Destaques

quinta-feira, 11 de abril de 2019

ENTECAVIR - MS PUBLICA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS EM FAVOR DE BRISTOL-MYERS SQUIBB NO VALOR TOTAL DE R$ 45.223.766,27


Espécie: Ata de Registro de Preços nº 33/2019 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 10/2019; Processo: 25000.197691/2018-13.
Item Descrição do Objeto Unid. de Fornecimento . Quantidade Máxima Preço Unitário (US$) Preço Unitário (R$) PREÇO TOTAL (US$) PREÇO TOTAL (R$)
1 ENTECAVIR 0,5MG Comprimido 5.424.270 2,20 8,3373 11.933.394,00 45.223.766,2710
Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE X Empresa estrangeira SWORDS LABORATORIES representada pela empresa nacional BRISTOL - MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA LTDA. Vigência:
09.04.2019 a 09.04.2020.


TRASTUZUMABE - MS PUBLICA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS PARA ROCHE NO VALOR DE R$ 894,34 E TOTAL DE R$ 389.661.254,98


EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS
Espécie: Ata de Registro de Preços nº 32/2019 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 005/2019; Processo: 25000.195294/2018-15.
. Item Descrição do Objeto Unidade de Fornecimento Quantidade Máxima Anual Preço Unitário (R$) Preço Total (R$)
. 1 Trastuzumabe, 150 mg, pó liófilo injetável Frasco-ampola 435.697 894,34 389.661.254,98
Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE X Empresa PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S/A. Vigência: 10.04.2019 a 10.04.2020


MS PUBLICA ATA REGISTRO DE PREÇOS PARA REAGENTE PARA DIAGNÓSTICO HIV I, II, IMUNOGROMATOGRAFIA PARA ALERE NO VALOR TOTAL DE R$ 17.280.000,00


DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE
EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS

Espécie: Ata de Registro de Preços nº 30/2019 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 03/2019; Processo: 25000.104982/2018-76.
Item Descrição do Objeto Unidade de Fornecimento Quantidade Máxima Anual Preço Unitário (R$) Preço Total (R$)
 1 Reagente para Diagnóstico Clínico, Conjunto Completo, Qualitativo de HIV I e II, Imunocromatografia, Teste Teste 16.000.000 1,08 17.280.000,00
Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE X Empresa ALERE S/A. Vigência: 09.04.2019 a 09.04.2020


DANIELA MARRECO CERQUEIRA, NOMEADA DIRETORA ADJUNTA DA ALESSANDRA BASTOS SOARES


PORTARIA N° 822, DE 10 DE ABRIL DE 2019
O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 47, VI e o art. 54, III, § 3° do Regimento Interno aprovado nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,
resolve: Nomear a servidora
DANIELA MARRECO CERQUEIRA, matrícula SIAPE nº 1518120, para ocupar o cargo de Adjunto da Diretora ALESSANDRA BASTOS SOARES, código CGE-I, ficando exonerada, a pedido, do cargo que atualmente ocupa.
WILLIAM DIB


TCU CONTRIBUI PARA EDIÇÃO DE DECRETO QUE REGULAMENTA OCUPAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE CONFIANÇA


Levantamento feito em parceria com a ONG Transparência Brasil, com relatoria do ministro José Mucio Monteiro, aponta que, de forma geral, não são observados critérios específicos para a ocupação, no Estado de Minas Gerais, de cargos em comissão e funções de confiança em órgãos da administração pública federal. Após ir a Plenário, em novembro de 2018, o relatório de levantamento foi encaminhado ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, afim de contribuir com o debate sobre a edição da norma regulatória para a ocupação desses cargos e funções.

No dia 15 de março deste ano, o presidente Jair Bolsonaro editou o Decreto nº 9.727, que dispõe sobre a questão

Levantamento inédito realizado pelo Tribunal de Contas de União do Estado de Minas Gerais (TCU), em parceria com a organização não-governamental (ONG) Transparência Brasil, aponta que, de maneira geral, não são observados critérios específicos para a ocupação, no Estado de Minas Gerais, de cargos em comissão e de funções de confiança em órgãos da administração pública federal.

De acordo com o secretário do TCU no Estado, Leonardo Felippe Ferreira, o trabalho, realizado no ano passado, teve por objetivo identificar como ocorre a designação desses cargos e funções em Minas Gerais: se é baseada em critérios objetivos, se considera a formação acadêmica ou se a experiência profissional é requerida. “Infelizmente, os resultados mostram que 75% dos órgãos que responderam ao levantamento (23 de um total de 31) informaram que a indicação se baseava única e exclusivamente em critérios discricionários, próprios da administração, uma vez que são cargos e funções de livre nomeação e exoneração”, explica.

Na avaliação de Ferreira, o resultado pode ser estendido para todo o País, devido tanto à dimensão de Minas Gerais quanto ao fato de o Estado possuir um grande número de órgãos e entidades da administração pública federal. A validação da metodologia, de acordo com o secretário, também pode ser replicada por organizações da sociedade civil voltadas ao controle social, seja por elas mesmas ou em conjunto com órgãos de controle.

No último dia 26 de março, Ferreira concedeu uma entrevista ao programa Conexão Senado sobre o levantamento feito em Minas Gerais. Acesse aqui a íntegra da entrevista.

Decreto

O relatório de levantamento, de relatoria do ministro José Mucio Monteiro, foi levado a Plenário no dia 7 de novembro de 2018.  A decisão dos ministros da Corte (Acórdão de Relação 2550/2018 – Plenário) e o relatório de levantamento foram encaminhados ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, com o intuito de contribuir para o debate, no Executivo federal, acerca da edição da norma regulatória sobre a ocupação desses cargos e funções, conforme determina a Lei 13.346/2016.

No dia 15 de março deste ano, o presidente Jair Bolsonaro editou o Decreto nº 9.727, que dispõe sobre os critérios, o perfil profissional e os procedimentos gerais a serem observados para a ocupação de cargos em comissão e de funções comissionadas. “O decreto traz alguns critérios, como, por exemplo, exigência de idoneidade moral, reputação ilibada, perfil profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo ou função, além da aplicação da Lei da Ficha Limpa”, informa o secretário do TCU. “A edição do decreto vem justamente ao encontro da angústia, não só do Tribunal, mas de toda a sociedade, sobre a profissionalização dos agentes públicos, fazendo com que órgãos fiquem menos suscetíveis a influências e acontecimentos políticos”, observa Ferreira.

Segundo ele, com a edição do decreto, caberá à Corte de Contas e a outros órgãos de controle identificar a sua efetiva aplicabilidade e apurar eventuais distorções na designação futura de cargos em comissão e funções de confiança. “O Tribunal poderá agir por meio de iniciativa própria ou mediante provocação de terceiros e solicitar aos órgãos competentes que corrijam eventuais falhas. Tudo no sentido de profissionalizar a administração pública, pautando a designação desses cargos e funções por meio dos critérios objetivos que foram estabelecidos pelo governo federal”, afirma.

Trabalhos

Nos últimos três anos, o TCU tem realizado trabalhos sobre a temática da nomeação de cargos em comissão e funções de confiança, a exemplo do levantamento feito em 2015 pela Secretaria de Fiscalização de Pessoal (Sefip), que resultou no Acórdão 1332/2016 – Plenário, e da representação formulada pelo Ministério Público junto ao TCU, cujas deliberações constam do Acórdão 3194/2016 – Plenário.

Serviço:
Leia a íntegra da decisão: Acórdão de Relação 2550/2018 - Plenário
Processo: TC 023.755/2018-0
Sessão: 7/11/2018
Secom: IG/ca


APOSENTADOS PODERÃO TER 50% DE DESCONTO EM MEDICAMENTOS


Aposentados e pensionistas que ganham até o teto estabelecido pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS) poderão ter desconto de 50% na compra de medicamentos. O benefício, a ser subsidiado pelo governo federal, está previsto no Projeto de Lei do Senado (PLS) 235/2018, aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), nesta quarta-feira (10). A proposta segue para a Câmara dos Deputados.

PLS 235/2018 altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080, de 1990) e foi apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta mantém duas ações já adotadas pelo Programa Farmácia Popular, mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS): fornecimento gratuito e subsidiado na compra de medicamentos com base em critérios epidemiológicos.

“É necessário ampliar a abrangência do Programa Farmácia Popular para beneficiar esse segmento da nossa população [aposentados e pensionistas], independentemente das moléstias de que padecem. Por isso, propomos criar uma terceira modalidade para fornecer a esse segmento o acesso a medicamentos a baixo preço, mediante subsídios que lhes possibilitem adquirir quaisquer remédios que lhes sejam prescritos com desconto de 50% no preço de referência”, destacou Paim.

Reforma da Previdência
Ao recomendar a aprovação do PLS 235/2018, a relatora, senadora Mailza Gomes (PP-AC), observou que o exame desse benefício não poderia ser mais oportuno. Ela acatou emenda apresentada pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES), para limitar o benefício apenas aos aposentados pelo RGPS.

“Num momento em que o Parlamento debate a reforma da Previdência, com a perspectiva de redução dos direitos dos aposentados e pensionistas, o PLS 235/2018, vai no sentido oposto”, ressaltou Mailza.

A relatora comentou ainda que a medida é justa e necessária, já que os gastos com medicamentos correspondem a quase metade dos gastos com saúde feitos pelas famílias brasileiras. Se o PLS 235/2018 virar lei, seus efeitos começarão a valer 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União.

Proposições legislativas PLS 235/2018

Agência Senado


FINANCIAMENTO DO SUS SERÁ DEBATIDO NA CAS


  
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) promoverá uma audiência pública para discutir formas de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Requerimento com esse objetivo foi apresentado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e aprovado pelo colegiado nesta quarta-feira (10).

Kajuru explicou que entre os itens a serem tratados estão o desequilíbrio entre as obrigações de um sistema de saúde da complexidade do SUS e sua capacidade de atender aos objetivos que se propõe. O principal problema, conforme o senador, consiste em equilibrar despesas e receitas.

A data da audiência será agendada pela comissão. Serão convidados representantes do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde, do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, além da Confederação das Santas Casas de Misericórdia do Brasil e do Ministério da Saúde.

Jane de Araújo/Agência Senado


EXAME DE DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DEVE SER FEITO PELO SUS EM ATÉ 30 DIAS, DECIDE CAS


O Plenário do Senado votará, em regime de urgência, projeto de lei que garante aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com suspeita de câncer o direito a biópsia no prazo máximo de 30 dias, contados a partir do pedido médico. De autoria da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), o PLC 143/2018 foi aprovado nesta quarta-feira (10), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A proposta determina que o limite de até 30 dias valerá para os exames necessários nos casos em que a neoplasia maligna (termo médico que se refere aos tumores cancerígenos) seja a principal hipótese do médico. A mudança será incluída na lei que já estipula o início do tratamento pelo SUS em no máximo 60 dias a partir do diagnóstico do câncer (Lei 12.732, de 2012). O objetivo é acelerar ainda mais o acesso a medicações e cirurgias necessárias pelos pacientes.

Zanotto avaliou que a falta de prazo também para os exames diagnósticos é uma lacuna na lei atual.

O PLC 143/2018 faz parte da pauta prioritária da bancada feminina. O relator da matéria na CAS, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), ressalta que o momento da detecção do câncer impacta decisivamente no percentual de pessoas que morrem por causa da doença. Ele cita estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), segundo as quais 300.140 novos casos foram registrados entre os homens e 282.450 entre as mulheres, somente em 2018. Já os últimos dados de mortalidade por câncer disponíveis apontam para 107.470 homens e 90.228 mulheres no ano passado, disse Nelsinho Trad.

“São números realmente expressivos, que geram preocupação nas autoridades sanitárias”, afirmou o relator.

Proposições legislativas  PLC 143/2018

Jane de Araújo/Agência Senado


AUDIÊNCIA DEBATERÁ SITUAÇÃO DE AUTISTAS NO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL


Fábio Trad: há problemas urgentes que precisam ser resolvidos, como o acesso a medicamentos e a falta de diagnóstico precoce

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados realiza nesta tarde audiência pública para debater a situação da pessoa autista no sistema de saúde no Brasil.

O deputado Fábio Trad (PSD-MS), que pediu o debate, lembra que já existe uma lei (12.764/12) que garante o atendimento aos autistas, mas muitas das garantias não se concretizaram e, por isso, é preciso dar visibilidade à questão.

Segundo o parlamentar, a estimativa é que 95% dos 2 milhões de pessoas com autismo no País ainda estejam sem diagnóstico e sem assistência adequada.

“Considerando a importância da promoção da qualidade de vida das pessoas diagnosticadas com autismo, solicitamos a discussão sobre o tema, para trazer subsídios que possam orientar ações legislativas que reforcem os direitos assegurados a esses indivíduos”, disse Trad.

Ele aponta problemas urgentes que precisam ser resolvidos, como o acesso a medicamentos e a falta de diagnóstico precoce e de atendimento especializado, ainda que o diagnóstico não seja conclusivo. Para o deputado, também é fundamental que os serviços de saúde funcionem de forma integrada, preparados para atender às necessidades gerais de saúde das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).

“Além disso, deve ser ponderada a importância de que as ações de saúde estejam articuladas com ações no âmbito da proteção social, educação e lazer. O objetivo é que o paciente consiga autonomia, ou seja, o máximo de independência nas atividades diárias”, disse o parlamentar.

Fábio Trad também considera importante incluir atenção à família que cuidará da pessoa autista. “Os pais ou outros responsáveis devem ter acesso a acolhimento, orientação e, em alguns casos, cuidados terapêuticos específicos, pois passarão por um processo de adaptação a um novo contexto familiar”, declarou.

Ações na Câmara
Por causa do Dia Nacional da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, o tema tem ganhado destaque na Câmara dos Deputados. Na semana passada, o prédio do Congresso Nacional se iluminou de azul em homenagem à data, e uma sessão solene no Plenário da Câmara enfocou vários aspectos desse transtorno de comportamento.

A Câmara também aprovou na semana passada dois projetos que beneficiam as pessoas com autismo. Um deles (PL 1354/19) determina prioridade na tramitação de processos judiciais e administrativos que envolvam quem tem transtorno do espectro autista. O outro (PL 1712/19) modifica pontos da lei que instituiu a política nacional de proteção aos direitos dos autistas e encarrega a União de coordenar essa política.

Convidados
Foram convidados para a audiência:
- o diretor-presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab) em Brasília, Fernando Cotta;
- a pedagoga e coordenadora estadual do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab) no Mato Grosso do Sul, Carolina Spínola Alves Correa;
- o médico psiquiatra, PhD em Saúde Mental e professor do curso de Medicina da Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS), José Carlos Rosa Pires de Souza;
- a vice-presidente da organização Pais e Responsáveis Organizados pelos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista do Mato Grosso do Sul, Naina Dibo Soares;
- a vice-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Mato Grosso do Sul, Flávia Caloni Gomes.
A audiência está marcada para as 15 horas, no plenário 13.

O debate será transmitido ao vivo pela internet e os interessados poderão enviar perguntas aos convidados. Clique no banner abaixo e participe.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-1354/2019PL-1712/2019

Da Redação, Edição – Pierre Triboli, Cleia Viana/Câmara dos Deputados


COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO ELEGE COMO PRESIDENTE O SENADOR MARCELO CASTRO


Ele designou o deputado Domingos Neto como relator-geral da proposta orçamentária para 2020

A primeira tarefa da Comissão Mista de Orçamento será analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias

Foi instalada nesta quarta-feira (10) a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). O colegiado elegeu como presidente o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Ele designou como relator-geral da proposta orçamentária para 2020 o deputado Domingos Neto (PSD-CE), indicado pelo maior bloco parlamentar no colegiado (DEM, MDB, PMN, PP, PRB, PSC, PSD, PSDB, PSL, PTB e PR).

CMO, cuja composição muda integralmente a cada sessão legislativa, é composta neste ano por 42 titulares (31 deputados e 11 senadores), com igual número de suplentes. A distribuição das vagas seguiu critério de proporcionalidade baseado no tamanho das bancadas e dos blocos.

Atribuições
Responsável por analisar os projetos que definem os gastos do Executivo, a CMO também tem entre suas atribuições a tarefa de avaliar como esses recursos são aplicados e apontar eventuais irregularidades.

A comissão examina o Plano Plurianual (PPA), com metas a serem atingidas nos quatro anos seguintes; a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece os parâmetros do Orçamento; e a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima as receitas e fixa as despesas da União.

A LDO é a primeira norma a ser analisada na sessão legislativa. O governo tem até 15 de abril, próxima segunda-feira, para enviar a proposta ao Congresso. Marcelo Castro definiu que até essa data os líderes partidários deverão indicar os relatores da LDO, do PPA e da receita na LOA-2020.

Novidade
Neste ano, pela primeira vez os integrantes da CMO vão analisar projeto de crédito suplementar que autoriza o governo a realizar operações de crédito que extrapolam o limite estabelecido pela chamada “regra de ouro”, prevista na Constituição.
A “regra de ouro” diz que o governo só pode se endividar para fazer investimentos ou para refinanciar a dívida pública. A situação que será analisada pelo colegiado neste ano equivale à de uma pessoa que pega dinheiro no banco para pagar contas cotidianas, como as de luz ou água.

A proposta (PLN 4/19), no valor de R$ 248,9 bilhões, foi encaminhada em março pelo Executivo. Esse montante corresponde ao valor que o governo precisará captar no mercado, com a emissão de títulos públicos, para saldar despesas com Bolsa Família e benefícios sociais, entre outros itens.

Caberá à CMO aprovar parecer sobre esse projeto de crédito suplementar, que seguirá depois para análise dos deputados e
senadores em sessão conjunta do Congresso. A aprovação do texto exigirá maioria absoluta de votos (pelo menos 257 na Câmara e 41 no Senado).

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PLN-4/2019

Reportagem – Ralph Machado, Edição – Roberto Seabra,  Agência Câmara Notícias


CONGRESSO INSTALA CINCO COMISSÕES PARA ANALISAR MEDIDAS PROVISÓRIAS


Na tarde desta quarta-feira (10), o Congresso Nacional instalou cinco comissões mistas para analisar, respectivamente, as medidas provisórias 870/19871/19872/19875/19 e 876/19. Em reuniões rápidas, foram eleitos os presidentes de cada colegiado.

A MP 870/19 estabelece a nova organização dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios. A comissão responsável por examinar a proposta será presidida pelo deputado João Roma (PRB-BA) e terá o senador Fernando Coelho (MDB-PE) como relator.

Por sua vez, a MP 871/19 institui o programa especial para análise de benefícios previdenciários com indícios de irregularidade e o programa de revisão de benefícios por incapacidade. O colegiado que vai analisar o texto será presidido pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e contará com a relatoria do deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR).

Já a MP 872/19 institui programa especial para prorrogar o prazo de recebimento de gratificações pelos servidores ou empregados requisitados pela Advocacia-Geral da União (AGU). A comissão dessa medida provisória será comandada pelo deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE). Ainda não foi designado o relator.

A MP 875/19 prevê o pagamento de auxílio emergencial a vítimas do desastre socioambiental de Brumadinho (MG). O colegiado que emitirá parecer sobre a proposta terá como presidente o deputado Padre João (PT-MG). A relatoria será definida posteriormente.

Por último, a MP 876/19 dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. O texto pretende diminuir o tempo de abertura de pequenos empreendimentos. A comissão responsável pela matéria será presidida pelo senador Jorginho Melo (PR-SC); a relatoria ficará a cargo do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).



Da Redação – MO, Com informações da Agência Senado


FRENTE PARLAMENTAR DEFENDE A SAÚDE PREVENTIVA - LANÇAMENTO AMANHÃ AS 8h NA SALA VIP DO RESTAURANTE DO 10º. - ANEXO IV DA CÂMARA DOS DEPUTADOS


Será lançada, nesta quinta-feira (11), a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Preventiva, que será presidida pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE).

O lançamento acontecerá às 08 horas durante café da manhã na Sala Vip do Restaurante do 10° Andar - Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Da Redação - AC


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