Destaques

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Senado aprova projeto que suspende pagamento de empréstimo consignado durante a pandemia- Agência Senado

A proposta, do senador Otto Alencar (PSD-BA), foi aprovada com relatório do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e segue para a Câmara dos Deputados
Pedro França/Agência Senado

Saiba mais

Proposições legislativas

Em sessão remota nesta quinta-feira (18), o Plenário do Senado aprovou o projeto que suspende por 120 dias o pagamento de parcelas de contrato de crédito consignado (PL 1.328/2020). A medida alcança quem recebe benefícios previdenciários, além de servidores e empregados públicos e do setor privado, ativos e inativos. Do senador Otto Alencar (PSD-BA), o projeto foi relatado pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e segue agora para a análise da Câmara dos Deputados.

Conforme o texto aprovado, as prestações suspensas serão convertidas em prestações extras, com vencimentos em meses subsequentes à data de vencimento da última prestação prevista para o financiamento. As prestações suspensas não poderão ser acrescidas de multa, juros de mora, honorários advocatícios ou de quaisquer outras cláusulas penais. Também fica vedada a inscrição em cadastros de inadimplentes ou a busca e apreensão de veículos financiados, devido à suspensão das parcelas.

De acordo com Otto Alencar, é inegável que a pandemia vem causando grande impacto na economia, fazendo com que milhões de famílias tenham sua renda diminuída ou cessada. Segundo o senador, é essencial que o Congresso Nacional tome medidas para mitigar os efeitos da crise nas famílias.

— É um projeto de grande alcance social. Muitos aposentados e pensionistas estão recebendo seus filhos e netos de volta em casa. As dificuldades são muito grandes — observou o autor.

O texto aprovado no Senado foi fruto de um destaque apresentado pelo senador Weverton (PDT-MA). O destaque resgatou a ideia do texto original de Otto Alencar, de suspensão do pagamento de parcelas de contrato de crédito durante a pandemia. Com votação de forma separada, a emenda foi aprovada por 47 votos a 17.

— Esse projeto é uma forma de justiça social e uma maneira de ajudar o trabalhador — ressaltou Weverton.

Substitutivo

O senador Oriovisto havia apresentado seu relatório na forma um substitutivo. Ele informou que foram apresentadas 36 emendas, mas nenhuma foi acatada. Segundo o relator, “a melhor solução” seria a apresentada pelo seu substitutivo, que cumpriria o duplo propósito de assistir à população em momento de necessidade e de preservar a ordem institucional e a segurança jurídica, “essencial para crescimento socioeconômico e melhoria da qualidade de vida da própria população no longo prazo”. Oriovisto ressaltou que havia construído seu texto em acordo com o autor.

— Procuramos analisar adequadamente a situação, buscando a solução que, de fato, irá atender ao interesse público não de apenas algumas categorias, mas de todos os cidadãos, da melhor maneira. É algo possível, que vai beneficiar milhões de brasileiros e não provoca briga jurídica nem desorganiza o sistema financeiro — argumentou o relator, ao defender sua proposta.

O substitutivo estabelecia que o pensionista, o aposentado, o servidor público ou o empregado privado que sofrer redução proporcional de jornada de trabalho e de salário ou tiver a suspensão temporária do contrato de trabalho poderia optar pela repactuação do empréstimo consignado, que teria prazo de carência para desconto em folha de pagamento de até 90 dias.

O texto do substitutivo também previa encargos nas parcelas adiadas e regras para os empregadores ajustarem a suspensão e os valores reduzidos dos pagamentos das parcelas, conforme o caso. As repactuações ocorreriam mediante renegociação entre as partes envolvidas e somente seriam aplicáveis aos servidores públicos e empregados com remuneração inferior ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, hoje em R$ 6.101,06.

Com aprovação do destaque de Weverton, segundo Oriovisto, os pequenos bancos e as cooperativas de crédito “vão quebrar” e o projeto, possivelmente, nem chegará a ser votado na Câmara dos Deputados. Ele fez questão de destacar que apresentou o substitutivo por convicção pessoal e que não tem relação alguma com representantes do setor bancário. Apesar dos apelos do relator, o destaque foi aprovado, prejudicando a ideia do substitutivo.

Outros destaques

Os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) apontaram que o substitutivo inviabilizaria a essência inicial do texto de Otto Alencar e defenderam o destaque do senador Weverton. Na mesma linha, a senadora Zenaide Maia (PROS-RN) afirmou que o sistema bancário não sente os efeitos da crise. Além do destaque do senador Weverton, foram apresentados outros quatros destaques para ampliar o alcance do projeto. O destaque do senador Fernando Collor (PROS-AL) foi rejeitado. Os outros três foram retirados como parte do acordo que permitiu a aprovação do destaque do senador Weverton.

Outros projetos

Outras sete proposições tramitavam de forma conjunta com o projeto aprovado, por tratarem de temas semelhantes. Assim, os projetos PL 1.452/2020, de Jaques Wagner (PT-BA); PL 1.519/2020, de Acir Gurgacz (PDT-RO); PL 1.603/2020, de Ciro Nogueira (PP-PI), PL 1.708/2020, de Mailza Gomes (PP-AC); PL 1.800/2020, de Paulo Paim (PT-RS); PL 1.857/2020, de Mara Gabrilli (PSDB-SP); e PL 2.757/2020 de Dario Berger (MDB-SC), foram considerados prejudicados e enviados ao arquivo.

Agência Senado (Reproduçãoautorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Conheça os cursos da UNA-SUS com matrículas abertas até 26 de junho

As capacitações tratam dos temas: saúde da população negra, saúde do idoso, coinfecção TB-HIV, sarampo, dengue e influenza.

- Ascom SE/UNA-SUS

Estão abertas, somente até dia 26 de junho, as matrículas para sete cursos online da UNA-SUS, oferecidos pela Fiocruz Brasília. Como em todas as ofertas da UNA-SUS, as capacitações são gratuitas, com direito à certificação aos alunos que obtiverem as notas necessárias nas avaliações.

As ofertas são livres, voltadas a profissionais da área da saúde e aberta também a demais interessados no tema. Os alunos terão até 26 de julho para finalizar os cursos autoinstrucionais.

Confira as ofertas!

Saúde da População Negra (45h)

O objetivo é proporcionar a oportunidade para refletirem e atuarem na perspectiva do cuidado centrado na pessoa e na família, visando à melhoria da qualidade de atendimento e à redução das desigualdades, alinhando-se aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Política Nacional Integral da População Negra (PNSIPN).

Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45294

Dengue: Casos Clínicos para Atualização do Manejo (10h)

O curso tem como objetivo atualizar os profissionais de saúde sobre o diagnóstico e o tratamento da dengue, de acordo com as recomendações atuais do Ministério da Saúde. O enfoque do conteúdo é prático, baseado na análise de casos clínicos. É fruto da parceria entre as Secretarias de Vigilância em Saúde e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde com a UNA-SUS.

Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45291

Atualização do Manejo Clínico da Influenza (6h)

O objetivo da iniciativa é profissionais de saúde que atuam em toda rede assistencial para reforçar o manejo adequado da influenza, de acordo com os protocolos vigentes do Ministério da Saúde, que preconizam o uso da medicação antiviral e a atenção especial aos casos de síndrome respiratória aguda grave. O curso apresenta casos clínicos interativos, com explicações sobre os erros e acertos de cada decisão tomada durante o tratamento. Ao final de cada caso, o aluno poderá assistir a vídeo com comentários de especialistas sobre o tema abordado. Além disso, o aluno terá acesso a materiais de apoio, como fluxograma de tratamento e orientações de etiqueta respiratória. É fruto de parceria entre a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde com a UNA-SUS.

Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45289

Hanseníase na Atenção Básica (45h)

O objetivo é preparar profissionais de saúde para atuarem no controle da transmissão da hanseníase e diminuir as incapacidades causadas pela doença. Nesse contexto, o curso ressalta a importância do diagnóstico oportuno e do efetivo controle de contatos. O curso é dividido em três unidades: vigilância; diagnóstico e; acompanhamento da hanseníase na Atenção Básica. O conteúdo conta também com casos clínicos transversais, que abrangem e integram os aspectos de controle da doença. É fruto da parceria entre Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e a Secretaria Executiva da UNA-SUS.

Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45292

Manejo do Sarampo nos Serviços de Saúde (60h)

O curso tem como objetivo qualificar os profissionais de saúde para identificar prontamente o caso suspeito de sarampo e conduzir ações de atenção e vigilância de forma integrada e oportuna, aplicando e disseminando os conhecimentos adquiridos na rotina de trabalho. Para isso, aborda desde o papel do Serviço de Saúde e do profissional no controle do sarampo, com destaque às medidas de prevenção, diagnóstico laboratorial, notificação de casos e também de possíveis eventos adversos pós-vacinação (EAPV), até o devido atendimento, segundo a condição clínica do paciente e dos protocolos preconizados, sem esquecer das medidas de controle de infecção no serviço de saúde.

Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45805

Manejo da Coinfecção Tuberculose-HIV

O objetivo é fornecer subsídios para que os profissionais de saúde atendam integralmente, e de forma qualificada, as pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV. Para isso, o curso aborda tanto aspectos etiológicos, como aspectos psicossociais e clínicos da associação entre as doenças, além do os procedimentos operacionais e as rotinas necessárias para a organização dos serviços que atendem as pessoas coinfectadas. O curso é composto por três unidades, que tratam de aspectos de apoio psicossocial, manejo clínico de coinfecção, com foco especial no diagnóstico de tuberculose nas pessoas que tem HIV, e a organização de serviços para atendimento de pessoas coinfectadas por TB-HIV. Além de uma unidade dedicada a casos clínicos interativos que simulam situações reais.

Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45293

Programa de Formação Modular de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa (carga horária variável com cada curso)

O Programa de Formação Modular de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa oferece cursos para capacitação de profissionais de saúde em todos os níveis. Este programa está organizado em quatro séries. Cada série é composta por cursos que abordam conhecimentos específicos da área. Os cursos são independentes e podem ser seguidos na ordem de sua escolha, independente da série.

Para se matricular, acesse : https://www.unasus.gov.br/programa_formacao/1

Fonte: SE/UNA-SUS

Encontro aborda Análise de Impacto Regulatório

No dia 19 de junho, a partir das 16h, a Anvisa irá realizar um debate virtual sobre a Análise de Impacto Regulatório em momento de pandemia. Participe!

Por: Ascom/Anvisa

Que tal refletir sobre a importância da Análise de Impacto Regulatório neste momento de pandemia? No dia 19/6, sexta-feira, a partir das 16h, a Anvisa irá promover um debate virtual sobre o tema. Clique aqui e faça sua inscrição

A ideia é esclarecer como a Análise de Impacto Regulatório (AIR) pode oferecer elementos eficazes para orientar políticas e ações no contexto da pandemia, ressaltando sua importância para ações governamentais planejadas e integradas. 

O debate contará com o palestrante Francisco Ochoa, mestre em Regulação pela London School (Inglaterra) e professor da Universidad del Pacífico (Peru) na área de Qualidade Regulatória. 

Já a abertura do evento ficará a cargo do diretor substituto da Anvisa Romison Mota e a moderação será feita por Gabrielle Troncoso e Flavio Saab, representantes da Gerência Geral de Regulamentação e Boas Práticas Regulatórias (GGREG) da Agência.  

O encontro virtual será transmitido pela ferramenta Microsoft Teams. Para participar, basta preencher o formulário eletrônico. É importante esclarecer que o link da transmissão do evento será enviado para o e-mail cadastrado. Participe! 

 


Webinar: enquadramento do chamado “produto fronteira”

Seminário virtual tem como objetivo esclarecer a atuação da Anvisa no enquadramento dos produtos do tipo “fronteira” para fins de comercialização no Brasil.

Por: Ascom/Anvisa

De que forma a Anvisa atua no enquadramento dos produtos do tipo “fronteira” para fins de comercialização no país? Essa e outras perguntas relacionadas ao tema serão esclarecidas no Webinar, o seminário virtual que será realizado na próxima quinta-feira (25/6), com transmissão a partir das 10h.  

Para participar do Webinar, basta clicar no link abaixo, na data e horário agendados. Não é necessário realizar nenhum tipo de cadastro prévio. O evento permite a interação com os usuários em tempo real, por meio de um chat. A gravação fica disponível para visualização, no mesmo link, após o término do seminário virtual.  

10h – Webinar: Atuação da Anvisa no enquadramento de “produtos fronteira” 

 Entenda 

Os produtos do tipo “fronteira” são aqueles considerados de difícil enquadramento à luz da legislação sanitária vigente. São produtos sujeitos à discussão entre reguladores e fabricantes devido à sua natureza. Muitos deles podem ser enquadrados em mais de um regulamento, especialmente quando o produto tem usos pretendidos múltiplos e divergentes. 

Em sua maioria, os produtos sujeitos à vigilância sanitária são facilmente enquadrados como medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, saneantes ou alimentos, para fins de regularização junto à Anvisa. Existem alguns produtos, porém, que compartilham características de duas ou mais dessas categorias simultaneamente. A situação, portanto, dificulta o seu enquadramento. Por essa razão, a Agência resolveu promover um Webinar sobre o assunto, a fim de mostrar como a questão vem sendo tratada, a fim de dar transparência sobre esse processo regulatório ao setor produtivo e à sociedade.   

Exerça a sua cidadania e participe do evento! O Webinar foi criado para fortalecer as iniciativas de transparência ativa da Agência, levando conteúdo e conhecimento atualizado ao público.  

Está em consulta pública incorporação da testagem universal para hepatite C em gestantes no pré-natal

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) colocou em consulta pública nesta quinta-feira (18) o Relatório de Testagem Universal de Testagem Universal para Hepatite viral C em Gestantes no Pré-natal. Essa é parte da atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Prevenção da Transmissão vertical do HIV, sífilis e hepatites virais, elaborado pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde. 

Clique para ver os protocolos

A Consulta Pública é um mecanismo de controle social que dá publicidade e transparência ao processo de incorporação de tecnologias no SUS e torna parte imprescindível desse processo o recebimento de contribuições da sociedade civil, sociedades de classe e pessoas físicas sobre o tema. Esse mecanismo tem o objetivo ampliar a discussão sobre as recomendações em política pública e ampliar o escopo dos envolvidos no processo de formulação e definição dessas políticas.

A recomendação vigente para testagem de hepatite C (HCV) durante o pré-natal baseia-se na identificação de fatores de risco apresentados pela gestante. A proposta realizada pelo DCCI é que todas as gestantes realizem teste rápido para HCV durante o pré-natal, preferencialmente no primeiro trimestre ou na primeira consulta realizada. A finalidade dessa mudança de recomendação é aumentar a taxa de detecção de casos, ofertar um cuidado específico à gestante com HCV e ao recém-nascido exposto ao HCV, e iniciar tratamento direcionado ao HCV após o parto, atendendo o PLano Nacional de Eliminação da Hepatite C e a redução da transmissão vertical desse agravo.

Sua contribuição é fundamental em mais essa conquista do SUS e devem ser realizadas através de formulário eletrônico disponível no portal da Conitec (http://conitec.gov.br/consultas-publicas), Consulta Pública nº19, até o dia 06/07/2020.

Clique para preencher o formulário eletrônico

Da Agência Saúde
Atendimento à imprensa:
(61) 3315.3580

CEBRI Online | "The Effect of Covid-19 on Geopolitcs"

O CEBRI e a Fundação FHC, realizam mais um grande debate online, "The Effect of Covid-19 on Geopolitics" que contará com a participação de Joseph Nye (Harvard University), Fernando Henrique Cardoso (Fundação FHC e CEBRI) e Sergio Amaral (CEBRI).

Data e hora: 23 de junho (quinta-feira), às 18:00.

O evento será conduzido em inglês, sem tradução simultânea. 

Inscreva-se para o debate neste link.

Para dúvidas ou informações, favor entrar em contato pelo e-mail cebrionline@cebri.org.br.  

Ministro da Saúde do Brasil defende cooperação entre países contra o coronavírus

Durante videoconferência, os ministros dos países membros do Mercosul assinaram declaração se comprometendo a intensificar, apoiar e articular estratégias regionais para o enfrentamento da Covid-19

A cooperação dos países do Mercosul é essencial para combater o coronavírus nas fronteiras e na região. A afirmação foi dada pelo ministro interino da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, nesta quinta-feira (18), durante videoconferência com os demais ministros da Saúde dos países membros do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina). Eduardo Pazuello reafirmou a posição brasileira em dialogar e cooperar com todos os países do bloco, objetivando encontrar soluções coordenadas para problemas comuns entre os quatro países. Durante a reunião, os ministros assinaram declaração se comprometendo a intensificar, apoiar e articular estratégias regionais para o enfrentamento da Covid-19.

Ainda durante o encontro, presidido pelo ministro do Paraguai, Julio Daniel Mazzoleni Insfrán, presidente pro tempore do bloco, Pazuello apresentou a nova plataforma brasileira para divulgar o cenário de casos e óbitos de Covid-19, além das orientações de manejo e de assistência aos pacientes com a doença.

“O nosso maior objetivo no Brasil é salvar vidas. Somos um país com dimensões e dificuldades continentais. Por isso, temos trabalhado com olhar individual por região, estado, município e região de saúde”, afirmou o ministro interino da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello. Ele também aproveitou a ocasião para agradecer “a todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19, se expondo todos os dias para salvar vidas. Muitos já pegaram a doença e alguns, lamentavelmente, perderam suas vidas”, ressaltou Pazuello. 

O ministro brasileiro apresentou aos demais ministros o novo painel interativo, lançado neste mês, pelo Ministério da Saúde. O novo modelo permite acompanhar a análise de casos e mortes de forma regionalizada e por municípios, entre outras informações. O objetivo é ter uma ferramenta mais precisa sobre o cenário atual da doença e permitir ao Poder Público adequar ações e agir com mais efetividade na proteção e assistência à população. “A nova ferramenta, que pode ser acessada no mundo inteiro, por meio do site do Ministério da Saúde, dá transparência completa aos dados, como análise da evolução da curva epidemiológica, número de casos e óbitos, além de liberação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), recursos, testes e leitos de UTI. Essas informações vão auxiliar o gestor na tomada de decisão”, explicou o ministro brasileiro.

O ministro Pazuello também apresentou as orientações de manejo e de assistência aos pacientes com Covid-19 adotadas pelo Brasil. “São sugestões que coloco à disposição de todos, porque temos fronteiras comuns. Por isso, a importância de alinharmos esses processos. Todas essas informações, também, estão publicadas no site do Ministério da Saúde. São orientações voltadas ao atendimento dos pacientes, a medicamentos disponíveis aos médicos, equipamentos e insumos que utilizamos, além da capacitação de profissionais. Também constam orientações sobre a testagem em massa e os públicos-alvo”, destacou Pazuello.

Saiba mais sobre coronavírus acessando nossa página especializada

Por Bruno Cassiano, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3587 / 3580

Novo boletim traz análise detalhada do perfil de casos e óbitos da Covid-19

O boletim segue o mesmo modelo da nova plataforma do Ministério da Saúde, o SUS Analítico, com informações mais detalhadas sobre o perfil de casos e óbitos pela Covid-19

O Ministério da Saúde publicou, nesta quinta-feira (18), o Boletim Epidemiológico Especial nº 18 sobre a Covid-19 no Brasil. O novo boletim segue o mesmo modelo da nova plataforma do Ministério da Saúde, o SUS Analítico, com informações mais detalhadas sobre o perfil de casos e óbitos pela doença e sobre as hospitalizações e os óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O objetivo é trazer informações mais precisas sobre o cenário atual da doença e permitir ao Poder Público adequar ações e agir com mais efetividade na proteção e assistência à população.

Ministério da Saúde disponibiliza plataforma interativa para acompanhar dados de COVID-19

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, o país está entrando em um platô de novos casos da Covid-19. “É possível observar que há uma tendência de estabilização de novos casos e de queda no número de óbitos pela doença”, afirmou o secretário durante coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Segundo a publicação, ao longo do tempo houve uma disseminação dos casos das capitais para o interior. Ao final da Semana Epidemiológica 24, 59% dos casos registrados da doença no país foram notificados em municípios do interior. Em relação aos óbitos, também houve aumento na proporção de registros fora das capitais, com um percentual de 48% nessa mesma semana.

Até o dia 13 de junho, 3.405 municípios brasileiros (61,1%) não tinham óbitos pela Covid-19 notificados e cerca de 1.000 municípios (17,6%) não tinham casos notificados. Nesse período, 4.590 municípios (82,4%) apresentavam pelo menos um caso, com a maior parte dos municípios (70,3%) apresentando entre 2 e 100 casos, enquanto 128 municípios (2,8%) apresentaram mais de 1.000 casos confirmados.

Quanto aos óbitos pela doença, houve um total de 2.165 municípios com mortes confirmadas, o que representa 38,9% do total de cidades brasileiras. Deste total, 849 (39,2%) municípios apresentaram apenas um óbito confirmado para Covid-19, enquanto 110 (5,1%) apresentaram mais que 50.

CASOS DE PESSOAS CURADAS SUPERAM CASOS ATIVOS

O número de pessoas curadas do coronavírus já é 7,5% maior que os casos ativos no Brasil. Nesta quarta-feira (18), o Ministério da Saúde registrou 482.102 pessoas recuperadas da doença, número representa praticamente a metade do total de casos acumulados no país (978.142). Outros 448.292 pacientes estão em acompanhamento médico, ou seja, são os casos atualmente ativos. As informações estão atualizadas até às 17h30 e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

Os resultados são reflexo dos esforços constantes feitos pelo Governo do Brasil, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Desta forma, o Ministério da Saúde tem enviado recursos extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.

Número de curados do coronavírus é 7,5% maior que os casos ativos no Brasil

Por Natália Monteiro, da Agência Saúde

Atendimento à imprensa

(61) 3315-2207 / 2351

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Hélio Angotti Neto-Nomeado para exercer o cargo de Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 18/06/2020 | Edição: 115 | Seção: 2 | Página: 1

Órgão: Presidência da República/Casa Civil

PORTARIA Nº 312, DE 17 DE JUNHO DE 2020

MINISTÉRIO DA SAÚDE

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4º do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve:

NOMEAR

HELIO ANGOTTI NETO, para exercer o cargo de Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.6, ficando exonerado do cargo que atualmente ocupa.

WALTER SOUZA BRAGA NETTO

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


Prof. Dr. Hélio Angotti Neto graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em 2003 (CRM-ES 7517). Concluiu residência médica em Oftalmologia pela Universidade de São Paulo (USP) em 2006, ano no qual foi preceptor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e obteve o Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Obteve o grau de Doutor em Ciências Médicas - Oftalmologia - pela Universidade de São Paulo (USP) em 2011. É membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, do Center for Bioethics and Human Dignity na qualidade de Global Scholar ligado à Global Bioethics Education Initiative em 2016 e da Associação Brasileira de Clínica Médica na qualidade de Presidente do Capítulo de História da Medicina (Triênio 2018-2020). É membro da Comissão Nacional Pró-SUS e da Comissão de Educação Médica do Conselho Federal de Medicina desde janeiro de 2020. Criou e coordenou o Seminário de Filosofia Aplicada à Medicina e foi professor do Curso de Medicina do Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC) de 2011 a 2018, sendo Coordenador de Curso de julho de 2012 a dezembro de 2018. Foi membro do Comitê de Ética em Pesquisa do UNESC, em Colatina, Espírito Santo, Brasil. Diretor Editorial da Revista Mirabilia Medicinae (suplemento em Humanidades Médicas da Mirabilia), sediada no Instituto de Estudos Medievais, vinculado à Universidade Autônoma de Barcelona. Áreas de Interese: Pesquisa em Ciências Médicas, Órbita, Retina, Catarata, Neuro-Oftalmologia, Filosofia da Medicina, Educação Médica, Humanidades Médicas e Bioética. Publicou diversos livros, artigos e capítulos de livro nas áreas de Oftalmologia, Bioética, Ética Médica, Educação Médica, Humanidades Médicas e Crítica Cultural. Membro da Comissão de Avaliadores do SAEME - ABEM / CFM (desde 2016). Atualmente exerce o cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde e de Secretário Substituto da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde do Brasil. Também é membro suplente da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

Informações coletadas do Lattes em 31/01/2020

 


Medicamento para tuberculose da Fiocruz se torna referência

AlexandreMatos (Farmanguinhos/Fiocruz)

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) acaba de ter mais um produto incluído na lista de medicamentos de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se da Isoniazida 100 mg, utilizada no tratamento contra a tuberculose. Com a decisão, publicada no dia 5 de junho, qualquer laboratório que tenha interesse em produzir este tuberculostático no Brasil terá de seguir os parâmetros estabelecidos pela unidade da Fiocruz.

Com a inclusão da Isoniazida na lista da Anvisa, a Fiocruz passa a ser referência em seis medicamentos (foto: Farmanguinhos/Fiocruz)

 “Na prática, como o próprio nome pressupõe, este medicamento torna-se o referencial para os demais laboratórios que desejam registrá-lo ou realizar adequações e alterações em seu registro, que requeiram comprovação de segurança e eficácia por meio de estudos de bioequivalência. Ou seja, os demais medicamentos Isoniazida 100mg devem ser comparados à formulação de Farmanguinhos”, explica Soraya Mileti, responsável pela Assistência de Assuntos Regulatórios da unidade.

A Agência regulatória nacional tem avaliado a capacidade de laboratórios com produtos já registrados serem candidatos a referência em medicamentos para doenças negligenciadas, como, por exemplo, tuberculose, malária e esquistossomose. O objetivo é criar parâmetros de segurança e qualidade para as formulações voltadas para essas enfermidades. No caso da Isoniazida 100 mg, Farmanguinhos/Fiocruz atendeu todos critérios técnicos definidos na legislação sanitária, cujas segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente.

“É uma conquista que representa simultaneamente a capacidade e comprometimento técnico de Farmanguinhos em atendimento aos rigorosos critérios de qualidade exigidos na legislação brasileira, além de seu compromisso em ofertar medicamentos com alto padrão de qualidade para os programas essenciais de saúde pública, como o de combate à Tuberculose, Malária e HIV”, ressalta.

Com a inclusão da Isoniazida, Farmanguinhos passa a ser referência em seis medicamentos: o antimalárico Artesunato+Mefloquina (ASMQ); os antirretrovirais Efavirenz, Nevirapina e Zidovudina; e os tuberculostáticos Etionamida e Isoniazida.

Potencial tecnológico

O desenvolvimento da Isoniazida envolveu habilidades e expertise de diferentes setores da unidade. Além dos laboratórios de Desenvolvimento Tecnológico, tiveram participação fundamental as áreas de Garantia e Controle da Qualidade, Produção, Validação e outras que contribuíram para que este Projeto se tornasse realidade.

Segundo a coordenadora de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos, Alessandra Esteves, a alta complexidade do processo de desenvolvimento da Isoniazida reitera o potencial tecnológico da instituição. Graças ao desempenho de uma equipe multidisciplinar altamente qualificada o Instituto pode também atuar diretamente nas melhorias da política de saúde pública brasileira.

Segundo a responsável pela Divisão de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico, Juliana Johansson, este projeto reiterou o trabalho conjunto realizado pelos laboratórios e a gestão de Desenvolvimento Tecnológico. “Estivemos envolvidos em todos os procedimentos de atividades laboratoriais, lotes-piloto para registro, processos regulatórios e a demonstração da bioequivalência ao medicamento internacional Isozid 100mg. O deferimento do produto e o reconhecimento como um modelo de qualidade são méritos deste belíssimo trabalho”, reforçou Johansson.

COVID-19 afeta funcionamento de serviços de saúde para doenças crônicas não transmissíveis nas Américas

Fonte:OPAS/OMS Brasil

Os serviços de prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão sendo seriamente afetados desde o início da pandemia de COVID-19 na região das Américas, revela pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

A pesquisa virtual foi respondida por 158 países, sendo 28 deles Estados Membros da OPAS, durante um período de quatro semanas no mês de maio e confirmou que o impacto é global e que a interrupção dos serviços de saúde de rotina constitui uma ameaça à saúde das pessoas que vivem com doenças crônicas.

"A situação é muito preocupante porque coloca as pessoas que vivem com DCNTs em maior risco de ficarem seriamente doentes se forem infectadas com COVID-19 e morrerem", disse Anselm Hennis, diretor do Departamento de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS durante coletiva de imprensa organizada pela ENT Alliance, a Healthy Latin America Coalition e Mexico Salud-Hable.

Desde o início da pandemia, os serviços de saúde de rotina foram reorganizados ou descontinuados e muitos pararam de prestar assistência a pessoas em tratamento de doenças como câncer, doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, muitos profissionais de saúde que costumam prestar esse atendimento foram redirecionados para a resposta à COVID-19. "O tratamento e o atendimento a essas pessoas precisam continuar. Os países devem buscar formas inovadoras para garantir sua continuidade e também enfrentar a COVID-19", afirmou Hennis.

Antes da COVID-19, 81% de todas as mortes nas Américas ocorreram em razão de DCNTs. Estima-se que 62 milhões de pessoas vivem com diabetes e 1,2 milhão de pessoas com câncer na América Latina e no Caribe. Além disso, uma em cada quatro pessoas que vivem com doenças crônicas na região correm um maior risco de ficar gravemente doente e morrer por COVID-19.

Ao fim de maio, a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne, alertou que a falta de atendimento às DCNTs durante a pandemia pode trazer "uma epidemia paralela de mortes evitáveis”.  

Acceso limitado a los servicios

Os serviços ambulatoriais de saúde foram parcialmente interrompidos em 18 países pesquisados ​​(64%); dois os interromperam completamente e em sete países (25%) eles permaneceram abertos. Essas interrupções afetaram todos os tipos de atendimento às pessoas com doenças crônicas, mas ainda mais no caso de serviços para diabetes, hipertensão, atendimento odontológico e reabilitação.

Os principais motivos citados para a interrupção dos serviços são: o cancelamento dos serviços de atendimento eletivo (58%, 14/24); equipe clínica transferida para a resposta à COVID (50%, 12/24); e pacientes que não comparecem (50%, 12/24).

Transferência de pessoal  

Na maioria (89%) dos países das Américas que responderam à pesquisa, funcionários de Ministérios da Saúde que trabalham com DCNTs foram parcial ou totalmente transferidos para apoiar a resposta à COVID-19.

O adiamento de programas públicos de triagem (para câncer de mama e de colo do útero, por exemplo) também foi generalizado, conforme indicado por 43% dos países. Isso está de acordo com as recomendações iniciais da OMS para minimizar os cuidados não urgentes nas unidades de saúde e combater a pandemia.

No entanto, os motivos mais comuns para interromper ou reduzir os serviços foram o cancelamento dos tratamentos planejados, a diminuição do transporte público disponível, o medo da população de ir aos centros de atendimento e a falta de pessoal devido ao fato de trabalhadores da saúde terem sido realocado para suportar serviços de resposta à COVID-19. Além disso, alguns países sofreram interrupções nas cadeias de suprimentos, além de desafios na distribuição de medicamentos e produtos de saúde, os quais afetaram o acesso dos pacientes.

Estratégias alternativas para continuidade da atenção

As conclusões encorajadoras do estudo são que estratégias alternativas foram estabelecidas na maioria dos países para permitir que as pessoas mais vulneráveis ​​continuem recebendo tratamento para DCNTs. Entre os países que relataram interrupções de serviços, 61% estão atualmente usando telemedicina (aconselhamento por telefone ou eletronicamente) para substituir as consultas presenciais; 70% disseram que usaram a triagem para determinar as prioridades de atendimento; 57% adotaram uma nova dispensação de medicamentos e 52% redirecionaram os pacientes para ambientes de cuidados alternativos.

"É provável que as interrupções tenham impacto nos resultados de saúde para essas populações vulneráveis", disse Hennis, pedindo "mais esforços para garantir que as doenças crônicas sejam incluídas nos planos nacionais de resposta à COVID-19 e para garantir métodos seguros no atendimento clínico essencial às pessoas durante a pandemia".

Cliqueaqui para ter acesso aos resultados da pesquisa.

Anvisa atualiza lista para autorização de exportação

Órgão publica alteração da RDC 352/2020, com destaque para a exclusão de seis anticoagulantes sem indicação terapêutica aprovada para o tratamento da Covid-19.

Por: Ascom/Anvisa

A Anvisa atualizou a lista de itens que necessitam de autorização prévia para fins de exportação de matéria-prima, produto semielaborado, produto a granel ou produto farmacêutico acabado destinados ao combate da Covid-19. Para isso, publicou no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta quarta-feira (17/6) a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 395/2020, que altera a lista de fármacos estabelecida pela RDC 352/2020.     

A principal mudança é a exclusão de seis anticoagulantes (produtos usados para evitar a coagulação do sangue nas veias) da lista de medicamentos inicialmente incluídos na RDC 352/2020. Os fármacos são os seguintes: rivaroxabana, edoxabana, apixabana, dabigratana, varfarina e fondaparinux.

De acordo com a Anvisa, a exclusão se deve ao fato de não haver indicação terapêutica desses produtos aprovada para o tratamento da Covid-19, nem recomendação na literatura científica disponível no momento. A alteração incluiu também a correção gramatical da nomenclatura do medicamento vecurônio, que havia sido publicada como "vancurônio".

Atualizações

Esta foi a quarta atualização da RDC 352/2020 aprovada pela Agência no contexto das ações de combate à Covid-19. As modificações anteriores foram publicadas nas Resoluções 370/2020371/2020 e 381/2020.

Leia também:  

Fármacos: alterada lista para autorização de exportação 

Calendário Agenda