Agenda de interesse da indústria se reposiciona no noticiário das revistas que circulam neste fim de semana a partir de perspectivas estratégicas para o setor produtivo. Há menções relevantes à Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Uma parte da cobertura específica está atrelada à cena eleitoral, sobretudo quando as revistas atribuem valor ou confrontam as propostas de governo dos principais presidenciáveis.
Estão em foco itens relacionados a investimentos, inovação e pesquisa. Abordagens exclusivas diferenciam as publicações semanais dos jornais diários e avançam sobre conceitos altamente complexos. Competitividade é um dos lemas da cobertura.
Uma parte da cobertura específica está atrelada à cena eleitoral, sobretudo quando as revistas atribuem valor ou confrontam as propostas de governo dos principais presidenciáveis.
Estão em foco itens relacionados a investimentos, inovação e pesquisa. Abordagens exclusivas diferenciam as publicações semanais dos jornais diários e avançam sobre conceitos altamente complexos. Competitividade é um dos lemas da cobertura.
- Um dos principais destaques está na revista ÉPOCA, que, com foco no mercado de trabalho, mostra que o Brasil inova pouco, cria empregos piores do que poderia, com salários menores, menos benefícios, estabilidade e perspectivas. Segundo o texto, organizações criativas “tendem a pagar mais e a mimar mais o funcionário, porque lucram ao descobrir mercados inexplorados, desperdiçam menos, vendem mais ou cobram mais pelo que vendem”.
- ÉPOCA menciona levantamento exclusivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que mostra que vários tipos de técnicos, como projetistas e controladores de produção, ganham nas empresas inovadoras de 22% a 47% mais que a média de mercado. Os técnicos são os maiores beneficiados, mas não os únicos. "De forma geral, essas companhias pagam melhor a praticamente todos os tipos de profissionais", afirma RAFAEL LUCCHESI, diretor de Educação e Tecnologia da CNI. Texto apresenta sugestões de como o próximo governo pode mudar isso.
- ISTOÉ DINHEIRO registra que depois de perder fôlego nas pesquisas de intenção de voto e ver o pessimismo sobre o futuro da economia dominar o noticiário, a presidente Dilma Rousseff anunciou medidas esperadas há muito tempo “na tentativa de conquistar o apoio dos empresários”.
- Texto cita que o pacote de bondades começou a ser anunciado em um evento com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. ISTOÉ DINHEIRO informa que, entre as medidas, está o relançamento do Reintegra, sistema de créditos tributários para exportação que devolve parte dos impostos pagos pelas empresas, e a dedução de 9% no imposto pago no exterior por subsidiárias de empresas brasileiras.
- PODER, coluna na ISTOÉ DINHEIRO, destaca que “a inovação na indústria nacional enfrenta um obstáculo de porte: apenas 1,7% dos engenheiros com doutorado trabalham nas empresas do setor, enquanto nos EUA a proporção é de 60%. Para mudar o quadro, a CNI entregou aos candidatos à Presidência proposta para que os trabalhos de conclusão de curso sejam feitos em parceria com as empresas”.
- CARTA CAPITAL publica entrevista com o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, que sugere que manter investimentos elevados em infraestrutura, dar um salto de qualidade na educação pública e renovar o parque fabril estão entre as principais ações para tornar o país mais competitivo.
- Como outro ponto de atenção, ISTOÉ contextualiza de forma geral os principais indicadores que, nos últimos meses, têm trazido preocupações ao setor industrial.
- Na reportagem ISTOÉ afirma que “a indústria brasileira não vai bem e, em boa medida, o desempenho fraco da economia se deve à baixa atividade nas fábricas”, situa. No segundo trimestre de 2014, o PIB industrial diminuiu 3,4% ante o mesmo período de 2014, a pior queda em cinco anos. O economista Paulo Francini, responsável pelo departamento de pesquisas e estudos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, advertiu que até o final do ano a indústria paulista, “a mais pujante do País”, perderá 100 mil postos de trabalho, na maior retração em muito tempo. "Sob todos os aspectos, a indústria enfrenta uma preocupante recessão", disse.
- Em abordagem sobre os desafios da Política Nacional de Resíduos Sólidos, SUSTENTABILIDADE, na ISTOÉ DINHEIRO, aponta que mais do que uma questão ambiental e social, os resíduos precisam ser encarados pelo seu potencial econômico.WANDERLEI BAPTISTA, gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), defende uma política de isenções fiscais especialmente na Logística Reversa e pontuou que as empresas devem passar a repensar sua forma de produzir, a partir de três eixos: ecodesign, ciclo de vida e novos materiais.
- Em entrevista a ISTOÉ DINHEIRO, Piersandro Lombardi, diretor-geral da DufEnergy, grupo suíço que comercializa energia na Europa, afirma que, para enfrentar de forma correta o alto custo da energia no Brasil, a indústria precisa dar mais importância ao tema. Segundo ele, é preciso que as empresas incorporem a figura do gestor de energia, para evitar riscos que afetem a competitividade.
- Reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO destaca que o Banco Central, sob o comando de Alexandre Tombini, perdeu sua maior arma na defesa da moeda brasileira: a credibilidade.
- ISTOÉ DINHEIRO, em tom opinativo, reforça que o BC “não consegue reduzir a inflação, erra nos juros, manipula o câmbio e ainda processa os críticos”. Segundo a revista, o “Brasil merece um BC melhor”.
- ANTONIO DELFIM NETTO, em sua coluna na CARTA CAPITAL, compara os conceitos que socialismo e capitalismo, na maneira em foram concebidos e como hoje são aplicados. “O ‘capitalismo’ é um instante de um processo evolutivo que constrói instituições que vão tornando viável a sociedade civilizada”, afirma. Para ele, o “socialismo real” morreu. “Não foi o estágio superior do capitalismo como se esperava. Foi apenas seu medíocre substituto”, posiciona.
- Na agenda eleitoral, ISTOÉ registra como mais um ponto de atenção que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu manter o processo em que o ex-ministro Fernando Pimentel, candidato do PT ao governo, é investigado pelo desvio de R$ 5 milhões da prefeitura de Belo Horizonte, em 2004. Reportagem situa que, segundo o Portal Transparência Brasil, Pimentel é alvo de três ações por improbidade administrativa e duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público.
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