Destaques

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Vitrine de PI já recebe anúncios de ativos de patente

Entrou em vigor, no dia 1° de outubro, a Vitrine de PI, uma plataforma na qual detentores de pedidos de patentes ou de patentes concedidas podem publicar anúncios, com o objetivo de comercializar suas tecnologias.

A Vitrine de PI é mais uma iniciativa do programa INPI Negócios, que busca o aumento de registros de ativos de propriedade industrial por residentes no Brasil, como empresas, centros de inovação e universidades.

Para disponibilizar o pedido ou a patente na plataforma, é necessário gerar e pagar uma Guia de Recolhimento da União (GRU), no valor de R$ 90,00 ou R$ 36,00 (com desconto), e protocolar eletronicamente um requerimento junto ao INPI. Após a avaliação do Instituto e o cumprimento de eventuais exigências pelo requerente, o ativo estará apto ou não para entrar na Vitrine de PI. 

Para mais informações acesse aqui.

Fonte: https://www.gov.br/inpi/

RESULTADO DE JULGAMENTO PREGÃO Nº 108/2020

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 05/10/2020 | Edição: 191 | Seção: 3 | Página: 106

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

RESULTADO DE JULGAMENTO

PREGÃO Nº 108/2020

O Ministério da Saúde, UASG: 250005, por meio do Pregoeiro oficial, publica o Resultado de Julgamento do Pregão Eletrônico SRP nº 108/2020, que tem por objeto a aquisição do medicamento TRASTUZUMABE, 150MG, PÓ LIÓFILO INJETÁVEL o qual foi ADJUDICADO e HOMOLOGADO pelo critério menor preço por item às seguintes empresas: AMGEN BIOTECNOLOGIA DO BRASIL LTDA, CNPJ nº 18.774.815/0001-93 para 230.191 mil itens no valor unitário de R$ 417,83 e CELLTRION HEALTHCARE DISTRIBUICAO DE PRODUTOS FARMACEUTICOS DO BRASIL LTDA, CNPJ nº 05.452.889/0001-61 para 230.191 mil itens também no valor unitário de R$ 417,83. Os autos do processo encontram-se disponíveis a quaisquer interessados (Processo nº 25000.005919/20220-72 - SIN nº - 30360.

PABLO GUEDES DE ANDRADE FENELON

Pregoeiro

(SIDEC - 02/10/2020) 250110-00001-2020NE800000

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 40/2020 - UASG 250005

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 05/10/2020 | Edição: 191 | Seção: 3 | Página: 106

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde/Coordenação-Geral de Licitações e Contratos de Insumos Estratégicos para Saúde

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 40/2020 - UASG 250005

Nº Processo: 25000119983202030 . Objeto: ATALURENO, 125mg, Granulado para Suspensão Oral; ATALURENO 250mg, Granulado para Suspensão Oral; ATALURENO 1000mg, Granulado para Suspensão Oral. Total de Itens Licitados: 00003. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Trata de Ação Judicial Declaração de Inexigibilidade em 02/10/2020. MERI HELEM ROSA DE ABREU. Coordenadora Geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 02/10/2020. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 142.352.168,10. CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro PTC THERAPEUTICS INTERNATIONAL LIMITED.

(SIDEC - 02/10/2020) 250005-00001-2020NE111111

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

10º TERMO DE AJUSTE AO 68º TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 05/10/2020 | Edição: 191 | Seção: 3 | Página: 106

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva

EXTRATO DE AJUSTE

10º TERMO DE AJUSTE AO 68º TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

CONVENENTES: Celebram entre si a União Federal, através do Ministério da Saúde - C.N.P.J. nº 00.530.493/0001-71, e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde - C.N.P.J. nº 04.096.431/0001-54.

PROCESSO: 25000.111098/2011-11.

OBJETO: O presente Termo tem por objeto a inserção de metas e recursos ao 68º Termo de Cooperação Técnica entre o MINISTÉRIO e a ORGANIZAÇÃO para o desenvolvimento das ações do Projeto "FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE".

RECURSOS FINANCEIROS: R$ 7.980.000,00 (sete milhões, novecentos e oitenta mil reais) no corrente exercício, na forma a seguir descrita:

Programa de Trabalho: 10.122.5021.2016.0001; Natureza de Despesas: 338041; Fonte de Recursos: 6151000000 e 6153000000; Nota(s) de Empenho: 454545 e 454546/2020.

DATA DE ASSINATURA: 30/09/2020.

VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até 30/11/2021.

SIGNATÁRIOS: ANTONIO ÉLCIO FRANCO FILHO, Secretário-Executivo do Ministério da Saúde - C.P.F. nº 051.519.268-61; CARISSA F. ETIENNE - Pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


Projeto de Dória que visa extinguir a Furp e outras estatais sofre derrota na Alesp

Por Valdir Carleto https://www.clickguarulhos.com.br/ 

Graças à obstrução de deputados de vários partidos, a votação do Projeto de Lei 529/2020, de autoria do governo João Dória, visando a extinção e/ou privatização de empresas estaduais, sofreu a primeira derrota na Assembleia Legislativa. Entre as estatais cuja extinção é prevista está a Furp, que tem uma grande unidade fabril em Guarulhos e produz medicamentos para a rede pública. O governador argumenta que os remédios podem ser supridos pela iniciativa privada. A Fundação Zoológico seria privatizada. O projeto fala em reestruturar o Iamspe, que presta assistência médica ao funcionalismo público e está em desequilíbrio financeiro; não é citado, no entanto, como se resolveria a situação sem prejudicar os beneficiários que dele dependem.

O deputado estadual Márcio Nakashima (PDT), de Guarulhos, faz parte do grupo que se opõe à aprovação do projeto e considera uma vitória ter-se conseguido impedir a aprovação. A oposição acusa Dória de negociar votos favoráveis com a liberação de verbas aos apoiadores. Os deputados do Partido Novo, PT, PSOL, PTB, PCdoB, Pros, Rede e Patriota também colocaram-se em obstrução. O PSL dividiu-se, com a maioria em obstrução. Votaram Sim, ao todo, 44 parlamentares dos seguintes partidos: PSDB, o DEM, PL, Podemos, Solidariedade, Cidadania, PSB, PSD e o Republicanos – incluindo o deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor, de Guarulhos.


domingo, 4 de outubro de 2020

Orgulho de ser Instituto Vital Brazil

O comentarista da TV Globo Octavio Guedes citou o Instituto Vital Brazil no Bom Dia Rio de hoje, dia 2, como exemplo de estatal que merece receber mais investimentos do Governo do Estado. Um orgulho para todos nós, funcionários e prestadores de serviço do Instituto, que nos empenhamos diariamente pela instituição.



Projeto obriga cidades com mais de 25 mil habitantes a ter soro antiofídico

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília

De acordo com o texto, um regulamento estabelecerá os critérios para definição do tipo de soro antiofídico a ser disponibilizado em cada município 

Proposições legislativas

O Senado vai analisar um projeto que obriga a rede pública de saúde em cidades com mais de 25 mil habitantes a oferecer soro antiofídico para proteção contra picadas de cobra. Apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), o PL 4.642/2020 acrescenta um novo artigo à Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080 de 1990) que regula os serviços da saúde.

De acordo com a proposta, um regulamento estabelecerá os critérios para definição do tipo de soro antiofídico a ser disponibilizado em cada município uma vez que, para cada espécie de serpente, é necessário um antídoto específico.  

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019, 122 pessoas morreram por picadas de cobra.  

Rose destacou que no Brasil são frequentes as picadas por animais peçonhentos, e a possibilidade de recuperação da vítima se dá principalmente com a rapidez do início do tratamento e a aplicação imediata de antídoto específico nas unidades de saúde.

“Esses acidentes, muitas vezes, ocorrem em regiões distantes dos grandes centros urbanos. Nesses locais, a rede assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS), com frequência, não dispõe de soro antiofídico para infusão endovenosa imediata. Infelizmente, o desabastecimento de soro antiofídico é um problema no Brasil, apontado amiúde pela imprensa, por membros do Ministério Público e por parlamentares das várias Casas Legislativas do País”, argumenta na justificativa do projeto.

A senadora explicou que espera com esse projeto melhorar a distribuição dos antídotos para serpentes em todas as regiões do território nacional e que seja consolidada uma distribuição estratégica do produto assegurando que seja usado de forma segura.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Covid-19: cronograma da vacina será mantido com bons resultados em estudos clínicos

Por: Fernanda Marques (FiocruzBrasília)

“O estado atual do desenvolvimento da vacina de Oxford” foi o tema de uma audiência pública realizada, nesta quarta-feira (30/9), pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar o Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 no Brasil. Participaram da audiência a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Moreira; e o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde, Marco Krieger. Os representantes da Fiocruz reafirmaram o cronograma do desenvolvimento da vacina contra Covid-19, com o início da produção em dezembro de 2020, se confirmados os bons resultados dos estudos clínicos de fase 3 que estão sendo conduzidos no Brasil e em outros países, como Reino Unido, Estados Unidos, África do Sul e Índia. Asseguraram também o rigor científico e ético com que todo o trabalho tem sido realizado, tanto a pesquisa clínica como os preparativos para o início da fabricação no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). 

Nísia lembrou os critérios usados na escolha do projeto da vacina de Oxford, como o estágio avançado com resultados promissores e a transferência de tecnologia para uma maior oferta à população. “Oferta que só será possível graças aos investimentos que, ao longo dos anos, têm sido feitos em Bio-Manguinhos para o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil”, disse. A presidente comentou também a importância, em um contexto de emergência sanitária, de antecipar as etapas de produção, sem jamais abrir mão da segurança, eficácia e qualidade do produto, bem como do processo regulatório. 

Sobre o evento adverso observado em um voluntário do estudo clínico no Reino Unido, que causou a interrupção da pesquisa durante uma semana, em setembro, Nísia afirmou que ele não prejudicará o cronograma, pois diferentes etapas do trabalho têm sido realizadas de forma simultânea. Segundo a presidente, uma paralisação como essa é normal na pesquisa clínica e demonstra que o estudo é “robusto”, pois é capaz de identificar a ocorrência, investigá-la e, comprovada a segurança da vacina, dar continuidade aos testes. “O evento infelizmente aconteceu, mas ele foi importante para demonstrar que, apesar da urgência em obter a vacina, a segurança é fundamental e está garantida. Seguindo a ética e os protocolos de pesquisa, um comitê independente avaliou o fato e deu parecer favorável à continuidade do estudo, o que aumenta ainda mais a confiança no trabalho”, explicou.    

Vigilância

Mais de 57 mil voluntários participam da fase 3 da pesquisa clínica em todo o mundo. No Brasil, o estudo começou com 5 mil voluntários, mas esse número já foi ampliado para 10 mil (todos com idade acima de 18 anos). “Uma interrupção como essa que ocorreu é absolutamente normal no desenvolvimento de qualquer produto farmacêutico. Quando se amplia o grupo de teste, aumenta a possibilidade de encontrar, por exemplo, um indivíduo com alguma condição pré-existente”, acrescentou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Santos. Para a Anvisa autorizar um estudo clínico no Brasil, ele deve ter ações de qualidade para respaldar o voluntário que se expõe àquela pesquisa, como resultados rastreáveis. Nenhum evento adverso foi observado nos voluntários brasileiros. 

De acordo com o gerente-geral da Anvisa, a pandemia trouxe um novo cenário para a regulação no Brasil. “Tivemos que repensar nossos fluxos, para sermos mais rápidos sem abrir mão da segurança e da qualidade”, pontuou. Ele caracterizou o momento atual como uma “aceleração sem precedentes na história”, tanto no desenvolvimento cientifico como no processo regulatório. “Isso tem sido possível porque estamos trabalhando com vacinas já estudadas para outras doenças, o que permite aproveitar dados já existentes para acelerar fases e otimizar tempo”, lembrou Gustavo. 

A aceleração do processo regulatório tem sido possível porque as instituições envolvidas no desenvolvimento e produção das vacinas estão sendo estimuladas a compartilhar dados com a Anvisa à medida que eles são gerados, de forma continuada, e não somente ao final do processo, de modo que as análises possam ser iniciadas pela Anvisa imediatamente, reduzindo o prazo de resposta a um pedido de registro. “Conseguimos, assim, antecipar uma parte das análises, mas a urgência do cenário de pandemia não nos isenta do nosso papel de regulação”, assegurou Gustavo, comentando, ainda, a possibilidade de aproveitar o trabalho já feito por outras agências reguladores e focar, de modo especial, nas especificidades da população brasileiras, como aspectos étnicos e socioeconômicos. Sobre a eficácia de vacinas, tradicionalmente, considera-se um mínimo de 70%, mas, de acordo com o gerente-geral da Anvisa, esse percentual pode vir a ser flexibilizado pelas agências reguladoras diante do cenário de ausência de alternativas terapêuticas contra a Covid-19. “A transparência das informações é fundamental, até mesmo para fazer frente aos movimentos anti-vacina”, ressaltou. 

Produção

De acordo com o cronograma, com a confirmação dos resultados do estudo clínico, em novembro, a produção da vacina em Bio-Manguinhos tem início em dezembro deste ano. Primeiramente, a Fiocruz receberá o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da empresa Astrazeneca e Bio-Manguinhos fará a finalização e o envase. Depois, a partir de abril de 2021, a produção do IFA passa a ser feita também pela própria Fiocruz. “No ano que vem, portanto, está prevista a completa nacionalização da vacina para o nosso SUS, patrimônio da sociedade brasileira”, enfatizou Nísia sobre o projeto da vacina de Oxford. Sobre outros projetos de vacina em andamento, a presidente da Fiocruz se mostrou bastante contrária a termos como ‘corrida’ ou ‘competição’. “Precisamos de mais de uma vacina para atender à demanda global nessa situação de crise sanitária, econômica, social e humanitária. Estamos na torcida para bons resultados de outros projetos também, de modo que possamos disponibilizar vacinas com acesso equânime para a população mundial”, sublinhou.

A partir do IFA da AstraZeneca, a previsão é que Bio-Manguinhos produza 30 milhões de doses da vacina contra Covid-19 já em dezembro deste ano, e mais 70 milhões ao longo do primeiro semestre de 2021, a um custo de três dólares por dose. “Um valor abaixo do praticado no mercado, pois produtos farmacêuticos não podem ser fonte de lucro em momento de pandemia”, lembrou Nísia. Após a nacionalização, “estima-se chegar a um total de 265 milhões de doses até o final de 2021 e, em 2022, a expectativa é produzir mais de 300 milhões”, afirmou o vice-presidente Marco Krieger. Segundo ele, os dados disponíveis até o momento indicam que a vacinação com duas doses funcionaria melhor, tendo reduzido drasticamente a ocorrência de formas graves da Covid-19 nos estudos pré-clínicos, em animais. Entretanto, mesmo com apenas uma dose, voluntários têm apresentado uma boa resposta imunológica. “É possível que o regime de vacinação definitivo seja com duas doses, mas que comecemos com apenas uma dose para que mais pessoas sejam atendidas no enfrentamento dessa emergência sanitária”, ponderou.

Sobre o acesso da população à vacina, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, informou que já estão em estudo, discussão e planejamento as formas de distribuição e os grupos prioritários para a aplicação da vacina, de acordo com os dados epidemiológicos disponíveis. “Estamos atentos a cada movimento para que, com a confirmação de que deu tudo certo no estudo clínico e na produção, possamos vacinar a população brasileira em 2021”, disse. O Ministério está também antecipando outras medidas necessárias, como aquisição de seringas, infraestrutura da rede de frios e postos de vacinação, bem como treinamento das equipes. “Temos tranquilidade para afirmar que, quando uma vacina contra Covid-19 chegar à população por meio do SUS, seja ela qual for, ela será segura e eficaz, como todas as vacinas hoje já disponíveis no SUS ”, concluiu o vice-presidente da Fiocruz Mario Moreira.



Equipe técnica do Ministério da Saúde visita Tecpar para reunião de monitoramento das PDP

Portal Tecpar

Uma equipe técnica do Ministério da Saúde responsável pelo monitoramento dos projetos referentes às Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) esteve no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) nesta quarta-feira (30) para visita técnica ao instituto. A visita é anual e ocorre em todas as Instituições Públicas que têm projetos de PDP.


O Tecpar tem seis projetos de PDP para fornecimento ao Ministério da Saúde, dos medicamentos Adalimumabe, Etanercepte, Infliximabe, Rituximabe, Trastuzumabe e Bevacizumabe - os projetos atualmente se encontram sob avaliação do Ministério da Saúde.


As técnicas do ministério Ana Paula Pereira Neves e Claudia Regina Rabelo Correa foram recebidas pela Diretoria Executiva. "O Tecpar é um laboratório público com 80 anos de experiência e diversifica sua plataforma da saúde, contando com a parceria do Ministério da Saúde em seus projetos", destacou o diretor-presidente, Jorge Callado.


Após a reunião para avaliar os seis projetos de PDP junto à área técnica do Tecpar, as visitantes conheceram a área de produção da vacina antirrábica veterinária e a planta de produção do álcool antisséptico do instituto.


Anvisa inicia revisão de dados para vacina contra Covid-19

Portal Anvisa

Etapa ainda não é pedido de registro, mas significa que a área técnica da Agência começou a avaliar o primeiro pacote de dados sobre a vacina.

A Anvisa recebeu a primeira ‘submissão contínua’ de uma vacina contra COVID-19, que está sendo desenvolvida pela empresa AstraZeneca em colaboração com a Universidade de Oxford. 

O início da revisão pelo procedimento de ‘submissão contínua’ significa que a área técnica da Agência começou a avaliar o primeiro pacote de dados sobre a vacina, que se referem aos estudos não clínicos. 

Isso não significa que já se possa chegar a uma conclusão sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina, pois muitos dados ainda precisam ser submetidos à análise. 

Ainda não há um pedido oficial de registro da vacina, mas o procedimento vai permitir que a Agência seja mais ágil quando houver um pedido de autorização da vacina no Brasil. 

A ‘submissão contínua’ é um novo procedimento implementado pela Anvisa e específico para as vacinas contra COVID-19, tendo o objetivo de conferir maior agilidade à análise regulatória dos dossiês de registro dessas vacinas.

Normalmente, todos os dados sobre a eficácia, segurança e qualidade de um medicamento e demais documentos necessários devem ser apresentados no início da avaliação em um pedido formal de registro. No caso da ‘submissão contínua’, a Anvisa irá analisar os dados à medida em que se tornam disponíveis. Mais informações sobre esse procedimento estão disponíveis em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/covid-19-novo-modo-de-submissao-para-analise-de-vacina.

Ensaios clínicos em grande escala envolvendo milhares de pessoas estão em andamento e Brasil participa de um desses estudos. Os resultados desses estudos fornecerão informações sobre a vacina na proteção de pessoas contra a Covid-19 e serão avaliados em ciclos posteriores de revisão.

A ‘submissão contínua’ continuará até que evidências suficientes estejam disponíveis para suportar um pedido formal de registro e após a avaliação pela empresa quanto à suficiência dos dados de qualidade, eficácia e segurança para o estabelecimento de uma relação de benefício-risco positiva e robusta, considerando a indicação terapêutica pleiteada e as discussões prévias com a Anvisa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária Nacional reforça que continuará comprometida em disponibilizar, da forma mais rápida possível, o acesso a vacinas para uso no contexto de emergências em saúde pública.

Confira informações sobre a situação das vacinas em teste no Brasil.

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

DRAFT landscape of COVID-19 candidate vaccines

Conitec institui participação nas reuniões para ouvir testemunhos de pacientes

Por PATRI Políticas Públicas

www.patri.com.br

A CONITEC divulgou que a partir da reunião de dezembro/2020 pacientes poderão prestar relatos de até 10min durante as reuniões da comissão. As participações ocorrerão durante a reunião em que o relatório inicial sobre uma tecnologia é aprovado para consulta pública. O paciente deverá apresentar seu relato pessoal ou "um ponto de vista construído coletivamente, como no relato de quem está ao lado do paciente".

A CONITEC irá buscar ativamente pacientes (por meio do cadastro do site), mas também aceitará inscrições. Cada item de pauta poderá contar apenas com um depoimento e portanto apenas um indivíduo por reunião. Caso haja mais de um paciente se candidanto, a escolha será feita por meio de enquete ou por livre escolha do DGITS.

De acordo com o regulamento, o paciente "não deve possuir relações comerciais com a indústria e deverá assinar uma declaração neste sentido."

Já está prevista participação para dezembro: tafamidis meglumina (cardiomiopatia amiloide) e sapropterina (fenilcetonúria) e secuquinumabe (1ª linha biológica de artrite psoriásica).

Regulamento: http://conitec.gov.br/paciente-testemunho

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