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terça-feira, 13 de agosto de 2019

REUNIÃO CONJUNTA DA FRENTE PARLAMENTAR DA INDÚSTRIA PÚBLICA DE MEDICAMENTOS - ALFOB - MS - ANVISA - TCU e PARCEIROS PRIVADOS, NOTAS DA REUNIÃO


FRENTE PARLAMENTAR PROMOVE A PRIMEIRA REUNIÃO CONJUNTA COM ALFOB E CONVIDA TODOS OS ATORES ENVOLVIDOS PARA A RECONSTRUÇÃO DO MARCO REGULATÓRIO DAS PDPs


A Frente Parlamentar da indústria Pública de Medicamentos promoveu, na última quarta-feira, dia 07 de agosto, a primeira reunião conjunta com a Associação do Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil – ALFOB, na Câmara dos Deputados e, recebeu como convidados várias autoridades, representando Ministro de Estado da Saúde, Luiz Henrique Mandetta o ex-deputado Jose Carlos Aleluia, atual assessor especial do Ministro, representando o Tribunal de Contas da União - TCU participaram os Auditores Federais Coordenador Geral de Políticas Públicas, Junnius M. Arifa e o Diretor da Secretaria de Saúde, Vinícius A. Guimarães, representado o presidente da ANVISA, Willian Dib, participou o  Chefe de Gabinete Marcus Aurélio de Araújo e, Luiz Marinho, representando Ronaldo Ferreira Dias, presidente da Alfob. Durante a reunião estiveram presentes os Deputados Darcízio Perondi, vice líder do Governo e Deputada Silvia Cristiane, coordenadora da Frente Parlamentar em Prol da Luta contra o Câncer.

A integra das gravações pode ser acessada no link:

O encontro realizado no plenário 15 das Comissões na Câmara dos Deputados, com a presença de vários atores da cadeia que envolve o Complexo Industrial da Saúde, autoridades máximas de laboratórios oficiais se fizeram presentes, como o Prof. Roberto Pozzan do Instituto Vital Brazil, Rubens Gusso do CPPI do Paraná, Rui Oliveira Macêdo do IPEPFARM-UFPB, bem como diversos representantes da REDE de produtores públicos, Leandro Safatle, ex secretario executivo da CMED, acompanhado de outros servidores da Fiocruz, Butantan, LFM – Marinha, das Associações compareceram Márcio Bósio da ABIMO, Pedro Bernardo da INTERFARMA, Marcus Soalheiro da ABIFINA e presidente da NORTEC, Lelio Augusto Maçaira da ABIFINA, Reginaldo Arcuri da FARMABRASIL. Também prestigiaram a reunião os parceiros privados detentores e transferidores de tecnologia, Edilson Uicchi da Bionovis, Eduardo Calderari da ROCHE, Newton Galvão da FRESENIUS KABI, Fábio S. Medeiros da BIOLAB SANUS, Walmir Guerra da BOEHRINGER INGELHIM, Lígia Pimentel da VARIAN, Samuel Maurício da OCTAPHARMA, dentre outros Valdir Gomes da CIMATEC – SENAI, Tatiana Nogueira GFB, Carolina Vianna IBCS.

O encontro realizado em um dia especial na agenda do Congresso Nacional em meio a votação em segundo turno da reforma da previdência o que marcou a participação remota de muitos membros da Frente e até saídas de deputados para votação nominal.

As gravações e as transcrições estão disponíveis no blog da frente.

Abaixo destacamos as principais notas retiradas das falas de cada autoridade:
  • Todos reconhecem que as PDPs induzem grandes avanços para o complexo industrial da saúde, para o SUS, para os parceiros e permitem redução de custos ao SUS e possibilitam o acesso da população a medicamentos
  • Todos reconhecem que existem fragilidades que precisam ser resolvidas
  • É unanime o entendimento sobre a necessidade de regulamentar o decreto nº 9245 de 2017
  • As suspensões das 19 PDPs não foram determinadas pelo TCU, segundo o auditor federal, coordenador de políticas públicas que deixou patente desconhecer as motivações do MS para este encaminhamento
  • A extinção legal dos conselhos que envolveram o CTA e o CD além do próprio GECIS, precisam ser reconstituídos, na próxima Portaria
  •  Sem regulamentação as PDPs ficam muito fragilizadas
  • TCU está disponível para reportar as fragilidades e problemas encontrados nos processos já analisados, para contribuir no processo de reconstrução e regulamentação do marco regulatório
  • A ANVISA estabeleceu rito diferenciado para registro ou para a certificação das plantas
  • Não será necessário esperar a conclusão do processo de transferência de tecnologia para solicitar o registro na Anvisa. Na medida que o processo evolui o registro evoluirá
  • ANVISA está trabalhando num processo de desburocratização para facilitar a entrada de produtos objetos de PDPs no mercado
  • ANVISA está construindo uma proposta diferenciada para a atuação da CMED, objetivando flexibilizar os preços em sinergia com as diretrizes estratégicas e prioridades do Ministério da Saúde
  • MS destaca o interesse em restabelecer o funcionamento das PDP's, procurando fazer a separação entre aquelas que realmente avançam daquelas que não estão avançando
  • O MS considera os Laboratórios Públicos como um dos pontos frágeis do modelo, claro que com exceções
  • As suspensões foram publicadas não são uma interrupção, não foi uma extinção, foi uma suspensão para permitir que esses projetos possam ser submetidos e reanalisados pelo Comitê Técnico e pelo Comitê Gestor (GECIS)
  • Nós(MS) não queremos e não vamos negar o modelo, vamos reafirmar o modelo
  • A decisão tomada pelo secretário da SCTIE, foi uma decisão para permitir a reavaliação
  • É evidente que o nosso (MS) desejo é de que todos (laboratórios) apresentem um modelo porque para produzir é preciso ter um modelo inclusive de funcionamento
  • MS reforça sua preocupação com Laboratórios que não tem relacionamento, digamos ao nível do correto com esses trabalhadores, alguns com direitos trabalhistas e outros com direitos reduzidos
  • Quanto ao projeto futuro sobre o Decreto, o Ministro Mandetta deu orientação clara, que nós devemos trabalhar, nosso objetivo é que a partir deste segundo semestre nos passemos a trabalhar na regulamentação do Decreto
  • O desejo do MS é fazer uma revisão da Portaria atual no sentido de com isso buscar a solução dos problemas existentes
  • Não podemos condenar um projeto Público e Privado que já fez vultosos investimentos e esforços, em alguns casos, significativos por um problema de origem, que eventualmente eu acho que pode e deve ser corrigido
  • MS incentiva que todos comecem a trabalhar de modo cooperativo ou fica difícil construir uma política desse tipo
  • é importante termos da ajuda do Parlamento, diz o representante do MS
  • O sistema brasileiro é altamente complexo então de fato a gente tem que ter momentos como esse de juntar o Ministério da Saúde e a Anvisa o TCU
  • Quanto à proposta apresentada vamos levar ao grupo da SCTIE, vamos conversar e vamos precisar muito da ajuda do Tribunal de Contas para que nós possamos na revisão da portaria
Ao final dos trabalhos saímos com as PROPOSTAS DE ENCAMINHAMENTO avaliadas, sem que qualquer participante tivesse acrescentado ou retirado qualquer dos pontos elencados.

Igualmente, na nossa avaliação, saímos TODOS com a sensação de dever cumprido, roteiro na mão, TODOS conscientes e imbuídos do mais elevado espírito de cooperação e colaboração para a construção e consolidação desta importante Política de Estado, ficando no aguardo dos encaminhamentos do Ministério da Saúde.

A Frente mantém os canais abertos para quaisquer contribuições a qualquer momento, não hesitaremos em dar encaminhamento aos canais competentes.

Os documentos, fotos, gravações e encaminhamentos estão disponíveis no blog da Frente: http://frenteparlamentar.blogspot.com/



AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE DOENÇAS RARAS


Sob a presidência do Dep Sérgio Vigal foi realizado uma encontro da subcomissão de doenças raras na Câmara dos Deputados com a presença de varias associações e técnicos do Ministério da Saúde.






Frente Parlamentar aborda PDP’s e outros temas de interesse dos laboratórios oficiais


A Frente Parlamentar dos Produtores Públicos de Medicamentos da Câmara Federal, reunida no dia 07 de agosto no Congresso Nacional, aprovou um conjunto de ações para assegurar o cumprimento do Decreto 9.307/2018, que estabelece critérios para o funcionamento das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP’s).

Foi aprovada pela Frente que o governo federal deverá “manter o fornecimento normal dos medicamentos oriundos das PDPs suspensas, desde que não causem prejuízos ao erário, até que o recurso seja reavaliado, retomando a PDP ou extinguindo definitivamente”. Foi solicitado ao representante do Tribunal de Contas da União (TCU), que o Tribunal conclua o julgamento definitivo do mérito dos processos de PDP’s que já foram iniciados.

Também foi decidido que o Ministério da Saúde deverá elaborar Lista de Produtos de Compras Centralizadas que são destinados à Assistência Farmacêutica, com objetivo e que os laboratórios oficiais possam se estruturar para atender às demandas do SUS.

Outro encaminhamento foi a realização de um estudo para avaliar a isonomia tributária entre os fornecedores públicos de medicamentos e insumos estratégicos e a elaboração de Marco Regulatório de Laboratório Oficial, que assegure a preferência e a prioridade de contratação pelo SUS em toda administração descentralizada.

O secretário-executivo da Associação dos Laboratório Farmacêuticos Oficiais do Brasil (ALFOB), farmacêutico Luiz Marinho, representou o presidente, Ronaldo Dias. A Frente Parlamentar dos Produtores Públicos de Medicamentos da Câmara Federal é coordenada pelo Deputado Ricardo Barros. Estiveram presentes o assessor especial do Ministério da Saúde, José Carlos Aleluia, o chefe de gabinete da Presidência da Anvisa, Marcus Aurélio de Araújo, o secretário executivo da Frente Parlamentar, Mário Sérgio Ramalho, representantes do TCU, deputados federais, dirigentes de laboratórios oficiais, associações de indústria farmacêuticas e farmoquímicas e técnicos do Ministério da Saúde.

Base legal
As decisões da Frente são embasadas pela Portaria 2531 de 12 de novembro de 2014 e pelo Decreto Presidencial 9.307 de 15 de março de 2018, que permite que os processos administrativos de PDP’s instaurados até 20 de dezembro de 2017, “independentemente da fase em que se encontrem, sejam mantidos”. A manifestação da Frente Parlamentar refere-se à suspensão de 19 contratos de PDP’s no último mês de julho.

A Frente Parlamentar decidiu, ainda, que deverá ser concedido prazo para manifestação do interessado e para que este possa se reestruturar ou realizar as adequações e, com base nelas, solicitar a retomada do contrato da PDP suspensa.

O governo deverá nomear um nova Comissão Técnica de Avaliação (CTA) e um novo Comitê Deliberativo (CD) para avaliar os recursos solicitados.

GECIS– Igualmente, deverão ser designados os representantes dos três ministérios que integram o Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS): Ciência e Tecnologia, Economia e Ministério da Saúde, que exercerá a coordenação, cabendo a um membro da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) a secretaria executiva.

A Frente Parlamentar decidiu que deverá, por fim, ser convocada a primeira reunião ordinária do GECIS, com a finalidade de normatizar os atos necessários para a execução do disposto no Decreto 9245, que institui a Política de Inovação Tecnológica em Saúde, aprovação do regimento interno e constituição dos grupos de trabalho sobre temas específicos, bem como o Ministério da Saúde, deverá indicar responsável pela secretaria executiva e a coordenação do Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil (FPAS), para o qual deverá indicar três titulares e suplentes.


Informações sobre a falta de produtos imunoglobulínicos (humanos)


Fundo
O monitoramento do FDA confirma que, apesar do aumento da oferta de produtos de imunoglobulina (IG) nos últimos anos, a demanda por produtos IG também aumentou nesse mesmo período e há uma escassez de imunoglobulina (intravenosa) (IGIV) e imunoglobulina ( Subcutânea) (IGSC) nos Estados Unidos. Essa escassez pode afetar o atendimento ao paciente.   

No cenário do aumento da demanda pelo IG, outros fatores que normalmente não afetam a disponibilidade podem ter um efeito maior. Estes podem incluir distribuição desigual de produtos em diferentes localidades, logística de obrigações contratuais, atrasos na produção e outros fatores.  

Ações do FDA para melhorar a oferta de produtos de imunoglobulina
A FDA não tem autoridade legal para exigir que um fabricante comece a produzir, continuar produzindo ou aumentar sua produção de drogas. No entanto, a FDA trabalha com os fabricantes sempre que possível para ajudar a mitigar a escassez quando tomamos conhecimento deles. A Agência está trabalhando em estreita colaboração com os solicitantes / fabricantes listados abaixo para ajudar a mitigar a situação de fornecimento de produtos IG da melhor forma possível. Também está trabalhando com a indústria para explorar maneiras de melhorar o rendimento de fabricação de produtos IG, que são derivados do plasma do doador.  

Além disso, a FDA foi informada pela Associação de Terapêutica de Proteína de Plasma (PPTA) que eles têm trabalhado com alguns fabricantes de produtos IG, para auxiliar os provedores de cuidados de saúde na obtenção de produtos específicos necessários ao (s) paciente (s). Por favor, consulte a seção Informações Adicionais e Recursos desta publicação para encontrar o link para a página de materiais de Acesso à Imunoglobulina PPTA.

Abordagens para distribuição e uso de produtos de imunoglobulina para consideração
Estamos cientes de que alguns prestadores de serviços de saúde, hospitais e sistemas médicos, quando confrontados com a escassez de produtos IG, tomaram medidas para otimizar o fornecimento limitado de IG para os pacientes. Essas estratégias incluíram redução de doses, atraso nos tratamentos, priorização baseada na necessidade médica e uso de terapias alternativas onde elas existem.  
  • Quando os suprimentos do IG são limitados, os profissionais de saúde, hospitais e sistemas médicos podem ser obrigados a decidir quais pacientes receberão tratamento prioritário. Encorajamos tais prestadores de serviços de saúde, hospitais e sistemas médicos a elaborar prospectivamente uma abordagem baseada em evidências para tais decisões.
  • Hospitais e outros sistemas médicos com apenas um contrato de produto IG podem desejar considerar um segundo contrato de produto IG para melhorar a resiliência durante e após esse período de escassez.

Imunoglobulina Intravenosa (Humana)
Imunoglobulina Subcutânea (Humana)
Informações de contato para fabricantes de produtos de imunoglobulina
Se você é um paciente que enfrenta desafios de acesso ao IG, entre em contato com seu médico, que está em melhor posição para avaliar sua situação médica e determinar o melhor curso de atendimento para você. 

Prestadores de serviços de saúde, entre em contato com o (s) fabricante (s) dos produtos IG diretamente para obter informações sobre a disponibilidade do (s) produto (s) necessário (s) para o atendimento de seu (s) paciente (s). 
As informações de contato estão listadas abaixo.
 As informações de contato estão listadas abaixo.


ADMA Biologics, Inc
Baxalta US Inc., uma empresa da Takeda
Laboratório de Bio Produtos
CSL Behring AG
Grifols Therapeutics LLC
Instituto Grifols, SA
Kedrion Biopharma Inc
OCTAPHARMA Pharmazeutika Produktionsges.mbH
Asceniv®
Bivigam®
1-800-458-4244
Cuvitru®
Hyqvia®
Gammagard®
1-800-423-2090
Gammaplex®
1-844-427-5872
Carimune®
Hizentra®
Privigen®
1-800-504-5434
(pressione a opção # 1 para Informações Médicas)
Gamunex-
C® Xembify®
1-800-243-4153
Flebogamma®
1-800-243-4153
Gammaked®
1-855-353-7466
Octagam®
Cutaquig®
Panzyga®
1-866-766-4860


Para relatar uma falta de produto de imunoglobulina, você pode entrar em contato com a FDA em:
Informações e recursos adicionais:
Fonte: https://www.fda.gov

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

PDPs, COMPLEXO INDUSTRIAL - RESENHA RETROSPECTIVA E PROJETOS

domingo, 11 de agosto de 2019

ABIQUIF PROMOVE CAFÉ DA MANHÃ NA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA DISCUTIR A REGULAMENTAÇÃO DO CANABIDIOL



Quinta-feira (8/8), a Abiquifi - Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos realizou, na Câmara dos Deputados (DF), um café da manhã sobre a regulamentação do uso medicinal da Cannabis, tema que vem sendo amplamente debatido nos últimos meses e que está em Consulta Pública até 19 de agosto. Parlamentares, representantes do Conselho Federal de Farmácia, Anvisa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estiveram presentes. O encontro teve o intuito de discutir a situação regulatória dos medicamentos à base de Canabidiol, o acesso da população a estes produtos com segurança e eficácia, o impacto na saúde pública e as oportunidades de negócio. "A proposta do encontro é subsidiar parlamentares e assessores com informações relevantes e que contribuam para o entendimento sobre a produção de medicamentos à base de cannabis", afirmou Norberto Prestes, Presidente Executivo da Abiquifi.

O evento contou com a presença dos Deputados Alex Manente (CIDADANIA-SP), Alexandre Padilha (PT-SP), Eduardo Costa (PTB-PA) e Vinicius Poit (NOVO-SP), além de representantes de gabinete dos Deputados Carla Zambelli (PSL-SP), Carmen Zanotto (CIDADANIA-SC), Marcelo Calero (CIDADANIA-RJ), Paulo Magalhães (PSD-BA), Tiago Mitraud (NOVO-MG) e de representantes dos Senadores Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Jayme Campos (DEM-MT).

 "Pessoas não têm acesso ao medicamento. A importação, além de ter um alto custo, não gera desenvolvimento dessa cadeia econômica no nosso país. Não se trata de uma questão ideológica, mas sim de saúde pública", afirmou o Deputado Alex Manente. "Esse tema é complexo e vem sendo discutido há anos. Temos que colher as experiências do caminho que já foi percorrido até aqui e avançar mais um degrau no que diz respeito à regulamentação”, disse o Deputado Federal Eduardo Costa, autor do requerimento para a realização da audiência pública sobre o assunto.


Durante o café da manhã especialistas apresentaram seu parecer da questão sob diferentes óticas. Marcelo Grecco, consultor da empresa The Green Hub apresentou dados econômicos mostrando o tamanho do mercado em potencial para o produto no Brasil. Dra. Margarete Akemi, Conselheira do Conselho Federal de Farmácia, abordou os aspectos técnicos do medicamento, ressaltando a urgência da questão uma vez que milhares de pacientes estão fazendo uso caseiro do produto sem um controle preciso de substâncias e matéria prima utilizada.  Também marcou presença o Dr. Euclides Cardozo, do Conselho Regional de Farmácia do Paraná, apresentando informações sobre o cultivo de fitoterápicos e dos benefícios para a agricultura local oriundos desta prática, bem como oportunidade para o agronegócio. Relatando um pouco a experiência com pacientes autistas, a Dra. Graciela Pignatari, Diretora Executiva da Tismoo, compartilhou casos com notável melhora nas comorbidades (condições que se associam a outro distúrbio) envolvidas quando administrado o Canabidiol, amenizando o sofrimento das crianças e das famílias.  A Dra. Daniela Marreco, Adjunta da Diretora da Segunda Diretoria da Anvisa, apresentou os objetivos das propostas em andamento dentro da agência. “O Objeto Geral das propostas de regulamentação em Consulta Pública (Registro e monitoramento de medicamentos à base de Cannabis; e Cultivo da planta Cannabis spp. para fins medicinais e científicos) é aperfeiçoar o acesso a medicamentos à base de Cannabis spp. para fins medicinais no Brasil com qualidade adequada, seguros e eficazes, além do desenvolvimento de pesquisa científica. Como objetivos específicos, destacam-se: a definição dos requisitos de segurança e controle do cultivo para fins medicinais e científicos de Cannabis spp. no Brasil e a avaliação dos requisitos atuais para regularização dos produtos à base de Cannabis spp.”, afirma Daniela. Finalizando a parte expositiva técnica, o Sr. Luis Rangel, Diretor de Estudos e Prospecção da Secretaria de Política Agrícola no MAPA, fez uma fala sobre a relevância do tema e afirmou que o ministério está pronto para receber o pedido de registro dos cultivares.

A Abiquifi estruturou com suas empresas associadas um Grupo de Trabalho focado no tema da Cannabis Medicinal, e promoverá nos próximos meses diversas ações com o intuito de difundir informações técnicas sobre o assunto e desenvolver encaminhamentos necessários para a produção de insumos e medicamentos que envolvam canabidiol.

Com informações da ABIQUIF


sexta-feira, 9 de agosto de 2019

REUNIÃO CONJUNTA DA FRENTE PARLAMENTAR COM A ALFOB TENDO COMO CONVIDADOS TODOS OS ATORES ENVOLVIDOS NOS PROCESSOS DE PDPs

1.Abertura: Deputado Ricardo Barros
2. Alfob - Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil

 3. TCU-Tribunal de Contas da União
 4. Anvisa
 5. Ministério da Saúde
6.Plano de Trabalho
7. Contribuições (ABIMO)
8-Considerações Finais(ALFOB)
9-Considerações Finais(Pharma Brasil)
10-Considerações Finais(Nortec-Abfina)
 11-Considerações Finais (TCU)
12-Considerações Finais(Dep.Ricardo Barros)

13-Considerações Finais(Anvisa)
14-Considerações Finais(Ministério da Saúde)
15-Considerações Finais (Secret. Mario Ramalho)

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

CERTOLIZUMABE PEGOL - MS COMPRA POR INEXIGIBILIDADE DA UCB BIOPHARMA NO VALOR GLOBAL DE R$ 76.525.290,00


COORDENAÇÃO-GERAL DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DE INSUMOS ESTRATÉGICOS PARA SAÚDE
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 29/2019 - UASG 250005 Nº Processo: 25000.067825/2019 .
Objeto: Aquisição de seringas de Certolizumabe Pegol 200mg Total de Itens Licitados: 00001.
Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 05/08/2019. LUCIANE K A R W OW S K I . Coordenadora-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 07/08/2019. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde.
Valor Global: R$ 76.525.290,00. CNPJ CONTRATADA : 64.711.500/0003-86 UCB BIOPHARMA LTDA.



INTERFERONA BETA 1B MS PUBLICA REGISTRO DE PREÇOS PARA BAYER NO VALOR TOTAL DE R$ 18.337;170,15


DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE
EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS
Espécie: Ata de Registro de Preços nº 59/2019 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 38/2019; Processo: 25000.018160/2019-54.
Item Descrição do Objeto Unidade de FornecimenTo Quantidade Preço Unitário (R$) Preço Total (R$)
1 INTERFERONA, BETA 1B, 9.600.000 UI, PÓ LIÓFILO P/ INJETÁVEL, C/ SISTEMA DE APLICAÇÃO Frasco-Ampola 185.355 98,93 18.337.170,15
Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE X Empresa BAYER S.A.
Vigência: 07.08.2019 a 07.08.2020.


INICIATIVA BRASILEIRA DE NANOTECNOLOGIA


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 08/08/2019 | Edição: 152 | Seção: 1 | Página: 286
Órgão: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações/Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 3.459, DE 26 DE JULHO DE 2019
Institui a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia, como principal programa estratégico para incentivo da Nanotecnologia no país.
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, resolve:
Art. 1° Instituir a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), como Política Nacional para o Desenvolvimento da Nanotecnologia, com vistas a criar, integrar e fortalecer ações governamentais na área, com foco na promoção da inovação na indústria brasileira e no desenvolvimento econômico e social.
Art. 2° A IBN tem por objetivos:
I - estruturar a governança e coordenar os esforços do Estado na temática de nanotecnologia;
II - promover o avanço e o fortalecimento científico, tecnológico e a inovação nacional relacionados às propriedades da matéria em escala nanométrica;
III - estimular o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e a transferência de conhecimentos e tecnologias, associados à nanotecnologia, da academia para os setores público e privado, com vistas à geração de riqueza, emprego e crescimento nacional;
IV - mobilizar, articular e fomentar os atores nacionais públicos e privados para atuarem coordenadamente no desenvolvimento de processos, produtos, instrumentação e inovações na área de nanotecnologia;
V - garantir a universalização do acesso à infraestrutura avançada na área de nanotecnologia para produção, caracterização, escalonamento e desenvolvimento tecnológico para a comunidade científica e para os setores público e privado; e,
VI - promover a formação, capacitação e fixação de recursos humanos, a educação em nanotecnologia e sua divulgação.
Art. 3° Os seguintes temas serão priorizados no âmbito da IBN:
I - nanomateriais e nanocompósitos;
II - nanossensores e nanodispositivos;
III - nanomateriais de base biológica;
IV - nanofármacos e nanomedicina;
V - nanossegurança;
VI - saúde;
VII - meio ambiente;
VIII - agronegócio e alimentos;
IX - energia;
X - defesa e segurança nacional; e,
XI - mobilidade e infraestrutura urbana.
Parágrafo único. Outros temas poderão ser priorizados pelo gestor da IBN, de acordo com a demanda da área de nanotecnologia.
Art. 4° Os eixos estratégicos de fomento da IBN, alinhados com o Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para Tecnologias Convergentes e Habilitadoras 2018-2022, serão:
I - estabelecimento do marco regulatório da área;
II - implementação do Programa Nacional de Nanossegurança;
III - promoção e continuidade dos processos de formação de recursos humanos especializados;
IV - fortalecimento de ambientes inovadores;
V - criação e fomento de Centros de Inovação em Nanotecnologia e Materiais Avançados; e,
VI - intensificação da cooperação internacional em nanotecnologia.
Art. 5° Serão considerados como ações e programas estratégicos e estruturantes da IBN:
I - Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO);
II - redes do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) relacionadas à nanotecnologia;
III - Programa de Certificação de Nanoprodutos;
IV - redes de pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia;
V - ambientes promotores de inovação, como parques tecnológicos, incubadoras e aceleradoras de empresas, centros de inovação, dentre outros; e,
VI - cooperações internacionais envolvendo nanotecnologias.
Art. 6° Os principais instrumentos e fontes de fomento da IBN poderão incluir:
I - recursos investidos em atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica pelas empresas beneficiárias da Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005 (Lei do Bem);
II - recursos investidos em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação pelas empresas beneficiárias da Lei n° 8.248, de 23 de outubro de 1991 (Lei da Informática);
III - recursos investidos em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação pelas empresas beneficiárias da Lei n° 13.755, de 10 de dezembro de 2018 (Programa Rota 2030 - Mobilidade e Logística);
IV - recursos dos Fundos Setoriais do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT); e,
V - fonte orçamentária ordinária.
Art. 7° As principais, mas não exclusivas, agências de fomento, programas e instituições parceiras da IBN serão:
I - o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no fomento à pesquisa científica e tecnológica e na formação de pesquisadores em nanotecnologia;
II - a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades e institutos tecnológicos em nanotecnologia;
III - a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), na exploração das sinergias entre instituições de pesquisa tecnológica, empresas e indústrias que se beneficiam de nanotecnologia; e,
IV - o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO), como laboratórios de referência, indutor da inovação e suporte à nanotecnologia.
Art. 8° A Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Estratégicas (CGTE), do Departamento de Tecnologias Estruturantes (DETEC), da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), ou sua equivalente, será responsável pela gestão da IBN.
Art. 9° As ações estratégicas da IBN serão discutidas e propostas no âmbito do Comitê Interministerial de Nanotecnologias (CIN) e do Comitê Consultivo de Nanotecnologia e Novos Materiais (CCNANOMAT).
Art. 10 A IBN será avaliada e revisada periodicamente com base nos indicadores de desempenho eleitos junto ao Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para Tecnologias Convergentes e Habilitadoras 2018-2022.
Art. 11 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCOS CESAR PONTES


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Governo de São Paulo celebra acordo com a maior incubadora chinesa


Agência FAPESP * – O governador João Doria e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, celebraram nesta terça-feira (06/8), em Pequim, acordo de cooperação com a Innoway, incubadora chinesa que integra o Zhongguancun Innovation Street, considerado o Vale do Silício chinês. O objetivo é promover o intercâmbio de startups, treinamento e capacitação de gestores de incubadoras e eventos na área de inovação.

“Este acordo é chave para a conexão dos nossos empreendedores com a China”, disse Ellen.

Durante sua estadia no Brasil, as startups chinesas poderão usar o espaço do IPT Open Experience (Leia mais em: agencia.fapesp.br/31118) e de alguns parques tecnológicos selecionados no Estado. O IPT Open é destinado a empresas de todos os portes e quaisquer setores econômicos que demandem soluções com alta intensidade tecnológica. A meta do programa é gerar novos produtos e soluções inovadoras por meio da conexão entre todos os elos da jornada da inovação em um único local.

Subordinada à Prefeitura de Pequim, a Innoway já incubou mais de 2,9 mil startups, com uma taxa de 36% de sucesso de obtenção de financiamento e já levantou um total de 9,1 bi RMB de financiamento (US$ 1,3 bilhão).

*Com informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo
 
Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o originalaqui.


Comissão de Orçamento deve votar LDO de 2020 nesta quarta


O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), esperar votar amanhã o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020.

“Esperamos que amanhã a gente vote a LDO para que o Executivo tenha prazo suficiente para enviar a LOA e o PPA até 31 de agosto.”

                           Luis Macedo/Câmara dos Deputados
 Leão manteve proposta do Executivo de reajuste do salário mínimo para R$ 1.040

O relator da LDO, deputado Cacá Leão (PP-BA), fez várias alterações no projeto original enviado pelo Executivo. O parecer de Leão prevê, por exemplo, a possibilidade de reajustes salariais para o pessoal civil da União, mas a iniciativa caberá ao governo. O Executivo havia previsto apenas a correção das remunerações nas Forças Armadas – medida que integra o projeto de mudanças no sistema de pensões dos militares (PL 1645/19).

LDO x Previdência
O senador disse ainda que a votação da reforma da Previdência não vai atrapalhar a votação da LDO. “Uma coisa corre paralelamente à outra. Provavelmente, nós iremos votar a LDO e a Câmara votará a reforma em segundo turno.”

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein


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