Destaques

sexta-feira, 21 de maio de 2021

CANNABIS- CÂMARA RETOMA DEBATE PL 339]15 NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA (26) ÀS 9h30

Comissão especial da Câmara analisa proposta sobre medicamentos formulados com Cannabis

A Câmara dos Deputados promove comissão geral na próxima quarta-feira (26), às 9h30, no Plenário Ulysses Guimarães e, remotamente, por meio do aplicativo Zoom, para debater o Projeto de Lei 339/15, que trata da comercialização de medicamentos formulados com Cannabis Sativa, planta também usada na produção da maconha.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu aos líderes partidários que indiquem até segunda-feira (24), às 18 horas, os nomes de entidades ou outros representantes da sociedade civil para participar do debate.

O projeto está sendo analisado por uma comissão especial da Câmara e teve a votação adiada para que o relator, deputado Luciano Ducci (PSB-PR), acrescentasse modificações ao parecer já apresentado no dia 10.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

-- Brasília, 21 de maio  

-- Petrobras: Em sua transmissão ontem, o presidente Jair Bolsonaro disse que não haverá “canetada” nos preços da estatal e que respeitará as regras de mercado.

-- MP da Eletrobrás: Senadores devem fazer alterações pontuais e reencaminhá-la à Câmara para votação antes de 22 de junho, diz o Valor Econômico.

-- Avanço: Segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, parte das resistências foram vencidas com alterações do relator na Câmara.

-- Pauta econômica: Em participação no TC Day 2021, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse que o Legislativo deve caminhar em projetos como os novos marcos do câmbio, cabotagem e das ferrovias nos próximos 60 dias.

-- Governabilidade: A ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, trataram ontem da recomposição do Orçamento de 2021 e a Reforma Tributária.

-- Orçamento: O governo deve rever despesas obrigatórias para baixo, em cerca de R$4 bilhões, segundo o Estado de S. Paulo.

-- Cortes: A medida, a ser anunciada oficialmente pelo Ministério da Economia nesta sexta, ajudará a equipe econômica a recompor verbas de ministérios no Orçamento.

-- CSLL: O Relator da medida provisória que aumenta temporariamente a alíquota da CSLL de instituições financeiras, deputado Moses Rodrigues, afirmou à XP Política que deve apresentar seu parecer na segunda.

-- CPI da Covid: O presidente do colegiado, senador Omar Aziz, pediu que o relator, Renan Calheiros, apresente, em 30 dias, um parecer sobre a fase inicial das investigações.

-- Aproximação: O ex-ministro Fernando Haddad e o ex-governador Geraldo Alckmin farão transmissão juntos na próxima semana, disse coluna de Bela Megale, de O Globo.

-- Nem mesmo dois depoimentos do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid foram capazes de atrapalhar o avanço da pauta econômica, em sinal de ainda maior alinhamento entre o Congresso e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

-- Na maior vitória de Guedes até aqui na frente desestatizadora, a Câmara garantiu os prazos para a aprovação da medida provisória da Eletrobras até 22 de junho, após um recuo triplo do relator, deputado Elmar Nascimento. Ele atendeu a equipe econômica sobre os recebíveis da empresa, previsão de intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, e contratação prévia de térmicas.

-- Se confirmada a indicação de Marcos Rogério como relator da MP no Senado, como reportou o Valor, achamos que a proposta estará ainda mais segura, pois ele é alinhado ao presidente Rodrigo Pacheco e homem-forte do governismo na CPI.

-- Em videoconferência do Fórum Nacional da Indústria ontem, Pacheco disse que a privatização da Eletrobras é um tema importante para a retomada econômica e reafirmou aprovação da Reforma Tributária neste ano, mas preferiu chamar seu fatiamento de "faseamento que permita a organicidade, a previsibilidade".

-- A votação da admissibilidade da Reforma Administrativa pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ficou para terça que vem. Contudo, a matéria tem tudo para ser finalizada pelo Congresso no próximo semestre.

-- O  líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, falou que, "em princípio, é uma Reforma tranquila porque só atinge os futuros servidores públicos".

-- Barros declarou que, o  governo Bolsonaro, está no caminho certo. e "há todo um movimento positivo levando o Brasil a um melhor momento", disse. 

Edmar Soares

DRT 2321

NOMEADA SHISMENIA ANANIAS DE OLIVEIRA para exercer o cargo de Diretora de Programa do Ministro de Estado da Saúde

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 21/05/2021 | Edição: 95 | Seção: 2 | Página: 1

Órgão: Presidência da República/Casa Civil

PORTARIAS DE 20 DE MAIO DE 2021

SECRETARIA DE GOVERNO

MINISTÉRIO DA SAÚDE

O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4º do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve:

Nº 567 -NOMEAR

SHISMENIA ANANIAS DE OLIVEIRA, para exercer o cargo de Diretora de Programa do Ministro de Estado da Saúde, código DAS 103.5.

LUIZ EDUARDO RAMOS BAPTISTA PEREIRA

Agenda Regulatória da Anvisa para o triênio 2021-2023

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 21/05/2021 | Edição: 95 | Seção: 1 | Página: 107

Órgão: Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada

AGENDA REGULATÓRIA TRIÊNIO 2021-2023

Aprova a Agenda Regulatória da Anvisa para o triênio 2021-2023

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, aliado ao art. 53, II, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve aprovar a Agenda Regulatória da Anvisa 2021-2023, nos termos abaixo e da lista constante no Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 20 de maio de 2021 e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

Art. 1º Os projetos regulatórios que compõem a Agenda Regulatória 2021-2023 da Anvisa estão listados no Anexo desta publicação.

§1º Os projetos regulatórios listados no Anexo possuem etapas regulatórias previstas para o ano de 2021 e estão alinhados aos objetivos do Plano Estratégico da Anvisa, conforme previsto no Documento Orientador da Agenda Regulatória 2021-2023.

§2º A lista com informações detalhadas sobre os projetos regulatórios da Agenda encontra-se publicada no sítio eletrônico da Anvisa, na área de Regulamentação/Agenda Regulatória, no link: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/regulamentacao/agenda-regulatoria.

Art. 2º O monitoramento da Agenda Regulatória ficará a cargo do Grupo Executivo de Acompanhamento da Agenda Regulatória, composto por representantes das Diretorias da Anvisa e da Gerência-Geral de Regulamentação e Boas Práticas Regulatórias - GGREG.

Art. 3º A lista de projetos regulatórios prioritários que compõem a Agenda Regulatória 2021-2023 poderá ser atualizada anualmente, com a possibilidade de inclusão, exclusão ou alteração de projetos, para garantir a previsibilidade e atualidade do planejamento regulatório da Anvisa.

ANTONIO BARRA TORRES

Diretor-Presidente

                                                    ANEXO

LISTA DE PROJETOS DA AGENDAREGULATÓRIA DA ANVISA 2021-2023

Subcomissão Especial para tratar de Doenças Raras, com foco no Programa de Triagem Neonatal


CÂMARA DOS DEPUTADOS

Comissão de Seguridade Social e Família

Subcomissão Especial para tratar de Doenças Raras, com foco no Programa de Triagem Neonatal

Plano de Trabalho

2021

Presidente:                 Dep. Lucas Redecker (PSDB/RS)

Relator:           Dep. Diego Garcia (PODE/PR)

Anexo:


quinta-feira, 20 de maio de 2021

XI Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil -Vacinação de Rotina em Tempos de Pandemia

EVALUATION WEEK 2021


 

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

-- Brasília, 20 de maio  

-- Eletrobrás: A Câmara aprovou nesta madrugada a medida provisória da capitalização da Eletrobras, com 313 votos a favor e 166 contrários ao substitutivo do relator, deputado Elmar Nascimento. O texto segue ao Senado.

-- Reforma Administrativa: Ainda sem hora certa, mas possivelmente nesta manhã, o parecer de admissibilidade da Reforma Administrativa deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

-- Orçamento: O presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso dois projetos para remanejar R$1,679 bilhão em recursos e recompor verbas de ministérios nos cortes do Orçamento de 2021, segundo agências.

-- PPPs: Bolsonaro também editou MP que autoriza a União a criar fundo de financiamento de concessões e Parcerias Público-Privadas, PPPs.

-- CPI: A partir das 09h30, o colegiado retoma o depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.O Palácio do Planalto avaliou que o general teve um desempenho satisfatório nesta quarta-feira, conforme a Folha de S. Paulo.

Edmar Soares

DRT 2321


Fiocruz debate lições e oportunidades para a saúde global

JavierAbi-Saab (Agência Fiocruz de Notícias)

Se a pandemia de Covid-19 tem tido um efeito devastador no mundo inteiro, a recuperação proporciona uma oportunidade para que finalmente aconteçam mudanças que são necessárias faz tempo. Não basta pensar em voltar à normalidade como estava antes, pois isto não seria bom para ninguém, é preciso corrigir os rumos e direcionar a ciência, tecnologia e inovação no sentido de cumprir com objetivos sociais, ambientais e de saúde. Foi nessa linha de reflexão que convergiram as diversas apresentações no debate desta terça-feira (18/5), organizado pela Fiocruz e pelas Conferências Globais sobre Tecnologia e Inovação Sustentáveis (G-STIC), intitulado: Lições aprendidas pelo setor da saúde usando ciência, tecnologia e inovação para implementar a Agenda 2030 e os ODS relacionados à Saúde.




Evento debateu as lições aprendidas pelo setor da saúde para implementar a Agenda 2030 e os ODS (imagem: Divulgação)

Participaram do evento: Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030); Kris Ebi, da Universidade de Washington; Steven Hoffman, dos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde/Instituto de População e Saude Pública (CIHR-IPPH, na sigla em inglês); Inês Hassan, do Conselho Internacional de Ciência (ISC); Shantanu Mukherjee, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA); Angel Gonzalez Sanz e Clovis Freire, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad); Flavia Elias, da Fiocruz; e Dietrich Vanderweken, das G-STIC.

O pontapé inicial do evento foi dado por Paulo Gadelha, quem explicou a ideia de trazer uma ampla gama de perspectivas sobre lições aprendidas, considerando que os efeitos da pandemia também prejudicaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Gadelha reconheceu a importância da saúde na construção de uma recuperação econômica e social, lembrando que a evolução da ciência e tecnologia está longe de ser igualitária entre os países. 

Vontade política

Shantanu Mukherjee ressaltou a ameaça de pandemias mais frequentes em um mundo mais interconectado e destacou o efeito das mudanças climáticas na possibilidade de alterar a distribuição geográfica de doenças como a malária, dengue, entre outras. Mukherjee apontou cinco prioridades para a ciência, tecnologia e inovação: fortalecer os sistemas de saúde permitindo o acesso universal; aumentar a capacidade de distribuição; revisitar os sistemas de incentivos para direcioná-los à área da saúde; reforçar a cooperação internacional em pesquisa; e reconhecer a multidisciplinaridade e transversalidade da saúde na sociedade. Para Mukherjee, se todos estes aspectos dependem de uma vontade política, também exigem uma abordagem científica.

Na sua apresentação, Kris Ebi, pesquisadora da Universidade de Washington, afirmou que ciência, tecnologia e inovação são o coração do progresso humano e devem ser direcionadas para o bem estar e a sustentabilidade. “Precisamos de uma transição no desenvolvimento para melhorar a saúde e bem estar enquanto mantemos a resiliência da Terra”, disse. Ebi reconheceu que a crise atual tem mostrado iniquidades e necessidades dos sistemas de saúde, mas também ressaltou oportunidades e aprendizados como os relacionados à saúde eletrônica e à telemedicina. Para ela, com estas novas ferramentas, podemos tornar os sistemas de saúde mais eficientes e acessíveis. Por último, Ebi lembrou a importância de trabalhar na direção de uma economia circular e de cidades mais verdes e saudáveis. 

"Covidização" das pesquisas

Na sua intervenção, Inês Hassan apresentou o trabalho realizado pelo Conselho Internacional de Ciência, o qual, desde uma abordagem multidisciplinar, busca estimular o desenvolvimento de uma ciência livre. Segundo Hassan, a ciência tem tido um papel crítico nesta pandemia e terá também um papel crucial na recuperação pós-pandemia. 
Alguns dos desafios que tem enfrentado a área científica internacional tem sido a dificuldade financeira, o nacionalismo das vacinas e a “covidização” das pesquisas. Apesar disso, Hassan considera que as oportunidades são enormes, visualiza um crescimento da confiança na comunidade científica o que possibilita imaginar o futuro da ciência como um projeto aberto e público

Steven Hoffman apresentou ao grupo um mapa de pesquisa para a recuperação da Covid-19 o qual está baseado numa abordagem multidisciplinar dos problemas trazidos pela doença. “A pandemia é de um vírus, mas também de problemas socioeconômicos e de desigualdades. Por esse motivo devemos implementar uma resposta socioeconômica robusta”, afirmou. O mapa identifica as áreas prioritárias para a recuperação da covid-19 e abre espaço para mudanças que sabemos necessárias faz tempo. “Temos uma opção a fazer. Podemos optar por continuar como antes ou podemos procurar mudanças de transformação. Caso optemos pela segunda opção, precisaremos de pesquisa, ciência e inovação”. Hoffman afirmou que o mapa ainda ajuda a responder como podemos usar a crise da Covid-19 para estimular equidade, resiliência e sustentabilidade. 

Na sua apresentação, Flávia Elias definiu como meta chegar a um ponto em que os sistemas de saúde direcionem e decidam sobre os investimentos em ciência, tecnologia e inovação. Para isso é necessário trabalhar em processos inovativos que garantam a participação de diversos atores na procura por servir à comunidade. Elias destacou a solidariedade como princípio norteador de uma ciência que busca apoiar as problemáticas sociais. Uma das sugestões é incorporar e desenvolver o conceito de valor nas pesquisas científicas em saúde. Para além das questões clínicas de eficácia e eficiência, considerar e mensurar o valor social e ambiental das tecnologias e ainda incorporar outras visões dos agentes envolvidos. “Não basta ter inovação, precisamos ter processos de implementação equitativos”, declarou. 

Para finalizar o grupo de painelistas, Clovis Freire destacou que o setor da saúde está muito mais ligado a outros setores da economia do que as pessoas costumam perceber. A inovação é um motor de desenvolvimento e se a saúde é nossa maior riqueza, a inovação em saúde deve ser trabalhada com atenção. Nesse sentido, apontou a necessidade de uma transição de várias áreas do desenvolvimento sustentável em direção a uma economia diversificada de maneira a aumentar a resiliência. Por último, Freire enfatizou a necessidade de garantir que a ciência e tecnologia na saúde não aumentem as desigualdades já existentes. “Acima de tudo, devemos mentalizar que vivemos num mundo pequeno, interconectado de maneira complexa, não é a última pandemia que a humanidade vai enfrentar. Temos que mudar para um novo caminho de transformação”, reforçou.

Nota: informações pendentes para a autorização dos estudos clínicos da Butanvac

O centro de pesquisa paulista se comprometeu a apresentar os dados pendentes no menor prazo possível

A equipe técnica da Anvisa participou na tarde desta quarta-feira, 19/05, de uma nova reunião com o Instituto Butantan. O objetivo foi dar continuidade à discussão sobre os requisitos necessários para a autorização do início dos estudos clínicos da Butanvac.  

O começo dos testes da vacina em humanos depende da apresentação pelo Butantan do protocolo de estudo clínico atualizado e de alguns esclarecimentos adicionais sobre o imunizante.  

Para a autorização de ensaios clínicos, ou seja, de testes com pessoas, é preciso avaliar não só a proposta da pesquisa em si como também os dados da vacina.  

As reuniões entre a Agência e o centro de pesquisa paulista vêm ocorrendo com frequência para que todas as dúvidas sobre o imunizante possam ser esclarecidas, garantindo, assim, a segurança dos voluntários que participarão dos testes. 

Os pesquisadores do Butantan se comprometeram a enviar as informações pendentes para que os técnicos da Anvisa possam dar prosseguimento à análise do pedido. 

A autorização para início dos estudos clínicos da Butanvac foi solicitada à Anvisa no dia 26/3. O protocolo do estudo clínico, porém, foi encaminhado à Agência apenas no dia 23/4, sem atender aos requisitos técnicos necessários para que a pesquisa clínica pudesse ser autorizada. 

Enquanto as exigências da Anvisa não forem atendidas, o prazo para a análise do pedido do Butantan permanece interrompido.  

Anvisa

Brasil recebe mais 629 mil doses da vacina da Pfizer

Com esse lote, já foram recebidas mais de 2,8 milhões de doses do imunizante do laboratório

Mais 629,4 mil doses de vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech chegaram ao País nesta quarta-feira (19/5). O desembarque ocorreu pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), por volta das 18h40. Em seguida, as doses serão transportadas para Guarulhos (SP), onde está instalado o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde. O envio dos novos lotes aos estados e DF ocorrerá nos próximos dias.

Com essa nova remessa, o Brasil já recebeu mais de 2,8 milhões de doses da farmacêutica. Os dois contratos fechados entre Governo Federal e o laboratório preveem um total de 200 milhões de doses até o fim de 2021, que irão reforçar ainda mais a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19.

Na próxima sexta-feira (21/5), também está prevista a entrega de mais 5,3 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Até agora, o ministério já recebeu 34,9 milhões de doses do imunizante.

DISTRIBUIÇÃO

O Ministério da Saúde já distribuiu aproximadamente 90 milhões de doses de vacinas Covid-19 desde o início da campanha de vacinação. As vacinas da Pfizer começaram a ser enviadas às Unidades Federativas no dia 3 de maio. Até o momento, já foram enviadas para todo o Brasil mais de 2,1 milhões de doses do laboratório.

O imunizante da Pfizer precisa ficar armazenado em baixas temperaturas e a pasta, ao enviar para os estados, leva em conta essa particularidade.

No Centro de Distribuição, em Guarulhos, as doses ficam acomodadas em ultrafreezers, a uma temperatura de -90°C a -60°C. Os estados recebem os lotes a uma temperatura de -20ºC. Já nas salas de vacinação, onde a refrigeração do Sistema Único de Saúde (SUS) é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.

Marina Pagno
Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

Aprovado o Regimento Interno do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 19/05/2021 | Edição: 93 | Seção: 1 | Página: 146

Órgão: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações/Secretaria de Empreendedorismo e Inovação/Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva

RESOLUÇÃO Nº 205, DE 17 DE MAIO DE 2021

Aprova o Regimento Interno do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva, instituído por meio do Decreto nº 10.094, de 6 de novembro de 2019.

O COMITÊ INTERMINISTERIAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA, no uso da atribuição que lhe foi conferida pelo art. 8º do Decreto nº 10.094, de 6 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Fica aprovado o Regimento Interno do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva, na forma do Anexo.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor em 01 de junho de 2021.

PAULO CESAR REZENDE DE CARVALHO ALVIM

                        Coordenador do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva

 

                                                                                  ANEXO

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ INTERMINISTERIAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

Art. 1º O Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva, instituído por meio do Decreto nº 10.094, de 6 de novembro de 2019, é órgão destinado a assessorar na estruturação, na formulação, na articulação, na implementação e no acompanhamento do plano de tecnologia assistiva, com vistas a garantir à pessoa com deficiência e com doenças raras acesso a produtos, recursos, estratégias, práticas, processos e serviços que maximizem sua autonomia, sua mobilidade pessoal e sua qualidade de vida.

Art. 2º São atribuições do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva:

I propor procedimentos e orientar a elaboração do plano específico de tecnologia assistiva, nos termos do disposto na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 Estatuto da Pessoa com Deficiência;

II aprovar o plano específico de tecnologia assistiva por maioria absoluta;

III propor estratégias para a implementação do plano específico de tecnologia assistiva;

IV assessorar o Governo Federal na implementação, na regulamentação e na execução de ações voltadas à tecnologia assistiva; e

V atuar como órgão consultivo em temas relativos à tecnologia assistiva no âmbito do Governo Federal.

Art. 3º O Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva é composto por representantes dos seguintes órgãos:

I um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações;

II um representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;

III um representante do Ministério da Educação;

IV um representante do Ministério da Cidadania; e

V um representante do Ministério da Saúde.

§ 1º Cada membro do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e seus impedimentos.

§ 2º Os representantes do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva e respectivos suplentes serão indicados pelos titulares dos órgãos que representam e designados pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações.

§ 3º A Coordenação do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva será exercida pelo representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

§ 4º Na ausência ou impedimento do representante, titular e suplente, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a Coordenação será exercida pelo representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

§ 5º A SecretariaExecutiva do Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva será exercida pela Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações ou órgão que eventualmente vier a absorver suas competências.

Art. 4º São atribuições da Coordenação do Comitê:

I - elaborar a pauta e convocar reuniões ordinárias e extraordinárias;

II convidar outros participantes para as reuniões, sem direito a voto e sem custos para a administração pública federal;

III presidir as reuniões, organizando os debates e a apreciação das matérias; e

IV solicitar estudos e relatórios.

Art. 5º São atribuições da SecretariaExecutiva:

I encaminhar a convocação para as reuniões ordinárias e extraordinárias;

II auxiliar a Coordenação do Comitê com subsídios, orientações e secretariado das atividades;

III elaborar as atas das reuniões e encaminhálas aos membros, conforme estabelecido no art. 11 deste Regimento Interno; e

IV exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pela Coordenação do Comitê.

Art. 6º São atribuições dos membros do Comitê:

I comparecer às reuniões ordinárias e extraordinárias;

II opinar, contribuir e votar nas matérias discutidas no âmbito do Comitê;

III apresentar demandas advindas dosrespectivossetores, órgãos ou entidades que representam;

IV contribuir tecnicamente nos encaminhamentos definidos pelo Comitê;

V informar, justificadamente, a impossibilidade de comparecimento às reuniões;

VI cumprir os prazos estabelecidos neste Regimento Interno, em especial os constantes no seu art. 11; e

VII propor alterações ao Regimento Interno.

Art. 7º O Comitê reunirseá, em caráter ordinário, semestralmente e, em caráter extraordinário, sempre que convocado por seu Coordenador.

Parágrafo único. A convocação, a pauta e os documentos necessários para as reuniões serão enviados por correio eletrônico oficial com antecedência mínima de dez dias em relação à data da reunião.

Art. 8º As reuniões ordinárias e extraordinárias serão realizadas na sede do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, na cidade de Brasília.

§ 1º Os outros Ministérios representados no Comitê poderão sediar as reuniões na cidade de Brasília, a critério do Coordenador e com a anuência do Ministério anfitrião.

§ 2º Os representantes que não puderem comparecer presencialmente poderão participar das reuniões por meio de videoconferência, bem como os participantes convidados.

§ 3º A participação remota será utilizada para contagem de quórum de reunião.

Art. 9º As reuniões poderão contar com a presença de convidados representantes de outros órgãos e entidades da administração pública, representantes de segmentos da sociedade civil diretamente afetados e de especialistas na área de tecnologia assistiva, para apresentação e discussão de temas específicos, sem direito a voto e sem custos para a administração pública federal.

§ 1º Os convites para participação das reuniões serão encaminhados pela SecretariaExecutiva.

§ 2º A participação no Comitê será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

Art. 10. A reunião do Comitê obedecerá ao seguinte trâmite:

I apresentação e deliberação das matérias constantes na pauta; e

II apresentação e deliberação quanto a outras matérias, não relacionadas com a pauta da reunião.

§ 1º O quórum de reunião do Comitê é de maioria absoluta e o quórum de aprovação é de maioria simples.

§ 2º A ordem de trabalho prevista neste artigo poderá ser alterada pela Coordenação do Comitê.

§ 3º A inclusão de matéria na pauta da reunião deverá ser aprovada pelos membros do Comitê.

Art. 11. A reunião do Comitê será registrada em ata a ser elaborada pela SecretariaExecutiva e submetida à apreciação e aprovação dos membros do Comitê.

§ 1º A minuta da ata de reunião será encaminhada para os membros do Comitê, por meio eletrônico oficial, em até sete dias úteis após a realização da reunião.

§ 2º Após o envio da minuta, os membros do Comitê terão três dias úteis para propor alterações ao texto da ata.

§ 3º A ausência de manifestação no prazo referido no § 2º deste artigo será entendida como plena anuência ao texto proposto.

§ 4º A ata será disponibilizada para assinatura digital aos membros titulares do Comitê e, na ausência destes, aos respectivos suplentes.

§ 5º O prazo para assinatura digital da ata, via sistema de gestão utilizado pela administração pública federal, será de até três dias úteis após a disponibilização do documento para assinatura.

Art. 12. Os casos não previstos neste Regimento Interno serão resolvidos pelo Coordenador, ad referendum do Comitê.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Calendário Agenda