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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Produtos para a saúde: Diálogo com a Sociedade e o Setor Regulado


Programação do encontro inclui temas como comercialização, doação, recondicionamento, remanufatura, aluguel e importação de produtos para saúde usados.

Na próxima segunda-feira (26/11), a Anvisa irá promover o evento Diálogo com a Sociedade e o Setor Regulado, que terá como tema a revisão da Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa – RDC 25/2001. A ideia é discutir as vantagens e desvantagens da venda e da doação de produtos para a saúde usados e os requisitos regulatórios a serem considerados para atividades de recondicionamento, remanufatura e práticas de aluguel e comodato, além da importação desses produtos. 

A partir das discussões, que serão divididas em três blocos, a área de Tecnologia de Produtos para a Saúde da Anvisa quer buscar opiniões e identificar situações do mercado que possibilitem um melhor entendimento das necessidades regulatórias sobre o tema. 

Participação
Os interessados em participar do evento devem fazer sua inscrição pelo link 

Também será possível acompanhar o evento ao vivo pela internet.




Faturamento do setor farmacêutico cresceu 9,4% em 2017


De acordo com dados estatísticos inéditos da Anvisa, mais de 4,4 bilhões de caixas de medicamentos foram comercializadas no ano passado.

A movimentação financeira do mercado farmacêutico brasileiro cresceu em 2017, em relação a 2016. Dados inéditos mostram que o faturamento das empresas que atuam no setor chegou a R$ 69,5 bilhões, o que correspondeu a um aumento de 9,4% em relação às vendas do ano anterior. O levantamento foi realizado pela Secretaria da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), que é desempenhada pela Anvisa. 

Para atingir essa movimentação, foram comercializados 12.805 tipos de apresentações de produtos, que, juntos, somaram mais de 4,4 bilhões de caixas de medicamentos vendidas em 2017.  

Os dados da Anvisa mostram também que, no total, 214 empresas comercializaram 6.587 diferentes produtos no ano passado, contendo 1.794 princípios ativos ou associações de princípios ativos distintos.  

As estatísticas consideram as vendas de cinco categorias de medicamentos: biológicos, específicos, novos, genéricos e similares. Em termos de quantidade, os genéricos lideraram, com mais de 1,5 bilhão de caixas vendidas. Os similares (genéricos de marca) ficaram em segundo lugar, com mais de 1,3 bilhão de embalagens comercializadas.  

No entanto, em relação ao faturamento, os medicamentos novos ficaram em primeiro lugar, com o valor comercializado de R$ 26,5 bilhões em 2017, o que correspondeu a 38,2% do total das vendas. Na sequência, estão os produtos biológicos (R$ 15,4 bilhões). 

Grandes empresas  
De acordo com dados da Anvisa, 20 empresas destacaram-se pelos maiores volumes de vendas registrados em 2017. Destas, cinco tiveram faturamento individual superior a R$ 3 bilhões.  

No ranking das 20 maiores empresas, há destaque para dois laboratórios públicos: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ocupando o 8º lugar, com faturamento entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões; e o Instituto Butantan, na 19ª posição, com vendas entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões no ano passado. 

Considerando o cenário geral (214 empresas) e o total do faturamento em 2017 (R$ 69,5 bilhões), 53 laboratórios concentraram 83,8% das vendas (R$ 58,2 bilhões), com a comercialização de 78,4% das embalagens (mais de 3,4 bilhões de unidades). 

Com relação aos preços de fábrica, 31% do faturamento (quase R$ 21,6 bilhões) corresponderam a produtos com valores abaixo de R$ 25,00 por unidade. As vendas de produtos nessa faixa de preço representaram 88,4% do total de embalagens comercializadas em 2017 (3,9 bilhões).  

Canais de distribuição  
As empresas detentoras do registro de medicamentos podem comercializar seus produtos por meio de cinco diferentes tipos de canais de distribuição: distribuidores, estabelecimentos privados de saúde, farmácias e drogarias privadas, além do governo ou outros destinatários. 

Em 2017, grande parte das empresas do setor utilizou os distribuidores para realizar a comercialização de seus produtos, que podem se destinar tanto ao setor privado quanto ao setor público. Esse canal respondeu por 56,2% do faturamento e por 70,9% da quantidade de apresentações vendidas no país. 

A segunda via de comercialização com maior representatividade foi a venda direta para farmácias e drogarias privadas, que, juntas, somaram 18,3% do faturamento do mercado e 17,5% da quantidade de embalagens vendidas.  

Já o governo foi responsável por 17,4% do faturamento do mercado, mas por apenas 4,8% da quantidade vendida. Grande parte da participação direta do governo nas compras de medicamentos está relacionada aos produtos biológicos – mais de 50% do faturamento, somando quase R$ 8 bilhões.  

Anuário  
Os dados são da terceira edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, produzido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) com base em informações de 2017. A publicação traça o perfil da indústria farmacêutica brasileira e traz dados detalhados sobre a quantidade de produtos comercializados, faturamento, tipos de medicamentos mais vendidos, principais finalidades de uso dos produtos (tratamentos) e ranking das empresas produtoras, além de características regionais do mercado, entre outros tópicos.

Fonte:  Anvisa 


Ministério da Saúde normatiza cuidados paliativos no SUS


O objetivo é garantir que essa prática seja ofertada aos pacientes desde o diagnóstico da doença até a fase terminal, permitindo mais qualidade de vida aos pacientes, cuja doença não tem cura

O Ministério da Saúde publicou uma resolução que normatiza a oferta de cuidados paliativos como parte dos cuidados continuados integrados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de cuidados destinados a toda pessoa afetada por uma doença que ameace a vida, seja aguda ou crônica. Os cuidados paliativos são tomados a partir do diagnóstico de uma enfermidade, visando a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares. Por exemplo, um paciente que foi diagnosticado com câncer com metástase em vários lugares do corpo, ele pode receber o cuidado junto à sua família, para que tenha uma condição de conforto até o final da sua vida. Entre os cuidados estão apoio psicológico e medicamentos para aliviar dores que ele tenha. Outras doenças além do câncer, como doenças neurodegenerativas como as demências (Alzheimer, Parkinson) também podem receber o cuidado.

O SUS já oferece Cuidados Paliativos, no entanto, não havia nenhuma normativa definida para reconhecimento e organização da oferta de cuidados paliativos. A partir da publicação dessa resolução será possível definir diretrizes de cuidado e aprimorar a oferta do cuidado. No SUS, entende-se que os cuidados paliativos devam ser oferecidos o mais cedo possível, juntamente com o início do tratamento da doença. Estes englobam a promoção do alívio da dor (com uso de analgésicos) e de outros sintomas físicos, do sofrimento psicossocial com apoio psicológico, incluindo o cuidado apropriado para familiares e cuidadores a lidar com a doença do paciente e o luto.

“Essa normativa é um avanço, já que orienta sobre o acesso aos cuidados paliativos nos serviços de saúde através do SUS. Os cuidados paliativos envolvem um diálogo aberto com o paciente e família sobre os objetivos do cuidado, voltados para preservar a qualidade de vida. A equipe multidisciplinar tem o papel de colaborar no cuidado integral para pessoas com doenças ou condições clínicas que ameacem a vida, desde o momento do diagnóstico, para aliviar sintomas, e principalmente a dor física”, explica o coordenador Geral de Atenção Especializada, Sandro Martins.

A resolução propõe que nas redes de atenção à saúde, seja claramente identificada e observada as preferências da pessoa doente quanto ao tipo de cuidado e tratamento médico que receberá. Na perspectiva dos cuidados paliativos, trata-se também da aceitação da morte como um processo natural, não a acelerando, nem a retardando (com uso de equipamentos ou procedimentos), buscando sempre oferecer suporte que permita ao paciente viver o mais autônomo e ativo possível.

Este trabalho deverá ser feito por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Os profissionais devem fazer uma comunicação sensível ao paciente e empática, com respeito à verdade e à honestidade em todas as questões que envolvam pacientes, familiares e profissionais. A resolução define que os cuidados paliativos devam estar disponíveis em todo ponto da rede, desde a atenção básica, domiciliar, ambulatorial, hospitalar, urgência e emergência.

TRATAMENTO
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) já oferece cuidados paliativos aos pacientes em suas Unidades Hospitalares no Rio de Janeiro, por meio de Unidade Especializada denominada Hospital do Câncer IV. O Hospital do Câncer IV é também espaço de ensino e pesquisa sobre cuidados paliativos e promove debates e articulação em rede para expansão desta área na política de saúde do Brasil.

Em Brasília, no Hospital de Apoio, também são oferecidos cuidados paliativos para pacientes com câncer e para pacientes geriátricos. São 19 leitos para pacientes com câncer e 10 leitos para pacientes geriátricos. A diretora de atenção à Saúde Cristina Scandiuzzi conta que o hospital tem uma carta de direito do paciente. “O paciente tem o direito de decidir se ele quer fazer determinado tratamento ou não, desde que ele tome uma decisão com base em informações que ele recebeu da equipe”.

Nos casos de pacientes terminais, Cristina Scandiuzzi diz que o paciente é olhado pela equipe mais pelo lado psicossocial e menos pelo lado da doença. Para Cristina, a resolução é importante pois reconhece o cuidado paliativo como uma política de saúde e estimula novos serviços a implantarem os cuidados.

PorCarolina Valadares, da Agência Saúde


84% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas


O site está estável e as inscrições seguem até 7 de dezembro. A apresentação aos municípios dos profissionais já alocados é imediata e vai até 14 de dezembro

Cerca 84% das vagas do novo Edital do Programa Mais Médicos já foram preenchidas. No terceiro dia de inscrições, o último balanço do Ministério da Saúde registra 19.994 inscritos com CRM Brasil ou que revalidaram o diploma no país. Desse total, 13.341 foram efetivadas e 7.154 profissionais já estão alocados no município para atuação imediata. Na apresentação ao município, que vai até 14 de dezembro, o médico deve apresentar todos os documentos exigidos no edital.

“Com a alta procura e a apresentação imediata do médico ao município, a expectativa é de suprir a ausência do médico cubano com o médico com CRM o mais rápido possível”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

Foto: Rodrigo Nunes/MS
Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse durante cerimônia de anúncio de recursos em Petrolina (PE) que prorrogaria as inscrições para o Mais Médicos.

A inscrição vai até 7 de dezembro pelo site maismedicos.gov.br que já apresenta estabilidade. No momento da abertura das inscrições para o novo edital, o Sistema do Mais Médicos recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos. Para comparação, é mais que o dobro do número de médicos em atuação no país. A alta procura dos profissionais e os ataques cibernéticos ao sistema de inscrição provocou lentidão no Sistema e, por isso, o Ministério da Saúde prorrogou as inscrições.

“Assim que detectamos a ação fora do esperado, agimos com rapidez e, apesar dos ataques, não houve invasão”, esclareceu o ministro.
Neste edital do Mais Médicos são ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. 



PROGRAMA MAIS MÉDICOS
O Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica e conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

Os profissionais recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde


Nova plataforma auxiliará gestor no planejamento de ações em saúde


Até 2020, a estratégia DigiSUS Gestor, do Ministério da Saúde, estará completamente disponível e beneficiando não só os gestores, mas toda a população brasileira

Os gestores federais, estaduais e municipais de saúde já têm disponível um novo local que centralizará diversas fontes de informações relevantes para o planejamento das ações no setor. Trata-se da plataforma DigiSUS Gestor, onde esses profissionais poderão realizar o monitoramento dos indicadores e metas pactuadas para a saúde. Com isso, será possível tomar decisões estratégicas para cada região por meio da disponibilização de informações acessíveis, qualificadas e georreferenciadas. A nova plataforma é mais uma ação do Ministério da Saúde no contexto da Estratégia e-Saúde para o Brasil.

De acordo com o Diretor Substituto do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS, Alex Mansur Mattos, “o DigiSUS Gestor vai organizar e transformar um imenso volume de dados e informações em ferramentas e produtos confiáveis e de fácil acesso, que, além de conversarem entre si, ajudarão técnicos e profissionais de saúde a identificar problemas, planejar ações e tomar decisões com mais segurança. Com isso, o projeto pretende, entre outras coisas, promover: o aperfeiçoamento da gestão; o acompanhamento das políticas de saúde; o aprimoramento do uso dos recursos públicos; o aumento da eficiência da atenção e, por fim, a melhoria da saúde da população” conclui.

De fácil acesso, a nova plataforma está dividida em três módulos: Planejamento, Análise e Monitoramento. O primeiro módulo permitirá ao gestor sistematizar dados referentes ao planejamento em saúde dos estados e municípios. Com o segundo módulo, esses gestores poderão organizar e interpretar uma grande massa de dados sem perda da performance, aumentando assim a assertividade no processo decisório e a participação da sociedade. Além disso, será possível antecipar os riscos e identificar tendências para aprimorar, continuamente, o SUS. Por fim, no terceiro módulo será possível acompanhar as ações desenvolvidas durante a gestão.

Até 2020 o programa deve estar com todas as suas funcionalidades disponíveis, mas os gestores já podem contar com dados da Sala de Apoio à Gestão (SAGE) e do Mapa da Saúde, essenciais na identificação das necessidades de saúde. O DigiSUS Gestor funciona em ambiente fechado. Para ter acesso a plataforma, os gestores vão receber capacitação e receberão senha e login.

Outros sistemas devem ser implementados até o final de 2020, como as informações sobre planos de saúde, programações anuais de saúde, relatórios quadrimestrais e anuais de gestão, pactuação federativa; novas funcionalidades de análise situacional de saúde no novo Mapa da Saúde; disponibilização de microdados e ferramentas de análise de dados.

O DigiSUS tem o objetivo de instrumentalizar os gestores públicos, pesquisadores, e toda a sociedade, a obter e sistematizar informações e dados produzidos pelo Ministério da Saúde, por suas entidades vinculadas e por órgãos de pesquisa, e disponibilizá-los, por intermédio da internet, em forma de painéis, mapas, gráficos e tabelas de caráter executivo e gerencial. Para o cidadão, a plataforma permitirá o acesso a informações claras e concisas, estimulando a participação social e tornando os cidadãos brasileiros cada vez mais protagonistas de sua própria realidade e de ser futuro.

ESTRATÉGIA E-SAÚDE
O DigiSUS é a estratégia do Ministério da Saúde de incorporação da saúde digital (e-Saúde) como uma dimensão fundamental para o Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio da disponibilização e uso de informação abrangente, de forma precisa e segura, a ação tem o objetivo de aprimorar constantemente a qualidade dos serviços, dos processos e da atenção à saúde.

Em todo o mundo, o uso da Saúde Digital tem mudado a forma de organização e disponibilização dos serviços de saúde. Iniciativas como o Cartão Nacional de Saúde (CNS) e o Registro Eletrônico de Saúde (RES) são exemplos deste cenário no Brasil. Diante disso, o Ministério da Saúde entende que a implementação desta estratégia se traduz em projetos e ações inseridos na abordagem digiSUS, que, por meio de um resgate histórico de conceitos e experiências estruturados nacional e internacionalmente, intencionam agilizar o atendimento e melhorar o fluxo de informações para apoio à decisão em Saúde.

Até 2020, a e-Saúde estará incorporada ao SUS como uma dimensão fundamental, sendo reconhecida como estratégia de melhoria consistente dos serviços de Saúde por meio da disponibilização e uso de informação abrangente, precisa e segura que agilize e melhore a qualidade da atenção e dos processos de Saúde, nas três esferas de governo e no setor privado, beneficiando pacientes, cidadãos, profissionais, gestores e organizações de saúde.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde


Drogaria São Paulo inaugura serviços de vacinação


Drogaria São Paulo acaba de inaugurar sua plataforma de serviços farmacêuticos de vacinação. A primeira unidade a realizar essa atividade é a filial Paulista II, localizada na Avenida Paulista, 266, em São Paulo. A ampliação do atendimento acontecerá de forma gradativa para os demais estabelecimentos da rede.

“A vacinação simboliza um marco importante em nosso propósito de cuidar da saúde integral dos nossos clientes e suas famílias”, ressalta Roberto Tamaso, diretor comercial e de marketing do Grupo DPSP, controlador das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A novidade é parte do projeto do grupo de implementar salas de assistência farmacêutica nos estabelecimentos. Ao longo do primeiro trimestre de 2019, a companhia terá 20 espaços do gênero nas capitais paulista e fluminense.

Além da aplicação em adultos, será oferecida a imunização pediátrica para crianças a partir de quatro anos. Entre as vacinas disponíveis, estão as de meningite, pneumonia, HPV, hepatite, herpes zoster, gripe, varicela, dengue e febre amarela. O serviço estará à disposição dos clientes durante o período de funcionamento da unidade. Neste primeiro momento, o atendimento será realizado de acordo com a disponibilidade de estoque.



Receitas de medicamentos controlados passam a ter validade em todo território nacional


Nova lei permite que paciente compre medicamento em estado diferente da prescrição

As receitas de medicamentos de uso controlado e manipulados passarão a ter validade em todo o território nacional, independentemente da unidade federada em que tenha sido emitida. A determinação foi publicada por meio da lei 13.732/2018.

O diretor de Comunicação do Conselho Federal de Medicina (CFM), Hermann von Tiesenhausen, afirma que a medida beneficiará médicos e pacientes, com a possibilidade de manutenção do tratamento. “Essa abertura trará facilidade ao paciente para comprar os medicamentos receitados no estado em que ele se consultou e, em um segundo momento, no seu estado de origem”, explica o médico.

A nova lei teve origem em um projeto do Senado que propôs a alteração da lei 5.991/73, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas medicamentos, para permitir o aviamento de receitas médicas e odontológicas em qualquer parte do território nacional.

O texto inicial da proposta previa a amplitude nacional da validade das receitas médicas em geral. Na Câmara dos Deputados, ampliou-se a validade desses documentos de prescrição médica para medicamentos entorpecentes, psicotrópicos e outros sob regime de controle especial. No entendimento da Câmara, explicitar os medicamentos sob controle especial é necessário, porque, na prática, são os únicos medicamentos cujas receitas não podem ser aviadas fora do estado em que tenham sido emitidas.



quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Anvisa discute registro de aplicativos usados em saúde


Softwares utilizados para diagnóstico, prevenção, monitoramento e anticoncepção são tendência na indústria da tecnologia.

A Anvisa iniciará o processo de regulamentação para estabelecer requisitos técnicos específicos para o registro e cadastro de softwares e aplicativos como produtos para a saúde. A proposta foi apresentada pelo relator do tema, o diretor de Regulação Sanitária da Agência, Renato Porto, e aprovada durante a 25ª reunião da Diretoria Colegiada (Dicol), realizada nesta terça-feira (20/11). 

Para a Anvisa, o acelerado ritmo de inovação do mercado e o crescimento de novas tecnologias exigem uma regulação específica para o uso de softwares no campo da saúde, garantindo a segurança e a eficácia desses produtos. 

O mercado de tecnologia tem desenvolvido e lançado produtos dirigidos aos profissionais de saúde e aos pacientes, mas atualmente não há uma regra específica para avaliação deste tipo de produto. 

Segundo Renato Porto, o processo vai seguir o caminho das demais discussões da Anvisa, incluindo o processo de análise de impacto regulatório (AIR) sobre o assunto, que fornecerá subsídios para uma futura tomada de decisão da Agência. A construção da norma será realizada com transparência, previsibilidade e participação social.  

A regulamentação do registro de softwares como produtos para a saúde faz parte da Agenda Regulatória 2017/2020 da instituição. 

Atos normativos   
Atualmente, há escassez de orientação aos profissionais de saúde, às Vigilâncias Sanitárias de estados e municípios e à população sobre os riscos e benefícios da utilização desses aplicativos. Isto porque o tema é bastante recente e nem sempre os dados de desempenho e funcionamento são totalmente claros para a própria Anvisa.   

Embora existam alguns atos normativos que tratam de produtos médicos e de produtos para a saúde – Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) 185 e 56, ambas de 2001 – e boas práticas de fabricação – RDC 16, de 2013 –, não há uma regulação específica da Agência que detalhe quais são as informações técnicas necessárias para o registro de softwares no Brasil.   

De acordo com o relator, há três categorias de softwares que podem ser incluídas na regulação: os que não precisam de hardware para funcionar, executados em computadores isolados; aqueles que são comercializados como uma parte ou como um acessório de um hardware; e os que não possuem finalidade diagnóstica, preventiva ou de reabilitação, entre outras funções, mas que têm uso na área da saúde.



Oficina Nacional para apresentação dos consensos e resultados abriu debate sobre avanços e desafios da PNEPS


Evento reuniu representantes de instituições de todos os estados e Distrito Federal

Com o objetivo de apresentar os resultados e iniciativas em desenvolvimento para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), a partir de um amplo processo iniciado no ano de 2016, aconteceu em Brasília, entre os dias 19 e 20 de novembro, a Oficina Nacional para Apresentação dos Consensos e Resultados do Processo de Atualização da PNEPS, promovida pelo Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES), da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES/MS).

O evento integra o elenco de estratégias do DEGES, que em conjunto com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS),  Conselho Nacional de Saúde (CNS), Rede de Escolas Técnicas do SUS (RETSUS), Escolas de Saúde Pública (ESP),  Instituições de Ensino Superior (IES), Organização Pan-Americana de Saúde / Organização Mundial de Saúde (OPAS / OMS),  Ministério da Educação (MEC) e demais secretarias do Ministério da Saúde, discutiram coletivamente propostas para aperfeiçoar o processo de implementação da PNEPS no país. 

Durante a cerimônia de abertura da oficina, que contou com a representação das mais diversas instâncias que atuam na área de educação na saúde, foi unânime entre as autoridades a reafirmação de que o processo de discussão para o aperfeiçoamento e atualização da PNEPS, liderado pelo DEGES nestes dois últimos anos, recolocou o tema da Educação Permanente em Saúde como pauta prioritária no contexto das políticas de saúde.

A diretora do DEGES, Cláudia Brandão, na ocasião, destacou a relevância da realização da oficina como sendo uma oportunidade para a socialização entre os participantes, de todas as iniciativas que foram realizadas para a implementação da PNEPS, como forma de atender as demandas surgidas nos seis encontros regionais, realizados no período de setembro a dezembro de 2017, os quais foram debatidos coletivamente estratégias para implementar a PNEPS. “A intenção é promover o diálogo, demonstrar que o DEGES lançou várias iniciativas durante o período de realização do ciclo de oficinas e começar a trilhar os próximos passos, a fim de garantir a continuidade do processo. Contamos com o apoio e capacidade de articulação das instituições envolvidas para garantir que a PNEPS seja de fato implementada como uma política com capacidade para promover a qualificação da gestão e melhoria da atenção à saúde no SUS”, explicou.

Para a representante da Escola de Saúde Pública do estado de Mato Grosso (MT), participante do evento, a diretora Carmen Machado, o encontro proporcionou, de forma efetiva, a mobilização dos atores envolvidos para o fortalecimento das ações, em benefício do SUS.  “A implementação da PNEPS é um desafio a ser superado e o fato de podermos conhecer a realidade dos outros estados nos faz perceber o quão importante é compartilhar as nossas experiências para melhorar os processos e ações em favor da população”, afirmou.

O evento contempla um extenso e desafiador movimento iniciado no ano de 2016 e que culminou em uma série de iniciativas que o DEGES lançou para retomar o processo de implementação da PNEPS no país.

Dentre as iniciativas estão o Programa para o Fortalecimento das Práticas de Educação Permanente em Saúde no SUS (PRO EPS-SUS) que visa apoiar os municípios e os estados, inclusive com repasse de recursos financeiros, para a execução de ações de Educação Permanente em Saúde nos territórios e formulação de planos estaduais de EPS.
O reconhecimento de como a EPS é uma abordagem essencial para a melhoria da qualidade da atenção à saúde no SUS, é também reforçado pelo lançamento do Laboratório de Inovação em Educação na Saúde, no ano de 2017, cuja iniciativa integra o rol para o fortalecimento da PNEPS. O DEGES tem investido ainda em outras ações como os COAPES (Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino – Saúde), que consiste em um dispositivo de contratualização entre as instituições de ensino e serviços de saúde, que viabiliza atividades de EPS, além de estimular a incorporação de modelos educacionais inovadores como a Educação Interprofissional em Saúde (EIP) nas ações e programas de educação na saúde. 

No total, 120 representantes de instituições públicas estaduais, municipais e do DF, participaram do evento.

Por Priscilla Klein, do Nucom/SGTES


Mais Médicos: inscrições são prorrogadas até dia 7 de dezembro


Apresentação aos municípios dos profissionais já alocados pode ser a partir desta sexta-feira (23/11) até o dia 14 de dezembro. Prioridade continua para os médicos com registro Brasil  

O Ministério da Saúde prorrogou até o dia 7 de dezembro o prazo para os médicos com registro no Brasil se inscreverem no Mais Médicos. A medida foi tomada devido à instabilidade do site do programa causada pelos ataques cibernéticos, que foram identificadas desde o primeiro dia de inscrição. Com esta alteração, a data de apresentação aos municípios, também, mudou. A partir desta sexta-feira (23/11) até o dia 14 de dezembro, os médicos já inscritos e alocados poderão entregar a documentação no município escolhido e iniciar as atividades.

Foto: Rodrigo Nunes/MS
Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse durante cerimônia de anúncio de recursos em Petrolina (PE) que prorrogaria as inscrições para o Mais Médicos.

“Com esta medida, vamos suprir a ausência do médico cubano com o médico com CRM o mais rápido possível. Por isso, vamos possibilitar que o médico que quiser, se apresente ao posto de trabalho imediatamente e já atender esta parcela da população”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

No segundo dia de inscrições (até às 17h), o número já chegou a 11.429 inscritos com CRM Brasil. Desse total, 5.212 foram efetivadas e 3.648 profissionais selecionaram o município de atuação. O edital foi publicado no Diário Oficial da União da última terça-feira (20/11). São ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. Os profissionais podem se inscrever por meio do site maismedicos.gov.br.

Sobre a instabilidade do site, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) está trabalhando para aprimorar o sistema de inscrições. O setor já identificou a maior parcela dos robôs e máquinas programadas que estão promovendo os ataques à página do Mais Médicos. Ainda nesta quinta-feira (22/11), a equipe de segurança do sistema atuou isolando e protegendo a rede desses ataques.



PROGRAMA MAIS MÉDICOS
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

Os profissionais do Mais Médicos recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras. Desde 2017, a pasta passou a reajustar o valor da bolsa anualmente aos médicos participantes, e concedeu, também, um acréscimo de 10% nos auxílios moradia e alimentação de profissionais alocados em DSEI.

Por Victor Maciel, daAgência Saúde


Anvisa lança segundo painel do Observatório de Regulação Sanitária


FUTURO DO BRASIL DE 2019 A 2022 DEPENDE DE TAREFAS INADIÁVEIS


Parlamentares e governantes eleitos precisarão demonstrar liderança, ação e capacidade de negociação para realizar as reformas necessárias.

Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta prioridades para o próximo governo

 Presidente eleito deve liderar programa de corte de gastos, gestões de recursos e de desperdícios

Combater o multibilionário déficit nas contas públicas, aumentar a competitividade da economia e negociar a formação de consensos no Congresso Nacional: esse é o tripé de tarefas essenciais para o Brasil voltar a crescer. Para isso, os vencedores das eleições de 2018, sejam eles parlamentares, governadores ou o próprio presidente da República, terão uma árdua missão a partir de janeiro de 2019.

Eles precisarão demonstrar liderança, ação e capacidade de negociação para realizar as reformas necessárias. A falta de nitidez em relação a direitos e deveres das empresas, além das constantes alterações em leis e marcos regulatórios, mina a competitividade da economia, o que causa prejuízos às empresas, aos trabalhadores e à nação como um todo. Num panorama de incerteza quanto à estabilidade dos negócios e à validade de contratos, investimentos são cancelados; projetos, engavetados; vagas de trabalho deixam de ser criadas; e a retomada do desenvolvimento econômico e social não para de ser adiada.

“Mas o Brasil carece de determinação, senso de urgência e perseverança de seus governantes, de modo a retomar o caminho do crescimento”, Robson Braga de Andrade.

Foi pensando assim que o setor industrial brasileiro se mobilizou para apresentar uma agenda para o período que se inicia em 2019 e vai até o fim do próximo mandato presidencial, em 2022. São propostas factíveis para 43 diferentes áreas, como tributação, inovação, infraestrutura e educação. Se colocadas em prática, poderão encerrar o flagelo representado por mais de 12 milhões de desempregados.

“O presidente eleito precisará de coragem e espírito público para tomar medidas macro e microeconômicas que possam soar, à primeira vista, impopulares ou desfavoráveis a projetos de poder mais imediatos de seu grupo político”, afirma Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A CNI apresenta sugestões para os governantes desde as eleições de 1994. As propostas deste ano foram elaboradas com base no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, que aponta caminhos para o Brasil se tornar uma economia mais produtiva, inovadora e integrada ao mercado mundial. 

TETO DE GASTOS - Para a CNI, é impensável revogar medidas de controle do orçamento da União, como a emenda constitucional que, há dois anos, criou o teto para os gastos públicos obrigatórios, ao estabelecer que eles não podem ultrapassar a inflação. A medida é essencial para o Estado voltar a caber em seu próprio orçamento, o que é um requisito básico para uma boa administração. O controle permanente sobre as despesas vai neutralizar o principal foco de pressão sobre a inflação e a taxa de juros, na medida em que vai contribuir para afastar a tentação dos governos de elevar tributos para cobrir despesas, até porque oito em cada dez brasileiros acreditam que o governo já arrecada muito e não precisa aumentar os impostos para melhorar a qualidade dos serviços públicos.

REFORMA TRABALHISTA -  Por mais importante que tenha sido historicamente, a antiga Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), publicada em 1943, estava desalinhada com as formas modernas de trabalhar e produzir, segundo a CNI. Além de contribuir para a melhora do ambiente de negócios, para a redução do conflito trabalhista e para a atração de investimentos, a reforma preservou intacto o conjunto de direitos constitucionais dos trabalhadores do país.

Ela também propicia segurança para que empresas e empregados negociem rotinas e condições de trabalho mais flexíveis. É essencial que esses avanços não sejam frustrados ou revogados. “Alguns temas precisavam, efetivamente, de regulação legal, como o teletrabalho, parâmetros legais à negociação coletiva, regra específica a respeito da terceirização, entre tantos outros”, afirma o advogado Fernando Hugo Rabello Miranda, doutor e mestre em direito do trabalho pela Universidade de São Paulo. “Nesse sentido, a regulamentação traz um avanço, porque apresenta à sociedade os critérios a serem seguidos, gerando mais segurança jurídica ao país”, diz.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA - Um possível colapso do sistema previdenciário pode causar uma grave crise social. Em 2016, havia 52,1 milhões de brasileiros contribuindo para a Previdência e 33,2 milhões de aposentados. Em 2050, serão menos contribuintes, 43,9 milhões, para perto do dobro de aposentados: 61 milhões. Esses números alarmantes são consequência direta de dois fenômenos demográficos: o envelhecimento da população e a redução da taxa de fecundidade.

Diante desse cenário tão difícil quanto previsível, diferentes presidentes tentaram aprovar reformas e não conseguiram. A CNI considera essencial que o presidente eleito dedique todo o esforço necessário para alcançar essa realização. Afinal, os gastos com a Previdência representam uma ameaça para a estabilidade da economia brasileira. Neste momento, o rombo do sistema já dificulta os investimentos em outras áreas estratégicas para o Brasil. 

A indústria nacional considera que uma reforma eficaz da Previdência precisa, necessariamente, eliminar distorções – para isso, é fundamental fixar regras iguais para todas as categorias de trabalhadores, públicos ou privados, e também adotar idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. “O Brasil gasta com Previdência, aproximadamente, o mesmo percentual do PIB (Produto Interno Bruto) de países desenvolvidos, cuja proporção de idosos é o triplo da nossa”, afirma Fabio Giambiagi, economista-chefe do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Um governo que não jogue todo o peso do seu capital político na empreitada evidentemente não conseguirá nada”, explica.

DISCIPLINA FISCAL -  A reestruturação da Previdência é primordial para se alcançarem o ajuste fiscal e a redução da dívida pública, mas precisa ser acompanhada de uma mudança de atitude. Por isso, desde o primeiro dia do mandato, o presidente eleito deve liderar um programa permanente de corte de gastos, eficiência na gestão dos recursos e ataque aos desperdícios. Esse programa é urgente: tanto o setor produtivo quanto os trabalhadores não podem mais estar sujeitos a aumentos de impostos por um Estado que oferece infraestrutura e serviços públicos ineficientes, apesar de se apropriar de mais de 33% do PIB brasileiro na forma de tributos.

SEGURANÇA JURÍDICA -  Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) revela que a quantidade de normas editadas no Brasil aumentou de 3,3 milhões, em 2003, para 5,7 milhões em 2017 – um acréscimo de 73%. E essa é uma das principais preocupações do setor produtivo nacional. “Por causa da instabilidade de regras e das mudanças nos entendimentos da Justiça, projetos empresariais têm sido cancelados”, afirma Robson Braga de Andrade.

A falta de clareza e as mudanças constantes nas leis e nas normas muitas vezes criam regras contraditórias, aumentam os custos com processos na Justiça, com litigância e com provisões para lidar com as incertezas no ambiente de negócios. Com isso, vagas de trabalho deixam de ser criadas e a retomada do desenvolvimento econômico e social continua a ser adiada. “Precisamos trabalhar a simplificação da vida de quem investe, trabalha e produz no Brasil. O país gasta uma enormidade só em burocracia. É o campeão na quantidade de aparato burocrático para tratar de impostos, obrigações e contribuições”, afirma Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. 

Além disso, o atual modelo de gestão do Estado não produz as transformações necessárias para o avanço da competitividade. “A governança dos empreendimentos, especialmente na infraestrutura, sofre efeitos perversos. Deixa-se de criar empregos”, diz Robson Braga de Andrade. E completa: “O desafio dos próximos governantes é aperfeiçoar os arcabouços institucionais e criar mecanismos de coordenação e alinhamento de estratégias para favorecer o empreendedorismo e a atração de investimentos”.

Por: Guilherme Queiroz, Infografia: Rafael James Da Agência CNI de Notícias


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