Destaques

terça-feira, 19 de maio de 2020

Anvisa alerta sobre falsificação de vacina contra gripe

Atenção! A vacina Fluarix Tetra original, fabricada pela GlaxoSmithKline Brasil Ltda., é comercializada com seringa preenchida em dose única, agulha, estojo, bula e cartucho ou com dez seringas completas.

Por: Ascom/Anvisa 

A Anvisa alerta que foram identificados três casos de falsificação da vacina Fluarix Tetra, da empresa GlaxoSmithKline Brasil (GSK), utilizada para prevenir a influenza ou gripe. A vacina falsificada é vendida na apresentação frasco-ampola multidose, ou seja, um frasco que permite que várias doses sejam retiradas e aplicadas em diversas pessoas, conforme a Figura 3. 

A vacina Fluarix Tetra original da GSK é produzida e comercializada em embalagem que contém uma seringa preenchida com dose única, agulha, estojo plástico (para acondicionamento da seringa e da agulha), bula e cartucho, conforme imagem da Figura 1.

A empresa GSK também fabrica a Fluarix com dez doses, porém a embalagem contém dez seringas preenchidas, conforme a Figura 2.

No dia 4 de maio, foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) a Resolução Específica (RE) 1.319/2020, que determinou a apreensão e a inutilização dos produtos falsificados, bem como a proibição da sua comercialização, da sua distribuição e do seu uso. 

Se você encontrar a vacina Fluarix Tetra da GSK em frasco-ampola multidose, esteja certo de que se trata de falsificação e, portanto, a vacina não deve ser utilizada. Nesse caso, entre em contato com a Anvisa, via Notivisa, ou com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da GSK, por meio do telefone 0800 701 22 33 ou do e-mail sac.brasil@gsk.com. 

 


rBLH promove mobilização para doação de leite humano

MayraMalavé (IFF/Fiocruz)

Comemorado em 19 de maio, o Dia Mundial de Doação de Leite Humano tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância do ato, além de estimular a doação de leite materno. Em 2020, a comemoração acontece em uma situação atípica, em meio a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entretanto, a doação de leite materno continua sendo mais do que importante, vital para muitos recém-nascidos prematuros internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais. É por isso que agora, mais do que nunca, a solidariedade deve ser incentivada. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH) no enfrentamento da Covid-19 está promovendo mobilização a favor da doação de leite humano levando mensagens de esclarecimento, de segurança para as mães, segurança para os profissionais e da importância da continuidade da amamentação nos dias atuais.

Sobre o tema, a coordenadora do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescentes Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Danielle Aparecida da Silva, ressalta. “Durante este período de pandemia, as equipes dos bancos de leite humano buscam levar informação para às mulheres que desejam amamentar os seus filhos, doar o seu leite, e também aos profissionais de saúde. Amamentar é seguro e evidências científicas comprovam que o vírus não é transmissível pelo leite materno. Quanto a doação, a rBLH sempre alinhou seus processos com as normas de biossegurança e, neste momento, seguimos realizando a coleta domiciliar das doações com toda segurança para quem doa”.

Assim, respeitando as normas de distanciamentos social, a rBLH realizará eventos de celebração em rede, de maneira virtual (webconferências e mídias sociais). A ocasião servirá também para comemorar os 10 anos de assinatura do documento Carta de Brasília 2010, que instituiu o 19 de maio como Dia Mundial de Doação de Leite Humano. E, nesse sentindo, será uma oportunidade de rever as ações realizadas nos últimos anos na promoção deste dia, através da temática Revisitando o passado, construindo o presente.

Confira aqui a programação. 

 


UNA-SUS/UFPI lança curso sobre Protocolo Clínico da COVID-19 na Atenção Primária à Saúde


A proposta é deixar o protocolo mais compreensível, possibilitando a implementação em cada localidade.

May 18, 2020 3:10 PM - Ascom SE/UNA-SUS

Já estão abertas as matrículas para o novo curso Protocolo Clínico da COVID-19 na Atenção Primária à Saúde, oferecida pela Universidade Federal do Piauí, integrante da Rede UNA-SUS. O objetivo é subsidiar os profissionais da saúde para o melhor entendimento do Protocolo de Manejo Clínico da COVID-19 de modo a qualificar suas ações tornando-as eficientes e eficazes frente a pandemia.

Profissionais de saúde e demais interessados podem se matricular até 15 de dezembro, pelo site. O curso é online, autoinstrucional e, como em todas as ofertas da UNA-SUS, é integralmente gratuito e emite certificado. O início é imediato.

Com carga horária de 20h, divididas em cinco unidades, o curso apresenta os aspectos clínicos da COVID-19, aborda o teleatendimento e a Síndrome Gripal, além de tratar do manejo terapêutico, estabilização e encaminhamento ao centro de referência.

De acordo com a coordenadora da UNA-SUS/UFPI, Lis Cardoso, a proposta é deixar o protocolo mais compreensível, mais fácil de ser implementado em cada localidade. “É preciso impactar na assistência ao usuário do SUS, esse é o nosso alvo principal”, afirma.

Os conteúdos contemplam vídeos de especialistas, como o coordenador nacional da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), Luiz Ary Messina e o professor Chao Lung Wen. “Além disso, as apresentações estão com uma dinâmica pedagógica fácil para promover o melhor aprendizado dos participantes. Espera-se contribuir significativamente com os saberes e práticas sobre a COVID-19 e, consequentemente, na melhor tomada de decisão dos profissionais”, afirma Lis.

O lançamento do curso ocorreu em uma reunião virtual no dia 15 de maio, com a presença de diversas autoridades, como o reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimateia Dantas Lopes; a Coordenadora Executiva da UNA-SUS/UFPI, Profa. Dra. Lis Cardoso Marinho Medeiros; Coordenadora do Curso de Especialização em Saúde da Família e Comunidade UNASUS-UFPI, Profa. Dra. Zulmira Lúcia Oliveira Monte; Profa. Dra. Rosimeire Santos, vice-coordenadora da Especialização em Saúde da Família e Comunidade; Salete Maria Cipriano da Rocha Brito, coordenadora Adjunta da UNA-SUS/UFPI; Prof. Dr. Francisco Meton Marques de Lima, Coordenador do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS (Nuepes); Coordenador de Monitoramento e Avaliação da SE/UNA-SUS, Alysson Feliciano Lemos; coordenador nacional da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), Luiz Ary Messina; representando o Secretário de Saúde do Estado, o Superintendente de Atenção Integral à Saúde, Herlon Guimarães; conselheiro e secretário geral do CRM-PI, João Araújo Moura Fé; Maria de Jesus Araújo Dias, Secretária Estadual de Saúde e representante da Gerência de Desenvolvimento e Qualificação e da Escola Técnica do SUS; Médico da Saúde da Família, Dr.  Victor Manuel Borges; Joselma Maria Oliveira Silva, Diretora da Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar da Secretária de Saúde do Estado; a Presidente do COSEMS-PI, Leopoldina Cipriano.

O Reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, afirmou que “A UFPI vem realizando um excelente trabalho. É uma instituição que nesse momento vem dando uma grande contribuição para que o governo do estado e os municípios possam enfrentar essa crise provocada pela disseminação da COVID-19”.

COMBATE À PANDEMIA

Desde o início da pandemia da COVID-19, a Universidade Aberta do SUS tem promovido uma série de ações educacionais para capacitar os profissionais de saúde e informar à população sobre o tema. Além do hotsite sobre o novo coronavírus, que contém informações oficiais, vídeos com especialistas, podcasts, entre outros materiais multimídia, estão sendo lançados diversos cursos sobre a COVID-19 na Atenção Básica e Especializada.

Conheça a nossa página especial sobre a COVID-19 e fique por dentro das informações oficiais, protocolos, cursos e recursos educacionais sobre o novo coronavírus e a pandemia: https://www.unasus.gov.br/especial/covid19.

Para saber mais sobre esse e outros cursos UNA-SUS acesse: www.unasus.gov.br/cursos.

Fonte: SE/UNA-SUS, cominformações da UNA-SUS/UFPI

 


OMS e países elaboram plataforma para compartilhar dados sobre medicamentos e vacinas para COVID-19


O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: OMS

Fonte:nacoesunidas.org

Os presidentes da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, e do Chile, Sebastián Piñera, uniram-se ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, para anunciar progressos em uma plataforma tecnológica que visa retirar barreiras de acesso a futuras vacinas, medicamentos e outros produtos de saúde eficazes contra a COVID-19.

A Costa Rica propôs a ideia no início da pandemia e vários países estão agora apoiando a proposta.

“Nossa proposta tem base na solidariedade”, disse o presidente Alvarado, da Costa Rica. “É um apelo solidário à ação dos Estados-membros, da academia, de empresas, instituições de pesquisa e agências de cooperação, com base na responsabilidade social global, de forma voluntária, promovendo um licenciamento voluntário não exclusivo mais global.”

“Precisamos liberar todo o poder da ciência, sem ressalvas ou restrições, para oferecer inovações escaláveis, utilizáveis e que beneficiem a todas as pessoas, em qualquer lugar, ao mesmo tempo”, afirmou o diretor-geral da OMS.

“Os modelos tradicionais de mercado não serão entregues na escala necessária para cobrir todo o mundo. A solidariedade dentro e entre países e o setor privado são essenciais para superarmos esses tempos difíceis.”

“O Chile, como a maioria dos países da comunidade internacional, considera que somente por meio da cooperação internacional é possível sair vitorioso da crise causada pela COVID-19”, disse o embaixador Cristian Streeter, diretor de Política Multilateral do Ministério de Relações Exteriores, falando em nome do presidente do Chile.

A plataforma reunirá dados, conhecimento e propriedade intelectual para produtos de saúde existentes ou novos para fornecer “bens públicos globais” a todas as pessoas e todos os países.

Por meio do compartilhamento aberto de ciência e dados, várias empresas poderão acessar as informações necessárias para produzir as tecnologias, aumentando a disponibilidade em todo o mundo, reduzindo os custos e ampliando o acesso.

A OMS e a Costa Rica lançarão oficialmente a plataforma em 29 de maio. Nessa data, uma Chamada à Ação Solidária será publicada no site da OMS, onde governos, financiadores de pesquisa e desenvolvimento, instituições e empresas podem expressar seu apoio.

A solidariedade de todos os Estados-membros da OMS será fundamental para garantir que a plataforma seja uma ferramenta para o acesso equitativo aos produtos de saúde para a COVID-19.


 


Anvisa orienta sobre rota de transporte de medicamentos

Nota técnica instrui setor farmacêutico sobre como proceder diante da pandemia e das consequentes alterações provocadas na malha aérea, com o fechamento de aeroportos em todo o mundo.

Por: Ascom/Anvisa

A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (18/5), a Nota Técnica 107/2020, que traz orientações para as empresas sobre o uso de rotas alternativas e temporárias para o transporte de medicamentos novos registrados conforme a RDC  205/2017 e de produtos biológicos durante a pandemia de Covid-19. 

O objetivo é orientar o setor farmacêutico sobre como proceder diante da pandemia e das consequentes alterações provocadas na malha aérea, com o fechamento dos aeroportos para voos internacionais em todo o mundo, o que levou à interrupção das rotas utilizadas para o transporte de medicamentos para o Brasil.  

Essa interrupção temporária é especialmente impactante nos medicamentos aprovados com a condição de uso de uma rota específica e sistema de transporte já validados. Por isso, a nota traz informações quanto ao impacto no registro dos produtos e sobre os procedimentos a serem adotados enquanto durar a pandemia.   

Confira na íntegra a Nota Técnica 107/2020

 


Importação direta por unidades de saúde tem nova norma

Anvisa publica nova resolução sobre importação direta de produtos sujeitos à vigilância sanitária por unidades de saúde.

Por: Ascom/Anvisa

A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, no dia 12 de maio, uma nova regra para a importação direta de produtos sujeitos à vigilância sanitária por unidades de saúde. De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 383/2020, a importação poderá ser realizada pela própria unidade de saúde, por suas entidades vinculadas ou de forma terceirizada, respeitada a legislação aduaneira vigente. 

A resolução engloba os hospitais, ambulatórios, consultórios e clínicas que desempenham atividades de atenção à saúde humana, bem como suas fundações, as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) vinculadas e as operadoras de planos de saúde. 

Para a realização da importação, é necessário que esta seja registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex). Além disso, é necessário o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela RDC, como: 

  • Peticionamento eletrônico de importação, nos termos da RDC 81/2008. 
  • Regularização do produto na Anvisa ou autorização, pelo diretor-presidente da Anvisa, para a importação em caráter excepcional de produto não regularizado na Anvisa. 
  • Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) do terminal alfandegado para a atividade de armazenar produtos sujeitos à vigilância sanitária. 
  • Autorização Especial de Funcionamento (AE) para atividade de importar medicamentos submetidos a controle especial, nos termos da Portaria SVS/MS 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizações. 
  • Autorização de Funcionamento (AFE) de empresas prestadoras de serviços de importação por conta e ordem de terceiro. 
  • Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) para a atividade de importar, quando importação direta.  

No caso de estabelecimentos de saúde para os quais a Anvisa não concede AFE para a atividade de importar, será considerado o documento de licenciamento por órgão de vigilância sanitária competente ou alvará sanitário onde conste profissional de saúde como responsável técnico, junto ao estado, Distrito Federal ou município do importador.  

Confiraa íntegra da RDC 383/2020

 


Ministério da Saúde envia 20 respiradores para São Paulo

Os equipamentos foram entregues nesta segunda-feira (18), na capital paulista, para o enfrentamento à COVID-19

A rede pública de saúde de São Paulo ganhou o reforço de 20 respiradores pulmonares. O equipamento é indicado como suporte ventilatório em pacientes graves, infectados por COVID-19, que apresentem dificuldades respiratórias. Os equipamentos desembarcaram nesta segunda-feira (18) na capital e serão distribuídos à Prefeitura. A Secretaria Estadual de Saúde é responsável por definir quais serão as unidades de saúde e os municípios que receberão os respiradores pulmonares, conforme planejamento local.

A compra e distribuição dos respiradores é parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos estados. No total, o Ministério da Saúde já entregou 861 respiradores para 14 estados. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.

A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). “Prosseguimos com o processo de aquisição, alinhados com a Anvisa e com a indústria nacional. Também estamos verificando produtos externos para que possamos importar e reforçar a estrutura já existente a cargo dos estados e municípios”, destacou o secretário-executivo adjunto, Élcio Ramos.

O Ministério da Saúde assinou quatro contratos com empresas brasileiras para a produção de 15.300 respiradores, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões, 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões e 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões para fornecimento de equipamentos no período de três meses (90 dias). O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.

AÇÃO INTERMINISTERIAL

Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia realizou um mapeamento do parque industrial nacional, quando foram identificadas as capacidades de cada setor para o fornecimento de respiradores pulmonares. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível.

O projeto ainda envolve o Ministério das Relações Exteriores, para priorização de recebimento de peças, o Ministério da Justiça para escoltas e segurança da distribuição de equipamentos e insumos, e o Ministério da Defesa que fornece armazéns nas capitais para estoque de materiais e a logística de distribuição para o país, por meio da Força Aérea Brasileira (FAB), quando necessário.

No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 respiradores pulmonares, sendo que 46.663 estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de respiradores, o Ministério da Saúde habilitou 3.695 leitos de UTI para atendimento exclusivo a pacientes com COVID-19 e adquiriu 340 leitos de UTI volantes, que são de instalação rápida, para fortalecer a rede hospitalar. Cada um destes leitos conta com um respirador.

REFORÇO PARA SÃO PAULO

O Ministério da Saúde já comprou e enviou ao estado de São Paulo 15,6 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), sendo 113,6 mil unidades de álcool; 438,1 mil aventais; 5,7 milhões de pares de luvas; 510,2 mil máscaras N95; 5,9 milhões de máscaras cirúrgicas; 41,7 mil óculos de proteção; 37,7 mil pares de sapatilhas; 2,9 milhões de toucas hospitalares; e 25 mil protetores faciais. Até o momento, 20 respiradores pulmonares e 1,3 milhão de testes para o diagnóstico da COVID-19, sendo 1,2 milhão de testes rápidos (sorológico) e 264,3 mil RT-PCR (biologia molecular).

Também já foram habilitados pelo Ministério da Saúde 978 leitos de UTI no estado, sendo 4 de UTI pediátrica. O pedido de habilitação para o custeio dos leitos COVID-19 é feito pelas secretarias estaduais ou municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dos leitos. O Ministério da Saúde, por sua vez, garante o repasse de recursos destinados à manutenção dos serviços.

Por Silvia Pacheco, daAgência Saúde
Atendimento à imprensa

(61) 3315-2745/2351

 


segunda-feira, 18 de maio de 2020

Manual: biossegurança em clínicas de reprodução

Publicação sobre execução de procedimentos de biossegurança em clínicas de reprodução humana assistida durante a pandemia de Covid-19 é fruto de parceria entre Pronúcleo e Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa

A Anvisa colaborou com a elaboração e a revisão do Manual de Biossegurança para o Enfrentamento da Covid-19 em Clínicas de Reprodução Humana Assistida – Banco de Células e Tecidos Germinativos (BCTG), publicação da Associação Brasileira de Embriologistas em Medicina Reprodutiva (Pronúcleo).  

O documento foi produzido com o objetivo de fornecer orientações provisórias de biossegurança laboratorial para a execução de procedimentos de reprodução humana assistida (RHA) durante a pandemia.  

Além disso, o manual possui orientações sobre como deverá ocorrer o retorno às atividades das clínicas ou BCTGs. A elaboração e a divulgação do manual fazem parte das ações de enfrentamento da Covid-19. 

Leia a publicação na íntegra:  

Manual de Biossegurança para o enfrentamento da Covid-19 em Clínicas de Reprodução Humana Assistida – Banco de Células e Tecidos Germinativos (BCTG)

 


Atualizada orientação sobre reprodução humana assistida

Nota técnica com recomendações para Centros de Reprodução Humana Assistida mantém o adiamento de procedimentos durante a pandemia de Covid-19.

Por: Ascom/Anvisa

A Anvisa informa que mantém a orientação sobre o adiamento de qualquer tratamento de reprodução humana assistida (RHA) enquanto for mantida a emergência em saúde pública de importância nacional relacionada à Covid-19, declarada pelo Ministério da Saúde. 

O posicionamento é o mesmo das sociedades científicas do país. O objetivo da medida é proteger pacientes e profissionais de saúde de situações que possam favorecer o risco de infecção pela doença. As exceções são os casos oncológicos (cânceres) e situações em que o adiamento do tratamento de reprodução humana assistida possa causar mais danos à saúde do paciente. 

Nota Técnica 

Publicada na sexta-feira (15/5), a orientação consta na Nota Técnica 23/2020, que atualiza recomendações sobre a realização de procedimentos de RHA no contexto da pandemia, originalmente contidas na Nota Técnica 12/2020. O documento foi elaborado pela Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO). 

A atualização foi discutida por um grupo de trabalho (GT) composto por representantes da GSTCO/Anvisa, da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (Sbra) e da Associação Brasileira de Embriologistas em Medicina Reprodutiva (Pronúcleo). 

Seminário virtual 

Na próxima quinta-feira (21/5), às 10h, a Anvisa realizará um Webinar para divulgar as informações da Nota Técnica 23/2020 e a publicação do 13° Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio). Em breve, será divulgado o link para participação na atividade, que não exige cadastramento prévio. 

Confira na íntegra a Nota Técnica 23/2020. 

 


Ministro da Saúde participa da 73ª Assembleia Geral da Saúde

Brasil prestou solidariedade às famílias que perderam entes queridos para coronavírus, reafirmou apoio e participação de iniciativas internacionais e homenageou profissionais de saúde

Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, participou na manhã desta segunda-feira (18), por videoconferência, da 73ª Assembleia Mundial da Saúde. O encontro foi transmitido na internet pelo site da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na ocasião, Pazuello destacou, entre outras coisas, a solidariedade do Brasil às famílias que perderam entes queridos para o coronavírus e a disposição do Brasil em apoiar e participar das iniciativas e cooperações internacionais para diagnóstico, medicamentos, vacina e tratamento da pandemia. O discurso foi feito em inglês.

"A pandemia do coronavírus evidenciou um cenário desafiador para todo o mundo e reafirmou a importância da saúde universal para o desenvolvimento e segurança das nações. Reforço o compromisso do Brasil em apoiar e participar das iniciativas internacionais, como o “Solidarity Trial”, e a Aliança Global por acesso a vacina e tratamento contra COVID-19, que fortalecem a cooperação internacional e buscam garantir o acesso universal, ao diagnóstico, aos medicamentos e as vacinas, que nos permitirão salvar mais vidas e retornar à normalidade de forma segura, sem que ninguém fique para trás”, disse.

Pazuello também explicou que o Brasil tem se preparado adequadamente para o enfrentamento da pandemia, com diversas ações e com duas grandes estruturas no momento. O Comitê de Crise, coordenado pela Casa Civil e que tem a missão de propor, acompanhar e articular medidas intersetoriais, e o Comitê de Operações de Emergência, coordenado pelo Ministério da Saúde, cuja função é definir estratégias e ações do sistema de saúde relacionadas às respostas da emergência de saúde pública relacionadas ao coronavírus.

Durante seu discurso, o ministro interino da Saúde reforçou que o Brasil é um país com dimensões continentais e com características diversas em cada uma de suas regiões, o que faz com que sejam traçadas e estabelecidas estratégias específicas para cada local para o enfrentamento do coronavírus. Nesse momento, o foco de ações do Ministério da Saúde está concentrado nas regiões Norte e Nordeste, que são as mais afetadas.

"O Governo Federal conduz avaliações diárias das situações de risco em cada localidade, reforçando estados e municípios com os recursos necessários, financeiros, materiais e pessoal", ressaltou. Além disso, o Ministério da Saúde também está ajustando seus protocolos e diretrizes com base em evidências científicas e nas experiências exitosas nacionais e internacionais dos lugares mais afetados.

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Os profissionais de saúde foram homenageados no discurso do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, que fez questão de agradecer empenho e esforço desses profissionais que ajudam a mitigar e tratar a pandemia no país. "Gostaria de manifestar meu mais profundo respeito e agradecimento a esses milhares de profissionais e a todas as pessoas que participam desta operação, em especial àqueles na linha de frente, que corajosamente se expõem diariamente aos riscos de contaminação para salvar vidas", agradeceu Pazuello.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO DISCURSO

Senhor Diretor-Geral, distintos Ministros, Senhoras e Senhores,

  1. PRIMEIRAMENTE, EU GOSTARIA DE ME SOLIDARIZAR COM TODAS AS FAMÍLIAS DO MUNDO, EM ESPECIAL DO BRASIL QUE TIVERAM PERDAS POR ESSA DOENÇA.
  2. A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS EVIDENCIOU UM CENÁRIO DESAFIADOR PARA TODO O MUNDO E REAFIRMOU A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE UNIVERSAL PARA O DESENVOLVIMIENTO E SEGURANÇA DAS NAÇÕES.
  3. O BRASIL, PARA O ENFRENTAMENTO DESTA PANDEMIA, ESTÁ ORGANIZADO EM DUAS MACRO ESTRUTURAS: O COMITÊ DE CRISE, COORDENADO PELA CASA CIVIL, E O COMITÊ DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA, COORDENADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE. O PRIMEIRO TEM A MISSÃO DE PROPOR, ACOMPANHAR E ARTICULAR MEDIDAS INTERSETORIAIS E O SEGUNDO TEM A MISSÃO DE DEFINIR ESTRATÉGIAS E AÇÕES DO SISTEMA DE SAÚDE, RELACIONADAS AS RESPOSTAS DA EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA PARA FAZER FRENTE AO CORONAVÍRUS.
  4. POR SER O BRASIL, UM PAÍS COM DIMENSÕES CONTINENTAIS E COM CARACTERÍSTICAS TÃO DIVERSAS, TEMOS ESTABELECIDO ESTRATÉGIAS ADEQUADAS A CADA REGIÃO, ATRAVÉS DO DIÁLOGO ENTRE OS TRÊS ENTES FEDERATIVOS, COM FOCO ATUAL NA REGIÃO NORTE-NORDESTE DO PAÍS, QUE SÃO AS REGIÕES MAIS AFETADAS ATÉ O MOMENTO.
  5. O GOVERNO FEDERAL CONDUZ AVALIAÇÕES DIÁRIAS DAS SITUAÇÕES DE RISCO EM CADA LOCALIDADE, REFORÇANDO ESTADOS E MUNICÍPIOS COM OS RECURSOS NECESSÁRIOS, FINANCEIROS, MATERIAIS E PESSOAL, PARA MITIGAR OS EFEITOS DA PANDEMIA. ALÉM DISSO, O MINISTÉRIO DA SAÚDE VEM AJUSTANDO SEUS PROTOCOLOS COM BASE EM EVIDÊNCIAS E NAS EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DOS LUGARES MAIS AFETADOS.
  6. NESTE MOMENTO, GOSTARIA DE MANIFESTAR MEU PROFUNDO RESPEITO E AGRADECIMENTO AOS MILHARES DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A TODAS AS PESSOAS QUE PARTICIPAM DESTA OPERAÇÃO, EM ESPECIAL AQUELES NA LINHA DE FRENTE, QUE CORAJOSAMENTE SE EXPÕEM DIARIAMENTE AOS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO PARA SALVAR VIDAS.
  7. FINALIZANDO REFORÇO O COMPROMISSO DO BRASIL EM APOIAR E PARTICIPAR DAS INICIATIVAS INTERNACIONAIS, COMO O SOLIDARITY TRIAL, E A ALIANÇA GLOBAL POR ACESO A VACINA E TRATAMENTO CONTRA COVID-19, QUE FORTALECEM A COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E BUSCAM GARANTIR O ACESSO UNIVERSAL, AO DIAGNÓSTICO, AOS MEDICAMENTOS E AS VACINAS, QUE NOS PERMITIRÃO SALVAR MAIS VIDAS E RETORNAR À NORMALIDADE DE FORMA SEGURA, SEM  QUE NINGUÉM FIQUE PARA TRÁS .
  8. OBRIGADO!

Saiba mais sobre coronavírus acessando nossa página especial

Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3713 / 3580 / 2351

 


IMATINIBE MESILATO MS COMPRA DA NOVA QUÍMICA NO VALOR APROXIMADO DE R$ 39,6 MILHÕES

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

Espécie: Ata de Registro de Preços nº 75/2020 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 23/2020; Processo: 25000.142556/2019-11.

Item

Descrição do Objeto

Unidade de Fornecimento

Quantidade Máxima Anual

Preço Unitário (R$)

Preço Total

(R$)

1

Imatinibe Mesilato      100 mg

Comprimido

1.062.360

3.83

4.068.838,80

2

Imatinibe Mesilato      400 mg

Comprimido

4.272.090

8,33

35.586.509,70

 Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE X Empresa NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA S/A.

Vigência: 15.05.2020 a 15.05.2021 EXTRATO DE

 


EVEROLIMO - MS COMPRA DA NOVARTIS VALOR APROXIMADO DE R$ 24 MILHÕES

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

Espécie: Ata de Registro de Preços nº 73/2020 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 46/2020; Processo: 25000.118632/2019-78.

Item

Descrição do Objeto

Unidade de Fornecimento

Quantidade Máxima Anual

Preço Unitário (R$)

Preço Total   (R$)

1

EVEROLIMO 0,5MG

Comprimido

2.507.357

2,89

7.246.261,73

2

EVEROLIMO 0,75MG

Comprimido

1.340.828

4,23

5.671.702,44

3

EVEROLIMO 1,0MG

Comprimido

2.032.164

5,65

11.481.726,60

Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE X Empresa NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Vigência: 15.05.2020 a 15.05.2021

 

 


Calendário Agenda