Vacina desenvolvida pela
AstraZeneca e Universidade de Oxford
Foto | John
Cairns/Universidade de Oxford
Até 17 de março de 2021, o
mundo notificou mais de 120 milhões de casos de COVID-19 e mais de 2 milhões de
mortes pela doença. A vacinação continua sendo uma ferramenta essencial para
ajudar a prevenir casos e mortes e controlar a pandemia.
Até o momento, mais de 20
milhões de doses da vacina AstraZeneca foram administradas na Europa e mais de
27 milhões de doses da vacina Covishield (imunizante AstraZeneca do Serum
Institute of India) foram aplicadas na Índia.
O subcomitê GACVS COVID-19 se
reuniu virtualmente em 16 e 19 de março de 2021 para revisar as informações e
dados disponíveis sobre eventos tromboembólicos (coágulos sanguíneos) e
trombocitopenia (plaquetas baixas) após a vacinação utilizando o imunizante da
AstraZeneca.
Este subcomitê revisou os dados
e relatórios de ensaios clínicos com base em dados de segurança da Europa,
Reino Unido, Índia e Vigibase, o banco de dados mundial da OMS de relatórios de
segurança de casos individuais.
Com base em uma cuidadosa
revisão científica das informações disponíveis, o subcomitê chegou às seguintes
conclusões e recomendações:
A vacina da AstraZeneca contra
a COVID-19 (incluindo a Covishield) continua tendo um perfil de risco-benefício
positivo, com tremendo potencial para prevenir infecções e reduzir mortes em todo
o mundo.
Os dados disponíveis não
sugerem qualquer aumento geral nas condições de coagulação, como trombose
venosa profunda ou embolia pulmonar após a administração de vacinas contra a
COVID-19. As taxas relatadas de eventos tromboembólicos após essas vacinas
estão de acordo com o número esperado de diagnósticos dessas condições. Ambas
ocorrem naturalmente, não são incomuns e acontecem como resultado da COVID-19.
As taxas observadas têm sido menores do que o esperado para tais eventos.
Embora eventos tromboembólicos
muito raros e únicos em combinação com trombocitopenia, como trombose venosa
cerebral (TVC), também tenham sido notificados após receber o imunizante da
AstraZeneca na Europa, não é certo que estes tenham sido causados pela
vacinação. O Comitê de Avaliação de Farmacovigilância e Risco da Agência
Europeia de Medicamentos analisou 18 casos de TVC de um total de mais de 20
milhões de doses da vacina AstraZeneca aplicadas na Europa. Uma relação causal
entre esses eventos raros não foi estabelecida até o momento.
Educação adequada deve ser
fornecida aos profissionais de saúde e às pessoas que estão sendo vacinadas
para reconhecer os sinais e sintomas de todos os eventos adversos graves após a
imunização com qualquer vacina contra a COVID-19, para que as pessoas possam
buscar e receber atendimento médico e tratamento imediato e relevante.
O subcomitê GACVS recomenda
que os países continuem monitorando a segurança de todas as vacinas contra
COVID-19 e promovam a notificação de suspeitas de eventos adversos.
O subcomitê do GACVS também
concorda com os planos da Agência Europeia de Medicamentos para investigar e
monitorar esses eventos.
O subcomitê GACVS continuará
revisando os dados de segurança de todas as vacinas contra a COVID-19 e
atualizando todas as recomendações conforme necessário. O manual de vigilância
da segurança de vacinas contra a COVID-19 da OMS fornece orientação aos países
sobre o monitoramento da segurança e compartilhamento de dados de eventos
adversos para os novos imunizantes e pode ser acessado clicando
aqui.
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aqui para conferir a declaração da Agência Europeia de Medicamentos
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aqui para conferir a declaração da Agência Reguladora de Medicamentos
e Produtos para a Saúde do Reino Unido
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