Destaques

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

FDA aprova novo medicamento da MSD contra o melanoma PEMBROLIZUMAB sob a marca KEYTRUDA

As expectativas são muito positivas para os especialistas em cäncer da pele após a recente aprovação que a Administração de Alimentos e Fármacos (FDA) dos EUA deu para um novo medicamento contra o melanoma que "estimula o sistema imunológico".

O novo tratamento contra este tipo de cancro é resultado de uma pesquisa liderada pelo professor Antoni Ribas, um dos principais especialistas da equipe de analistas da Escola de Medicina David Geffen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), centro que desenvolveu o estudo.

 "O fármaco foi aprovado de forma acelerada porque tem efeitos benéficos em pacientes com melanoma, que é um tipo de cancer da pele, e estes efeitos são duráveis", destacou Ribas.

 A comercialização do fármaco Pembrolizumab foi aprovada a 4 de Setembro pela FDA. O medicamento foi enquadrado na categoria de "tratamento de vanguarda" e a produção ficará a cargo da multinacional farmacêutica MSD (conhecida nos EUA e Canadá como Merck & Co.), sob o nome de Keytruda®.

À frente de uma equipe de 26 médicos, Ribas iniciou no fim de 2011 os testes de imunoterapia intravenosa com base no novo fármaco, identificado inicialmente como MK-3475.

"No estudo clínico inicial com 40 pacientes, observamos que a reacção foi positiva. Para beneficiar mais pessoas estendemos os testes a 600", assinalou o médico, que há 18 anos trabalha em pesquisas neste tema.

O especialista explicou que após os testes foi observado que num terço dos pacientes "o cancer disseminado no pulmão, fígado e ossos, reduziu e com o tempo os pacientes melhoram"; enquanto outro terço apresenta uma menor diminuição do cancer; e os demais "não beneficiam do tratamento".

"As pesquisas do funcionamento do fármaco para o tratamento do melanoma continuam na UCLA, e em mais 11 laboratórios nos EUA, Austrália e Europa", informou Ribas, que destacou que a atual fase da pesquisa pretende resolver por que alguns pacientes dão "respostas menos duradouras" ao tratamento.

Tom Stutz, de 74 anos, é um dos 600 pacientes voluntários que participou do estudo. Ele foi diagnosticado com um melanoma nas costas em 2011, que depois afectou o fígado e o pulmão, e que hoje está recuperado em 90%.
"A verdade é que sem este medicamento não há esperança com este tipo de cancro", disse à EFE este advogado reformado, que antes do tratamento sobrevivia em cima de uma cadeira de rodas.

Informações daEFE/Terra

0 comentários:

Postar um comentário

Calendário Agenda