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domingo, 28 de setembro de 2014

Análise de Mídia - REVISTAS

No último fim de semana antes das eleições, revistas que circulam neste fim de semana trazem reportagens especiais sobre a corrida ao Palácio do Planalto.

Em razão disso, alguns veículos exploram aspectos econômicos que cercam as campanhas dos principais candidatos.

Nas questões específicas de interesse da indústria, noticiário está concentrado e avança pouco em relação ao que os jornais indicaram recentemente.

  • Reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO assinala que, ganhe quem ganhar, 2015 coloca à frente a necessidade de um ajuste econômico forte e consistente. “Se for bem executado, resgatará a confiança dos empresários e fará o PIB avançar”, resume o texto.
  • Conforme ISTOÉ DINHEIRO, “sem muito alarde nem destaque da mídia”, a Confederação Nacional da Indústria divulgou que o nível de confiança dos empresários atingiu o menor patamar desde março de 2009, quando o mundo estava mergulhado em uma das maiores crises da história. Nesse sentido, reportagem adverte para as possíveis soluções e os desafios que estão colocados já em 2014.
  • “Apesar da inflação elevada e do baixo crescimento do PIB, não é apenas a situação atual da economia brasileira que explica o pessimismo. O setor produtivo simplesmente cruzou os braços, desde a Copa do Mundo, à espera das eleições e de um 2015 que teima em não chegar”, situa o texto de ISTOÉ DINHEIRO.
  • ISTOÉ DINHEIRO reforça ainda que “poucas empresas se arriscam a desengavetar projetos sem conhecer os rumos do País nos próximos quatro anos”. No meio empresarial, não há mais dúvidas sobre a necessidade de um forte rearranjo macro e microeconômico, já no início do próximo governo. Texto pondera que os candidatos a presidente não se arriscam a anunciar qualquer medida que possa ser interpretada como algo negativo do ponto de vista econômico ou social.
  • ISTOÉ DINHEIRO complementa a apuração especial agregando opiniões de empresários e economistas para, ao final, elencar os principais pontos e seus respectivos impactos positivos e negativos no PIB. “A questão fiscal é apontada por todos como a mais urgente.”
  • ÉPOCA traz em sua capa uma entrevista exclusiva com Marina Silva. A candidata do PSB fala de suas principais propostas, diz de que modo pretende conquistar o eleitor nesta reta final de campanha e ataca o governo. Sob o título "Tenho muito respeito pelo Armínio", Marina afirma que em seu governo haverá espaço para "as boas experiências do PT e do PSDB". E completa: "O perfil do meu ministro da Fazenda será alguém que recupere o tripé da estabilidade econômica no Brasil".
  • Em relação à entrevista com Marina, editorial da revista ÉPOCA reforça que a candidata do PSB "se revelou sólida nas bases econômicas". 
  • Como ponto de atenção, RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, informa que empresários da indústria, reunidos na CNI, começaram a discutir mudanças para o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, criado em 2008.
  • “Uma das ideias a serem submetidas à área econômica do governo federal é rediscutir os critérios de desempate no julgamento dos processos. Como cada turma tem três representantes da Fazenda Nacional e mais três dos contribuintes, o voto de minerva sempre lhe dói no bolso, segundo os empresários, pois é dado por alguém indicado pelo Ministério da Fazenda”, escreve BOECHAT.
  • ISTOÉ analisa a recente valorização internacional do dólar e seus reflexos na economia brasileira. Em foco, as ações do Banco Central, que anunciou que irá dobrar sua intervenção diária no câmbio até o fim do mês.
  • Mesma reportagem indica que a dúvida é o fôlego que essa alta do dólar terá e como o próximo governo pretende lidar com a moeda americana. Instabilidade cambial não tem impacto positivo sobre o setor industrial. “Não podemos ter um olhar imediatista sobre o câmbio, como se no curto prazo pudesse promover grandes alterações ou mudanças. A indústria precisa ter como fundamento uma taxa confiável, ou seja, que possa prever qual será no futuro”, afirma Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp.
  • Na agenda de infraestrutura e investimentos, DINHEIRO NA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, pontua que estão nas últimas posições dos principais rankings mundiais as ferrovias, rodovias, portos e aeroportos do Brasil. “O País precisaria investir 3% do PIB ao ano para evitar a depreciação natural da infraestrutura. No entanto, a média dos últimos anos não passou de 0,5%. A CNI contabilizou quanto deveria ser investido para reduzir as deficiências em cada setor.”

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