Destaques

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Anvisa atua em PAFs contemplando reivindicações da ABRAIDI


Fonte: DOC Press - Assessoria de Imprensa
08/10/2018
A ABRAIDI tem estreitado o diálogo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária para solucionar ou minimizar os problemas relatados por associados em Portos, Aeroportos e Fronteiras – PAFs. Diversas reuniões foram realizadas em São Paulo, Brasília e até, recentemente, nos Estados Unidos, com o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto, e com técnicos da Gerência Geral de Regulação (GGREG).

Inúmeras reportagens na imprensa também constataram o problema e, em setembro passado, a Folha de São Paulo revelou que “a liberação de cargas de produtos médicos tem tido atrasos crescentes”.
Em 03 de outubro, a Anvisa publicou a notícia abaixo onde informou melhorias em toda a operação. A ABRAIDI comemora a iniciativa da Agência, mas pede aos associados que permaneçam vigilantes e nos informe qualquer atraso que estejam sofrendo. As informações devem ser encaminhadas para: secretaria@abraidi.com.br



Onofre passa a vender insumos de bomba de insulina


Oferecimento: NT-UX
Onofre CVS Pharmacy acaba de fechar uma parceria com a Medtronic, que garante exclusividade na venda de insumos das bombas de insulina pelo serviço de televendas da drogaria. A entrega será realizada em todo o território nacional, com variação de tempo de acordo com a localidade.
“Essa novidade é parte dos nossos esforços para ampliar a adesão dos pacientes aos tratamentos de saúde, intensificados especialmente a partir de maio deste ano, quando lançamos o Onofre Clinic”, explica Elizangela Kioko, CEO da Onofre CVS Pharmacy. O próximo passo da parceria será a venda dos insumos por e-commerce. Uma plataforma no site da drogaria já vem sendo testada.
O acordo tem o objetivo de estruturar e otimizar o atendimento ao usuário do sistema MiniMed 640G, bomba de insulina integrada a um monitor contínuo de glicose. “Trata-se de um novo modelo de negócios que tem como objetivo alcançar melhores resultados na gestão de nosso estoque e no rastreamento do pedido”, ressalta o vice-presidente da Medtronic, Miguel Velandia. Segundo o executivo, a expectativa é dobrar o volume de insumos comercializados em um ano.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Aprovado registro de novo radiofármaco


Entre as aplicações diagnósticas do novo medicamento está a detecção de metástase óssea.

  A Resolução RE 2.752 da Anvisa, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8/10), aprovou o registro do medicamento RPHOSTEO (ácido medrônico). A substância é utilizada para detectar metástase óssea, entre outras aplicações diagnósticas.
Conforme as disposições da Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa — RDC 64, de 18 de dezembro de 2009, o produto foi registrado como medicamento radiofármaco para uso diagnóstico. Essa resolução estabelece os requisitos mínimos para o registro de radiofármacos no país, visando garantir a qualidade, segurança e eficácia desses medicamentos.
O RPHOSTEO contém a substância ativa ácido medrônico, conhecido como MDP na área de medicina nuclear. A molécula é combinada com o radionuclídeo tecnécio-99 metaestável (99mTc) antes da administração, formando o composto radioativo medronato de sódio, que tem indicação diagnóstica como um agente de imagem óssea para delinear áreas de osteogênese alterada.
Produzido pela empresa MJM Produtos Farmacêuticos e de Radioproteção Ltda., o RPHOSTEO é o nono radiofármaco a obter registro junto à Anvisa.

Publicado: 08/10/2018 18:21
Última Modificação: 08/10/2018 18:40



Definida composição da vacina contra a influenza


As vacinas da influenza sazonal são geralmente modificadas anualmente, para proteção contra as cepas virais de gripe em circulação.
  
Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (5/10) a Resolução RE 2.714 da Anvisa, com a composição das vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil no próximo ano. Segundo a Resolução, as vacinas influenza trivalentes que devem ser utilizadas a partir de fevereiro de 2019 deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação, e deverão estar dentro das seguintes especificações:
- Um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09.
- Um vírus similar ao vírus influenza A/Switzerland/8060/2017 (H3N2).
- Um vírus similar ao vírus influenza B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87).
As vacinas influenza quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B deverão conter um vírus similar ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013 (linhagem B/Yamagata/16/88), adicionalmente aos três tipos de cepas especificadas acima. As vacinas da influenza sazonal são geralmente modificadas a cada ano, para proteção contra as cepas virais de gripe em circulação.
Normalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulga, no mês de setembro, a recomendação das cepas de vírus influenza que devem ser utilizadas na produção das vacinas para o Hemisfério Sul. Seguindo as determinações da OMS e da RDC 151, de 20 de abril de 2017, a Anvisa publica todos os anos uma resolução que define a composição das vacinas da influenza a serem utilizadas no Brasil no ano seguinte.
 Por: Ascom/Anvisa

Hemofilia B tem novo tratamento


O Idelvion substitui de forma eficaz o fator IX de coagulação ausente, além de controlar e prevenir sangramento em ambientes cirúrgicos.

A Anvisa aprovou um novo produto biológico para o tratamento e a profilaxia de sangramento de pacientes com hemofilia B, que é uma deficiência congênita do fator IX. O medicamento também controla e previne sangramento em ambientes cirúrgicos. A publicação está no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8/10).
O Idelvion (alfa-albutrepenonacogue) é uma proteína purificada produzida por tecnologia de DNA recombinante, gerada pela fusão genética de albumina recombinante com o fator IX de coagulação recombinante. O medicamento biológico substitui de forma eficaz o fator ausente, que é necessário para a hemostasia, e fornece intervalos de administração mais longos. O registro foi concedido com base na RDC n. 55/2010.
Hemofilia
A hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária ligada ao cromossomo X, caracterizada pela deficiência ou anormalidade da atividade coagulante do fator VIII (hemofilia A) ou do fator IX (hemofilia B). A prevalência estimada da hemofilia é de aproximadamente um caso em cada 5 mil a 10 mil nascimentos do sexo masculino para a hemofilia A, e de um caso em cada 30 mil a 40 mil nascimentos do sexo masculino para a hemofilia B.
A hemofilia A é mais comum que a hemofilia B e representa cerca de 80% dos casos. O diagnóstico da hemofilia A é feito por meio da dosagem da atividade coagulante do fator VIII (hemofilia A) ou do fator IX (hemofilia B). Os dados são do Manual da Hemofilia de 2015, publicado pelo Ministério da Saúde.



JANAÍNA LOPES DOMINGOS BARROS, substitui LILIAN DA COSTA E SILVA na Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos


PORTARIA Nº 1.359, DE 8 DE OUTUBRO DE 2018

O Chefe de Gabinete do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 1.596, de 8 de agosto de 2016, alterada pela Portaria nº 1.724, de 5 de setembro de 2016,
resolve: Nomear a servidora
JANAÍNA LOPES DOMINGOS BARROS, matrícula SIAPE n° 1329994, para ocupar o cargo de Coordenador, código CCT-V, da Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos, da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos, da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, da Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários, ficando exonerada, a pedido, do cargo que atualmente ocupa. Exonerar a servidora
LILIAN DA COSTA E SILVA, matrícula SIAPE nº. 1568223, do cargo de Coordenador, código CCTV, da Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos, da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos, da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, da Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários.
LEONARDO BATISTA PAIVA


LUCIA SCIORTINO GIORGIS - Nomeada Assistente da Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos


AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

PORTARIA Nº 1.354, DE 8 DE OUTUBRO DE 2018

O Chefe de Gabinete do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 1.596, de 8 de agosto de 2016, alterada pela Portaria nº 1.724, de 5 de setembro de 2016,
resolve: Nomear a servidora
LUCIA SCIORTINO GIORGIS, matrícula SIAPE n° 1492694, para ocupar o cargo de Assistente, código CCT-II, da Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos, da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos, da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, da Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários.

LEONARDO BATISTA PAIVA


Hospital Agamenon - Hospital superlotado do Recife reduz em 54% os casos de mortes maternas em parceria com MSD do Brasil


Enquanto o país patina na redução da mortalidade materna, uma parceria entre instituições públicas e privadas mostrou que essa meta é possível mesmo em hospitais públicos superlotados.

Referência no atendimento de gestantes de alto risco em Pernambuco, o Hospital Agamenon Magalhães, do Recife, diminuiu em 54% as mortes maternas apenas com melhorias na gestão e organização dos fluxos, adoção de novos protocolos clínicos e capacitação dos funcionários.

Entre maio de 2016 e abril de 2017, período anterior ao projeto, o Agamenon realizou 3.783 partos, com 11 mortes maternas. Já entre maio de 2017 e abril de 2018 foram 4.167 partos, com seis óbitos.

O projeto faz parte de uma iniciativa mundial da farmacêutica MSD com foco na redução da mortalidade materna a partir de propostas sustentáveis e adaptadas à realidade de cada local.

No Brasil, é desenvolvido em parceria com o Hospital Albert Einstein, de SP. No Agamenon, o Einstein fez um diagnóstico das falhas assistenciais que levam às mortes maternas e propôs soluções internas para enfrentá-las.

Segundo Guilherme Leser, da MSD Brasil, o objetivo inicial era reduzir as mortes em 30%. Com o resultado além do esperado, a empresa decidiu estender o projeto para outros 24 hospitais que atendem pacientes do SUS.

A equipe do Einstein passou dias acompanhando o percurso das gestantes no hospital. Percebeu, por exemplo, que havia problemas na detecção de casos mais urgentes.

“Qualquer minuto pode fazer a diferença para uma gestante que chega em situação de emergência”, diz Cláudia de Barros, do hospital

Entre as causas de morte materna mais comuns estão as hemorragias, a hipertensão (pré-eclâmpsia) e a sepse (infecção generalizada).

Em 2000, o Brasil fez pacto para baixar em 75% os óbitos maternos até 2015 dentro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A meta era limitar a 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos.

Mas em 2015 a taxa ficou em 62 por 100 mil nascidos vivos (redução de 57%) e, no seguinte, subiu para 64,4. As regiões Norte e Nordeste concentram as taxas mais altas (84,5 e 78).

No hospital Agamenon, foram revisados protocolos e sugeridas mudanças. Por exemplo, o laboratório de análises clínicas passou a liberar mais rapidamente os resultados de exames, o que tem impacto direto na decisão médica. Hoje, não passa de 30 minutos. Antes, chegava ao dobro desse tempo ou até mais.

Segundo Angela Lannia, diretora médica do hospital Agamenon, outra mudança foi a reserva de leitos de UTI para as pacientes da maternidade, que antes disputavam com doentes de outras áreas. “São marcos que vieram para ficar. Não há mais como retroceder. Isso motiva a equipe.”

Nesta sexta (5), o hospital completou 142 dias sem mortes maternas. Antes do projeto, ocorria uma morte a cada intervalo médio de 17,6 dias.

No entanto, alguns desafios ainda persistem. A superlotação é um deles. O centro obstétrico do hospital tem capacidade para 12 leitos, mas, às vezes, abriga até 50 pacientes.

“A demanda é grande, recebemos pacientes de todo o estado. A superlotação é uma questão que a gente não consegue gerenciar”, diz Daniella Sequine, do Agamenon.

Outro problema é o grau de gravidade com que muitas pacientes chegam ao hospital, que é mantido pelo governo estadual. O projeto está identificando agora as falhas assistenciais anteriores, como cuidados inadequados no pré-natal ou mesmo no transporte da gestante de alto risco até a maternidade.

Cláudia Collucci da Folha


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Medtronic faz parceria inédita com Onofre para venda exclusiva de insumos de bomba de insulina


Para ajudar mais de 1,5 milhão de brasileiros portadores de diabetes tipo 1 a conviver melhor com a condição, em suas necessidades rotineiras, a Medtronic, líder mundial em tecnologia, soluções e serviços médicos, e a Onofre CVS Pharmacy, rede pertencente à CVS Health, maior empresa de saúde do mundo, firmaram uma parceria inédita para a venda exclusiva de insumos das bombas de insulina Medtronic, pelo televendas da drogaria.

A partir deste mês, as vendas de bombas de insulina Medtronic e dos insumos serão feitas separadamente. As bombas de insulina continuam sendo vendidas direta e exclusivamente pela Medtronic. Já os insumos como conjunto de infusão (cateter mais reservatório), sensores de glicose, transmissores (MiniLink e Guardian), aplicador de cateter, aplicador de sensor, CareLink, capas de silicone para as bombas e outros acessórios serão vendidos por meio do televendas da drogaria. A entrega será realizada em todo o território nacional, com variação de tempo de acordo com a localidade.

A nova parceria foi planejada para estruturar e otimizar o atendimento ao usuário e melhorar a adesão aos tratamentos após a chegada, em 2017, do sistema MiniMed 640G – uma bomba de insulina integrada a um monitor contínuo de glicose – no Brasil. “Trata-se de um novo modelo de negócios que tem como objetivo alcançar maior adesão ao tratamento, melhorar resultados na gestão de nosso estoque, no rastreamento do pedido e na agilidade e conveniência nas entregas. Assim, com este novo sistema de vendas, pretendemos dobrar o volume dos insumos comercializados por meio desta parceria com um canal de varejo”, ressalta Miguel Velandia, vice-presidente da Medtronic Brasil.

Por meio do seu canal de televendas, a Onofre assumirá o atendimento aos clientes e a distribuição dos insumos das bombas de insulina da Medtronic em todo Brasil. “Com o propósito de ajudar as pessoas a alcançar o seu potencial máximo de saúde, estamos reinventando a farmácia.  Construímos ao longo dos últimos anos uma relação de confiança com nossos clientes portadores de diabetes ao oferecer um portfólio amplo para seus cuidados, implementando serviços que ajudam na gestão do tratamento, além de conveniência com rápidas entregas para todo Brasil”, explica Elizangela Kioko, CEO da Onofre CVS Pharmacy.

Desta forma, a drogaria acredita no fortalecimento da imagem da rede na referência em diabetes. “A Onofre tem investido em aprimorar o cuidado e atenção especial dado ao portador de diabetes e tem se especializado no tema. Com isso estamos ganhando a confiança do mercado e do consumidor, conquistando a venda exclusiva de alguns itens importantes para o tratamento, utilizando a força do nosso delivery para todo território nacional. Além disso, hoje todos os nossos canais de atendimento ao paciente têm seções dedicadas aos produtos da categoria”, afirma a CEO.

Para comprar os insumos, o cliente deverá entrar em contato com o televendas da Onofre por. O próximo passo da parceria será a venda dos insumos por e-commerce. Uma plataforma no site da drogaria já vem sendo testada para que o consumidor tenha, em breve, mais um canal de atendimento para todo o país.

O Sistema MiniMed 640G
A Medtronic lançou no Brasil, em 2017, o único sistema com comprovação clínica de redução de hipoglicemia (redução do nível de açúcar no sangue) no mercado, uma bomba de insulina integrada a um sensor de monitorização contínua de glicose que, por meio de um algoritmo, prevê quando a glicemia do usuário está se aproximando do limite de baixa pré-configurado, interrompe automaticamente a administração de insulina para prevenir o evento hipoglicêmico e retoma a infusão de insulina quando a glicose está em níveis seguros.

Este sistema de inteligência artificial reduz em 75% os eventos hipoglicêmicos graves e ainda evita o rebote de hiperglicemia, pois o algoritmo trabalha para manter a glicemia do usuário dentro da meta configurada evitando as temidas hipoglicemias, a maior barreira para o bom gerenciamento glicêmico em pessoas com diabetes tipo 1.

Saúde Business


Escritório da ONU e CGU iniciam pesquisa na área de PPPs e concessões


A pesquisa foi iniciada na última quinta-feira (8) e os resultados serão disponibilizados até o final deste ano.

Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) iniciaram na semana passada (4) pesquisa sobre regulação em Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões no Brasil. O objetivo da iniciativa é apoiar governos e órgãos reguladores a identificar gargalos na estrutura regulatória, além de auxiliar a identificar possíveis oportunidades na área.

Os resultados da pesquisa serão disponibilizados até o final deste ano. Bernardo Bahia, especialista em PPPs do UNOPS, explicou que a pesquisa é online e tem como público-alvo especialistas, estudiosos ou profissionais que atuam na área de regulação. “Nosso objetivo é apresentar as melhores práticas em PPPs e concessões depois da realização da pesquisa”, disse.

Na assinatura do acordo de cooperação entre as instituições, o  secretário-executivo da CGU, José Marcelo Castro de Carvalho, ressaltou que “essa parceria vai ao encontro dos objetivos estratégicos da Controladoria 2016-2019, que incluem desenvolver mecanismos inovadores para a melhoria da gestão pública, da qualidade do gasto e do enfrentamento à corrupção”. Além disso, de acordo com o secretário federal de Controle da CGU, Antônio Carlos Leonel, “a regulação econômica é um tema muito relevante e foi elencado nas prioridades da CGU”.

“Este é um exemplo sobre como o UNOPS pode colaborar com os governos com os quais trabalha, trazendo inovação e conhecimento em temas ligados ao nosso mandato”, disse Claudia Valenzuela, representante do UNOPS no Brasil, sobre a iniciativa. De acordo com ela, o escritório contribui para que seus parceiros ampliem suas capacidades por meio do compartilhamento de conhecimentos.

Desde 2013, o UNOPS oferece serviços de apoio a parcerias, acompanhamento de contratos e definição do melhor tipo de contrato para cada caso. Além disso, trabalha na elaboração de projetos viáveis tecnicamente e na execução sustentável dos serviços públicos, sempre com o objetivo de ampliar a capacidade dos governos.

UNOPS

O UNOPS é o organismo das Nações Unidas que apoia governos, agências da ONU, organismos multilaterais e outros parceiros nas áreas de infraestrutura, gestão de projetos, compras públicas, gestão financeira e recursos humanos. Sua missão é ajudar as pessoas a construir vidas melhores e os países a implementar a Agenda 2030 e alcançar o desenvolvimento sustentável.

No Brasil, o UNOPS apoia governos em diferentes áreas por meio de acordos de cooperação técnica. Com uma equipe com especialistas, o escritório transfere conhecimentos, garantindo que recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e transparente e que os projetos sejam geridos com foco em sustentabilidade.

Foto: EBC


AVISO DE PAUTA: Tecpar apresenta Casa Sustentável que será referência para moradias sociais


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), em parceria com a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, apresenta nesta terça-feira (9), às 14h30, o protótipo da Casa Sustentável, que testa tecnologias verdes em uma moradia de 44 metros quadrados com custos que podem ser enquadrados nas condições do Minha Casa, Minha Vida.

O protótipo, uma das ações do projeto Smart Energy Paraná, foi instalado no câmpus do Tecpar em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, e será usado como referência para construções de moradias sociais no Paraná.

Serviço
Apresentação da Casa Sustentável
Data: 09 de outubro, às 14h30
Local: Tecpar – Campus Araucária (Rua Luiz Franceschi, 971 – Thomaz Coelho – Araucária)
Informações: Assessoria de Comunicação do Tecpar (41-3316-3007 e 41-2104-3355)

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355


Eleição para governador será decidida no 2º turno em 13 estados e no DF


Eleitores de 13 estados e do Distrito Federal só vão conhecer seus novos governadores após o segundo turno, em 28 de outubro.

Entre os que vão para mais uma disputa, estão três senadores. Um deles é Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao governo de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Após a apuração de 100% das urnas, ele computou 2.814.466 votos (29,06%) e vai enfrentar o novato Romeu Zema (Novo), que teve o apoio de 4.138.905 eleitores (42,73%), ficando em primeiro lugar.

Outra senadora que vai disputar o segundo turno é Fátima Bezerra (PT-RN). Ela teve 748.150 votos (46,17%) no primeiro turno ao governo do Rio Grande do Norte e vai para uma disputa contra Carlos Eduardo (PDT), que ficou em segundo lugar, com 525.933 votos (32,45%).

O senador João Capiberibe (PSB-AP) também está na disputa em segundo turno ao governo do Amapá. Ele teve 30,1% dos votos e concorrerá contra Waldez (PDT), que ficou em primeiro lugar, com 33,55%. Capiberibe obteve uma liminar para ter seus votos computados. Antes a Justiça Eleitoral cassara sua candidatura por rejeitar o registro do seu vice, Marcos Roberto (PT), tornando nulos seus votos.

Veja os estados em que a decisão para o governo estadual será no segundo turno.
Conheça os candidatos a governador que vão para o 2º turno
Amapá (AP)
Waldez (PDT): Antonio Waldez Góez da Silva é natural de Gurupá, no Pará. Tem 57 anos e é técnico agrícola formado na Escola Agrotécnica Federal de Castanhal. Foi eleito duas vezes deputado estadual (1990 e 1994) e venceu três eleições para o governo amapaense: 2002, 2006 e 2014.
João Capiberibe (PSB): natural de Afuá (PA), tem 71 anos. É formado em engenharia agrícola na Universidade do Chile. Em 1988, foi eleito prefeito de Macapá. Depois disso, governou o estado por dois mandatos. Em 2002, elegeu-se ao Senado e foi reeleito em 2010.
Amazonas (AM)
Amazonino Mendes (PDT): nasceu em Eirunepé (AM) e tem 79 anos. Formado em Direito pela Universidade do Amazonas, começou a carreira política como prefeito de Manaus em 1983, cargo que ocupou mais duas vezes. Foi senador e elegeu-se governador do estado por três vezes. Na última vez, em agosto de 2017, venceu uma eleição suplementar porque o governador José Melo e seu vice, Henrique Oliveira, foram cassados pelo TSE.
Wilson Lima (PSC): nascido em Santarém, tem 40 anos. Jornalista e apresentador de TV, disputou pela primeira vez um cargo eletivo. Atualmente preside o PSC do Amazonas. Para concorrer ao governo, deixou o comando dos programas Alô Amazonas Manhã no Ar, pela TV A Crítica.
Distrito Federal (DF)
Ibaneis (MDB): advogado, tem 47 anos e é natural de Brasília. Já foi presidente da OAB/DF, onde atualmente exerce o cargo de conselheiro federal. Esta é a primeira eleição disputada por Ibaneis, que começou a campanha atrás nas pesquisas e chegou ao segundo turno como o candidato mais votado.
Rodrigo Rollemberg (PSB): atual governador do DF, está tentando a reeleição. Carioca de 59 anos, é formado em história pela Universidade de Brasília. Foi eleito duas vezes deputado distrital, em 1995 e 1999. Em 2006, ganhou a eleição para a Câmara dos Deputados. Também foi senador de 2011 a 2014, quando deixou o Senado para assumir o governo.
Mato Grosso do Sul (MS)
Juiz Odilon (PDT): é da cidade de Exu (CE) e tem 69 anos. Formado em direito, tem longa carreira jurídica: foi procurador federal, promotor de Justiça, juiz de direito e juiz federal. É a primeira vez que disputa um cargo político.
Reinaldo Azambuja (PSDB): agropecuarista de Campo Grande, tem 55 anos. Começou a vida política em 1996, quando foi eleito prefeito de Maracaju (MS). Reelegeu-se em 2000. Depois disso, foi eleito deputado federal em 2010 e é o atual governador do estado.
Minas Gerais (MG)
Romeu Zema Neto (Novo): araxaense, tem 54 anos. Formado em administração de empresas, é empresário com atuação em diferentes ramos, como eletrodomésticos,  moda e combustíveis. Esta é a primeira vez que disputa um cargo político e surpreendeu ao ultrapassar o atual governador Fernando Pimentel, que tentava a reeleição.
Antonio Anastasia (PSDB): com 57 anos, é natural de Belo Horizonte. Formado em direito, foi vice-governador de Minas Gerais de 2007 a 2010 e governador de 2011 a 2014. É senador desde 2015 e deverá deixar o Legislativo para assumir o governo estadual, caso vença a eleição.
Pará (PA)
Helder Barbalho (MDB): o filho do senador Jader Barbalho nasceu há 39 anos em Belém. Formado em administração pela Universidade da Amazônia, foi prefeito por dois mandatos de Ananindeua (PA) e deputado estadual. Em 2014, assumiu o Ministério da Pesca e Agricultura. Em 2016, foi nomeado Ministro da Integração Nacional.
Márcio Miranda (DEM): mineiro da cidade de Pavão, tem 61 anos e é formado em medicina pela Universidade Federal do Pará. Foi eleito deputado estadual duas vezes (em 2010 e 2014) e presidiu a Assembleia Legislativa do Pará.
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Paes (DEM): carioca de 48 anos, o candidato é bacharel em direito. Em 1996, aos 27, foi eleito vereador. Em 1998, elegeu-se deputado federal, sendo reeleito em 2002. Em 2006, tentou o governo do estado, mas sem sucesso. Em 2008, ganhou a prefeitura da capital, derrotando Fernando Gabeira no segundo turno. Em 2012, reelegeu-se no primeiro turno.
Wilson Witzel (PSC): o juiz federal, de 50 anos, deixou a magistratura em  março, quando se filiou ao Partido Social Cristão (PSC). É doutorando em ciência política pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em processo civil e professor de direito penal econômico há mais de 20 anos. Como juiz federal, atuou em diferentes varas cíveis e criminais, no Rio e em Vitória (ES). É a primeira vez que disputa uma eleição.
Rio Grande do Norte (RN)
Fátima Bezerra (PT): professora da rede pública na prefeitura de Natal e no governo estadual, é filiada ao PT desde 1981, legenda pela qual iniciou e segue na vida pública. Foi deputada estadual por dois mandatos (1994 e 1998). Em 2002, foi eleita deputada federal, sendo reeleita em 2006 e 2010. Em 2014 elegeu-se senadora.
Carlos Eduardo (PDT): é carioca e também tem experiência política. Bacharel em direito, tem 59 anos e teve o primeiro cargo eletivo em 1986, quando se tornou deputado estadual. Reelegeu-se depois em 1990, 1994 e 1998. Foi prefeito de Natal por quatro vezes. É primo do ex-governador e senador Garibaldi Alves Filho (MDB-RN).
Rio Grande do Sul (RS)
José Ivo Sartori (MDB): o atual governador tem 70 anos e nasceu em Farroupilha (RS). Começou como vereador em Caxias do Sul, em 1976. De 1983 a 2003, exerceu cinco mandatos consecutivos como deputado estadual. Foi ainda deputado federal e prefeito de Caxias do Sul por dois mandatos, de 2005 a 2012. Em 2014, elegeu-se governador, batendo, no segundo turno, Tarso Genro.
Eduardo Leite (PSDB): bacharel em direito, 33 anos, é o atual presidente do PSDB no Rio Grande do Sul. Foi vereador (2009-2012), presidente da câmara municipal e prefeito de Pelotas (2013–2016), tornando-se, aos 27 anos, o prefeito mais jovem da história do município.
Rondônia (RO)
Expedito Júnior (PSDB): paulista de Guararapes, tem 55 anos. Em 1981, aos 18, mudou-se para Rolim de Moura (RO). Aos 21, elegeu-se vereador. Cumpriu dois mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados (1995 a 2002). Em 2006, elegeu-se ao Senado. Porém, em 2009, teve o mandato cassado pelo TSE por irregularidades na campanha. Em 2010, candidatou-se ao governo, mas teve o registro negado com base na Lei da Ficha Limpa.
Coronel Marcos Rocha (PSL): policial militar reformado, carioca, 50 anos. Ex-diretor do colégio militar Tiradentes, foi secretário de Justiça no governo de Confúcio Moura e disputa pela primeira vez um cargo eletivo.
Roraima (RR)
Anchieta (PSDB): engenheiro civil, 53 anos, nascido em Jaguaribe (CE). Mudou-se para Roraima em 1991. Nos anos 2000, foi secretário de estado e, em 2006, elegeu-se vice-governador na chapa de Ottomar Pinto. Com a morte de Ottomar em 2007, assumiu o Executivo. Renovou o mandato nas eleições de 2010, ao vencer, no segundo turno, Neudo Campos. Em 2014, deixou o governo para tentar uma vaga ao Senado, mas não foi eleito.
Antônio Denarium (PSL): natural de Anápolis (GO), tem 54 anos. Chegou a Boa Vista no início dos anos 1990. Em 2001, passou a se dedicar à atividade rural como pecuarista e agricultor. Atua no setor do agronegócio com plantio de soja e milho e na criação de bovinos, além do setor imobiliário.
Santa Catarina (SC)
Comandante Moisés (PSL): bombeiro militar da reserva, Carlos Moisés da Silva também é advogado. Nascido em Florianópolis, tem 51 anos. Coordenou a Defesa Civil do estado entre 2012 e 2014 e comandou o batalhão de Tubarão, cidade no sul de Santa Catarina. Pela primeira vez, disputou um cargo eletivo.
Gelson Merisio (PSD): nascido na cidade de Xaxim (SC), tem 52 anos e é formado em administração de empresas. Começou a carreira política aos 23 anos, quando foi eleito, em 1989, vereador em Xanxerê (SC). Em 2005, ingressou na Assembleia Legislativa como suplente. Um ano depois, foi eleito deputado estadual, sendo reeleito em 2010 e em 2014. Foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD) em Santa Catarina.
São Paulo (SP)
João Dória (PSDB): o empresário paulistano de 60 anos atuou em veículos de comunicação como apresentador antes de entrar na política. É dono do maior grupo privado na área de marketing e de eventos do país, o Lide. Em 2016, concorreu à prefeitura de São Paulo, ganhando no primeiro turno, fato inédito na história da cidade, desde a adoção das eleições municipais em dois turnos em 1992. Deixou a prefeitura em abril para concorrer ao governo.
Márcio França (PSB): nasceu em São Vicente (SP) há 55 anos. É advogado formado na Universidade Católica de Santos. Começou a carreira política como vereador em sua cidade natal, da qual também foi prefeito por duas vezes. Foi deputado federal por dois mandatos e é o atual governador de São Paulo, depois da saída de Geraldo Alckmin para disputar a Presidência.
Sergipe (SE)
Valadares Filho (PSB): natural de Aracaju, tem 38 anos e é graduado em administração. Está no terceiro mandato consecutivo de deputado federal. Elegeu-se nas eleições de 2006, 2010 e 2014. Em 2012 e 2016, tentou a prefeitura de Aracaju, mas foi derrotado. É filho do senador Antonio Carlos Valadares.
Belivaldo Chagas (PSD): sergipano de Simão Dias, tem 58 anos. Advogado de formação, defensor público aposentado, foi eleito vice-governador de Sergipe em 2014. É o atual governador, após a renúncia de Jackson Barreto, que concorreu ao Senado neste ano e não se elegeu.
Foto: Geraldo Magela, Agência Senado 


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