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sábado, 30 de março de 2019

"APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL "PROPOSTA DE REFORMA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO".


Comissão de Seguridade Social e Família - Audiência Pública Ordinária
Local: Anexo II, Plenário 07
Início: 04/04/2019 às 09h30
Pauta: REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA
(Requerimento nº 14, do Deputado Ricardo Barros)

TEMA: "Apresentação do Relatório do Banco Mundial "Proposta de Reforma do Sistema Único de Saúde Brasileiro".

CONVIDADOS

LUIZ HENRIQUE MANDETTA, Ministro da Saúde - MS

JOSÉ MUCIO MONTEIRO, Presidente do Tribunal de Contas da União - TCU

EDSON ARAUJO, Economista Sênior do Banco Mundial

LEONARDO MOURA VILELA, Presidente do CONASS

MAURO GUIMARÃES JUNQUEIRA, Presidente do CONASEMS


PAUTA DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA , CÂMARA DOS DEPUTADOS.


PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA
DIA 03/04/2019

LOCAL: Anexo II, Plenário 07
HORÁRIO: 09h30min

Lançamento da 16ª Conferência Nacional de Saúde, com a presença do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Sr. Fernando Pigatto
  
A -Requerimentos:
  
1 -REQUERIMENTO Nº 43/2019 - do Sr. Alexandre Padilha e outros - que "requeiro, com fundamento no artigo 32, inciso XVII, alínea a, combinado com o artigo 255 do Regimento Interno, a realização de Audiência Pública com a presença do Diretor de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, para prestar esclarecimentos sobre a participação em reunião fora da agenda pública, em 30 de janeiro de 2019, com a empresa Green Cross para discutir o fornecimento de imunoglobulina humana ao Sistema Único de Saúde (SUS)".
  
2 -REQUERIMENTO Nº 50/2019 - do Sr. Antonio Brito - que "requer a realização de Audiência Pública destinada a debater a situação da tuberculose em crianças no Brasil".
  
3 -REQUERIMENTO Nº 67/2019 - do Sr. Jorge Solla - que "requer a realização de audiência pública para debater sobre as possíveis causas da volta do sarampo e as ações do Ministério da Saúde para elevar as taxas de imunização".
  
4 -REQUERIMENTO Nº 68/2019 - da Sra. Paula Belmonte - que "requer a realização de Audiência Pública, com representantes de entidades públicas e com a sociedade civil organizada, para debater sobre as medidas legislativas e regulatórias necessárias para promoção do direito à alimentação adequada e saudável no Brasil no enfrentamento dos índices crescentes de obesidade infantil e das doenças crônicas não transmissíveis associadas".
  
5 -REQUERIMENTO Nº 69/2019 - da Sra. Paula Belmonte - que "requer o aditamento ao Requerimento nº 68/2019, de inclusão de convidado, na realização da Audiência Pública".

6 -REQUERIMENTO Nº 72/2019 - da Sra. Chris Tonietto - que "requer a realização de Audiência Pública, pela Comissão de Seguridade Social e Família, para debater sobre a proteção da vida do nascituro".

 B -Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:


URGENTE
  
7 -PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 846/2017 - da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. e Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. - (MSC 186/2017) - que "aprova o texto do Acordo para a Implementação de Bases de Dados Compartilhadas de Crianças e Adolescentes em Situação de Vulnerabilidade do Mercosul e Estados Associados, bem como do Acordo entre os Estados Partes do Mercosul e Estados Associados sobre Cooperação Regional para a Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes em Situação de Vulnerabilidade, ambos assinados em San Miguel de Tucumán, em 30 de junho de 2008".
RELATORA: Deputada LEANDRE.
PARECER: pela aprovação.


PRIORIDADE
  
8 -PROJETO DE LEI Nº 7.352/2017 - do Senado Federal - Ronaldo Caiado - (PLS 19/2016) - que "altera a Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010, que dispõe sobre a alienação parental, e a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), para determinar a prioridade na tramitação de processos, em qualquer instância, relativos a atos de alienação parental".
RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO.
PARECER: pela aprovação.
  

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 

9 -PROJETO DE LEI Nº 121/1999 - do Sr. Cunha Bueno - que "proíbe a reprodução e a importação de cães das raças "Rotweiller" e "Pit Bull", puros ou mestiços, e dá outras providências".
RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.
PARECER: pela aprovação das Emendas do Senado Federal ao PL nº 121/1999.

10 -PROJETO DE LEI Nº 1.816/1999 - do Sr. Raimundo Gomes de Matos - que "insitui o "Dia Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde"".
RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.
PARECER: pela aprovação do Substitutivo do Senado Federal.

11 -PROJETO DE LEI Nº 1.162/2007 - do Sr. Mário Heringer - (PLC 71/2014) - que "disciplina a prevenção de acidentes em piscinas, e dá outras providências".
EXPLICAÇÃO DA EMENTA: Estabelece normas para prevenção de acidentes por mergulho.
Altera a Lei nº 9.394, de 1996, para determinar a inclusão no currículo da educação básica a difusão de valores à segurança pessoal e coletiva.
RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.
PARECER: pela:
- aprovação da ementa do substitutivo do Senado Federal, ao PL nº 1.162, de 2007;
-aprovação dos artigos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º do substitutivo do Senado Federal, ao PL nº 1.162, de 2007;
-aprovação do caput do artigo 8º do substitutivo do Senado, ao PL nº 1.162, de 2007, rejeição dos incisos I, II e III, do mesmo artigo, restabelecendo-se, em consequência, em seu lugar, os incisos I, II, do artigo 11, do Substitutivo da Câmara dos Deputados, ao PL nº 1.162, de 2007;
-aprovação dos incisos IV e V do artigo 8º do substitutivo do Senado Federal, ao PL nº 1.162, de 2007, que passa a figurar como incisos III e IV do mesmo artigo;
-aprovação do § 1º do artigo 8º do Substitutivo do Senado, ao PL nº 1.162, de 2007;
-rejeição do § 2º do artigo 8º do Substitutivo do Senado, ao PL nº 1.162, de 2007, restabelecendo-se, em consequência, em seu lugar, o §2º do artigo 13 do Substitutivo da Câmara dos Deputados, ao PL nº 1.162, de 2007;
-aprovação dos artigos 9º, 10 e 11 do substitutivo do Senado Federal, ao PL nº 1.162, de 2007.

Vista conjunta aos Deputados Mandetta e Mara Gabrilli, em 23/04/2014.

12 -PROJETO DE LEI Nº 814/2011 - do Sr. Rubens Bueno - que "altera o art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, a fim de estabelecer penas diferenciadas para o tráfico de entorpecentes, de acordo com o grau de risco da substância". (Apensados: PL 7019/2013, PL 8398/2017 e PL 36/2019)
EXPLICAÇÃO DA EMENTA: Grau 1- reclusão de 3 a 10 anos; grau 2 - reclusão de 5 a 15 anos; grau 3 - reclusão de 10 a 30 anos.
RELATOR: Deputado POMPEO DE MATTOS.
PARECER: pela aprovação deste, dos PLs 8.398/2017, e 36/2019, apensados, com substitutivo, e pela rejeição do PL 7.019/2013, apensado.
Vista conjunta aos Deputados Erika Kokay, Rogério Carvalho e Rosane Ferreira, em 23/05/2012.

13 -PROJETO DE LEI Nº 6.527/2016 - do Sr. Helder Salomão - que "institui a Política Nacional de Combate à Dopagem Esportiva".
RELATOR: Deputado JORGE SOLLA.
PARECER: pela aprovação.

C -Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:


TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 

14 -PROJETO DE LEI Nº 7.553/2014 - do Sr. Marcos Rogério - que "altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para permitir a divulgação de imagem de criança e adolescente a quem se atribua ato infracional, e dá outras providências". (Apensado: PL 79/2015)
RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.
PARECER: pela rejeição do PL nº 7553/14 e do Substitutivo adotado pela CCTCI, e pela aprovação do PL 79/2015, apensado.

15 -PROJETO DE LEI Nº 2.967/2015 - do Sr. Vicentinho Júnior - que "dispõe sobre a obrigatoriedade de ''palhaços de hospital'' nos hospitais públicos com serviços de pediatria, abrigos públicos para idosos e manicômios públicos".
RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.
PARECER: pela rejeição.

16 -PROJETO DE LEI Nº 9.566/2018 - do Sr. Capitão Augusto - que "altera a Lei nº 8.069, de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências". (Apensado: PL 10074/2018)
EXPLICAÇÃO DA EMENTA: Proíbe a comercialização e o uso de narguilé em locais públicos por menores de 18 (dezoito) anos.
RELATOR: Deputado MIGUEL LOMBARDI.
PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 10074/2018, apensado.


AGENDA PRÓXIMA SEMANA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS




SEGUNDA-FEIRA (1º)
10 horas
Sessão Solene
Homenagem aos 85 anos da morte de Augusto César Sandino.
Plenário Ulysses Guimarães
11 horas
Parlamento do Mercosul
Discussão sobre o plano de trabalho do semestre; e análise de projetos no âmbito das comissões permanentes.
Montevidéu (Uruguai)
14 horas
Plenário
Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães
17h30
Liderança do Novo
Palestra sobre a energia elétrica e a exploração de gás natural.
Plenário 2

TERÇA-FEIRA (2)
9 horas
Sessão Solene
Homenagem ao Dia Mundial do Autismo.
Plenário Ulysses Guimarães
11 horas
Sessão Solene
Lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2019.
Plenário Ulysses Guimarães
14 horas
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher
Reunião com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Plenário 14
14h30
Comissão Mista sobre a MP 855/18
Medida provisória que autoriza duas distribuidoras da Eletrobras a receber até R$ 3 bilhões para cobrir despesas com combustíveis usados na geração de energia elétrica.
Votação do relatório.
Plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado
16 horas
Votações em Plenário
Análise de propostas, entre as quais o Projeto de Lei 1321/19, que garante autonomia dos partidos políticos para definir o prazo de duração dos mandatos dos dirigentes partidários.
Plenário Ulysses Guimarães
17 horas
Frente Parlamentar em Defesa do Homeschooling
Lançamento da frente.
Plenário 12

QUARTA-FEIRA (3)
9 horas
Sessão solene
Homenagem ao aniversário de Furnas.
Plenário Ulysses Guimarães
9h30
Comissão de Seguridade Social e Família
Lançamento da 16ª Conferência Nacional de Saúde, com a presença do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto; e votação de projetos e requerimentos.
Plenário 7
9h30
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional
Eleição para vaga na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional (CCAI); discussão de acordo de procedimentos; e votações de requerimentos.
Plenário 3
10 horas
Comissão de Educação
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 10
10 horas
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 5
10 horas
Comissão de Minas e Energia
Votação de requerimentos.
Plenário 14
10 horas
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Audiência pública para discutir a situação dos anistiados políticos no Brasil.
Foram convidados, entre outros, a subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat; o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz; e a professora da UnB Eneá de Stutz e Almeida, ex-conselheira da Comissão de Anistia.
Auditório Freitas Nobre 
10 horas
Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia
Eleição dos vice-presidentes; e votação de requerimentos.
Plenário 15
10 horas
Comissão de Defesa do Consumidor
Votação de requerimentos.
Plenário 8
10 horas
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Votação de requerimentos.
Plenário 12
10 horas
Comissão de Finanças e Tributação
Votação de requerimentos.
Plenário 4
10 horas
Comissão de Desenvolvimento Urbano
Pauta a definir.
Plenário 16
10 horas
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 
Votação de requerimentos.
Plenário 2
10 horas
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Audiência pública para debater as tecnologias de reconhecimento facial para aplicação em segurança pública no Brasil.
Foram convidados, entre outros, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 13
10h30
Comissão de Viação e Transportes
Audiência pública com o ministro da Infraestrutura,Tarcísio Gomes de Freitas, para informar sobre as prioridades da pasta em 2019.
Plenário 11
13h30
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa
Votação de requerimentos.
Plenário 14
14 horas
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Discussão sobre acordo de procedimentos; e votação de requerimentos.
Plenário 9
14 horas
Comissão de Turismo
Pauta a definir.
Plenário 5
14 horas
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Votação de requerimentos.
Plenário 6
14 horas
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Audiência pública para debater a reforma da Previdência (PEC 6/19).
Foi convidado o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Plenário 1
14h30
Comissão do Esporte
Audiência pública para debater a implementação do Plano Nacional do Desporto.
Foram convidados, entre outros, representantes do Conselho Nacional do Esporte; da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania; e do Conselho Federal de Educação Física (Confef);
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 4
14h30
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa
Audiência pública para discutir a reforma da Previdência e suas consequências para a população idosa.
Foram convidados os presidentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Aristides Veras dos Santos; do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Bernardino Jesus de Brito; e da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Floriano Martins de Sá Neto.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 16
14h30
Comissão de Cultura
Votação de requerimentos.
Plenário 10
14h30
Comissão Mista sobre a MP 867/18
Medida provisória que prorroga até 31 de dezembro de 2019 o prazo para adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Votação do plano de trabalho.
Plenário 7 da ala Alexandre Costa, no Senado
14h30
Comissão Mista sobre a MP 859/18
A medida provisória trata da aplicação de recursos do FGTS em operações de crédito para entidades filantrópicas e sem fins lucrativos
Votação do relatório.
Plenário 13 da ala Alexandre Costa, no Senado

16 horas
Votações em Plenário
Análise de propostas remanescentes do dia anterior.
Plenário Ulysses Guimarães

QUINTA-FEIRA (4)
9 horas
Votações em Plenário
Análise de acordos internacionais e de propostas remanescentes do dia anterior.
Plenário Ulysses Guimarães
9h05
Sessão Solene
Homenagem ao Dia Mundial das Áreas Úmidas.
Plenário Ulysses Guimarães
9h30
Comissão de Educação
Audiência pública para debater a reforma da Previdência e os impactos sobre os professores.
Foram convidados, entre outros, o subsecretário de RGPS do Ministério da Economia, Rogério Nagamine Costanzi; e o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo Filho.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 10
9h30
Comissão de Seguridade Social e Família
Audiência pública para apresentação do relatório do Banco Mundial - Proposta de Reforma do Sistema Único de Saúde Brasileiro.
Foram convidados, entre outros, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Mucio Monteiro; e o economista sênior do Banco Mundial, Edson Araujo.
Plenário 7
9h30
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Audiência pública para debater a reforma da Previdência (PEC 6/19).
Foram convidados, entre outros, o professor de Direito Previdenciário e de Direito Atuarial da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Arthur Bragança de Vasconcellos Weintraub; o secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal; e o advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Cezar Britto.
Plenário 1
16 horas
Votações em Plenário
Análise de propostas remanescentes da sessão anterior.
Plenário Ulysses Guimarães

SEXTA-FEIRA (5)
9 horas
Plenário
Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas
Sessão Solene do Congresso Nacional
Homenagem aos 300 anos de Cuiabá.
Plenário Ulysses Guimarães
Agência Câmara Notícias


APOSENTADOS PODERÃO TER 50% DE DESCONTO NOS MEDICAMENTOS, ANALISA CAS


A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pode votar nesta quarta-feira (3) o projeto que concede a aposentados e pensionistas um desconto de 50% na compra de medicamentos (PLS 235/2018). Apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta conta com o relatório favorável da senadora Mailza Gomes (PP-AC). Caso aprovado, o texto poderá seguir para a análise da Câmara dos Deputados.

De acordo com o projeto, o desconto será subsidiado pelo governo federal no âmbito do programa Farmácia Popular, que é mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para a relatora, é um bom momento para a aprovação da proposta, já que tramita no Congresso a reforma da Previdência (PEC 6/2019), encaminhada pelo governo, "com a perspectiva de redução de direitos aos aposentados e pensionistas".

Impacto
A senadora menciona o impacto que o preço dos medicamentos têm no orçamento dos cidadãos. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), observou Mailza, mostra que os medicamentos já respondem por mais de 40% dos gastos das famílias com saúde. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta um aumento constante nestes gastos, disse a senadora. Em 2015, essas despesas corresponderam a 9,1% do produto interno bruto (PIB), contra 8,7% em 2014, sendo que 5,1% vieram das famílias, e 3,9% dos governos. Apenas com medicamentos, os gastos chegaram a R$ 92,5 bilhões, aproximadamente 1,5% do PIB.

Para Mailza, esses números não captam totalmente a realidade da população de idosos de baixa renda, a ser beneficiados, com a proposta pautada na CAS. Ela entende que para estes segmentos sociais, "o problema é ainda mais grave".

"Um quadro representativo foi percebido no Espírito Santo. Um levantamento nesse estado mostrou que os gastos com saúde chegam até a 57% da renda familiar no caso de idosos, especialmente porque é nesta etapa da vida que os custos dos planos de saúde são maiores. A pesquisa conclui que a qualidade de vida dos aposentados fica muito comprometida, pois o orçamento é direcionado às despesas com saúde e pouco resta para outras áreas relevantes, como alimentação e lazer", concluiu a senadora.

Proposições legislativas PLS 235/2018

Eber Faioli/UFMG, Agência Senado


NOVO REGIME FISCAL E SEUS EFEITOS NA SAÚDE É TEMA DE DEBATE EM SÃO PAULO


Em dois dias, diversos setores discutiram e avaliaram os impactos da política de austeridade no Sistema Único de Saúde

Pelo terceiro ano consecutivo, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) realizou o Fórum de Debates – Novo Regime Fiscal: efeitos na Saúde. Com o apoio do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), o evento aconteceu nos dias 4 e 5 de dezembro, em São Paulo/SP, com o objetivo de debater, com diversos setores da sociedade, os efeitos do novo regime fiscal na saúde e avaliar seus impactos no futuro do Sistema Único de Saúde (SUS).

Mauro Junqueira, presidente do Conasems, enfatizou a importância do debate, chamando a atenção para a questão da alocação de recursos por parte dos Entes Federados. Para ele, é fundamental discutir a eficiência dos gastos e a sustentabilidade do sistema que foi pensado em 1988, sob a ótica da integralidade, da equidade, com transferência de recursos dos três Entes Federados. “Hoje o município arca com a maior parte dos recursos para que o SUS continue funcionando. O Ministério da Saúde, por meio do Governo Federal, em 1993, respondia por 72% dos recursos aplicados na saúde, mas hoje investe pouco mais de 40%. Já os municípios respondem hoje por 31% de aplicação em saúde. Então, como manter esse sistema em que o ente que está na ponta e executa a política pública de saúde já chegou no limite da sua capacidade de investimento em saúde?”, questionou.

O presidente do Conass, secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, corroborou a fala do presidente do Conasems e destacou ser necessário rever o Pacto Federativo. “Desde que o SUS foi criado, todos os governos que passaram, independentemente da bandeira ideológica, reduziram a participação da União no financiamento do SUS, e quem está arcando com essa diferença são os estados e principalmente os municípios”. 

Sobre a Emenda Constitucional (EC) n. 95, Vilela afirmou não ser contra ajuste fiscal, mas disse ser necessário mostrar quais são os gargalos para que o SUS tenha um financiamento adequado e citou a Lei de Responsabilidade Fiscal, que coloca limites rígidos para a folha de pessoal sem levar em conta as peculiaridades da saúde, gerando uma condição insustentável. “Esta emenda acontece em um momento que o Brasil passa por um crescimento populacional, pelo envelhecimento dessa população, pela incorporação de novas tecnologias que encarecem o sistema e ainda temos a questão da judicialização que desorganiza todo o orçamento.” 

Para o presidente do Conass, a discussão acontece em um momento oportuno de transição de governo e poderá contribuir para subsidiar os agentes que impulsionam o SUS a encontrar soluções adequadas para a saúde pública brasileira.
EC n. 95/2016 – Análise dos Gastos da Saúde

“A EC n. 95 subtrai, em termos reais, os recursos destinados ao SUS”, afirmou Carlos Ocké, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ao apresentar dados da análise dos gastos da saúde. 

Ocké enfatizou ainda que o Brasil gasta, de fato, muito pouco em saúde para garantir a sustentabilidade do SUS. “Seria importante que nós criássemos as bases econômicas institucionais para que o gasto público em saúde saísse dos 4% para atingir em 4 anos em torno de 6% como advogam as agências multinacionais que, por sua vez defendem a relação do índice público privado”.
Para além da emenda, o representante do Ipea chamou a atenção para outro ponto a ser discutido. “Existe hoje uma questão que precisa ser mais bem situada entre os gestores, que é a eficiência. Um debate conceitual sobre o qual, nós do Ipea já estamos produzindo um documento para contribuir com esse debate que precisa ser mais bem calibrado”. 

Com uma simulação hipotética da aplicação da emenda em 2001, Ocké afirmou que, até 2015, 7,6 bilhões anualmente teriam sido perdidos pelo SUS, significando um ano sem oferecer nenhum tipo de serviço à população. 

A procuradora da República do Estado de São Paulo, Lisiane Cristina Braecher, que exerce a função de Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, observou que a atuacão do Ministério Público é voltada para ações de improbidade na aplicação de recursos, mas enfatizou que há também o olhar do ministério sobre o financiamento da saúde. “Acho que precisamos discutir se essa política de austeridade é realmente a melhor para o país. Um dos efeitos que ela já tem é a queda do financiamento da União para as ações da saúde. O SUS faz muita coisa com os recursos que tem, então, se formos falar de eficiência, precisamos ver o quanto ele faz e valorizar isso e agora que os recursos estão mais escassos temos de reforçar a fiscalização e a transparência para conseguirmos ter um olhar sobre a eficiência para o serviço publico de saúde e pensar de que maneira o MP pode ajudar na reorganização desses serviços”. 

Representante do Ministério da Saúde, Jorge Reghini apresentou dados em relação à EC, segundo os quais não houve mudanças em relação ao piso da saúde para aplicação em Ações e Serviços Públicos em Saúde (ASPS). De acordo com os números apresentados por Reghini, o piso da saúde para aplicação em ASPS da União foi superior a 5,6 bilhões em 2017 e cerca de 4 bilhões em 2018 acima do mínimo constitucional. “A União sempre garantiu aplicação mínima e, partir de 2016, tem aplicado volumes expressivos além do piso”, disse ao apresentar os dados.

Já para Sebastião Helvécio, do Tribunal de Contas da União (TCU), a EC n. 95 é inoportuna. “O objetivo desta emenda é meramente uma questão de equilíbrio econômico e fiscal”. Para ele, todos nos envolvidos com a área da saúde devem fazer uma reflexão. “Estamos corretos quando insistimos nas ASPS e não olhamos para a função saúde em um sentido mais amplo? Não apenas como gasto, mas sim como investimento?”, questionou.

Para Sandra Krieguer, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é oportuno ouvir vertentes tão distintas a ponto de um debate numérico. Krieguer ressaltou que a política pública de saúde no Brasil é muito bem-sucedida do ponto de vista mínimo de recursos e máximo de resultados. “Nós temos uma eficiência grande em matéria de saúde pública no país. Temos muitos programas de saúde lá nos municípios, onde as pessoas batem na porta dos secretários e dos médicos, mas nós precisamos entender que os recursos são recursos determinados e, portanto, para mais de 200 milhões de beneficiários não podem ser comparados com recursos aplicados, por exemplo em um país como Inglaterra em que o universo de pessoas cobertas pelo sistema de saúde é muito menor”.

Sobre a EC n. 95, Krieguer lembrou que, nos últimos 30 anos, houve muitos movimentos de reforma constitucional que esvaziaram promessa de Estado Social concebido na Constituição Federal de 1988. “Isso por conta de várias situações, mas também pelo esvaziamento de recursos de aplicação que eram obrigatórios em 1988 e que, por sucessivas emendas, acabaram sendo minimizados e esvaziados”, disse a representante da OAB.

No segundo dia do encontro, Márcio Holland, da Fundação Getúlio Vargas, afirmou que é necessário rever a composição dos gastos públicos no Brasil. “No Brasil, os gastos da União cresceram de mais ou menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) logo após a CF de 1988, chegando a 20% – um aumento de 10% do PIB nos gastos totais. Muitos gastos cresceram sem avaliação da qualidade, sem monitoramento e sem uma avaliação da efetividade em geral”, observou. Para ele, o Brasil precisa rever essa situação, pois o financiamento de gastos no Brasil ficou limitado. “Temos de rever a composição desses gastos no país, aqueles que são mais importantes, são mais efetivos. O gasto em saúde em particular representa 3,8% do PIB no Brasil e é relativamente baixo perante as comparações internacionais. 

Segundo Holland, os gastos em saúde no Brasil ainda vão provavelmente dobrar nas próximas décadas e será necessário achar um lugar no orçamento para isso. “Vamos ter de rever os gastos com saúde, a própria composição com gastos com educação e principalmente a previdência que é um gasto extraordinário no Brasil. Estamos gastando 14% do PIB com previdência e 3,8% com saúde o que não faz muito sentido. Então precisamos rever a composição dos gastos sociais no país”.

A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lígia Bahia, abordou a questão da Saúde Suplementar. Segundo ela, existe um paradoxo entre a assistência suplementar e o ajuste fiscal, uma vez que as empresas de saúde estão indo bem e é um processo contraditório já que para o SUS, haverá uma redução de recursos. “Para o setor privado esse processo tem sido extremamente positivo, pois ele está crescendo apesar da recessão e da crise econômica, apesar inclusive da queda do número de clientes. Então a gente tem um processo paradoxal, pois enquanto o SUS encolhe, o outro setor se expande e isso trará consequências graves para o sistema de saúde como um todo já que na realidade, os indicadores de saúde que nos interessam, o poderá ficar prejudicado. Essa conjugação de aumento do privado e redução do público pode ter consequências negativas para a saúde como um todo” observou.

O representante das Santas Casas, Edson Rogatti, destacou que a prioridade do governo deve ser o comprometimento com a população por meio de investimentos em saúde, educação, em investimentos básicos. 

Já Edson Araújo apresentou estudo do Banco Mundial sobre o financiamento do SUS sob o novo regime fiscal, seus desafios e oportunidades. Segundo ele, o estudo mostra que, a longo prazo, o efeito negativo da EC n. 95 é evidente. “O Brasil enfrenta desafios para prover serviços de saúde eficientes e sustentáveis para sua população, por isso é preciso preparar o sistema para enfrentar os desafios existentes e futuros, como o da população e crescente carga das doenças crônicas.” 

Para Araújo, a consolidação do SUS depende da capacidade de adotar medidas inovadoras para sua modernização.
Representando o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), João Pieroni observou que algumas mudanças precisam acontecer em um cenário de diminuição de recursos para o SUS, como, por exemplo, no modelo de atenção à saúde, na melhoria da gestão das unidades básicas, entre outros.
Sidney Klajner, representante do Hospital Albert Einstein, destacou, que apesar do termo “saúde suplementar”, o sistema é único, pois, apesar das fontes de financiamento diferentes, a saúde está interligada por meio do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). “Existem várias iniciativas destinadas ao SUS dentro do Proadi, assim como outros hospitais de excelência”.
O vice-presidente do Conass, secretário de Estado da Saúde do Pará, Vitor Manuel Jesus, enalteceu a iniciativa do Conasems de trazer esse tema tão importante para o debate com diversos setores. Segundo ele, a realidade dos secretários estaduais e municipais de saúde é peculiar, pois cabe a eles a execução da política de saúde diretamente. “Sabendo que esse cenário macroeconômico é adverso, a EC n. 95 veio ser uma questão introdutória forte em uma composição constitucional que vai trazer consequências diretas no atendimento à população. Isso é inegável”, observou. Segundo ele, a conjuntura do cenário nacional envolve os gestores para saber que tipo de impacto ela vai ter em relação à cobertura assistencial, em relação aos indicadores que estão colocados para aquilo que já está constituído e para o que vai ser provocado a partir de agora.

Encerrando o encontro, o ex-ministro da Saúde Agenor Alvares parabenizou a qualidade do debate dos dois dias do evento. No entanto, observou que teve a impressão, a partir das discussões, que o interesse não tem sido a saúde das pessoas, e sim coisas completamente divergentes. “Nosso primeiro compromisso tem que ser com as pessoas, principalmente daquelas que, se não tiverem acesso, não terão nenhum tipo de assistência. Acho que essa é a principal discussão que temos de fazer. As grandes mazelas que acontecem no país hoje não são culpa da saúde. Se não tivermos clareza da responsabilidade do engajamento que precisamos ter com as pessoas, elas vão ficar desassistidas.

Para ele é importante ter cautela com as comparações com outros países. “Precisamos ter humildade de reconhecer o que estamos falhando, para analisarmos e buscarmos alternativas, pois o SUS tem maturidade suficiente isso.” Segundo o ex-ministro é fundamental pensar nos ajustes que precisam ser feitos (sejam eles fiscal ou no próprio SUS), mas sem perder o foco que o principal deve ser sempre a população. “Não podemos achar que não podemos mexer naquilo que foi gestado há 30 anos. Podemos e devemos e precisamos ter coragem de enfrentar esse momento que estamos passando”, concluiu.   




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