Em volume e tempo
recorde, o Instituto Butantan antecipou em pouco mais de um mês a entrega de
todas as doses da vacina para a Campanha Nacional de Vacinação contra a
Influenza, de 2019. Ao todo, foram entregues ao Ministério da Saúde 64 milhões
de doses, sendo 36 milhões em março e 28 milhões agora, em abril.
A
produção, que começou em outubro de 2018 e foi totalmente entregue na
quarta-feira (24), teve o melhor resultado em comparação com o histórico de
produção. Para a campanha do ano passado, por exemplo, o IB iniciou a produção
em setembro de 2017 e finalizou em maio de 2018.
De acordo
com Mauricio Meros, Diretor da Divisão Bioindustrial (DBI) do Butantan, uma
somatória de fatores possibilitou a entrega antecipada das doses. “Entre elas
está o aprimoramento da produção dos bancos, com equipe dedicada com a produção
e o aperfeiçoamento do processo. Também é um fator o know-how adquirido desde o
início da produção até os dias atuais e o aprimoramento das ferramentas de
gestão com o conhecimento técnico específico”, afirmou.
Outro
fator essencial para o resultado foi o investimento de R$ 85 mi para ampliação
e melhoria da fábrica, que, entre outras coisas, aumentou a capacidade de
processamento da produção de 346 mil para 520 mil ovos/dia.
Com a
finalização das entregas, a equipe responsável pela produção da vacina inicia o
processo de preparação da fábrica para a próxima campanha e para a
pré-qualificação da OMS (Organização Mundial da Saúde), realizando adequações,
manutenções, melhorias e qualificações.
A
Campanha
A Campanha
Nacional de Vacinação contra a Influenza começou no dia 10 de abril em todo o
país.
De acordo
com o cronograma do Ministério da Saúde, até o dia 18 de abril foram
priorizadas crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações
causadas pela influenza.
Desde a
última segunda-feira (22), a vacinação contra influenza se estendeu também aos
demais públicos-alvo da campanha, que são: trabalhadores de saúde; povos
indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60
anos); professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias
de risco clínico, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e
jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema
prisional, além das gestantes e crianças de seis meses a menores de seis anos
(5 anos, 11 meses e 29 dias).
O dia D de
mobilização, em que postos de todo o Brasil estarão abertos, será no próximo
dia 4 de maio.
(por
Caroline Roque)
Com
informações do Ministério da Saúde
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