Destaques

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Ministério premia 32 pesquisas relevantes para a saúde pública do país


Em seu 16º ano, evento incorpora duas novas categorias envolvendo estudos inovadores em tecnologia e os inscritos no Programa de Pesquisas do SUS

Pesquisadores e estudiosos na área de ciência e tecnologia em saúde receberam nesta quarta-feira (29) reconhecimento do Ministério da Saúde pela relevância das pesquisas para a saúde pública do país. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, entregou 32 premiações durante o 16º Prêmio de Incentivo em Ciência, Tecnologia e Inovação, que aconteceu em São Paulo (SP). A premiação integra o evento Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde 2017 que promove discussões sobre os grandes avanços científicos, tecnológicos e inovadores em saúde.

“Precisamos conciliar que o preço das novas tecnologias não seja um fator impeditivo para o seu desenvolvimento. Estamos tratando de um grande desafio, que é permitir que os pesquisadores e empresários possam produzir essas funções tecnológicas para que todos nós possamos viver bem com os recursos que os SUS disponibiliza”, destacou o  ministro Ricardo Barros.

Ao todo, 522 projetos se inscreveram para concorrerem aos prêmios que variam de R$ 20 mil a R$ 50 mil em cinco categorias: trabalho científico publicado, tese de doutorado, dissertação de mestrado, produtos e inovação em saúde, experiência exitosa do programa pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS. Estas duas últimas são as novidades da edição deste ano do prêmio, além da participação do vencedor do Nobel de medicina de 1998, o pesquisador Ferid Murad. 

“Estão sendo premiados aqueles que conseguiram fazer com que suas inovações virassem produto de fato e que contribuísse com o desenvolvimento do Brasil. É necessário criar um ambiente favorável para que as pesquisas e produtos possam ser desenvolvidos e que favoreçam prontamente os usuários do SUS. Vamos avançar nesse rumo para dar um salto qualitativo nas pesquisas e conseguir mais espaço para as inovações”, afirmou Marco Fireman, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

Os trabalhos foram avaliados em etapas distintas, nas categorias acadêmicas, a primeira fase é analisada por especialistas ad hoc e a segunda pela comissão julgadora, na categoria de Experiência Exitosa do Programa Pesquisa para o SUS, a primeira etapa se constitui de duas avaliações da FAP e SES de cada estado e a segunda pela comissão julgadora. Já a categoria de Produtos e Inovação em Saúde é analisada de maneira única pela comissão julgadora.

Até o ano passado, se inscreveram no prêmio 5.872 estudiosos, destes 370 foram premiados, sendo 63 com prêmio em dinheiro e 307 premiações com menções honrosas, fortalecendo o compromisso do Ministério da Saúde de incentivar a produção científica com o potencial de incorporação no Sistema Único de Saúde.

Premiados por categoria

Categoria
Pesquisador
Projeto
Trabalho Publicado
Natália Bezerra Mota
Desordens do pensamento medidas como estrutura aleatória de fala classificam sintomas negativos e diagnósticos de esquizofrenia com seis meses de antecedência.
Tese de Doutorado
Cinara Fandaruff
Estudo da estrutura cristalina e propriedades de dissolução de fases sólidas de Efavirenz e saquinavir, visando a biorrelevância e seu impacto no tratamento do Hiv/aids.
Dissertação de Mestrado
Stefânia Santos Soares
Desigualdade e dupla porta de entrada no território: Desafios para a organização da Atenção às Urgências de Baixo Risco no município do Rio de Janeiro.
Experiências exitosas PPSUS
Maria Lúcia Rosa Rossetti
Novas tecnologias para o estudo da tuberculose: Uma análise da detecção e transmissão de M. Tuberculosis Circulante.
Produtos e Inovação para o SUS
Suelia de Siqueira Rodrigues Fleury Rosa
SOFIA – Projeto de Pesquisa e desenvolvimento de um protótipo final da solução de ablação para tratamento de câncer de fígado nacional, que gere inovação na área para que este seja comercializado internacionalmente (Universidade de Brasília – UNB).

HOMENAGEM - O Ministro da Saúde também entregou homenagens as estudiosas Vanessa Van Der Linden Mota, Maria de Lourdes Sousa Maia e Lygia da Veiga Pereira, que estiveram a frente de pesquisas que impactaram diretamente a saúde dos brasileiros.

A médica Vanessa Van Der Linden Mota foi uma das primeiras a identificar a relação da microcefalia com o vírus Zika. Já, a pesquisadora Maria de Lourdes Sousa Maia, exerce relevante trabalho da área de imunização e tem forte atuação no planejamento e desenvolvimento de projetos de pesquisa da vacina contra a febre amarela. Outra homenageada, a física Lygia da Veiga Pereira, considerada uma das cem brasileiras mais influentes, foi uma das protagonistas na aprovação do uso de células tronco embrionárias com finalidades científicas.

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE 2017 – Durante os dois dias de evento, irão participar mais de 50 palestrantes renomados do país e do exterior, entre eles, Fariad Murad (Nobel, 1998), Christoph Thuemmler (Edinburgh Napier University); Phillip Scheinberg (Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo), entre outros.

O público esperado é de mais de 800 pessoas nos dois dias de evento, movimentando a área da saúde com perspectivas de novas parcerias nos aspectos: científico, inovação, financeiro e tecnológico.

Além disso, serão realizadas mais de 55 atividades entre palestras, painéis temáticos, rodas de conversas e exposições.  O evento conta ainda com a Feira de Oportunidades que compreende cerca de 60 estandes de instituições financiadoras, universidades, indústrias e governo para apresentação de produtos de inovação e experiências bem sucedidas.

Anexo:

Por Victor Maciel, da Agência Saúde



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Aprovada a Agenda Regulatória 2017-2020 com 126 temas

Entre os temas incluídos nesta versão destacam-se questões relacionadas à regulamentação de novas tecnologias, à prestação de informações ao consumidor e à regularização de produtos e serviços.

Foi aprovada nesta terça-feira (28/11), na reunião pública da Diretoria Colegiada, a Agenda Regulatória (AR) para os próximos anos (quadriênio 2017-2020). A Agenda Regulatória é um instrumento de gestão, que seleciona quais temas são prioritários e merecem ser pauta de regulamentação num determinado período, promovendo a transparência e a previsibilidade tanto para os setores envolvidos quanto para os cidadãos.

Os temas incluídos são assuntos sujeitos à atuação da Anvisa e estão relacionados a processos de trabalho (registro, notificação, fiscalização, monitoramento, etc.), exigências e requisitos referentes a produtos, serviços e estabelecimentos regulados pela Agência.

Para cada tema há atos normativos específicos que regulamentam o assunto - evoluções tecnológicas, controle do risco sanitário, simplificação administrativa e convergência regulatória internacional são exemplos de motivação para revisão desse marco regulatório, que deve ser constantemente aprimorado.

Consumidor bem informado
No período de 2017 a 2020 serão destaque os temas relacionados a informações ao consumidor. Nesse sentido, a Anvisa regulamenta a rotulagem, promoção comercial, publicidade e controle de venda de certos tipos de produtos. São exemplos: rotulagem de alimentos, de medicamentos, de cosméticos e de agrotóxicos; regularização dos pontos de venda de produtos fumígenos derivados do tabaco e da comercialização de alimentos para lactentes e crianças de 1ª infância, bicos, chupetas e mamadeiras (NBCAL).

Também serão objeto de regulamentação temas como requisitos técnicos e administrativos para cadastro, registro, pós-registro, notificação ou dispensa de registro de produtos; Boas Práticas de Fabricação (BPF) de produtos; controle sanitário na cadeia de produção e distribuição de produtos; controle sanitário em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegários; vigilância pós-mercado de produtos; Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE) e requisitos sanitários para o funcionamento de serviços; procedimentos de recurso administrativo, peticionamento, arrecadação e taxas de fiscalização de vigilância sanitária.

Demandas da sociedade
Cerca de 60% da Agenda Regulatória é composta por temas demandados pela sociedade durante os Diálogos Setoriais e 20% da lista é composta por temas que a Anvisa compulsoriamente tem de tratar, seja por força de lei, ou determinação judicial ou ainda por determinações de órgãos de controle governamental.

O desenvolvimento dos temas da AR 2017-2020 objetiva promover o acesso a produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária dotados de eficácia, segurança e qualidade. Durante o processo de regulamentação é incentivada a participação colaborativa de toda a população, para isso é importante acompanhar o andamento na página deregulamentação.
Conheça a lista completa de temas da AR 2017-2020.

Veja a apresentação realizada na reunião de 28/11/2017.

Quer saber mais? Acompanhe a página da AgendaRegulatória.



Vacina dengue: esclarecimentos

A recomendação é que a vacina não seja tomada por pessoas que nunca tiveram contato com o vírus da dengue.

O fabricante da vacina dengue, Dengvaxia, o laboratório Sanofi-Aventis, apresentou informações preliminares e ainda não conclusivas, que apontam que indivíduos podem desenvolver formas mais graves da doença, quando usam a vacina sem ter tido contato prévio com o vírus da dengue.

Inicialmente, a bula da vacina será atualizada, enquanto a Anvisa avalia os dados completos dos estudos a serem apresentados.

Tomo a vacina ou espero?
Neste momento, e até que a avaliação seja concluída, a recomendação é que a vacina não seja tomada por pessoas soronegativas, ou seja, pessoas que nunca tiveram contato com o vírus da dengue. Esclarecemos que este risco não havia sido identificado nos estudos apresentados para o registro da vacina na população para a qual a vacina foi aprovada.

A Dengvaxia foi aprovada no Brasil em 28 de dezembro de 2015.  A vacina não é oferecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).


Antes do registro, a vacina foi estudada em mais de 40.000 pessoas em todo o mundo. Os ensaios clínicos seguiram os padrões estabelecidos por guias internacionais como “Guidelines for the clinical evaluation of dengue vaccines in endemic areas” da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Atualmente a vacina da Sanofi é a única aprovada no Brasil. O produto é indicado para imunização contra os 4 (quatro) subtipos do vírus da dengue. Para as pessoas que já tiveram dengue, o benefício do uso da vacina permanece favorável.

As informações preliminares sobre alteração do perfil de segurança da vacina foram apresentadas para a Anvisa nesta semana. A Agência já realizou uma reunião com a Sanofi e com o grupo de vacinas da Organização Mundial da Saúde para avaliar o caso.




Bactérias capazes de matar larvas do Aedes é identificada por Grupo da UNESP

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, identificaram seis espécies de bactérias com potencial para serem usadas como biolarvicidas no combate ao mosquito Aedes aegypti – vetor de doenças como dengue, Zika, febre amarela e chikungunya.

Resultados deste e de outros estudos voltados ao combate da dengue, Zika e chikungunya foram apresentados durante Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Dados preliminares da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram apresentados por Jayme Souza-Neto, coordenador do Laboratório de Genômica Funcional & Microbiologia de Vetores (Vectomics) do Instituto de Biotecnologia (IBTEC), durante o segundo encontro do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação, que ocorreu em 27 de novembro na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

“Isolamos cerca de 30 diferentes bactérias encontradas no intestino de mosquitos coletados em Botucatu e as colocamos, uma a uma, em contato com as larvas desses insetos. Observamos em seis espécies bacterianas a capacidade de matar entre 60% e 90% das larvas, dependendo do isolado, em até 48 horas”, contou Souza-Neto, em entrevista à Agência FAPESP.

Segundo o pesquisador, serão necessários novos estudos para caracterizar melhor o potencial larvicida dos microrganismos: avaliar as concentrações necessárias para que a ação ocorra, o período mínimo de exposição e o tempo que as bactérias permanecem ativas, entre outros fatores.

“O estudo ainda está em fase inicial. No futuro, também pretendemos isolar alguns produtos liberados por essas bactérias no meio para entender como ocorre a ação larvicida”, disse o também docente da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp. 

Trabalhos anteriores do grupo de Souza-Neto haviam mostrado que o Aedes encontrado em Botucatu é menos suscetível à infecção pelo vírus da dengue do que insetos oriundos das cidades de Neópolis (SE) e Campo Grande (MS) – locais onde a incidência da doença é maior.

Após alimentar os mosquitos em laboratório com sangue contaminado com o sorotipo 4 do vírus, o grupo observou que apenas 30% dos insetos coletados no interior paulista se contaminavam, enquanto o índice ficava entre 70% e 80% nas outras duas populações.

Por meio de técnicas de sequenciamento de genes em larga escala, o grupo identificou as espécies bacterianas que colonizavam o intestino dos insetos e observou que o microbioma presente nos grupos mais e menos suscetíveis era completamente diferente.

“Começamos então a investigar o potencial dessa microbiota intestinal de atuar como biolarvicida e também como antiviral. Nesse segundo tipo de ensaio, colocamos as bactérias ou os produtos por elas liberados em contato com o vírus da dengue e observamos se o patógeno perde a capacidade de infectar células”, explicou o pesquisador.
Segundo Souza-Neto, o mesmo tipo de ensaio será feito com o vírus Zika em breve. “Se conseguirmos identificar uma bactéria capaz de neutralizar esses patógenos, ela será uma potencial fonte para novos fármacos”, afirmou.

Benefícios à sociedade
Resultado de uma parceria entre o Instituto do Legislativo Paulista (ILP) da Alesp e a FAPESP, o objetivo do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação é divulgar estudos de relevante impacto social e econômico realizados por pesquisadores do Estado de São Paulo.

Com o tema “A ciência no combate à dengue, Zika e chikungunya”, o segundo encontro da série trouxe, além de Souza-Neto, os pesquisadores José Luiz Proença Modena, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maurício Lacerda Nogueira, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), e Alexander Roberto Precioso, diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan.

Modena apresentou estudos em andamento no Instituto de Biologia da Unicamp cujo objetivo é caracterizar fatores essenciais para a replicação de vírus emergentes tanto em hospedeiros invertebrados como vertebrados.

“Analisando lipídeos encontrados no organismo de mosquitos e de pacientes humanos, conseguimos identificar biomarcadores da infecção por Zika”, contou. Algumas dessas moléculas são importantes para que o vírus consiga entrar nas células e se replicar e, portanto, são potenciais alvos terapêuticos (leia mais em http://agencia.fapesp.br/24123).

O grupo da Unicamp também descobriu que crianças com complicações neurológicas graves da infecção congênita pelo Zika apresentavam baixos níveis sanguíneos de uma substância conhecida como HGF (Fator de Crescimento do Hepatócito).

“Isso abre a possibilidade de usarmos moléculas que estimulam a produção de HGF na prevenção de dano neurológico em crianças de mães expostas ao vírus durante a gestação”, disse Modena.

O pesquisador mencionou ainda o desenvolvimento de um novo método molecular para diagnosticar o Zika que tem como alvo a região do genoma viral que codifica a proteína NS5, mais sensível para detectar o patógeno no sangue após alguns dias da contaminação, e uma metodologia para diagnosticar o vírus em amostras de pacientes por espectrometria de massas, bem mais barata que os métodos moleculares hoje disponíveis.
“O teste que avalia o genoma viral custa aproximadamente R$ 100 por paciente e demora cerca de três dias para ficar pronto. Já o método que usa espectrometria de massas custa R$ 1,50 e fica pronto em 20 minutos”, disse Modena.

Durante sua apresentação, Nogueira, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV), alertou que no Brasil ainda é impossível calcular o real impacto econômico causado pelos vírus dengue e Zika pela falta de dados epidemiológicos precisos. Estudos conduzidos na Famerp mostraram que os critérios clínicos usados no diagnóstico dessas doenças, baseados principalmente na sintomatologia dos pacientes, frequentemente são falhos.

A equipe coordenada por Nogueira analisou por meio de testes moleculares amostras sanguíneas de 800 pacientes com suspeita de dengue atendidos entre janeiro e agosto de 2016 em São José do Rio Preto. O diagnóstico inicial – feito com base nos sintomas clínicos e em testes sorológicos – foi confirmado em apenas 400 amostras.

Mais de 100 dos casos analisados deram positivo para o vírus Zika e, em uma das amostras, foi identificado o vírus causador da febre chikungunya. Nas outras quase 300 amostras restantes não foi encontrado nenhum dos três arbovírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti (leia mais em http://agencia.fapesp.br/23736).

Em outros 400 pacientes diagnosticados com Zika pelo critério clínico-epidemiológico, apenas 20% apresentaram de fato o vírus no teste molecular. Outros 11% tinham dengue e 1%, chikungunya.

“Temos uma vacina de dengue licenciada e outra em desenvolvimento no Instituto Butantan. Mas, para avaliar o custo/efetividade desses imunizantes, ou seja, o quanto vai custar para vacinar a população e quanto a iniciativa vai economizar em internações e óbitos, um parâmetro importantíssimo é o número de casos dessa doença”, disse Nogueira.
O grupo da Famerp também acompanhou prospectivamente um grupo de 55 mulheres de São José do Rio Preto que tiveram diagnóstico confirmado de Zika durante a gestação. Observaram efeitos adversos em 28% dos casos, como pequenas calcificações no cérebro, pequenas lesões em vasos cerebrais, surdez unilateral ou danos à retina.

O índice foi semelhante ao observado em gestantes do Rio de Janeiro, porém, a severidade no interior de São Paulo foi menor. Todos os bebês nasceram vivos e nenhum caso de microcefalia ou de qualquer alteração neurológica grave foi identificado (leia mais em http://agencia.fapesp.br/25408).

Esse estudo também mostrou que foi possível detectar o vírus na urina das gestantes por até sete meses, mas, em alguns casos, a carga viral sumia e depois voltava e quase sempre ficava no limiar da detecção. Segundo Nogueira, esse dado sugere que o resultado negativo obtido em um único exame pré-natal pode não ser suficiente para descartar a infecção pelo Zika (leia mais em http://agencia.fapesp.br/26311).

Por último, Precioso contou que entre 2003 e 2017 foram realizados no Instituto Butantan 12 ensaios clínicos de candidatos a vacinas, que envolveram 497 pesquisadores e quase 21 mil voluntários. O maior deles, atualmente em andamento em 16 centros de pesquisa do país, é o estudo de fase 3 da vacina contra os quatro sorotipos da dengue (leia mais em http://agencia.fapesp.br/22727).

A fase inicial de desenvolvimento do imunizante contou com apoio da FAPESP.
Durante a abertura do evento o vice-presidente da FAPESP, Eduardo Moacyr Krieger, destacou que a missão do ciclo de palestras é mostrar à sociedade os reflexos e repercussões das pesquisas conduzidas no Estado de São Paulo.

“O povo paulista é que, por meio dos impostos, mantém a pesquisa que a FAPESP financia. É importante saber como esses estudos contribuem para o desenvolvimento do estado”, disse.

Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da FAPESP, lembrou que o primeiro encontro do ciclo teve como tema pequenas empresas inovadoras apoiadas pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Ressaltou ainda que no próximo dia 11 de dezembro haverá uma terceira edição do evento sobre mudanças climáticas globais.

“Sabemos que são temas de grande interesse para o Legislativo e para a sociedade paulista e refletem parte da agenda de pesquisa que a FAPESP tem financiado nos últimos anos. Esperamos reproduzir o ciclo ao longo do ano que vem em parceria com o ILP”, disse Pacheco. 

Karina Toledo  |  Agência FAPESP – foto: NIAID / Wikimedia


RIVABIRINA - MS RESCINDE CONTRATO COM BLAU

EXTRATO DE RESCISÃO CONTRATO Nº 22/2017 Nº Processo: 25000202853201681.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE -.CNPJ Contratado: 58430828000160.
Contratado : BLAU FARMACEUTICA S.A.
Objeto: Ribavirina 250mg
Fundamento Legal: Lei 8.666/93 artigos 78,XII e79, II.
Data de Rescisão: 28/11/2017 .
(SICON - 28/11/2017) 250110-00001-2017NE800119


FINGOLIMODE 0,05 MS REVOGA PREGÃO

AVISO DE REVOGAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 79/2017 Fica revogada a licitação supracitada, referente ao processo Nº 25000.407037/2017. Objeto: Pregão Eletrônico - Cloridrato de Fingolimode 0,05mg.
PEDRO ARAUJO DA SILVA Pregoeiro Oficial
(SIDEC - 28/11/2017) 250110-00001-2017NE800119



PRESERVATIVO FEMININO - MS LANÇA PREGÃO PARA REGISTRO DE PREÇOS

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 82/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000062261201709 .
Objeto: Pregão Eletrônico - Registro de preços para futura aquisição de PRESERVATIVO FEMININO
Total de Itens Licitados: 00002. Edital: 29/11/2017 de 08h00 às 11h59 e de 12h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco G, Anexo A, Sala 464 Plano Piloto - BRASILIA - DF ouwww.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-05-82-2017. Entrega das Propostas: a partir de 29/11/2017 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 12/12/2017 às 09h00 no sitewww.comprasnet.gov.br. Informações Gerais: O item 2, destinam-se a cota reservada para as microempresas, empresas de pequeno porte e/ou sociedades cooperativas, conforme disposto no inciso III do artigo 48 da Lei Complementar nº 123/2006 (atualizada pela LC n. 147/2014). Portanto, as empresas que cadastrarem proposta para o item 2 e não se enquadrarem como ME/EPP, terão suas propostas recusadas.
GUSTAVO APOLIANO MESQUITA
Pregoeiro Oficial


BENZILPENICILINA POTÁSSICA - MS VAI COMPRAR POR PREGÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 81/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000.412646/2017 .
Objeto: Pregão Eletrônico - Registro de preço para eventual aquisição de BENZILPENICILINA POTÁSSICA 5.000.000 UI.
Total de Itens Licitados: 00002. Edital: 29/11/2017 de 08h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco g Anexo, Ala a 4º Andar Sala 408 Plano Piloto - BRASILIA - DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-05-81- 2017. Entrega das Propostas: a partir de 29/11/2017 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 11/12/2017 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br. Informações Gerais: O item 02 destina-se a cota reservada para as microempresas, empresas de pequeno porte e/ou sociedades cooperativas, conforme disposto no inciso III do artigo 48 da Lei Complementar nº 123/2006 (atualizada pela LC n. 147/2014). Portanto, as empresas que cadastrarem propostas para esse item e não forem ME/EPP, terão suas propostas recusadas.
PEDRO ARAUJO DA SILVA
Pregoeiro Oficial
(SIDEC - 28/11/2017) 250110-00001-2017NE800119


MICOFENOLATO DE SÓDIO 360 MG - MS PUBLICA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS PARA ACCORD NO VALOR UNITÁRIO DE R$ 2,17

EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS Espécie: Ata de Registro de Preços nº 126/2017 - Pregão Eletrônico - SRP n.º 64/2017; Processo: 25000.415636/2017-30. 


Item
Descrição do Objeto
Unidade de Fornecimento
Quantidade Máxima Anual
Preço Unitário (R$)
Preço
Total (R$)
3
Micofenolato de sódio
Comprimido
30.431.040                             
2,17
66.035.356,80

Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE x Empresa ACCORD FARMACÊUTICA LTDA,
Vigência: 27.11.2017 a 26.11.2018.


FINGOLIMODE - MS LANÇA PREGÃO PARA AQUISIÇÃO

AVISOS DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 80/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000407037201742 .
Objeto: Pregão Eletrônico - Aquisição de Cloridrato de Fingolimode, 0,5mg. Total de Itens Licitados: 00002. Edital: 29/11/2017 de 08h00 às 11h59 e de 12h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco G, Anexo A, Sala 464 Plano Piloto - BRASILIA - DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-05-80-2017 .
Entrega das Propostas: a partir de 29/11/2017 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 11/12/2017 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br.
CARLOS EDUARDO DALLA CORTE
Pregoeiro



PALIVIZUMABE, MS COMPRA POR INEXIGIBILIDADE DA ABBVIE NO VALOR GLOBAL DE R$ 119.566.050,00.

COORDENAÇÃO-GERAL DE SERVIÇOS GERAIS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 46/2017 - UASG 250005 Nº Processo: 25000414119201743 .
Objeto: Aquisição de PALIVIZUMABE 50 MG e 100MG. Total de Itens Licitados: 00002. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 23/11/2017. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 27/11/2017. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde.
Valor Global: R$ 119.566.050,00.
CNPJ CONTRATADA : 15.800.545/0003-11 ABBVIE FARMACEUTICA LTDA.
(SIDEC - 28/11/2017) 250110-00001-2017NE800177


terça-feira, 28 de novembro de 2017

ABNT - ABNT/CB-026 - ODONTO-MÉDICO-HOSPITALAR REVISÃO DE NORMA NBR 12932:2017 - Implantes para cirurgia - Marcação e preparação de superfícies não revestidas de componentes metálicos - Requisitos e métodos

A ABNT publicou, em 22.11.2017, a norma ABNT NBR 12932:2017 - Implantes para cirurgia - Marcação e preparação de superfícies não revestidas de componentes metálicos - Requisitos e métodos, que revisa a norma ABNT NBR 12932:2013.
Norma Técnica
Para consulta ao catálogo de normas: ABNT, ISO, IEC, DIN, AFNOR, BSI, CEN, ASTM, ASME, IEEE, API, NFPA, AMN ou JISC visite http://www.abnt.org.br/catalogo.

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