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sábado, 19 de outubro de 2019

ÁGUA DO MAR DESSALINIZADA, POTÁVEL E ENVASADA - ANVISA DEFINE REQUISITOS SANITÁRIOS

RESOLUÇÃO - RDC Nº 316, DE 17 DE OUTUBRO DE 2019
Dispõe sobre os requisitos sanitários da água do mar dessalinizada, potável e envasada.
O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 47, IV aliado ao art. 54, V do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve, ad referendum, adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e determinar a sua publicação:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Resolução estabelece os requisitos técnicos para água do mar dessalinizada, potável e envasada.
§1º Esta Resolução cumpre a decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região no Processo 0017871-48.2009.4.01.3400.
§2º Esta Resolução não se aplica às demais categorias de águas envasadas.
CAPÍTULO II
DEFINIÇÕES
Art. 2º Para fins desta Resolução, aplicam-se as seguintes definições:
I - água do mar dessalinizada potável: água de origem marinha que tenha sido submetida a processos adequados que resultem em produto envasado que atenda aos requisitos microbiológicos, químicos e radioativos para água potável;
II - plano de segurança da água: plano que identifica, avalia e define controles para os perigos associados ao sistema de dessalinização da água do mar; e
III - sistema de dessalinização: processo que compreende a captação, tratamento, armazenamento e envase da água do mar para consumo humano.
CAPÍTULO III
COMPOSIÇÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA
Art. 3º A água do mar dessalinizada, potável e envasada deve atender ao padrão de potabilidade da água estabelecido pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Parágrafo único. Além do estabelecido no caput, o produto deve cumprir os seguintes requisitos:
I -máximo de 2,4 mg/L de boro;
II - máximo de 0,4 mg/L de manganês;
III - máximo de 250 mg/L de cálcio;
IV - máximo de 65 mg/L de magnésio;
V - máximo de 500 mg/L de potássio;
VI - máximo de 600 mg/L de sódio;
VII - mínimo de 30 mg/L de sais;
VIII - máximo de 1,0 mcg/L de microcistinas; e
IX não conter contaminantes químicos, biológicos ou matérias estranhas que representem risco a saúde do consumidor.
Art. 4º O produto final deve ter uma especificação que contemple a composição físico-química da água e limites de possíveis contaminantes químicos, biológicos ou matérias estranhas que representem risco a saúde do consumidor.
Art. 5º Deve ser implementado um Plano de Segurança da Água para o sistema de dessalinização, seguindo as diretrizes e recomendações estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Art. 6º Quando houver remineralização da água do mar dessalinizada, os minerais adicionados devem ser de grau alimentício e não devem introduzir contaminantes que afetem a qualidade da água.
Parágrafo único. Os sais que podem ser adicionados na remineralização são: bicarbonato de cálcio, bicarbonato de magnésio, bicarbonato de potássio, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio, carbonato de magnésio, carbonato de potássio, carbonato de sódio, cloreto de cálcio, cloreto de magnésio, cloreto de potássio, cloreto de sódio, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, sulfato de potássio, sulfato de sódio, citrato de cálcio, citrato de magnésio, citrato de potássio e citrato de sódio.
Art. 7º A água do mar dessalinizada potável pode ser adicionada de gás carbônico (dióxido de carbono).
Art. 8º A água do mar dessalinizada potável não pode ser adicionada de açúcares e aditivos alimentares.
Art. 9º A documentação referente ao atendimento dos requisitos previstos nesta Resolução deve estar disponível para consulta da autoridade competente.
Parágrafo único. Para fins de registro da água do mar dessalinizada, potável e envasada, deve ser submetida à Anvisa a documentação de que trata o caput e que comprove a autorização de captação da água e licenciamentos emitidos pelos órgãos ambientais competentes.
CAPÍTULO IV
DESIGNAÇÃO E REQUISITOS DE ROTULAGEM
Art. 10. O produto de que trata esta Resolução deve ser designado como "Água do Mar Dessalinizada Potável".
Parágrafo único. A designação do produto deve ser descrita em caracteres com no mínimo metade do tamanho dos caracteres utilizados na marca do produto.
Art.11. Quando a água for adicionada de gás carbônico (dióxido de carbono), deve ser inserida no rótulo uma das expressões "Com gás" ou "Gaseificada artificialmente".
Art. 12. Quando a água não for adicionada de gás carbônico (dióxido de carbono), pode ser utilizada no rótulo a expressão "Sem gás".
Art.13. A composição de minerais final do produto deve ser declarada em ordem decrescente de concentração.
Art. 14. Sem prejuízo dos requisitos dispostos no Decreto-Lei 986, de 21 de outubro de 1969, que institui normas básicas sobre alimentos e dos requisitos dispostos na Resolução - RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002, que estabelece o regulamento técnico sobre rotulagem de alimentos embalados, a rotulagem da água do mar dessalinizada potável não pode apresentar dizeres ou representações gráficas que gerem qualquer semelhança do produto com as Águas Minerais Naturais, Águas Naturais e Águas Adicionadas de Sais.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 15. O Anexo II da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 27, de 6 de agosto de 2010, passa a vigorar na forma do Anexo desta Resolução.
Art. 16. Fica revogado o art. 5º da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 240, de 26 de julho de 2018.
Art. 17. Fica estabelecido o prazo de 2 (dois) anos para adequação dos produtos de que trata esta Resolução que se encontram registrados na Anvisa na categoria de novo alimento.
Parágrafo único. Na ocasião da renovação do registro, deve ser comprovado que o produto atende aos requisitos estabelecidos nesta Resolução.
Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.
WILLIAM DIB
ANEXO
"ANEXO II
ALIMENTOS E EMBALAGENS COM OBRIGATORIEDADE DE REGISTRO SANITÁRIO


Código
Categoria
4200060
Água do mar dessalinizada, potável e envasada
4300032
Alimentos com alegações de propriedade funcional e ou de saúde
4300033
Alimentos infantis
4300031
Embalagens novas tecnologias (recicladas)
4200081
Fórmulas para nutrição enteral
4300030
Novos alimentos e novos ingredientes
4300090
Suplementos alimentares contendo enzimas ou probióticos
"(NR)

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

MS COMPRA VACINA DTP DO BUTANTAN NO VALOR GLOBAL DE R$ 172.240.000,00


COORDENAÇÃO-GERAL DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DE INSUMOS ESTRATÉGICOS PARA SAÚDE

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 144/2019 - UASG 250005 Nº Processo: 25000145853201838 .
Objeto: Aquisição de VACINA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS, ACELULAR, SUSPENSÃO INJETÁVEL. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXIV da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Dispensa de Licitação, com fulcro no inciso XXXIV do art. 24 da Lei 8.666/93 Declaração de Dispensa em 17/10/2019. MERI HELEM ROSA DE ABREU. Coordenadora Geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 17/10/2019. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 172.240.000,00. CNPJ CO N T R AT A DA : 61.189.445/0001-56 FUNDACAOBUTANTAN. (SIDEC - 17/10/2019) 250110-00001-2019NE800085

MP de pensão para atingidos pelo Zika Vírus deve beneficiar número maior de crianças


Senadores e deputados da comissão mista responsável pela análise da MP 894/2019 aprovaram mudanças na medida provisória, que prevê um salário mínimo mensal para as crianças vítimas do Zika Vírus. O termo microcefalia foi substituído por síndrome congênita do Zika Vírus, para contemplar outras sequelas causadas pelo vírus. Também foi ampliado o período de nascimento das crianças a serem beneficiadas pela pensão. O texto vai agora à Câmara dos Deputados.

Proposições legislativas


Número de pessoas tratadas para tuberculose bate recorde em 2018; no entanto, mais de 3 milhões ainda não têm acesso


Em 2018, o número de pessoas que receberam tratamento para a tuberculose, que pode salvar vidas, bateu um recorde histórico – em grande parte devido a uma melhor detecção e diagnóstico da doença. Em todo o mundo, 7 milhões de pessoas foram diagnosticadas e tratadas para TB, contra 6,4 milhões em 2017. Isso permite que o mundo cumpra com um dos marcos da declaração política das Nações Unidas sobre tuberculose. 

O novo Relatório Global de TB da OMS, lançado nesta quinta-feira (17), também revela que houve uma redução no número de mortes por tuberculose: 1,5 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2018, ante 1,6 milhão em 2017. Além disso, o número de novos casos de tuberculose vem diminuindo constantemente nos últimos anos. No entanto, a carga da doença permanece alta entre populações de baixa renda e em situação de vulnerabilidade: cerca de 10 milhões de pessoas desenvolveram TB em 2018.

"Hoje marcamos a passagem do primeiro marco no esforço de alcançar pessoas que estão perdendo serviços para prevenir e tratar a tuberculose", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

“Isso é uma prova de que podemos alcançar metas globais se unirmos forças, como fizemos por meio da iniciativa conjunta Find.Treat.All.EndTB entre OMS, Stop TB Partnership e Fundo Global de Combate à Aids, TB e Malária”.

O novo relatório global de TB da OMS, divulgado nesta quinta-feira (17), destaca que o mundo deve acelerar o progresso para alcançar a meta de desenvolvimento sustentável de acabar com a tuberculose até 2030. O documento também observa que cerca de 3 milhões de pessoas com a doença ainda não estão recebendo os cuidados dos quais precisam.

O papel da Cobertura Universal
Atualmente, em muitos países, a frágil infraestrutura de saúde e a escassez da força de trabalho em saúde dificultam o diagnóstico oportuno e os tratamentos adequados para a tuberculose. Sistemas de notificação frágeis são outro problema: prestadores de serviços de saúde podem tratar as pessoas, mas não relatam casos às autoridades nacionais, deixando uma imagem incompleta das epidemias e necessidades de serviços nacionais. Além disso, até 80% dos pacientes com TB em países de alta carga gastam mais de 20% de sua renda familiar anual no tratamento da doença.

Tedros acrescentou que “o progresso sustentado da TB exigirá sistemas de saúde fortes e um melhor acesso aos serviços. Isso significa um investimento renovado na atenção primária à saúde e um compromisso com a cobertura universal”.

No mês passado, chefes de Estado concordaram com uma declaração política sobre Cobertura Universal de Saúde, nas Nações Unidas, Nova York, destacando a importância de expandir a cobertura de serviços e se comprometendo especificamente em fortalecer os esforços para lidar com doenças transmissíveis como HIV, TB e malária.

Uma maneira de melhorar a cobertura é adotar abordagens centradas nas pessoas. Programas integrados de HIV e TB aprimorados já levaram dois terços das pessoas diagnosticadas com TB a conhecerem seu status de HIV. Além disso, mais pessoas vivendo com HIV estão em tratamento.

No entanto, os programas de saúde infantil nem sempre se concentram adequadamente na TB: metade das crianças com a doença não tem acesso a um atendimento de qualidade e apenas um quarto das crianças com menos de cinco anos de idade em famílias afetadas pela tuberculose atualmente recebe tratamento preventivo.

Combate à resistência aos medicamentos
A resistência aos medicamentos continua sendo outro impedimento ao fim da TB. Em 2018, havia cerca de meio milhão de novos casos de tuberculose resistente a medicamentos. Apenas uma em cada três dessas pessoas foi teve acesso ao tratamento.

A nova orientação da OMS tem o objetivo de melhorar o tratamento da tuberculose multirresistente, mudando para regimes totalmente orais que são mais seguros e eficazes. A orientação faz parte de um pacote maior de etapas divulgadas em 24 de março de 2019 - Dia Mundial da TB - para ajudar os países a acelerar os esforços para acabar com a doença.

"A OMS está trabalhando em estreita colaboração com países, parceiros e sociedade civil para acelerar a resposta à TB", disse Tereza Kasaeva, diretora do Programa Global de TB da OMS. "Trabalhar em diferentes setores é fundamental para finalmente tirarmos o melhor desta terrível doença e salvar vidas".

Financiamento
O combate à tuberculose permanece cronicamente subfinanciado. A OMS estima que o déficit para prevenção e tratamento da doença em 2019 seja de US$ 3,3 bilhões. O financiamento internacional (fundamental para muitos países de baixa e média renda) chegou a US$ 0,9 bilhão em 2019, com 73% desse valor proveniente do Fundo Global. A reposição bem-sucedida do Fundo Global, realizada na última semana, será fundamental para fortalecer o financiamento internacional.

O maior doador bilateral é o governo dos EUA, que fornece quase 50% do financiamento total de doadores internacionais para TB quando combinado com fundos canalizados e alocados pelo Fundo Global.

Existe uma necessidade urgente de financiamento da pesquisa e desenvolvimento para TB, com um déficit anual de US$ 1,2 bilhão. Entre as necessidades prioritárias, estão uma nova vacina ou tratamento medicamentoso preventivo eficaz; testes rápidos de diagnóstico no local de atendimento; e regimes de medicamentos mais seguros, mais simples e mais curtos para tratar a doença.

"Para acelerar a pesquisa e a inovação em TB, a OMS está desenvolvendo uma estratégia global", acrescentou Kasaeva. “Estamos colaborando com a academia, redes de pesquisa como a BRICS TB Research e parceiros, incluindo a Fundação Bill & Melinda Gates e UNITAID, para colocar inovações em prática e quebrar a trajetória da epidemia de TB”.

Nota aos editores
Metas globais de TB:
O ODS 3.3 inclui a meta de acabar com a epidemia de TB até 2030. A Estratégia Global de TB aprovada pela Assembleia Mundial da Saúde visa uma redução de 90% nas mortes por TB e uma redução de 80% na taxa de incidência de TB até 2030, em comparação com os níveis de 2015. A Estratégia estabeleceu marcos para 2020 de uma redução de 35% nas mortes por TB e uma redução de 20% na taxa de incidência em relação aos níveis de 2015.

A Declaração Política da ONU sobre TB de 2018 inclui quatro novas metas globais:
  • Tratar 40 milhões de pessoas contra a tuberculose em um período de cinco anos, entre 2018 e 2022 (7 milhões em 2018);
  • Alcançar ao menos 30 milhões de pessoas com tratamento preventivo de TB para infecção latente no período de cinco anos (2018-22);
  • Mobilizar pelo menos US$ 13 bilhões por ano para o acesso universal ao diagnóstico, tratamento e assistência da TB até 2022;
  • Mobilizar ao menos US$ 2 bilhões para pesquisa de TB anualmente.
Os países devem apresentar um relatório à Assembleia Geral da ONU sobre os seus progressos em setembro de 2020.

Mais informações sobre tuberculose
A tuberculoseé causada por bactérias (Mycobacterium tuberculosis) que mais frequentemente afetam os pulmões. A tuberculose é curável e pode ser prevenida.
Cerca de um quarto da população mundial tem tuberculose latente. Isso significa que as pessoas foram infectadas por bactérias da tuberculose, mas ainda não estão desenvolveram a doença e, por isso, não podem transmiti-la.

A maior carga da TB em 2018 se concentra em oito países: Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e África do Sul.

Brasil, China, Federação Russa e Zimbábue, todos com alta carga da doença, alcançaram níveis de cobertura de tratamento de mais de 80%.



Aberta inscrição para evento sobre dispositivos médicos


Além dos 20 anos de regulamentação, atividade tratará das perspectivas para o controle sanitário de produtos, softwares e cibersegurança.


Já estão abertas as inscrições para participação no Diálogo Regulatório sobre os “20 anos de Regulação de Dispositivos Médicos na Anvisa – próximos passos”. A atividade será realizada no próximo dia 6 de novembro, em Brasília, das 9h às 15h. O número de inscritos será limitado à capacidade do auditório da Agência, que é de 240 pessoas.   

A programação do evento inclui o debate de temas como os avanços e as perspectivas regulatórias no país, com destaque para os desafios relacionados aos dispositivos médicos personalizados, softwares e cibersegurança dos produtos.  

A iniciativa é resultado de uma parceria da Anvisa com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) e a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed).  

Também são parceiras a Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (Abraidi), a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) e a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (Abiis).  

Ao final do evento, será inaugurada a exposição “20 anos de Regulação de Dispositivos Médicos na Anvisa”.   

Acesse o formulário de inscrição e participe!    
    
Confira a programação do evento.  

8h30-9h 
CREDENCIAMENTO 
9h-9h10 
ABERTURA 
9h10-9h30 
Perspectivas Futuras no Controle Sanitário de Dispositivos Médicos 
Leandro Rodrigues Pereira – GGTPS 
9h30-11h 
Dispositivos Médicos Personalizados 
Novo Regulamento para Regularização de Dispositivos Médicos Personalizados –Priscilla Martins – Gemat (20 minutos) 
GGFIS – Boas Práticas de Fabricação e Manufatura Aditiva – Maria Elisa Araújo Pessoa – Gipro (20 minutos) 
Especialista trazendo experiência sobre o tema – a definir (20 minutos) 
Debate (30 minutos) 
11h-12h30 
Lei Geral de Proteção de Dados e o Controle Sanitário 
Lei Geral de Proteção de Dados e o Controle Sanitário – Igor Kishi – GGCIP (20 minutos) 
Registro Nacional de Implantes – Maria Glória Vicente – Getec (20 minutos) 
Lei Geral de Proteção de Dados e os Impactos em Fabricantes e Importadores de Dispositivos Médicos – a definir (20 minutos) 
Debate (30 minutos) 
12h30-13h30 
Brunch 

13h30-15h 
Regulação de Software e Cibersegurança 
Apresentação das iniciativas para regularização de software como dispositivos médicos – Anderson Pereira – GQUIP (15 minutos) 
Boas Práticas de Fabricação em Fabricantes de Softwares – André Paes de Almeida – Gipro (15 minutos) 
Cibersegurança em Indústrias de Dispositivos Médicos – a definir (15 minutos) 
Cibersegurança em Serviços de Saúde – a definir (15 minutos) 
Debate (30 minutos) 
15h 
Inauguração da Exposição “20 Anos de Regulação de Dispositivos Médicos na Anvisa” – Bloco A da sede da Anvisa 


Anvisa na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


Na edição de 2018, mais de 90 mil pessoas participaram da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A expectativa é de que esta edição receba ainda mais público.


A Anvisa estará presente na 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que será realizada de 21 a 27 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília (DF). O tema desta edição é “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”.  

A Agência terá um estande no local, onde haverá exposição de produtos para saúde, palestras e painéis de diversas áreas. A programação completa ainda não foi fechada, mas tem uma ação de fôlego que já está confirmadíssima: é a corrida na esteira, que acontecerá na quinta-feira (24/10), a partir das 9h.  

Exposição de próteses
A Anvisa levará para o evento uma exposição com diversos exemplares de próteses e órteses registradas pela Agência.

Corrida contra o diabetes
Serão montadas três esteiras, cedidas por uma academia de Brasília. O servidor da Agência Fabiano Ferreira de Araújo correrá durante 10 horas seguidas. Há outras duas esteiras livres esperando candidatos! E então? Você se habilita? O participante pode correr pelo tempo que desejar. Ou... pelo tempo que seu condicionamento físico atual permitir.   

O objetivo da corrida na esteira é marcar a luta contra o diabetes. O Dia Mundial do Diabetes é comemorado em 14 de novembro. Ele foi escolhido por marcar o aniversário de Frederick Banting, que, junto com Charles Best, concebeu a ideia que levou à descoberta da insulina, em 1921.  

Na edição de 2018, mais de 90 mil pessoas participaram da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A expectativa é de que esta edição receba ainda mais público. Confira, a seguir, o vídeo do colega Fabiano Ferreira de Araújo.

Veja mais informações sobre o evento. 



Inscrições abertas para o Seminário Anvisa +10


Evento vai debater os principais avanços dos últimos quatro anos e os desafios futuros que exigirão que a Anvisa amplie a sua capacidade de resposta.


Os principais avanços obtidos nos últimos quatro anos e os desafios no ambiente regulatório para os próximos 10 anos. Esse é o eixo do Seminário Anvisa +10, que será realizado no próximo dia 21 de outubro, a partir das 14h, no auditório da sede da Agência, em Brasília (DF).

O evento deverá reunir agentes públicos relacionados ao campo de atuação da Anvisa, representantes do setor produtivo e cidadãos interessados no assunto, além de profissionais da Agência, para compartilhar olhares e experiências sobre o momento atual e as tendências futuras. O resultado dessa reflexão conjunta irá subsidiar a elaboração do Plano Estratégico 2020-2023.

As inscrições podem ser realizadas até as 16h do dia 20/10, por meio do preenchimento de um formulário eletrônico específico.

Formato do evento
Será organizada uma mesa de abertura e dois momentos de exposição dialogada, com a participação aberta ao público.

A primeira mesa de exposição dialogada contará com a presença dos diretores da Anvisa. A ideia é que eles apresentem os principais avanços, as tendências e os desafios em suas respectivas áreas de supervisão. A partir desse diálogo, alguns pontos serão assinalados para a formulação do novo ciclo de planejamento estratégico da Agência, com recortes para curto, médio e longo prazos.

A segunda mesa de exposição dialogada reunirá expositores convidados para compartilhar olhares externos sobre o planejamento estratégico do ciclo 2020-2023. A programação completa do evento será divulgada nos próximos dias.

Entenda
Desde 2010, O Plano Estratégico integra o modelo de governança institucional da Anvisa. Ele tem sido o instrumento utilizado pela alta direção para definir diretrizes e objetivos de médio e longo prazos no cumprimento da missão da Agência.

A partir da Lei 13.848/2019, que dispõe sobre gestão, organização, processo decisório e controle social das agências reguladoras, a Anvisa passou a contar com novos instrumentos de gestão, que propiciam maior alinhamento entre a estratégia da instituição e o desdobramento de suas ações no plano tático e operacional, incluindo a adoção de práticas de gestão de risco.

O diálogo aberto com a sociedade contribui para o realinhamento do plano estratégico da Anvisa e maior coesão intragovernamental em relação aos objetivos, metas e indicadores que irão orientar os esforços institucionais para os próximos anos.

Seminário Anvisa +10 – Avanços, desafios e macrotendências da estratégia de desenvolvimento econômico e social no campo da vigilância sanitária 

Data: 21 de outubro, segunda-feira.
Horário: 14h às 18h.
Local: auditório da Anvisa, em Brasília (DF).

Faça sua inscrição.


Secretário da SVS destaca o papel do enfermeiro na ampliação das coberturas vacinais


O evento que começou no dia 15, segue até o dia 18 de outubro de 2019 no Centro de Convenções de Bonito, em Bonito, Mato Grosso do Sul

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira participou da abertura do VIII Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal (CBEPN) e reforçou o papel fundamental do profissional enfermeiro para o aumento das coberturas vacinais.  O congresso que tem como tema central “A formação do enfermeiro pediatra no Brasil: onde estamos e para onde queremos ir?” busca discutir o papel do enfermeiro a longo prazo e elucidar programas de ensino e prática especializada para promover impacto no sistema de saúde junto a um avanço integrado.

Segundo o Wanderson de Oliveira “o papel do enfermeiro pediatra no fortalecimento e na ampliação das coberturas vacinais vai ser fundamental para integrar a vigilância e a atenção à saúde e principalmente para proteger nossas crianças contra as doenças evitáveis imunopreveníveis”. O secretário também afirmou que a SVS irá trabalhar junto com a Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras (SOBEP) para o desenvolvimento do Sistema de Vigilância Integrado de Doenças Congênitas e Raras,  incluindo nessa parceria a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) e a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS).

Durante os três dias de encontro, os profissionais presentes vão poder aprofundar as discussões e propor as diretrizes curriculares mínimas para a especialidade, além de ajudar na construção e validação das competências do enfermeiro pediatra e do neonatologista. Outro ponto de discussão é a gestão junto aos órgãos representativos e de classe da enfermagem para a atuação em unidades especializadas da área pelo enfermeiro certificado.

Segundo a presidente da SOBEP, Myriam Aparecida Madetta, o objetivo desse processo é que “o enfermeiro pediatra, membro de uma equipe interprofissional, se destaque ao realizar sua prática com foco no cuidado à criança e sua família, de maneira individualizada e sistematizada, comprometida com a compaixão, promovendo ações preventivas, curativas e de reabilitação em consonância com o SUS”, disse.

Como perspectiva para a enfermagem no cuidado ao neonato, criança e adolescente está a incorporação dos resultados das pesquisas na prática, a adoção da tomada de decisão coletiva e assertiva e a inclusão da família como protagonista, fortalecendo o cuidado humanizado e integral.

O evento que começou no dia 15, segue até o dia 18 de outubro de 2019 no Centro de Convenções de Bonito, em Bonito, Mato Grosso do Sul e conta com uma programação densa com a presença de palestrantes internacionais e nacionais de renomada expertise em enfermagem pediátrica e neonatal, assim como em enfermagem da família.

Agência Saúde
Atendimento à imprensa:
(61) 3315.3580


quinta-feira, 17 de outubro de 2019

SECUQUINUMABE NÃO SERÁ INCORPORADO COMO PRIMEIRA ETAPA DE TERAPIA BIOLÓGICA PARA PSORÍASE


PORTARIA Nº 46, DE 16 DE OUTUBRO DE 2019

Torna pública a decisão de não incorporar o secuquinumabe como primeira etapa de terapia biológica para o tratamento da psoríase em placas moderada a grave em pacientes adultos, no
âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Ref.: 25000.060258/2019-12, 0011713314.
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e com base nos termos dos art. 20 e art. 23 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Não incorporar o secuquinumabe como primeira etapa de terapia biológica para o tratamento da psoríase em placas moderada a grave em pacientes adultos, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/.

Art. 3º A matéria poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela CONITEC caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DENIZAR VIANNA ARAUJO


ACORDO ENTRE TECPAR E UEM PROMETE BENEFICIAR A SOCIEDADE COM SOLUÇÕES PARA A INOVAÇÃO E TECNOLOGIA


Diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, o diretor de Novos Negócios e Relações Institucionais, Lindolfo Luíz Junior, e o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Julio César Damasceno, assinam acordo de cooperação para fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de soluções tecnológicas no estado

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) irão trabalhar em parceria visando fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de soluções tecnológicas no Paraná.

As duas partes assinaram um termo de cooperação ampla, na tarde desta quarta-feira (16), no Gabinete da Reitoria da UEM, reunindo as principais autoridades da Universidade e do Instituto.

A ideia é aglutinar o potencial científico produzido pelos professores e pesquisadores da UEM e os especialistas do Tecpar no sentido de abrir possibilidades mútuas e fazer chegar ao setor produtivo, por meio da expertise do Instituto, inovações desenvolvidas na academia.

Se por um lado a Universidade produz conhecimento nos cursos de mestrado e doutorado, tendo com apoio os laboratórios de ponta alocados no Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap), de outro o Tecpar, uma instituição também pública, com 80 anos de vida, produz medicamentos ao Ministério da Saúde, desenvolve soluções tecnológicas, faz avaliação da conformidade e prestação de serviços tecnológicos ao mercado, e ainda faz a gestão de parques e incubadoras tecnológicas.

Os trabalhos irão começar imediatamente. Como fruto desta proximidade celebrada hoje, técnicos do Tecpar, orientados pelo representante do Instituto em Maringá, Nilson Marcos Tazinafo, irão poder utilizar uma sala no câmpus cedida pela Universidade.

Para o reitor Julio César Damasceno, a cooperação representa uma convergência de forças. Ele lembrou o potencial científico da UEM gerado pelas dissertações de mestrado e teses de doutorado ligadas aos 56 programas de pós-graduação.

Ele falou ainda do grau de excelência da instituição, que é reconhecida fora e dentro do Brasil. Prova disso foi o convite que a UEM recebeu da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Comissão Fulbright Brasil para integrar o Laboratório de Internacionalização do Conselho Americano de Educação.

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, enalteceu a parceria dizendo ter a convicção de que as atividades desenvolvidas pelas partes se complementam e isso, com certeza, vai beneficiar a sociedade.

“Essa parceria é de extrema importância para os setores produtivos do Paraná, uma vez que temos a proximidade do Tecpar com a universidade. As instituições vão compartilhar conhecimento e unir suas competências para apoiar empresas, cooperativas e startups”, afirma Jorge Callado.

Diretor de Novos Negócios e Relações Institucionais do Tecpar, Lindolfo Junior comemorou o termo de cooperação e afirmou estar convencido de que esta união vai frutificar.

A cerimônia de assinatura do documento reuniu, ainda, entre outras autoridades, o vice-reitor da UEM, Ricardo Dias Silva; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Clóves Cabreira Jobim; o coordenador estratégico da Incubadora Tecnológica de Maringá, Marcelo Farid; além de servidores do Tecpar.



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