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segunda-feira, 6 de maio de 2019

TCU PREPARA A SEMANA DA PRODUTIVIDADE


De 27 a 31 de maio servidores públicos de diferentes órgãos estarão reunidos para trocar experiências que promovam o aumento da produtividade

Com o propósito de estimular o aprimoramento da produtividade da administração pública, o Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do Instituto Serzedello Corrêa (ISC), em parceria com o Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (Cefor) e o Instituto Legislativo Brasileiro do Senado Federal (ILB), realizará a Semana da Produtividade, no período de 27 a 31 de maio.

O objetivo do evento é propiciar uma verdadeira experiência aos servidores públicos, por meio da propagação de conhecimentos de aplicabilidade imediata, com foco em metodologias, técnicas, instrumentos e ferramentas práticas que auxiliem no aumento da produtividade.

Na oportunidade, facilitadores do TCU e de órgãos parceiros da administração, além de empresas, atuarão compartilhando seus conhecimentos por meio de palestras, oficinas presenciais e remotas e dicas rápidas sobre os temas desburocratização, gestão do tempo, tomada de decisão, reuniões, resolução de problemas e muitos outros.

Ainda estão previstas atividades distribuídas por todo o ISC como: ambiente de convivência, sala de meditação, estandes de fornecedores e atividades interativas e de “gamificação”.

TCU


FALTA DE MEDICAMENTOS DEIXA DOIS MILHÕES DE PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA, LEUCEMIA E INFLAMAÇÕES DIVERSAS EM ALERTA TOTAL


O Conass diz que dois milhões de pacientes dependem de remédios que estão em falta ou que vão acabar nos próximos dias. Dentre os já esgotados, estão drogas para tratamento de doenças como câncer de mama, leucemia em crianças e inflamações diversas
  
Um ofício do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), endereçado no dia 12 de março de 2019 ao gabinete do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avisava: a situação dos estoques públicos de medicamentos em todos os estados da federação é crítica.

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De um total de 134 remédios que são distribuídos obrigatoriamente pelo Ministério da Saúde, 25 estão com estoques zerados em todos os estados do país e outros 18 devem se esgotar nos próximos 30 dias.

De acordo com outro documento do Conass encaminhado ao governo federal cobrando providências para o problema, o país vive a maior crise de sua História na oferta de medicamentos para o sistema público de saúde.

O documento traçava um panorama do desabastecimento, problema que se arrasta há anos, mas se agravou nos primeiros meses do governo Jair Bolsonaro.

O Conass diz ainda que dois milhões de pacientes dependem de remédios que estão em falta ou que vão acabar nos próximos dias. Dentre os já esgotados, estão drogas para tratamento de doenças como câncer de mama, leucemia em crianças e inflamações diversas.

Também falta medicação para pessoas que receberam transplantes recentes de rins e de fígado. Sem isso, é possível que órgãos transplantados precisem ser removidos e descartados, já que as drogas servem para que o corpo do receptor consiga se adaptar. Em apenas dez estados, incluindo Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, mais de 20 mil transplantados dependem dos medicamentos fornecidos pelo governo federal.

O Ministério da Saúde afirma que, desde janeiro, tenta regularizar o abastecimento de medicamentos adquiridos. Ao todo, 12 processos de aquisição foram finalizados e 52 estão em andamento. “Assim, a expectativa é de assinatura dos contratos de compra para regularização do abastecimento de grande parte dos fármacos ainda no mês de maio”, diz a nota.

O Ministério da Saúde, no entanto, já foi alertado diversas vezes sobre a escassez em que se encontram os estados. O documento mais recente, do Conass, diz que o desabastecimento atinge principalmente “portadores de doenças crônicas” e que causa “consequências sociais, clínicas, e não menos importante, econômicas”.

“Isso configura uma grande preocupação para os gestores estaduais no que diz respeito ao planejamento das ações de acesso e, principalmente, na qualidade e segurança do tratamento do paciente”, diz o texto do conselho, que solicita ainda que a pasta dê prioridade ao tema.

Foto: Divulgação Por RedaçãoCom informações do Globo


MINISTRO DA EDUCAÇÃO FALA A SENADORES SOBRE DIRETRIZES DA PASTA


O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participa de audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na terça-feira (7), às 11h. Ele deve apresentar as diretrizes e os programas prioritários da pasta. O presidente do colegiado é o senador Dário Berger (MDB-SC).
Weintraub assumiu o Ministério da Educação no dia 8 de abril, após a demissão de Ricardo Vélez. Ele comparece à CE na condição de convidado. Mas integrantes da CE apresentaram pelo menos três requerimentos para convocação do novo ministro, que, em menos de um mês de gestão, já fez declarações e adotou medidas consideradas polêmicas.
A mais recente é o corte de 30% do orçamento de todas as universidades federais. Inicialmente, Abraham Weintraub chegou a afirmar que o bloqueio atingiria apenas instituições que promovem “balbúrdia”. Entre elas, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Depois, a pasta estendeu o contingenciamento a todas as instituições federais a partir do segundo semestre.
Em outra ocasião, o ministro sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro a “descentralização” de investimentos em faculdades de filosofia e sociologia. Abraham Weintraub defende a redução da verba para cursos de humanas e mais investimentos para faculdades “que geram retorno de fato”. Ele citou como exemplo enfermagem, veterinária, engenharia e medicina.
O titular da pasta também chegou a criticar a manutenção das 2 mil instituições de ensino que atendem 200 mil crianças do campo. Para Abraham Weintraub, “muitas escolas ‘sem terrinha’ são sustentadas com dinheiro do povo, do contribuinte, do pagador de imposto”. O ministro garantiu a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. Mas afirmou que “questões ideológicas, como ocorreram no passado, não ocorrerão neste ano”.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR
Portal e-Cidadania: senado.leg.br/ecidadania
Alô Senado (0800-612211) 
Luis Fortes/MEC Agência Senado


PROJETO INCLUI PRESIDENTE E VICE ENTRE AUTORIDADES SUBMETIDAS À LEI DE CONFLITO DE INTERESSES


O Projeto de Lei 896/19 inclui o presidente da República e seu vice entre os ocupantes de cargos públicos submetidos à Lei de Conflito de Interesses (12.813/13). Também inclui nesse rol o presidente, o vice e o diretor, ou equivalentes, de autarquias sob regime especial. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

A lei lista diversas condutas que caracterizam o conflito de interesses, entre elas fazer uso de informação privilegiada, em proveito próprio ou de terceiro, obtida em razão das atividades exercidas.

O autor do projeto, deputado Alexandre Padilha (PT-SP), disse que, apesar de resoluções da Comissão de Ética da Presidência da República e do Guia de Transparência Ativa da Controladoria-Geral da União tratarem do tema, não há previsão expressa aos cargos de presidente e vice e às autarquias especiais na lei, o que justifica a proposta.

O texto também inclui entre as situações que configuram conflito de interesses o ato de recusar a prestar informações a respeito de agenda de compromissos, reuniões e encontros e sobre o ingresso de qualquer pessoa em repartições ao qual o agente público está vinculado. Com isso, a recusa passa a ser passível de responsabilização por improbidade administrativa.

“A proposta fortalece a lei e a atualiza”, afirmou Padilha. “Com isso, teremos uma gestão mais transparente e democrática, evitando atos de desvio de poder.”

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:  PL-896/2019

Reportagem – Ralph Machado, Edição – Wilson Silveira, Foto - Luis Macedo, Agência Câmara Notícias


COMISSÃO DEBATE COM GOVERNOS E TCU INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, na próxima terça-feira dia 7 ás 14h no PLENÁRIO 9


A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na próxima terça-feira (7) para discutir ações e projetos de informatização e integração de sistemas dos serviços de saúde no Brasil. O debate atende requerimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR).

Foram convidados para a audiência o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; representantes das áreas técnicas do Ministério da Saúde; o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Leonardo Moura Vilela; o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Mauro Guimarães Junqueira; e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro José Múcio Monteiro.

Economia de gastos
Ricardo barros, que foi ministro da Saúde entre 2016 e 2018, disse que durante a sua gestão foram apresentados projetos de informatização dos sistemas para integração de dados, controle para evitar repetição de consultas, exames e entregas de medicamentos com sistemas interligados nacionalmente, “a fim de gerar economia volumosa aos cofres públicos na ordem aproximada de R$ 20 bilhões, possibilitando o reinvestimento no próprio serviço de saúde pública”.

Mas, segundo ele, representações contra os processos licitatórios foram impetradas no TCU, paralisando as licitações e programas de informatização. “Mesmo com todo o esforço feito pelo governo federal e governos estaduais para melhorar o sistema público de saúde, há necessidade premente da informatização e integração dos dados dos serviços prestados, otimizando os recursos e oferecendo saúde de qualidade à população brasileira”, disse Barros.

Hora e local
A audiência acontece às 14 horas, no plenário 9, e será interativa.

Da Redação - RS
Câmara Notícias


"MEDIDAS EFETIVAS PARA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES", SERÁ PAUTA DA CSSF NO PRÓXIMO DIA 9 DE MAIO ÀS 10h


Comissão de Seguridade Social e Família
REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

TEMA: "MEDIDAS EFETIVAS PARA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES"
(Requerimento nº 78, do Deputado Rodrigo Coelho)

CONVIDADOS
REPRESENTANTE: Ministério da Saúde
REPRESENTANTE: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
DR. MARIO VOLPI: Coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do UNICEF Brasil

Serviço:
Local: Anexo II, Plenário 07
Início: 09/05/2019 às 10h00


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, RECEBE O MINISTRO DE ESTADO, DIA 8 DE MAIO, PRÓXIMO ÀS 10h


Comissão de Educação - Reunião Ordinária de Comparecimento de Ministro de Estado - Art. 219 RICD

Serviço:
Local: Anexo II, Plenário 13
Início: 08/05/2019 às 10h00


COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA - DIA 8 DE MAIO, PRÓXIMO, LANÇA SOLENEMENTE A SUBCOMISSÃO E A FRENTE DE SAÚDE


Reunião Deliberativa Ordinária da CSSF na Câmara dos Deputados

A COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA, lança solenemente na próxima quarta-feira, com a presença do Ministro da Saúde, o Senhor Luiz Henrique Mandetta:
I -  "Subcomissão Permanente da Saúde" e
II - "Frente Parlamentar da Saúde"

Serviço:
Local: Anexo II,
Plenário 07Início: 08/05/2019 às 09h00


DIABETES - TECNOLOGIA E A TRANSFORMAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES INSULINODEPENDENTES


O mundo dos insulinos dependentes vive um momento importante de transição para melhor qualidade de vida e segurança no tratamento do diabetes, com modernas tecnologias já disponibilizadas, o sistema de atenção primária dos programas públicos muito em breve serão necessariamente repensados e darão lugar a outros modelos que permitam a “continua monitorização e ajustes pontuais na glicemia de pacientes diabéticos”.

O envelhecimento populacional, as mudanças nos padrões de alimentação e a redução da atividade física são algumas das condições induzidas pela vida moderna que contribuem para o crescimento das doenças crônicas, não transmissíveis, e com a mudança do perfil de morbimortalidade, em particular a hipertensão arterial e o diabetes, agravos crônicos altamente prevalentes na população, merecendo especial atenção das políticas de saúde.

Um dos maiores desafios de saúde pública mundial é o controle de Diabetes Mellitus (DM). Em 2000, estimava-se que DM estava presente em mais de 150 milhões de pessoas no mundo, em 2015, o número de pacientes diabéticos superou a marca de 415 milhões de pessoas, o que corresponde a 8,8% de prevalência. Além das taxas crescentes de mortalidade, o DM preocupa governos e no Brasil ao SUS devido ao crescimento exponencial dos custos associados à doença.

Cuidados com tratamentos e complicações de DM representam aproximadamente 12% das despesas com saúde. Estudos comprovam que o diabetes impõe um grande fardo econômico aos indivíduos, às famílias e aos sistemas nacionais de saúde dos Países.

Ocupando a 4ª (quarta) posição no ranking internacional de prevalência DM o Brasil, conta com aproximadamente 15 milhões de pessoas, só fica atrás de China, Índia e USA. DM é uma das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) responsável por uma das primeiras causas de mortalidade no País, com 61,85% do total de óbitos. No SUS o DM é considerado uma Linha de Cuidado – LC, orientado por diretrizes clínicas públicas com fluxos assistenciais que garantem atenção ao usuário a partir das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O Ministro Luiz Henrique Mandetta que prioriza temas sensíveis da atenção básica, elencou os cuidados com diabetes um dos maiores desafios de sua gestão à frente da pasta da saúde, também, tornou público seu desejo de compartilhar os resultados dos tratamentos com a indústria farmacêutica e da mesma maneira, em contra partida, penalizar a falta de êxito, em especial, nas doenças curáveis e nas crônicos como é o caso dos diabéticos, insulinos dependentes que são atendidos pelo SUS

A carência de um programa universal, específico, dificulta o conjunto de ações integradas na atenção básica, notadamente, no cuidado das doenças crônicas, como diabetes que são dependentes daoperacionalização, realidade e características do gestor local. Os impactos no cuidado com o DM só serão percebidos na medida que a infraestrutura dos serviços, sistemas de logística e governança forem integrados ao diagnóstico precoce, a terapêutica eficaz rastreada, acompanhada e monitorada, a nível de cada paciente, para garantir o direito à saúde às pessoas com diabetes e a redução da morbimortalidade associada à doença e suas complicações.

A Constituição Brasileira obriga o gestor público de saúde à assegurar acesso universal, independentemente de diferenças culturais, econômicas ou sociais de cada realidade entre as diversas regiões e munícipios do País, em permanente contraposição a capacidade de financiamento do Estado, interesses e pressões do mercado, exercidas pela mídia, associações de pacientes, indústrias produtoras dos medicamentos e insumos utilizados no controle da DM, que influenciam nos costumes, ações e na implantação linear dos programas, em especial, a nível municipal.

Programas e sistemas assegurados pelo SUS, a exemplo dos cuidados da atenção básica da DM, que disponibilizam, gratuitamente, medicamentos e insumos estratégicos, acabam por absorver às demandas do sistema privado de saúde ampliando ainda mais os custos para o governo, especialmente que quando agravados, passam a demandar procedimentos de alta complexidade, cirurgias, internações, dentre outras dificuldades enfrentadas pelos pacientes não tratados adequadamente de diabetes.

A judicialização da saúde, questionável benefício conseguido por alguns pacientes, se desenvolve na contramão da integralidade e universalidade das ações de assistência básica, comprometem os recursos destinados à compra de medicamentos essenciais tumultuando significativamente os orçamentos públicos em todo o País. Demandas por análogos de insulina e dos novos agentes antidiabéticos orais (glitazonas, gliptinas, metiglinidas, etc.) é um exemplo desta regalia concedida para poucas pessoas.

Garantindo o direito constitucional da pessoa e das famílias, as ações de saúde devem ser planejadas potencializando os recursos disponíveis e implementando intervenções condizentes com as necessidades identificadas, induzindo: 'Organização do Cuidado'; 'Diagnóstico, Tratamento e Acompanhamento'; 'Prevenção do DM e suas complicações'.

A implantação no País, de metodologias digitais como a “GlicoSYS WEB” resultante da Parceria Pública entre a IQUEGO, produtor oficial de medicamentos e insumos estratégicos do Estado de Goiás que recebe transferência internacional de tecnologia da HMD, e a Prefeitura do Município de São Paulo proporcionou o controle e a governança do programa de diabetes, em menos de um ano gerando significativas economias aos cofres públicos, com 20% de redução no consumo de insulinas e acima de 25% na dispensação de tiras.

A ferramenta virtual disponibilizada, gratuitamente, pelo Parceiro Tecnológico, é acessível, via internet, a todos os pacientes que realizam automonitoramento glicêmico, utilizando o glicosímetro “GlucoLeader”, concebido, em moderna e segura plataforma tecnológica, para análise enzimática do sangue que hierarquicamente organizado, permite acesso, “on line”, de todos os dados clínicos aos pacientes, médicos e gestores.

Todos podem acessar os dados clínicos autorizados pelo gestor, através de gráficos com curvas de medições, histórico de resultados, testes mais recentes, curvas de tendências. A plataforma permite, ainda, o contato direto com o paciente,  através de SMS, para alertas de saúde e cuidados, agendamentos de consultas, eventuais desvios da curva regular de resultados, dentre tantas outras informações de utilidade do paciente e do sistema de gestão do programa, e, a geração de dados que proporcionam estudos técnicos e científicos e a adequação do planejamento e gestão logística para dispensação dos insumos.

Os glicosímetros “GlucoLeader” produzidos dentro elevados padrões de segurança para evitar riscos de contaminação cruzada e proporcionar eficácia de resultados, armazenam os dados de determinado período que são periodicamente transferidos a um banco de dados da UBS, que por sua vez disponibiliza-os “on line” e alimentando um macro banco de dados, sob gerenciamento do gestor do programa, que pode, se necessário e oportuno, intervir imediatamente junto ao paciente ou junto ao médico para eventuais providencias, mitigando assim riscos e futuras potenciais complicações, internações e outras graves consequências para saúde do paciente insulino dependente.

O modelo de gestão “GlicoSYS WEB” elaborado para ser aplicável em municípios de médio e grande porte, em virtude das singularidades e diversidades, com a intenção de assegurar o acompanhamento de cada paciente, por grupos de características, por idade, por níveis de complexidade, em diferentes níveis da atenção seja na UBS, no regional, no gestor do programa local até a interligação com o barramento do SUS onde o Ministério pode avaliar prevalências, agravamentos, e obter toda e qualquer informação do diabético, com base no cartão SUS, e a partir destes dados poder formular programas de atenção para grupos de risco, e, até se comunicar diretamente com cada paciente.

Importante destacar a segurança e a relevância estratégica que as novas plataformas tecnologias proporcionam aos serviços da saúde, nomeadamente no combate à fraude nos sistemas de dispensação no que respeita às demandas de insulinas e de tiras; um paciente que não realiza medições diárias, não terá utilizado todas as tiras dispensadas para o período; se os resultados histórico dos testes não indicam a necessidade de insulina qual a razão para o paciente estar demandando o medicamento; se os índices sinalizam com a carência de insulina, qual a razão para o paciente não utilizá-la; são questões que a UBS poderá constatar pelos registros e realizar a cada paciente, quando de seu retorno, mensal ou periódico ao serviço. Informações que permitem a gestão direta e eventual reformulação dos modelos de cuidados, destacando a necessidade de redesenhar o sistema de saúde como um todo, com o objetivo de atingir o bem comum reduzindo os custos para o SUS

Novas tecnologias:

As novas tecnologias para controle e dispensação pontual e continua de insulinas poderão se transformar em um “modelo de sucesso” na égide desta mudança de paradigma, onde o segmento se obriga a repensar seu papel na busca de viabilizar o equilíbrio, custo, simplificação de processos, logística, rastreabilidade, governança, mitigação de desvios e fraudes no sistema, e, o principalmente, proporcionando melhor e maior qualidade de vida do paciente.

Os serviços de saúde precisam refletir como as novas tecnologias podem contribuir com segurança e eficácia na melhor qualidade de vida do insulinodependente, mitigando o agravamento da doença que tente a evoluir e a demandar procedimentos mais complexos, se não for diagnosticada e tratada a tempo. Modernas tecnologias promovem o desenvolvimento do sistema de saúde, permitem melhor governança logística, previsibilidade e rastreabilidade na utilização e no suprimento dos insumos, reduzindo exponencialmente custos aos cofres públicos.

As dificuldades apontadas como a falta de recursos para implementar novas tecnologias é frequentemente apontada como um fator impeditivo ao desenvolvimento do combate às doenças, crónicas, como a diabetes.

A Prefeitura de São Paulo contrariou todos estigmas e paradigmas no controle do diabetes.
  • optou por tecnologia de fronteira;
  • implementou a plataforma “GlicoSYS WEB”;
  • buscou suprimento de insumos em um laboratório público, que permitiu adquirir tiras para medição glicêmica com preços inferiores aos historicamente obtidos no mercado privado;
  • obteve significativa redução de custos nas aquisições sem incidência de impostos;
  • mitigou, exponencialmente, o risco de contaminação cruzada dos vários usuários;
  • melhorou a acurácia dos resultados;
  • cadastrou, mapeou e adquiriu a capacidade de rastrear qualquer paciente admitido no sistema que recebe gratuitamente os insumos;
  • evitou duplicidades de dispensação;
  • mitigou desvios e o uso indevido de insulinas;
  • proporcionou aos médicos e gestores acesso ao quadro de acompanhamento glicêmico de cada paciente;
  • proporcionou acesso ao paciente de seu próprio quadro glicêmico;
  • aproximou o paciente dos serviços;
  • permitiu previsibilidade e planejamento de ocupação para as consultas na UBS
  • reduziu em 20% a demanda de insulina;
  • reduziu em 25% a demanda por fitas;
  • trouxe completa governança do programa que com alguns cliques pode acessar o diagnóstico completo sobre o programa sob sua responsabilidade;
  • disponibilizou dados efetivos, em tempo real, para que os gestores possam avaliar e formular políticas ou implementar ações imediatas junto ao paciente;
  • permitiu segurança e previsibilidade a cadeia de suprimentos;
Este conjunto de realizações culmina no mais importante; constata o importante declínio na procura e demanda de pacientes aos serviços públicos de saúde por complicações do diabetes.

Novas tecnologias em plataformas digitais é uma realidade disponível sem custos adicionais, sem a necessidade de demandar pregões, concorrências ou quaisquer processos de compras públicas. A implantação pode ser realizada em Parceria com os laboratórios públicos, como o Instituto Vital Brazil - IVB e a Industria Química do Estado de Goias – IQUEGO que recebem tecnologia internacional, na busca da autonomia de produção nacional para os insumos.

A necessidade de tecnologias inovadoras para a qualidade de vida, a integração de toda a comunidade envolvida e a importância da humanização no tratamento da doença, impõem uma nova postura dos gestores dos programas na busca de melhor governança e economia aos cofres públicos que com as reduções de custos podem com o mesmo orçamento proporcionar a ampliação da base de acesso a mais pacientes.


domingo, 5 de maio de 2019

INTEGRAÇÃO ENTRE GOVERNOS E TCU SERÁ PAUTA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO FISCALIZAÇÃO


Comissão debate com governos e TCU integração dos serviços de saúde
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na próxima terça-feira (7) para discutir ações e projetos de informatização e integração de sistemas dos serviços de saúde no Brasil. O debate atende requerimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR).

Foram convidados para a audiência o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; representantes das áreas técnicas do Ministério da Saúde; o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Leonardo Moura Vilela; o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Mauro Guimarães Junqueira; e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro José Múcio Monteiro.

Economia de gastos
Ricardo Barros, que foi ministro da Saúde entre 2016 e 2018, disse que durante a sua gestão foram apresentados projetos de informatização dos sistemas para integração de dados, controle para evitar repetição de consultas, exames e entregas de medicamentos com sistemas interligados nacionalmente, “a fim de gerar economia volumosa aos cofres públicos na ordem aproximada de R$ 20 bilhões, possibilitando o reinvestimento no próprio serviço de saúde pública”.

Mas, segundo ele, representações contra os processos licitatórios foram impetradas no TCU, paralisando as licitações e programas de informatização. “Mesmo com todo o esforço feito pelo governo federal e governos estaduais para melhorar o sistema público de saúde, há necessidade premente da informatização e integração dos dados dos serviços prestados, otimizando os recursos e oferecendo saúde de qualidade à população brasileira”, disse Barros.

Hora e local
A audiência acontece às 14 horas, no plenário 9, e será interativa.

Da Redação - RS Agência Câmara Notícias' 


sábado, 4 de maio de 2019

INSTITUTO BUTANTAN ANTECIPA ENTREGA DE DOSES DA VACINA CONTRA A GRIPE


Em volume e tempo recorde, o Instituto Butantan antecipou em pouco mais de um mês a entrega de todas as doses da vacina para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, de 2019. Ao todo, foram entregues ao Ministério da Saúde 64 milhões de doses, sendo 36 milhões em março e 28 milhões agora, em abril.

A produção, que começou em outubro de 2018 e foi totalmente entregue na quarta-feira (24), teve o melhor resultado em comparação com o histórico de produção. Para a campanha do ano passado, por exemplo, o IB iniciou a produção em setembro de 2017 e finalizou em maio de 2018.​

De acordo com Mauricio Meros, Diretor da Divisão Bioindustrial (DBI) do Butantan, uma somatória de fatores possibilitou a entrega antecipada das doses. “Entre elas está o aprimoramento da produção dos bancos, com equipe dedicada com a produção e o aperfeiçoamento do processo. Também é um fator o know-how adquirido desde o início da produção até os dias atuais e o aprimoramento das ferramentas de gestão com o conhecimento técnico específico”, afirmou.

Outro fator essencial para o resultado foi o investimento de R$ 85 mi para ampliação e melhoria da fábrica, que, entre outras coisas, aumentou a capacidade de processamento da produção de 346 mil para 520 mil ovos/dia.

Com a finalização das entregas, a equipe responsável pela produção da vacina inicia o processo de preparação da fábrica para a próxima campanha e para a pré-qualificação da OMS (Organização Mundial da Saúde), realizando adequações, manutenções, melhorias e qualificações.

 A Campanha
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou no dia 10 de abril em todo o país.

De acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, até o dia 18 de abril foram priorizadas crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela influenza.

Desde a última segunda-feira (22), a vacinação contra influenza se estendeu também aos demais públicos-alvo da campanha, que são: trabalhadores de saúde; povos indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60 anos); professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema prisional, além das gestantes e crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias).

O dia D de mobilização, em que postos de todo o Brasil estarão abertos, será no próximo dia 4 de maio.

 (por Caroline Roque)

Com informações do Ministério da Saúde


MINISTRO DA SAÚDE PARTICIPA DO DIA D CONTRA A GRIPE EM SÃO PAULO


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa, neste sábado (04/05), do Dia D de vacinação contra a gripe, em São Paulo. A ação será na Unidade Básica de Saúde Jardim Edith (10’), no bairro Cidade das Moções.
A vacina estará disponível para o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza em todos os postos de vacinação do país, durante a mobilização deste sábado.  
Dia D de Vacinação contra a gripe em São Paulo
Data: 04 de maio (sábado)
Horário: 14h
Local: Rua Charles Coulomb, 80 – Cidade das Monções/SP   
Assessor em viagem:  Renato Strauss


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