emoção, levando a déficits sociais.

Nas cobaias, o medicamento rendeu resultados positivos após três dias de aplicação, e o efeito durou três semanas. Segundo Zhen Yan, o período abrangeu da fase juvenil à adolescência tardia das cobaias, um estágio crítico de desenvolvimento para habilidades sociais e de comunicação, e é equivalente a vários anos em seres humanos. A constatação, ressalta a cientista, sugere que os efeitos de um tratamento similar poderiam ser duradouros. “O resultado mais espantoso foi o efeito dramático e duradouro da romidepsina sobre os déficits sociais autistas. Nenhum outro composto tem tais efeitos terapêuticos”, destaca.

Além disso, a romidepsina restaurou mais de 200 genes que foram reprimidos nos animais manipulados para ter o transtorno. “O autismo envolve a perda de muitos genes. Para resgatar os déficits sociais, um composto tem que afetar uma série de genes envolvidos na comunicação neuronal”, explica Yan. “A vantagem de poder ajustar um conjunto de genes identificados como fatores-chave de risco para o autismo pode explicar a eficácia forte e duradoura desse agente terapêutico.”

Cuidados
Segundo Ana Kariny, neurologista do Hospital Anchieta, em Brasília, o trabalho americano tem resultados interessantes, mas é preciso ponderação na hora de interpretá-los. “Os dados são bem explicados e argumentados. Porém, temos que ter cuidado para que ninguém pense que se trata da cura do autismo, porque ainda é uma pesquisa inicial, feita com ratos”, ressalta.

A médica explica que o déficit de comportamento e de comunicação, dependendo do grau de comprometimento, pode limitar o tratamento. O surgimento de novas abordagens medicamentosas, portanto, é importante para médicos, pacientes e familiares. “Os medicamentos antipsicóticos precisam ser usados com cuidado. Principalmente para as famílias, ter uma nova opção seria uma luz no fim do túnel.” Antes disso, reforça Ana Kariny, são necessários novos estudos. “Acredito que, nas próximas etapas, seria interessante fazer testes mais voltados para a população humana que também consigam mostrar se os benefícios serão mantidos a médio e longo prazo”, sugere.

A pesquisadora Zhen Yan conta que a equipe pretende se aprofundar no estudo do uso da romidepsina e de outros compostos semelhantes. “O próximo passo da nossa pesquisa é encontrar mais e melhores agentes terapêuticos para tratar os principais sintomas do autismo, especialmente aqueles que não só funcionam em estágios de desenvolvimento, mas também aqueles que têm efeitos crônicos na idade adulta com administrações repetidas”, adianta.

“O resultado mais espantoso foi o efeito dramático e duradouro da romidepsina sobre os déficits sociais autistas. Nenhum outro composto tem tais efeitos terapêuticos”
Zhen Yan, pesquisadora da Universidade de Buffalo e principal autora do estudo

Fonte: Sala de Notícia


Calendário Agenda