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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - CDES TEM MANTADOS PRORROGADOS ATÉ 28 DE FEVEREIRO


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 2º, caput, inciso II, do Decreto nº 8.887, de 24 de outubro de 2016,
resolve
Prorrogar o mandato dos seguintes membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CDES, até 28 de fevereiro de 2019:
ABILIO DOS SANTOS DINIZ;
ANA MARIA MALIK;
ANA MARIA MARTINS MACHADO;
ANIELLE FALCÃO GUEDES;
ANNA MARIA CHIESA;
ARIOVALDO SANTANA DA ROCHA;
ARMANDO MANUEL DA ROCHA CASTELAR PINHEIRO;
ARMANDO ENNES DO VALLE JUNIOR;
BERNARDO ROCHA DE REZENDE;
CHIEKO NISHIMURA AOKI;
CLAUDIA SENDER RAMIREZ;
CLAUDIO LUIZ LOTTENBERG;
CLEMENTE GANZ LUCIO;
DAN IOSCHPE;
DOROTHÉA FONSECA FURQUIM WERNECK;
EDUARDO EUGÊNIO GOUVEA VIEIRA;
EDUARDO NAVARRO DE CARVALHO;
ELIANA CALMON ALVES;
ELIZABETH MARIA BARBOSA DE CARVALHAES;
FABIO JOSE SILVA COELHO;
FRANCISCO GAUDENCIO TORQUATO DO REGO;
GEORGE TEIXEIRA PINHEIRO;
GERMANO ANTONIO RIGOTTO;
GILBERTO DE ALMEIDA PERALTA;
HELENA BONCIANI NADER;
HUMBERTO EUSTÁQUIO CESAR MOTA;
JACKSON MEDEIROS DE FARIAS SCHNEIDER;
JANETE ANA RIBEIRO VAZ;
JOAO CARLOS DI GENIO;
JOÃO CARLOS MARCHESAN;
JOÃO MARTINS DA SILVA JUNIOR;
JOEL MALUCELLI;
JORGE GERDAU JOHANNPETER;
JORGE PAULO LEMANN;
JOSE ANTONIO GUARALDI FELIX;
JOSE CARLOS RODRIGUES MARTINS;
JOSÉ MÁRCIO ANTÔNIO GUIMARÃES DE CAMARGO;
JOSÉ PEREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR;
JOSÉ ROBERTO RODRIGUES AFONSO;
JOSUE CHRISTIANO GOMES DA SILVA;
LAÉRCIO JOSÉ DE LUCENA COSENTINO;
LIA HASENCLEVER;
LINO DE MACEDO;
LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS;
LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI;
LUIZ MOAN YABIKU JUNIOR;
LUIZA HELENA TRAJANO INÁCIO RODRIGUES;
LUZIA TORRES GEROSA LAFFITE;
MARCOS ANTONIO DE MARCHI;
MARCOS ANTONIO MOLINA DOS SANTOS;
MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO;
MARIA BERENICE DIAS;
MARIE ANNE VAN SLUYS;
MARINA AMARAL CANÇADO;
MARINA FREITAS GONÇALVES DE ARAUJO GROSSI;
MILTON GONÇALVES;
MURILLO DE ARAGÃO;
NIZAN MANSUR DE CARVALHO GUANAES;
PAULA ALEXANDRA DE OLIVEIRA GONÇALVES BELLIZIA;
PEDRO LUIZ BARREIROS PASSOS;
PEDRO WONGTSCHOWSKI;
REGINALDO BRAGA ARCURI;
RENATA MARIA PAES DE VILHENA;
RENATO ALVES VALE;
RICARDO MORISHITA WADA;
RICARDO PATAH;
ROBERTO EGYDIO SETUBAL;
ROBERTO LUIZ JUSTUS;
ROBERTO RODRIGUES;
ROBSON BRAGA DE ANDRADE;
ROSEMARIE BRÖKER BONE;
RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO;
SERGIO PAULO GOMES GALLINDO;
SOLANGE MARIA PINTO RIBEIRO;
SONIA GUIMARÃES;
VIVIANE SENNA LALLI; e
ZEINA ABDEL LATIF.
Brasília, 12 de novembro de 2018; 197º da Independência e 130º da República.
MICHEL TEMER
Eliseu Padilha


GRUPO DE TRANSIÇÃO DE GOVERNO, CASA CIVIL DELEGA PODERES PARA OS COORDENADORES


COORDENAÇÃO DA EQUIPE DE TRANSIÇÃO DE GOVERNO
PORTARIAS DE 13 DE NOVEMBRO DE 2018

O MINISTRO DE ESTADO EXTRAORDINÁRIO, Coordenador do Gabinete de Transição Governamental, com fulcro no art. 8ºda Lei n° 10.609, de 20 de dezembro de 2002,
resolve:
Nº 4 - DELEGAR a atribuição de requisitar informações dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, assim como requisitar apoio técnico administrativo necessário ao regular desenvolvimento dos trabalhos de transição governamental aos servidores:

AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, CETG - nível VI, Coordenador do grupo técnico de Defesa do Gabinete de Transição Governamental.
PAULO ROBERTO NUNES GUEDES, CETG - nível VI, Coordenador do grupo técnico de Economia e Comércio Exterior do Gabinete de Transição Governamental.
MARCOS CÉSAR PONTES, CETG - nível V, Coordenador do grupo técnico de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Gabinete de Transição Governamental.
GUSTAVO BEBIANNO ROCHA, CETG - nível VI, Coordenador do grupo técnico de Modernização do Estado do Gabinete de Transição Governamental.
ARTHUR BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB, CTEG - nível V, Coordenador do grupo técnico de Saúde, Previdência e Desenvolvimento Social do Gabinete de Transição Governamental.
GULLIEM CHARLES BEZERRA LEMOS, CTEG - nível V, Coordenador do grupo técnico e Desenvolvimento Regional do Gabinete de Transição Governamental.

O MINISTRO DE ESTADO EXTRAORDINÁRIO COORDENADOR DO GABINETE DE TRANSIÇÃO GOVERNAMENTAL , no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, da Portaria nº 1, de 7 de novembro de 2018, resolve:

Nº 5 - DESIGNAR
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, para exercer a função de Coordenador do grupo técnico de Defesa do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 6 - DESIGNAR
ARTHUR BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB, para exercer a função de Coordenador do grupo técnico de Saúde, Previdência e Desenvolvimento Social do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 7 – DESIGNAR
PAULO ROBERTO NUNES GUEDES, para exercer a função de Coordenador do grupo técnico de Economia e Comércio Exterior do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 8 - DESIGNAR
GULLIEM CHARLES BEZERRA LEMOS, para exercer a função de Coordenador do grupo técnico de Desenvolvimento Regional do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 9 - DESIGNAR
MARCOS CÉSAR PONTES, para exercer a função de Coordenador do grupo técnico de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 10 - DESIGNAR
GUSTAVO BEBIANNO ROCHA, para exercer a função de Coordenador do grupo técnico de Modernização do Estado do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 11 - DESIGNAR
GUSTAVO BEBIANNO ROCHA, para exercer a função de Secretário-Geral do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 12 - DESIGNAR
ANTONIO THOMAZ LESSA GARCIA JUNIOR, para exercer a função de Coordenador de Administração da Secretaria-Geral do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 13 - DESIGNAR
LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS MACHADO, para exercer a função de Secretário-Executivo Adjunto do Conselho de Transição do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 14 - DESIGNAR
PAULO UCHOA RIBEIRO FILHO, para exercer a função de Coordenador de Cerimonial da Secretaria-Geral do Gabinete de Transição Governamental.

Nº 15 - DESIGNAR
RAFAEL MOYA FERNANDES LOPES, para exercer a função de Coordenador de Gestão Interna da Secretaria-Geral do Gabinete de Transição Governamental.

ONYX DORNELLES LORENZONI


ARTHUR BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB - DELEGADO COORDENADOR DO GRUPO TRANSIÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE, PREVIDÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL


ARTHUR BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB DELEGADO a atribuição de requisitar informações dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, assim como requisitar apoio técnico administrativo necessário ao regular desenvolvimento dos trabalhos de transição governamental Coordenador do grupo técnico de Saúde, Previdência e Desenvolvimento Social do Gabinete de Transição Governamental.


Professor de Direito Previdenciário e de Direito Atuarial da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Ex-Coordenador do Curso de Graduação em Ciências Atuariais da UNIFESP. Pós-doutor pela UNIFESP. Ex-Professor da Universidade de São Paulo - USP. Graduado em Direito pela USP, mestre e doutor em Direito Previdenciário pela USP. Pesquisador convidado em HARVARD e Professor Visitante nos cursos de graduação, mestrado e doutorado da Faculdade de Direito da Universidade de Milão. Presidente do Centro de Estudos em Seguridade - CES.
Tem experiência nas áreas de Direito Atuarial, Direito Previdenciário, Direito da Seguridade e Ciências Atuariais.

Doutorado em Direito  2002 - 2004
Universidade de São Paulo
Título: Segurança do Participante de Planos de Previdência Privada diante dos atos do Estado
Orientador: Sergio Pinto Martins
Bolsista do(a): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, Brasil.

Mestrado em Direito   2000 - 2002
Universidade de São Paulo
Título: Previdência Privada: atual conjuntura e sua função complementar ao Regime Geral da Previdência Social, Ano de Obtenção: 2002
Orientador: Sergio Pinto Martins
Bolsista do(a): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, Brasil.

Especialização em Direito do Trabalho 2002 - 2002
Centro de Extensão Universitária

Graduação em Direito 1994 - 1998
Universidade de São Paulo
Bolsista do(a): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, Brasil.

PÓS-DOUTORADO  2013 - 2014
Pós-Doutorado. , Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Brasil.

(Fonte: Currículo Lattes)


VACINA HUMANA, MENINGOCÓCICA ACWY, CONJUGADA, MS ABRE PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS


AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 86/2018 - UASG 250005 Nº Processo: 25000090011201831.
Objeto: Registro de preços de Vacina Humana, Meningocócica ACWY, Conjugada, Solução Injetável.
Total de Itens Licitados: 2. Edital: 14/11/2018 das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco g Anexo, Ala a 4º Andar Sala 464, Plano Piloto - BRASÍLIA/DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-5-00086-2018.
Entrega das Propostas: a partir de 14/11/2018 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br .
Abertura das Propostas: 27/11/2018 às 10h00 no site www.comprasnet.gov.br. Informações Gerais: O item 2, destina-se a cota reservada para as microempresas, empresas de pequeno porte e/ou sociedades cooperativas, conforme disposto no inciso III do artigo 48 da Lei Complementar nº 123/2006 (atualizada pela LC n. 147/2014).
GUSTAVO APOLIANO MESQUITA Pregoeiro


MYOZYME - MS COMPRA DA SANOFI AVENTIS POR DISPENSA DE LICITAÇÃO POR JUDICIALIZAÇÃO NO VALOR GLOBAL DE R$ 13.507.574,00


EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 536/2018 - UASG 250005 Nº Processo: 25000174536201829 .
Objeto: Aquisição de 9588fr MYOZYME 50MG Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso IV da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Trata-se de Ação Judicial declaração de Dispensa em 13/11/2018. ALEXANDRO OGLIARI. Coordenador-geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde - Substituto. Ratificação em 13/11/2018. ADRIANE MARIA PINHATE. Diretora do Departamento de Logística em Saúde - Substituta. Valor Global: R$ 13.507.574,40. CNPJ CONTRATADA : 02.685.377/0008-23 SANOFI-AVENTIS FARMACEUTICA LTDA. (SIDEC - 13/11/2018) 250110-00001-2018NE800049


TOXINA BOTULÍNICA - CRISTÁLIA DETÉM REGISTRO DE PREÇOS


DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE
EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS
Espécie: Ata de Registro de Preços nº 110/2018 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 70/2018; Processo: 25000.085187/2018-71.
Item Descrição do Objeto Unidade de Fornecimento Quantidade Máxima Anual Preço Unitário (R$) Preço Total (R$) .
1 Toxina botulínica, tipo A, 100 U, injetável Frasco - ampola 34.538 226,49 7.822.511,62 .
2 COTA RESERVADA ITEM 1 Toxina botulínica, tipo A, 100 U, injetável Frasco - ampola 11.512 226,49 2.607.352,88
Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE X Empresa CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Vigência: 13.11.2018 a 13.11.2019


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Infecção por dengue na gravidez pode aumentar risco de anomalias neurológicas no bebê


Estudo americano utilizou dados de gestantes e nascidos vivos no Brasil para chegar à conclusão

A infecção pelo vírus da dengue durante a gravidez pode aumentar em 50% o risco de anomalias neurológicas no bebê, sugere estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), do governo dos Estados Unidos. O flavivírus, gênero que também inclui o vírus da zika e o da febre amarela, estaria associado a essas malformações. A pesquisa utilizou dados de nascidos vivos no Brasil e de suas mães, no período entre 2006 e 2012.

Dos 16.103.312 nascidos vivos, as anomalias neurológicas congênitas foram raras, presentes em 13.634 (0,08%) deles. No entanto, entre as mulheres que tiveram a confirmação da dengue durante a gravidez, os casos de anomalia neurológica foram 50% mais prevalentes. Em cerca de metade desses casos, os sintomas da dengue ocorreram no primeiro trimestre da gravidez. Os defeitos neurológicos foram divididos em categorias. Em sete delas, incluindo a microcefalia, a associação não foi estatisticamente significante.

Porém, dois tipos de anomalias neurológicas (na medula espinhal e em outras partes do cérebro) foram quatro vezes mais frequentes em mulheres que tiveram infecção por dengue na gravidez. Segundo os pesquisadores, o padrão de anomalias cerebrais descritas tem semelhanças com o da síndrome congênita do zika.

Ainda se sabe pouco sobre a relação entre dengue e anomalias fetais. Até agora, esse era um problema tido como limitado à zika. A recomendação dos pesquisadores é que haja uma observação cuidadosa e o registro da infecção por dengue ao longo do pré-natal, bem como investigação completa de nascidos vivos com malformações neurológicas.



Ministério da Ciência quer discutir em separado a ideia de programa para fomento à pesquisa e à inovação



Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Comissão mista que analisa a MP 851 promoveu audiência que debateu fontes de recursos para pesquisa e a criação de fundos patrimoniais

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) concordou nesta quarta-feira (14) com a necessidade de mudanças na Medida Provisória 851/18, que trata da criação de fundos patrimoniais no País. Com isso, o ministério alinhou-se a outras instituições ouvidas ontem e hoje pela comissão mista que analisa o texto.

O ponto em comum entre os debatedores é a necessidade de retirar um capítulo inteiro da MP, o terceiro, que institui o Programa de Fomento à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – Programa de Excelência. Os convidados da comissão mista afirmaram que, na prática, esse trecho da proposta pretende substituir recursos orçamentários hoje destinados a bolsas de pesquisa, entre outros itens, por eventuais doações obtidas junto a particulares.
Assessor da Secretaria-Executiva do MCTIC, Luiz Fernando Fauth afirmou que a ideia inicial era que o Programa de Excelência servisse para catapultar determinados programas de pesquisa, colocando-os em nível internacional. No entanto, da forma como está redigida a MP, ele disse que houve desvirtuamento. Fauth defendeu que o assunto seja discutido apartado da MP 851, em outra oportunidade.

Para o representante da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no debate, Fernando de Nielander Ribeiro, o trecho até traz pontos positivos, como a ampliação das fontes de recursos para pesquisa e desenvolvimento, mas nem eventuais ajustes na MP corrigiriam o problema. Segundo ele, a posição da Finep, empresa pública vinculada ao MCTIC, é a mesma do ministério.

Mais recursos
A MP 851 foi editada após o incêndio do Museu Nacional, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A iniciativa pretende ampliar os recursos disponíveis para entes públicos de várias áreas por meio de fundos patrimoniais – ou endowment funds, como são conhecidos em outros países – formados por doações privadas, de pessoas e empresas.
De maneira geral, o montante obtido pelos fundos patrimoniais é investido no mercado financeiro e em bolsa de valores, de modo a gerar uma receita contínua para aplicação em ações específicas. Podem ser perpétuos, caso somente os rendimentos venham a ser sacados.

Durante os debates na comissão mista, parlamentares ressaltaram a relevância desse aspecto da medida provisória, apoiando a aprovação, desde que com ajustes. “Se o governo insistir em algo que não está claro, essa MP pode caducar”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). A relatora da proposta, deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), afirmou que apresentará um texto de consenso.

Aspectos positivos
Na audiência pública desta tarde, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, destacou que os fundos patrimoniais são fundamentais para o financiamento de atividades culturais. Para ele, a regulamentação deverá ter “impacto extremamente positivo”, ao permitir às instituições uma perspectiva de sustentabilidade financeira no longo prazo.

Leitão ressaltou ainda que a MP estabelece condições de governança e transparência, o que pode estimular as doações de pessoas e empresas. Na mesma linha, a chefe do Departamento de Economia da Cultura do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciane Gorgulho, disse que, conforme o histórico de iniciativas da instituição com fundos patrimoniais privados, as condições de governança e transparência de fato são pré-requisitos para os doadores.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Pierre Triboli

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Empresas privadas devem R$ 450 bilhões à Previdência, mostra relatório final da CPI


O senador Hélio José (Pros-DF) apresentou nesta segunda-feira (23) seu relatóriofinal na CPI da Previdência, no qual defende que a Previdência Social não é deficitária. A data de votação do texto ainda vai ser definida pelo presidente da comissão de inquérito, Paulo Paim (PT-RS), que deu mais prazo para análise dos parlamentares (vista coletiva). Ele garantiu que a CPI vai encerrar seu trabalho dentro do prazo inicialmente previsto, que é 6 de novembro. Uma das propostas do relatório é aumentar para R$ 9.370,00 o teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que atualmente é de R$ 5.531,31.
O texto de 253 páginas aponta erros na proposta de reforma apresentada pelo governo; sugere emendas à Constituição e projetos de lei; além de indicar uma série de providências a serem tomadas para o equilíbrio do sistema previdenciário brasileiro, como mecanismos de combate às fraudes, mais rigor na cobrança dos grandes devedores e o fim do desvio de recursos para outros setores.
O relatório alega haver inconsistência de dados e de informações anunciadas pelo Poder Executivo, que "desenham um futuro aterrorizante e totalmente inverossímil”, com o intuito de acabar com a previdência pública e criar um campo para atuação das empresas privadas.
“É importante destacar que a previdência social brasileira não é deficitária. Ela sofre com a conjunção de uma renitente má gestão por parte do governo, que, durante décadas: retirou dinheiro do sistema para utilização em projetos e interesses próprios e alheios ao escopo da previdência; protegeu empresas devedoras, aplicando uma série de programas de perdão de dívidas e mesmo ignorando a lei para que empresas devedoras continuassem a participar de programas de empréstimos e benefícios fiscais e creditícios; buscou a retirada de direitos dos trabalhadores vinculados à previdência unicamente na perspectiva de redução dos gastos públicos; entre outros”, resume Hélio José em seu relatório.
Sonegação
Na visão do relator, não é admissível qualquer discussão sobre a ocorrência de deficit sem a prévia correção das distorções relativas ao financiamento do sistema.
— Os casos emblemáticos de sonegação que recorrentemente são negligenciados por ausência de fiscalização e meios eficientes para sua efetivação são estarrecedores e representam um sumidouro de recursos de quase impossível recuperação em face da legislação vigente — argumentou.
Segundo o relatório da CPI, as empresas privadas devem R$ 450 bilhões à previdência e, para piorar a situação, conforme a Procuradoria da Fazenda Nacional, somente R$ 175 bilhões correspondem a débitos recuperáveis.
— Esse débito decorre do não repasse das contribuições dos empregadores, mas também da prática empresarial de reter a parcela contributiva dos trabalhadores, o que configura um duplo malogro; pois, além de não repassar o dinheiro à previdência esses empresários embolsam recursos que não lhes pertencem — alegou.
Desinteresse da mídia
A CPI foi instalada no final de abril e, desde então, promoveu 26 audiências públicas. O presidente Paulo Paim (PT-RS) disse que a comissão está cumprindo seu papel, apesar de ter sido ignorada pelos meios de comunicação:
— Os grandes devedores da Previdência também são clientes da  mídia. Sabíamos que uma CPI deste vulto não teria cobertura da grande imprensa. Mas o importante é o trabalho e vamos concluir até 6 de novembro — afirmou.
Paim lembrou que 62 senadores assinaram a proposta de criação do colegiado - seriam necessárias apenas 27 assinaturas -, o que demonstra insegurança dos parlamentares em relação aos argumentos do governo em relação ao setor.
O senador ainda classificou a proposta da CPI de séria, principalmente em relação aos maiores devedores do sistema. E aproveitou para mandar um recado:
— Não pensem os grandes devedores que vai ficar como está. Vamos pra cima deles — advertiu.
Veja os Projetos e emendas constitucionais sugeridos
— Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que consolida a competência material da Justiça do Trabalho para a execução das contribuições previdenciárias não recolhidas no curso do vínculo empregatício apenas reconhecido na sentença;
— PEC para recriar o Conselho Nacional de Seguridade Social - que participará da formulação e fiscalização da proposta orçamentária da Seguridade - e determinar a não aplicação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) nas receitas da seguridade social;
— Projeto de Lei do Senado (PLS) que permite a flutuação da alíquota de contribuição das empresas: essa alíquota poderá aumentar em um ponto percentual sempre que a empresa reduzir em 5% ou mais seu quadro de pessoal; ou a alíquota poderá ser reduzida sempre que a empresa aumentar em 5% ou mais seu quadro de pessoal;
— PEC que impede a incidência da DRU sobre as fontes de financiamento da Seguridade Social, como as contribuições sociais incidentes sobre a receita ou o faturamento, sobre a receita de concursos de prognósticos e sobre a receita do importador de bens ou serviços do exterior;
— PLS que retira do ordenamento jurídico brasileiro a possibilidade de extinção de punibilidade para os crimes contra a ordem tributária, que atualmente ocorre com o pagamento do tributo devido;
— PEC que aumenta para R$ 9.370,00 o teto do valor dos benefícios do RGPS, com ajustes que preservem seu valor real, “atualizado pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime Geral da Previdência Social”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


SEGURANÇA HOSPITALAR NO BRASIL - ANUÁRIO DA SEGURANÇA ASSISTENCIAL


Se os planos de saúde e os hospitais privados chegassem a um acordo e mudassem a fórmula que há décadas os primeiros usam para pagar os segundos por cirurgias e internações, o Brasil assistiria a dois grandes avanços: a redução do número de mortes nos hospitais e o barateamento das mensalidades dos planos de saúde.

A conclusão é de um estudo sobre a segurança nos atendimentos hospitalares, disponibilizado em anexo,  feito neste ano pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess).

A atual fórmula de pagamento é conhecida como conta aberta. Por meio dela, quando um cliente de plano de saúde passa por uma cirurgia ou internação, a operadora remunera o hospital por todos os custos envolvidos, como honorários médicos, exames, medicamentos e diárias.

A conta aberta se torna um problema quando a equipe de saúde comete algum erro grave no tratamento e, por causa disso, o paciente tem que passar por uma segunda cirurgia (para corrigir a primeira) ou a internação se prolonga além do previsto. Nesse tipo de situação, todos os gastos extras entram na conta, e o hospital também é remunerado por eles.

Tal modelo de pagamento não incentiva os hospitais a serem mais cuidadosos com os pacientes, o que abre espaço para a ocorrência de erros no tratamento. A médica e professora Tania Grillo, uma das autoras da pesquisa, afirma:

— É claro que o hospital não erra deliberadamente para receber mais. O que ocorre é que o sistema remuneratório não o incentiva a modificar seus processos e fluxos para atingir a excelência na segurança assistencial. Não é raro encontrar hospital com equipes subdimensionadas e profissionais sobrecarregados, o que cria o ambiente propício para o erro.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 95% dos procedimentos de saúde pagos pelos convênios médicos se enquadram na fórmula da conta aberta.

Apenas no ano passado, de acordo com o estudo da UFMG e do Iess, 55 mil brasileiros morreram em decorrência de falhas nos hospitais (privados e públicos), como infecções evitáveis e efeitos adversos pela administração de medicamentos errados. Houve, em média, uma morte a cada dez minutos. É como se, ao cabo de dez anos, morresse a população inteira de uma cidade do porte de Juiz de Fora (MG) ou Londrina (PR).

Nem todas as vítimas de falhas hospitalares morrem. As que sobrevivem podem ficar com sequelas físicas e emocionais.

A fórmula de remuneração não responde sozinha pelas mortes evitáveis ocorridas nos hospitais privados do Brasil. Segundo o estudo, ajudam a compor esse cenário a insuficiência das fiscalizações sanitárias do poder público, a falta de auditorias externas (apenas 5% dos hospitais se submetem a avaliações independentes) e a má formação dos médicos (o país tem muitas faculdades de medicina, mas poucas vagas para residência médica).

Outro problema é a resistência dos hospitais a tornar públicas as suas estatísticas de mortalidade. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve votar nos próximos dias um projeto de lei que toca justamente nessa questão. Elaborado pela senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), o PLS 332/2013 obriga todas as unidades de terapia intensiva (UTIs) do país a divulgar seus números na internet de tempos em tempos.

— Quando tomar conhecimento do desempenho dos diversos serviços de terapia intensiva do país, a população poderá fazer comparações e escolher aqueles que mostrarem os melhores resultados. As unidades que forem deficitárias serão naturalmente forçadas a cuidar da qualidade — argumenta a senadora.






Lúcia Vânia apresentou projeto que torna público número de mortes nas UTIs (foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)



Os usuários dos planos de saúde sentem no bolso os efeitos da conta aberta. Como a correção das falhas hospitalares também exige dinheiro, os planos gastam mais do que deveriam. Esses custos adicionais, claro, são repassados aos clientes dos planos, que acabam arcando com mensalidades mais caras. De acordo com a ANS, 47 milhões de brasileiros (22,5% da população) têm plano de saúde.

Enquanto a inflação geral do Brasil no ano passado ficou em 3% (de acordo com o IPCA), as mensalidades dos planos de saúde individuais foram reajustadas em 13,5% (índice máximo autorizado pela ANS) e as dos planos coletivos subiram em média 15%.
— O atual sistema estimula não a segurança do paciente, mas sim o desperdício de recursos financeiros e a inflação da saúde — afirma o economista-chefe da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais.

A questão preocupa o Senado. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é autor de um projeto de lei que obriga a ANS, responsável por controlar os aumentos apenas dos planos individuais, a limitar também o reajuste dos planos coletivos, para evitar abusos (PLS 100/2015).

Cássio Cunha Lima quer que ANS limite reajuste de planos de saúde coletivos (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A CAS organizou uma audiência pública para tratar desse projeto e os efeitos colaterais da conta aberta apareceram no debate. O presidente da Abramge, Reinaldo Camargo Scheibe, mostrou um aparente paradoxo: enquanto o número de brasileiros com plano de saúde diminuiu, a quantidade de procedimentos custeados pelas operadoras aumentou.

— No último ano, o número de beneficiários caiu de 50 milhões para 47 milhões, o que dá 6% a menos. Mesmo assim, a quantidade de internações subiu 3%; de exames, 12%; e de terapias, 24%. Estamos caminhando em direção ao suicídio. Se não mudarmos a forma de pagamento, o sistema de saúde vai quebrar.

O presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde, Reinaldo Camargo Scheibe, fala em audiência no Senado conduzida pelo senador Dalírio Beber (2º à esq) (foto: Roque de Sá/Agência Senado)

As operadoras de planos de saúde já testam novos modelos. A Amil começou a implantar no ano passado uma fórmula que privilegia os hospitais que cometem menos falhas no atendimento. O hospital que adere ao novo modelo passa a receber da operadora um valor fixo por ano. Quanto menos erros cometer, mais dinheiro terá em caixa.

— O grande beneficiado será o cliente, que não passará por exames e procedimentos desnecessários nem sofrerá complicações evitáveis — explica o diretor-executivo da Amil, Daniel Coudry.

No ano que vem, a Amil testará um modelo mais sofisticado, com a remuneração baseada no sucesso de cada tratamento. Suponha-se que uma cirurgia ortopédica custe R$ 100 mil. Inicialmente, o hospital receberá da operadora R$ 70 mil. Caso o paciente sofra uma recaída por causa de falha no atendimento e precise ser internado de novo ou passar por sessões extras de fisioterapia, a operadora não pagará nada mais ao hospital. Caso ele se recupere da melhor forma possível, o hospital receberá os R$ 30 mil restantes, além de um bônus de R$ 20 mil pelo bom desempenho.

— O que importará será o desfecho. Para que não haja conflitos entre a operadora e o hospital, o paciente será avaliado no pós-operatório por uma terceira parte, que será isenta e fará sua análise por meio de uma tabela com indicadores objetivos — explica Coudry.

Paciente internado na Santa Casa de Ponta Grossa: agência reguladora dos planos de saúde quer incentivar mudança da fórmula de remuneração dos hospitais privados (foto: Santa Casa de Ponta Grossa)

Em 2016, a ANS criou um grupo de trabalho incumbido de estudar modelos alternativos à conta aberta. Assim que as discussões se encerrarem, as fórmulas serão testadas em projetos-piloto de adesão voluntária. A agência reguladora diz que o objetivo é incentivar — e não impor — a adoção de “modelos inovadores que favoreçam a qualidade e a sustentabilidade”.

A Agência Senado procurou a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) na semana passada para comentar as críticas ao atual modelo de remuneração, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem

Ricardo Westin, da Agência Senado



FÓRUM NACIONAL DO CONTROLE - TCU


O evento, coordenado pelo Ministro Augusto Nardes, tem como objetivo integrar as instituições de controle externo e interno das três esferas da federação e de todos os poderes, com vistas a: desenvolver atividades de capacitação conjuntas; promover ações de controle integradas, propor legislação sobre controle externo, compartilhar informações e divulgar e disseminar boas práticas

Início: 22/11/18 09:00                                   Fim: 23/11/18 18:00
Local: Auditório do Instituto Serzedello Corrêa
Inscrição: Inscreva-se aqui (insira o código FNC2018)
 Detalhes: Clique aqui para acessar os detalhes do evento


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