Destaques

sábado, 20 de setembro de 2014

Disponibilidade de desfibrilador e definição de uso serão os desafios do Grupo de trabalho, montado em São Paulo

Nomeado pela Portaria n° 4 de 18.9.2014 no âmbito do centro de vigilância sanitária da Secretária de Saúde do Estado e publicado no último dia 19/09/2014 no Diário Oficial:  

Grupo de Trabalho terá o objetivo de elaborar proposta de normatização da Lei - 12.736, de 15/10/2007, que dispõe sobre a manutenção de desfibrilador nos locais que especifica.

Membros indicados:
  • Agnaldo Pispico, Grau, SES;
  • Cristina E. M. Shimabukuro, Centro de Vigilância Sanitária, SES;
  • Edna Barbosa da Silva, Grau, SES;
  • Edson Lino de Souza, Corpo de Bombeiro;
  • Eliane de Cássia Arruda Augusto, Centro de Vigilância Sanitária, SES;
  • Maria Margarita Castro Gonzalez, Instituto do Coração;
  • Sérgio Timerman, Instituto do Coração;
  • Sônia Aparecida Alves, Grupo de Regulação, SES;
  • Thatiane Facholi Polastri, Instituto do Coração.


Com competências para: participar de reuniões e eventos relacionados aos seus objetivos, assim como a obrigação de realizar estudos para a definição do uso do desfibrilador.

O GT poderá contar com a colaboração de profissionais de países que possuam conhecimento técnico quanto ao assunto e terá prazo determinado de 60 dias para a conclusão do trabalho, contado desde a data de publicação.

Souza Cruz deve pagar tratamento de ex-provadores

A Souza Cruz terá que pagar tratamento médico aos ex-provadores de cigarros que contraíram doenças pela prática dessa atividade dentro da empresa. Foi o que determinou a 1ª turma do Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro (TRT-RJ) ao aceitar um agravo de petição apresentado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O descumprimento implicará no pagamento de multa de R$ 10 mil por dia.
O procurador regional do Trabalho Fábio Villela, que acompanhou o julgamento, explica esse pedido transitou em julgado e, por isso, pediu a execução para a empresa iniciar o tratamento. "Por unanimidade os desembargadores aprovaram o pedido", destacou acrescentando que a decisão é resultado de uma ação civil pública do MPT, que começou em 2003.
O MPT entrou com a ação após o ex-empregado da empresa Marcos Ribeiro Costa, 52 anos, denunciar que fora recrutado aos 18 anos para participar do Painel da Avaliação Sensorial, que na prática é atividade de provador de cigarro. Segundo o relato de Marcos, ele tinha que fumar vários cigarros por dia e, inclusive, o da concorrência. A Souza Cruz confirmou a existência do painel, mas alegou que a atividade é lícita. Depois de vários anos fazendo a degustação, ele contraiu várias doenças e decidiu pedir indenização por não receber nenhuma assistência da empresa.
Foi, então, que o MPT no RJ abriu investigação sobre o caso, que resultou na ação civil pública. O MPT sustentou que a atividade além de ser ilícita, expõe aos trabalhadores a um dos piores males à saúde, que é o uso do fumo. Na ação explicitou ainda que o tabagismo é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença crônica. Dados do Instituto Nacional do Câncer, mostram que 200 mil pessoas morrem por ano por conta do tabaco no Brasil.
Na ação, além de pedir o tratamento médico, o MPT exigiu a proibição da profissão de provador de cigarro e o pagamento de dano moral coletivo de R$ 1 milhão. O TRT-RJ acatou os pedidos, mas a empresa recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). O TST, em 2013, manteve a profissão, mas mandou a Souza Cruz pagar a indenização. A empresa e o MPT recorreram da decisão ao Supremo Tribunal Federal (SFT). Em relação a assistência à saúde, o TST não julgou e o pedido voltou para o TRT-RJ, que foi essa decisão.

Fonte: Ministerio Público do Trabalho

Suplementos alimentares podem provocar riscos sérios ao fígado

Muitos adultos ingerem suplementos alimentares por imaginar que são benéficos para a saúde. Contudo, um estudo dos EUA indica que os suplementos fitoterápicos e alimentares também podem apresentar um risco potencial para o fígado. De acordo com os dados publicados na "Hepatology", esses suplementos levaram à maior frequência de transplantes de fígado e a várias lesões graves que resultaram em morte, comparados à medicação e a suplementos para definição corporal.
Em seu estudo, os pesquisadores do Einstein Medical Center Philadelphia (Pensilvânia) incluíram 839 pacientes com lesões hepáticas que foram tratados em oito centros de referência da Drug-Induced Liver Injury Network, entre 2004 e 2013. 45 casos foram provocados por suplementos para definição corporal, 85 por outros suplementos e 709 por medicamentos. Durante o período do estudo, a fração de lesões hepáticas devido a suplementos fitoterápicos ou alimentares entre os participantes aumentou de sete para 20 por cento.
Os suplementos para definição corporal geralmente provocaram icterícia prolongada (91 dias) em homens jovens, mas não levaram a lesões hepáticas graves ou mortes. Suplementos fitoterápicos e alimentares foram responsáveis por 13 por cento dos transplantes hepáticos ou até mortes, embora esse seja apenas o caso em três por cento daqueles que usavam medicação convencional. A lesão hepática devido a suplementos alimentares foi mais comum em mulheres na meia-idade.
"Embora muitos americanos acreditem que os suplementos sejam seguros, as regulamentações governamentais exigem menos provas de segurança para a venda de produtos do que é exigido para os produtos farmacêuticos convencionais", explicou o autor do estudo, Victor Navarro. Assim, o risco para efeitos colaterais nocivos é maior.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Luz Síncrotron - Laboratório recebe até dia 30 propostas para uso de instalações

Interessados podem se candidatar à utilização das instalações abertas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron no próximo semestre

Prossegue até o dia 30 o período para submissão de propostas para o uso das instalações abertas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) em 2015. Os interessados poderão enviar suas proposições para utilizar as instalações no próximo semestre.

LNLS é é um dos laboratórios nacionais abertos a usuários pertencentes ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). É responsável pela operação da única fonte de luz síncrotron da América Latina, aberta ao uso das comunidades acadêmica e industrial.

O síncrotron brasileiro tem hoje 18 estações experimentais – chamadas linhas de luz – voltadas ao estudo de materiais orgânicos e inorgânicos por meio de técnicas que empregam radiação eletromagnética, desde o infravermelho até os raios X.

A instituição está construindo o Sirius, uma fonte de luz síncrotron de quarta geração, planejada para ser uma das mais avançadas do mundo. Sirius abrirá novas perspectivas de pesquisa em áreas como ciência dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia, física, ciências ambientais.

INCÊNDIO COMPROMETE ESTOQUES ESTRATÉGICOS DA HEMOBRÁS

Tratamento para hemofilia não será prejudicado

O Ministério da Saúde informa que o incêndio desta terça-feira (16) na empresa Cone Multimodal, em Cabo de Santo Agostinho (PE), atingiu um estoque do governo federal de medicamentos utilizados para tratamento da hemofilia. O ocorrido, no entanto, não causará qualquer alteração na continuidade do tratamento ou prejuízo aos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A carga afetada continha lotes de albumina, imunoglobulina, fator VIII plasmático e recombinante e fator IX plasmático. O material faz parte dos estoques estratégicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e se destinava à reserva técnica. 

A remessa de hemoderivados e recombinantes para o mês de setembro já chegou aos hemocentros do país, com isso, o abastecimento está garantido até o final deste ano. Além disso, o estoque de hemoderivados e recombinante nos aeroportos do Recife e do Rio de Janeiro e os existentes nos estados estão abastecidos.

Todos os produtos armazenados no galpão estavam cobertos por seguro e o operador logístico está tomando as medidas cabíveis para realocação da próxima remessa de produtos a serem recebidos e armazenados pela Hemobrás, respeitando todos os requerimentos sanitários exigidos. 

O Ministério da Saúde e a Hemobrás estão mantendo suas equipes em contato permanente, além da comunicação constante com os estados e com a Federação Brasileira de Hemofilia para informar sobre o incêndio e tranquilizar sobre a garantida do abastecimento dos medicamentos.

Atualmente, existem 9,4 mil hemofílicos tipo A no Brasil e, destes, 5,7 mil são considerados pacientes graves ou moderados.

Ministro da Saúde e diretores da Anvisa lançam programas de monitoramento

A Anvisa lançou, nesta quinta-feira (18), o Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos (Proveme) e o Projeto Monitoramento de Materiais de Uso em Saúde Comercializados no Brasil. Na cerimônia, estiveram presentes o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( Pnud), Jorge Chediek, o Diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), Eduardo Leal, além de todos os diretores da Agência. 

O Proveme vai analisar, inicialmente, amostras mensais dos medicamentos do Aqui Tem Farmácia Popular e do Farmácia Popular. O Projeto Monitoramento de Materiais de Uso em Saúde Comercializados no Brasil irá monitorar uma vasta gama de produtos para saúde disponíveis no mercado, como implantes ortopédicos, próteses de mama e equipamentos para diagnósticos.

Durante a cerimônia, Arthur Chioro lembrou que está é uma reedição do  Proveme. “O Programa representa a qualificação de um esforço, que ganhou um outro patamar: sai de uma dimensão localizada e passa a uma dimensão sistêmica”, explicou.

Nesse início, a estimativa é que o Proveme analise cinco mil amostras em 18 meses. Os laboratórios serão remunerados por cada laudo apresentado por meio de uma parceria com o PNUD.

O segundo projeto irá monitorar cerca de três mil produtos 36 meses. Entre os parceiros, estão os laboratórios das universidades federais de Campina Grande, de Santa Catarina e de São Carlos, além do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e os serviços nacionais de Aprendizagem Industrial da Bahia e do Rio Grande do Sul.

As informações geradas pelos dois projetos serão registradas no Sistema de Gerenciamento de Amostras (SGAWeb), que,  também, foi lançado nesta quinta-feira. Nele, os laboratórios poderão registrar amostras recebidas, resultados de análises e laudos analíticos.

O sistema começou a ser desenvolvido em 2011 pelo INCQS, em parceria com a Anvisa. A intenção é que o SGAWeb seja utilizado por todos os laboratórios da rede de vigilância sanitária, incluindo os centrais, regionais, municipais e a rede credenciada. “Se dois ou três laboratórios analisarem amostras de lotes diferentes de produtos, a informação estará organizada dentro do sistema. Isso mudará o padrão de análise e terá grande valor para o sistema de vigilância nas áreas de pesquisa e de intervenção sanitária”, afirmou Barbano.

A Anvisa também inaugurou hoje o Centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária (eVISA). A nova unidade da agência será um centro responsável pela organização dos processos de captação, monitoramento e resposta a emergências em vigilância sanitária.

O eVISA  foi inspirado na concepção da Rede Global de Alerta e Resposta para Emergências em Saúde Pública, constituída por centros instalados em vários países e na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, além de avançar na agenda de proteção do cidadão e regulação do setor, as iniciativas apresentadas são importantes para a vigilância sanitária, principalmente para consolidação de um complexo industrial de saúde.

“São ferramentas importantíssimas na modernização dos processos administrativos. Essa é a agenda que o Brasil espera da Anvisa e de toda a rede comprometida com a agilização dos procedimentos, com a incorporação tecnológica, a concessão de registros e com o monitoramento. Podemos ganhar a agilidade que o Brasil precisa para competir e gerar empregos”, sintetizou Chioro.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Anvisa lança programas de monitoramento de medicamentos e produtos


A Anvisa lança, nesta quinta-feira (18), dois programas de monitoramento da qualidade de medicamentos e produtos para saúde no Brasil.

O Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos (Proveme) vai analisar, inicialmente, amostras mensais dos medicamentos do Aqui Tem Farmácia Popular e Farmácia Popular. Já o Projeto Monitoramento de Materiais de Uso em Saúde Comercializados no Brasil irá monitorar produtos para saúde disponíveis no mercado, tais como implantes ortopédicos, implantes de mama e equipamentos.

As informações geradas no âmbito dos dois projetos serão registradas no sistema SGAWeb, que também será lançado nesta quinta-feira.  Nele, os laboratórios poderão registrar as amostras recebidas, os resultados de análises e laudos analíticos emitidos.

O sistema começou a ser desenvolvido em 2011 pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), em parceria com a Anvisa. O objetivo é que o SGAWeb seja utilizado por  todos os laboratórios que compõem a rede de laboratórios de vigilância sanitária, abrangendo os laboratórios centrais, regionais, municipais, além da rede credenciada.

Outro lançamento previsto para esta quinta é o Centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária (eVISA). Este centro é uma nova unidade na Anvisa,  que organizará o processo de captação, monitoramento e resposta a emergências em vigilância sanitária. O eVISA  foi inspirado na concepção da Rede Global de Alerta e Resposta para Emergências em Saúde Pública, constituída por centros instalados em vários países e na sede da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra, e que tiveram impulso com a implementação do Regulamento Sanitário Internacional.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pesquisador do Tecpar constata geração regular de energia solar em Curitiba ao longo do ano

Apesar de ser uma cidade fria e com pouca incidência de sol, Curitiba apresenta condições que permitem a produção regular de energia elétrica ao longo do ano a partir da energia solar, por processo fotovoltaico. A energia produzida poderia, por exemplo, abastecer a casa de uma família de quatro pessoas com consumo mensal de 250 kWh. Essa é uma das conclusões da dissertação de mestrado do pesquisador do Centro de Energias do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que utilizou a plataforma de energias da instituição para analisar a geração fotovoltaica da capital paranaense.


Essa geração de energia foi constatada na pesquisa de André Gomes após a coleta de dados e simulações computacionais para correlacionar a análise climática da cidade com as expectativas de energia injetada no sistema elétrico do Tecpar. De acordo com o estudo “Instalação e integração de sistemas de microgeração com fontes renováveis para redes elétricas inteligentes”, painéis fotovoltaicos em Curitiba têm capacidade para gerar, em média, 3 mil kW/h ao ano e, mesmo no inverno, as baixas temperaturas ampliam a potência dos módulos fotovoltaicos, de forma a compensar a menor incidência de radiação solar.

A pesquisa considerou três tipos de painéis disponíveis no mercado: módulos monocristalinos, módulos policristalinos e módulos de filme fino (Si-a). A análise constatou que a energia gerada em alguns meses de inverno é similar à produzida nos meses de verão, pois apesar da menor incidência solar nos meses de junho, julho e agosto, o frio mais rigoroso do período aumenta a potência de geração do painel fotovoltaico, o que acaba compensando a baixa incidência solar da estação.

“Isso mostra que Curitiba tem potencial de energia solar ao longo do ano. A informação extraída da dissertação fomenta a microgeração na cidade, que vai ao encontro das políticas públicas na área de energia no Paraná. Ao elaborar e executar um projeto deste porte, a pesquisa mostra que o Tecpar reúne o know-how de plataformas de energias renováveis para essa geração”, explica Gomes.

Redes inteligentes
Outra conclusão do estudo diz respeito à preparação das Redes Elétricas Inteligentes. Ao longo da pesquisa, Gomes elaborou e executou um projeto de integração das geradoras à rede elétrica da plataforma de energias do Tecpar com gerenciamento energético, possibilitando a integração da microgeração às redes inteligentes. O pesquisador constatou que além de produzir energia, o modelo implantado permite a compensação em até 36 meses da energia produzida e não utilizada na própria unidade consumidora, segundo a legislação brasileira atual. Este modelo estabelece a geração distribuída e o gerenciamento das informações energéticas produzidas.

O resultado da pesquisa atende aos objetivos contidos no Decreto Estadual 8.842/2013, que cria o Projeto Smart Energy Paraná, vinculado ao o Programa Paraná Inovador, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O programa consolidará a competência do Paraná em geração distribuída por fontes de energias renováveis conectadas a redes inteligentes. Um dos objetivos do programa, atendido pela pesquisa, é implementar a plataforma de certificação e exposição de tecnologias no Tecpar, que é o executor do programa.




FDA aprova novo medicamento da MSD contra o melanoma PEMBROLIZUMAB sob a marca KEYTRUDA

As expectativas são muito positivas para os especialistas em cäncer da pele após a recente aprovação que a Administração de Alimentos e Fármacos (FDA) dos EUA deu para um novo medicamento contra o melanoma que "estimula o sistema imunológico".

O novo tratamento contra este tipo de cancro é resultado de uma pesquisa liderada pelo professor Antoni Ribas, um dos principais especialistas da equipe de analistas da Escola de Medicina David Geffen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), centro que desenvolveu o estudo.

 "O fármaco foi aprovado de forma acelerada porque tem efeitos benéficos em pacientes com melanoma, que é um tipo de cancer da pele, e estes efeitos são duráveis", destacou Ribas.

 A comercialização do fármaco Pembrolizumab foi aprovada a 4 de Setembro pela FDA. O medicamento foi enquadrado na categoria de "tratamento de vanguarda" e a produção ficará a cargo da multinacional farmacêutica MSD (conhecida nos EUA e Canadá como Merck & Co.), sob o nome de Keytruda®.

À frente de uma equipe de 26 médicos, Ribas iniciou no fim de 2011 os testes de imunoterapia intravenosa com base no novo fármaco, identificado inicialmente como MK-3475.

"No estudo clínico inicial com 40 pacientes, observamos que a reacção foi positiva. Para beneficiar mais pessoas estendemos os testes a 600", assinalou o médico, que há 18 anos trabalha em pesquisas neste tema.

O especialista explicou que após os testes foi observado que num terço dos pacientes "o cancer disseminado no pulmão, fígado e ossos, reduziu e com o tempo os pacientes melhoram"; enquanto outro terço apresenta uma menor diminuição do cancer; e os demais "não beneficiam do tratamento".

"As pesquisas do funcionamento do fármaco para o tratamento do melanoma continuam na UCLA, e em mais 11 laboratórios nos EUA, Austrália e Europa", informou Ribas, que destacou que a atual fase da pesquisa pretende resolver por que alguns pacientes dão "respostas menos duradouras" ao tratamento.

Tom Stutz, de 74 anos, é um dos 600 pacientes voluntários que participou do estudo. Ele foi diagnosticado com um melanoma nas costas em 2011, que depois afectou o fígado e o pulmão, e que hoje está recuperado em 90%.
"A verdade é que sem este medicamento não há esperança com este tipo de cancro", disse à EFE este advogado reformado, que antes do tratamento sobrevivia em cima de uma cadeira de rodas.

Informações daEFE/Terra

Ministério da Saúde qualifica 596 laboratórios para realização de exames de papanicolau


Medida garante a qualidade dos testes e aumenta incentivo de custeio do exame citopatológico
O exame citopatológico, conhecido como papanicolau e que detecta o câncer do colo do útero, será realizado com mais qualidade e segurança. O Ministério da Saúde está habilitando 596 laboratórios em 20 estados brasileiros pela Qualificação Nacional em Citopatologia (QualiCito). A estratégia prevê a melhoria contínua do padrão dos exames ofertados à população por meio do monitoramento interno e externo dos laboratórios e conta com investimento de R$ 19 milhões somente em 2014.
Confira aqui a portaria com a lista completa de estabelecimentos beneficiados, publicada nesta segunda-feira (15) no Diário Oficial da União (DOU).
Através desse acompanhamento, será possível detectar, reduzir e corrigir as deficiências do processo de produção nos laboratórios, aperfeiçoando os procedimentos e minimizando a ocorrência de erros no diagnóstico da doença. Com a habilitação, os estabelecimentos terão que seguir nove indicadores de qualidade, dentre eles, o tempo médio de liberação dos exames, que não deve ultrapassar 30 dias a partir da entrada do material. A ideia é que todo ano sejam consolidados relatórios nacionais com os resultados do programa.
Os laboratórios que participam do programa também receberão aumento no valor dos incentivos de custeio dos exames. São 10% de incremento no valor dos testes realizados na faixa etária prioritária, 5% nos testes fora da faixa etária prioritária e 30% na reavaliação das lâminas.
Podem participar do QualiCito os laboratórios públicos ou privados que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS), nos tipos I e II.  As unidades tipo I realizam exames citopatológicos e os tipo II são laboratórios que refazem análises para atestar os resultados. As unidades do tipo II recebem 100% das amostras positivas e 100% dos resultados insatisfatórios, além de 10% das análises negativas. Estados que ainda não participam da iniciativa podem habilitar seus laboratórios no programa.
O exame citopatológico é ação estratégica para o rastreamento do câncer do colo do útero e dever ser feito na faixa dos 25 aos 64 anos, que concentra a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem efetivamente tratadas para não evoluírem para o câncer. Em 2013, 10,1 milhões de exames citopatológicos foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 8 milhões (o equivalente a 78%) na faixa prioritária. De 2011 a 2013, foram realizados 32.451.243 exames pelo SUS, com um investimento de R$ 216,6 milhões.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Comissão Europeia aprova medicamento da Bristol-Myers Squibb para tratamento da Hepatite C

Daclatasvir é o primeiro inibidor do complexo NS5A aprovado na União Europeia (UE)
O medicamento daclatasvir, um potente inibidor pan-genotípico do complexo de replicação NS5A, produzido pela biofarmacêutica global Bristol-Myers Squibb, foi aprovado pela Comissão Europeia para uso em combinação com outros medicamentos para o tratamento de infecção crônica pelos genótipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da Hepatite C (HCV) em adultos.

Adotado em combinação com sofosbuvir, o medicamento consiste em um regime totalmente oral, livre de interferon, que proporcionou taxas de cura de até 100% em estudos clínicos, incluindo pacientes com doença hepática avançada, genótipo 3 e aqueles com falha do tratamento com inibidores da protease.

Daclatasvir é o primeiro inibidor do complexo NS5A aprovado na União Europeia (UE) e será disponibilizado para uso em combinação com outros medicamentos, possibilitando um período de tratamento menor (12 ou 24 semanas) em comparação ao período de 48 semanas de tratamento com regimes à base de interferon e ribavirina.

Esta aprovação permite a comercialização de daclatasvir nos 28 Estados-membros da UE. A autorização de comercialização para daclastavir segue uma avaliação acelerada pelo Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP), uma designação que é concedida a novos medicamentos de grande interesse em termos de saúde pública.

Fonte:http://www.maxpressnet.com.br

Lotes falsificados de medicamento e outros produtos irregulares são suspensos

A Anvisa determinou, nesta terça-feira (16/09), a apreensão e inutilização, em todo o país, dos lotes CC21236 e CC21237, que se encontrem em estabelecimentos que não sejam órgãos públicos, do medicamento Hormotrop (somatropina), apresentação de 12 UI Pó Liófilo Injetável. A empresa detentora do registro do medicamento, o Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda., informou que existem unidades falsificadas do medicamento disponíveis no mercado, já que os lotes legítimos foram distribuídos apenas para órgãos públicos.

Também foi determinada a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Coletor de Perfuro-cortantes, fabricado e comercializado pela empresa JSM Indústria e Comércio de Produtos Manufaturados Ltda. A medida é por conta do produto estar sendo comercializado sem possuir o devido registro na Agência.

O produto Deslip (chytosan + associações)também foi suspenso. O produto não possui registro e a embalagem cita a empresa Fitobras – Indústria e Comércio de Produtos Fitoterápicos como fabricante, mas não informa o endereço da empresa. Além disso, o número do Cadastro Nacional de Pessoa Júridica (CNPJ) é inválido.

Todas as suspensões acima foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Cliqueaqui para visualizar.

 Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

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