Destaques

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

6º Encontro da Rede Internacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde - HTAi e do 10º Fórum Nacional de Tecnologias para a Saúde

Prezados,

As servidoras do MS/SCTIE/DGITS:

ANA CAROLINA DE FREITAS LOPES e ANDREA BRÍGIDA DE SOUZA, Analista Técnico de Políticas Sociais, do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, participarão do 6º Encontro da Rede Internacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde - HTAi e do 10º Fórum Nacional de Tecnologias para a Saúde, promovidos conjuntamente pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Centro Nacional de Excelência Tecnológica em Saúde (CENETEC), na cidade do México - México, no período de 2 a 10 de novembro de 2014.

Novo aliado no tratamento de câncer de ovário

Pacientes em tratamento de câncer de ovário ganham novo aliado
A novidade é um exame diagnóstico que permitirá tratamento individualizado e que será ofertado de maneira pioneira no Brasil pela 1ª Spin-off da Funed

No mês rosa, conhecido pelas ações de conscientização e de cuidado com o câncer nas mulheres, uma boa noticia. Um exame de diagnóstico que identifica o perfil molecular da paciente e que, consequentemente, permite um tratamento individual, com resultados mais efetivos e num intervalo de tempo muito menor. Esse é o serviço que poderá ser ofertado de forma inédita no Brasil pela empresa OncoTag, em parceria com a Funed e a Fundação Biominas.

A ideia nasceu a partir de um projeto de pesquisa realizado por funcionárias da Funed, em 2013, e financiado pelo Programa de Incentivo à Inovação (PII), do Governo de Minas com apoio do Sebrae. “Em parceria com a Faculdade de Medicina da UFMG, avaliamos, na época, como o conhecimento do perfil molecular das pacientes com câncer de ovário é importante para a determinação da efetividade do tratamento quimioterápico. E, a partir dos resultados do projeto, vislumbramos uma oportunidade de desenvolver um exame que pudesse realizar esse diagnóstico das mulheres acometidas por este tipo de tumor”, conta Luciana Maria Silva, pesquisadora da Funed e uma das sócias da empresa.

Luciana explica que, atualmente, no Brasil, pacientes diagnosticadas com câncer de ovário – que é a causa mais comum de morte nas pacientes com câncer ginecológico – contam com duas alternativas de tratamento: a cirurgia para retirada do tumor (citorredução) para os casos de câncer primário, e a quimioterapia para as pacientes com câncer metastático. 

“Hoje, no caso da quimioterapia, não há o conhecimento da biologia do tumor de cada paciente e, por isso, o tratamento é generalizado. São quatro esquemas de tratamento, sendo que as pacientes começam com um e, de acordo com a resposta clínica, passam para outro até que alcance o quarto esquema. Mas, infelizmente, nem todas têm tempo para se beneficiarem do tratamento para o seu tipo de tumor. Muitas das pacientes morrem antes disso”, enfatiza a pesquisadora.

Segundo outra sócia da OncoTag e também pesquisadora da Funed,  Letícia da Conceição Braga, durante o projeto de pesquisa, que deu origem à empresa, ela percebeu que a expectativa máxima de vida das pacientes estudadas foi de 18 meses. Daí a relevância do exame molecular que será ofertado pela OncoTag. “Como qualquer tratamento, a quimioterapia tem efeitos colaterais e muitas pacientes ficam bastante debilitadas ao longo do tempo e não tem a oportunidade de experimentar todos os esquemas de tratamento”.

“Com o exame molecular, será possível aplicar o tratamento individual, sem que a paciente seja submetida a várias  linhas terapêuticas. Existe ganho para a paciente, com possibilidade de sobrevida e melhoria da qualidade de vida; ganho para o Estado, que terá reduzidos os custos com tratamentos; para a Funed que entrará definitivamente na era da farmacogenética e ganho para os pesquisadores, que veem seus projetos se transformando em produtos reais para a sociedade”, comemora  Luciana Maria Silva. Ela, juntamente com a pesquisadora da FunedLetícia Braga e com a pesquisadora visitante Fernanda Coelho, são as responsáveis pela empresa.


A Spin-off e próximos passos

A empresa OncoTag é a primeira spin-off da Funed. Ou seja, é uma empresa que nasceu a partir de um grupo de pesquisadores da Instituição, em parceria com a Faculdade de Medicina da UFMG, visando explorar um novo serviço ou produto de alta tecnologia.

“Estou orgulhoso e muito feliz por ver a materialização de um projeto de pesquisa desenvolvido aqui na Funed e que poderá beneficiar diretamente a população. Sei que teremos grandes desafios ainda, mas já é um enorme aprendizado e a concretização da Funed como Instituto de Ciência e Tecnologia”, comemorou o presidente da Funed, Francisco Antônio Tavares Júnior.

Todo processo de criação e formalização da spin-off já foi realizado. Para isso, a Funed contou com o apoio e assistência técnica da Biominas que, segundo as pesquisadoras, é a mais tradicional incubadora de tecnologia na área de Ciências da Vida em Minas Gerais. “Criamos o instrumento para desenvolvimento do serviço da pesquisa como negócio. Agora vamos trabalhar para viabilizar no menor tempo possível que o negócio esteja disponível no mercado”, afirmou o Diretor Presidente da Biominas, Eduardo Emrich Soares.

Como parte deste processo, será formalizado um termo de parceria com a Funed para compartilhamento do laboratório, uma vez que a empesa será incubada na Fundação, e também um termo de transferência de tecnologia.


Texto: Marina de Castro
Mais informações: Assessoria de Comunicação Social
(31) 3314-4576

Análise Diária de Mídia - 27 de outubro de 2014

Com o resultado das eleições, agenda do setor fabril continua fortemente atrelada ao noticiário político nesta segunda-feira (27). Confirmando uma tendência já indicada ao longo do fim de semana, jornais centram a maior parte das atenções nos desafios reservados ao governo ao longo do próximo mandato da presidente Dilma Rousseff.

O crescimento econômico é assunto prioritário nas abordagens associadas à conjuntura eleitoral. Veículos reforçam o tom de preocupação quanto ao desânimo do setor produtivo e às expectativas que rondam o mercado. 

O GLOBO destaca que a presidente reeleita terá na economia a difícil tarefa de recuperar a confiança para estimular investimentos e tirar o país da estagnação. Texto observa que o segundo mandato de Dilma vai começar com o país estagnado, cuja previsão de crescimento este ano é perto de zero, e com uma inflação de 6,75% no acumulado em 12 meses, acima do teto da meta, e ainda com queda da arrecadação com desonerações e o baixo crescimento.

Um dos principais pontos de tensão do dia está registrado nos jornais, mas evidenciado de forma especial em O GLOBO: a preocupação de empresários e do mercado financeiro é saber quem comandará o Ministério da Fazenda.

O GLOBO cita uma das sugestões lançadas em um documento divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Reportagem relata que o setor produtivo brasileiro quer que Dilma torne flexível o superávit primário, a economia do governo para reduzir o endividamento, para se ajustar ao ciclo econômico em que o país se encontra. Essa seria uma das ideias que constam no documento, informa o jornal.

O GLOBO descreve que a CNI também pede simplificação do sistema tributário e mais investimentos em infraestrutura. "Na área previdenciária, propõe que o reajuste do salário mínimo deve considerar inflação e alta do PIB per capita de dois anos antes e sugere idade mínima para aposentadorias por tempo de contribuição equiparado para homens e mulheres."

Adotando linha semelhante, CORREIO BRAZILIENSE registra que a retomada do crescimento será um dos desafios a ser enfrentado por Dilma Rousseff, que terá a difícil missão de reconquistar a confiança dos agentes econômicos para que voltem a investir no país.

“Isso não será conseguido, no entanto, sem mudanças na política seguida nos seus primeiros quatro anos de governo. O nível de intervencionismo do Executivo durante as concessões de estradas e aeroportos e na renovação de contratos do setor elétrico afugentou empresas interessadas em fazer negócios no Brasil”, expõe o jornal do DF, que lembra que o mercado projeta que, em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) terá expansão de apenas 1%.

Na reportagem, CORREIO reproduz declaração atribuída a JOSÉ AUGUSTO FERNANDES, diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que avalia que o controle da inflação terá peso fundamental para sinalizar ao mercado que o país está apto a receber investimentos, além da atenção devida à agenda de competitividade, com a promoção de reformas estruturais. "A indústria está estagnada desde 2010. Precisamos mudar o sistema tributário e aumentar os investimentos em infraestrutura", afirma FERNANDES.

Como ponto de atenção, coluna PAINEL, na FOLHA DE S. PAULO, afirma que, preocupado com a instabilidade do mercado durante a campanha, o governo quer emitir sinais rápidos para tranquilizar a Bolsa e o setor produtivo. Segundo o texto, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, diz que a presidente Dilma Rousseff vai reforçar o compromisso com a responsabilidade fiscal e o combate à inflação antes da nova posse.

O ESTADO DE S. PAULO afirma que, com a reeleição garantida, a ordem no Palácio do Planalto é tentar resgatar a confiança em torno da economia brasileira, promover um novo ciclo de desenvolvimento e aprofundar conquistas sociais.

VALOR ECONÔMICO acrescenta que uma das primeiras providências do governo Dilma Rousseff será decidir como tratar, legalmente, o descumprimento de todas as metas fiscais deste ano. “Com ganhos de credibilidade, o governo poderia assistir a um aumento dos investimentos e a recuperação do crescimento. Isso, por si só, daria um novo conforto à produção industrial”, resume.

VALOR reforça que, também nessa área, há uma discussão que se divide entre manter a política de conteúdo nacional ou migrar para um modelo mais arejado, onde os incentivos às exportações não penalizem as importações, mas, ao contrário, que haja a compreensão de que ambas – importações e exportações - são complementares e que é a expansão da corrente de comércio que produzirá o desenvolvimento. O discurso da vitória feito por Dilma (leia a íntegra em POLÍTICA) está em destaque nos jornais.

Como outro ponto de atenção, VALOR ECONÔMICO publica entrevista com Aldo Ferrer, ex-ministro da Economia da Argentina e professor emérito da Universidade de Buenos Aires, que aborda a crise industrial que leva países para periferia da China. Ele avalia que a crise na América Latina não só por terem sido até agora fracos os investimentos em progresso tecnológico, mas também porque não houve e não há uma orientação dos investimentos estrangeiros nesses países, de forma a favorecer o desenvolvimento.

Segundo Ferrer, para a reversão desse quadro é preciso que a América Latina se integre às cadeias globais de produção como fornecedora de itens industriais e não apenas como fornecedora de matérias-primas.

Também merece atenção artigo assinado pelo diretor executiva de Petróleo, Gás Natural, Bienergia e Petroquímica da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Alberto Machado Neto, publicado no CORREIO BRAZILIENSE. Texto afirma que não existe pais desenvolvido sem uma indústria de transformação desenvolvida. "Dentro da indústria de transformação, a maior contribuição para o desenvolvimento vem da produção de bens de capital que, por ser a fábrica de fábricas, tem maior efeito multiplicador na geração de emprego e renda que os demais segmentos".

A pauta específica ainda expõe itens de relevância com foco no segmento automotivo e nos efeitos da estiagem registrada em alguns estados brasileiros sobre a produção da fabril.

FOLHA DE S. PAULO informa que, com estoques cheios e concessionárias vazias, as montadoras têm buscado alternativas para reverter o fraco desempenho do setor, refletido na diminuição da produção e na adoção de medidas como férias coletivas, suspensão de contratos e demissões.

CORREIO BRAZILIENSE avalia que, com reservatórios de água em níveis críticos e uma crise sem precedentes no setor elétrico, o país precisa de ações emergenciais do governo federal.

Completando a pauta do dia, VALOR ECONÔMICO afirma que, com a proximidade do fim desta legislatura, a Medida Provisória 656, publicada no início do mês, deve se tornar uma "colcha de retalhos" tributária e abarcar as demandas que restam de deputados, senadores e do governo. Jornal informa que, na semana passada foram apresentadas 386 emendas ao texto.

VALOR afirma ter apurado que o governo acordou com os líderes que a MP 651 - também de caráter tributário e que caduca em 6 de novembro - seja votada no Senado sem novas mudanças, para não colocar em risco a reabertura do prazo para as empresas se inscreverem no Refis da Crise, previsto na medida.


As eleições estão no centro do noticiário do dia. A corrida ao Palácio do Planalto domina as manchetes, mas o resultado das urnas que definiu os governos em 13 estados e no Distrito Federal também ocupam espaços importantes.

Os registros são amplos e a cobertura, a mais densa desde o início das campanhas. Jornais trazem apanhados completos sobre a votação pelo Brasil. Análises apontam tendências e há ainda um grande volume de abordagens que tentam antecipar as primeiras medidas dos governantes eleitos ou reeleitos.

Destaque absoluto está na reeleição da presidente Dilma Rousseff. A disputa acirrada e o resultado apertado da votação são alguns dos itens que mais chamam a atenção da mídia nacional.

A petista recebeu 54,5 milhões de votos, o equivalente a 51,6% dos válidos. Já Aécio Neves obteve 51 milhões de votos, 48,4% dos válidos.

FOLHA DE S.PAULO destaca que a diferença entre os dois é a menor observada entre dois finalistas de uma eleição presidencial desde o fim do regime militar e a redemocratização do país. Jornal expõe ainda que a reeleição de Dilma pode ser considerada um triunfo pessoal, uma vez que a petista enfrenta discordância dentro do próprio governo e do partido.

Na mesma linha, O ESTADO DE S.PAULO pontua que a petista venceu Aécio com a menor diferença porcentual de votos no pós-1945, obtendo “pouco mais de 3 milhões a mais que o adversário”.

O discurso feito por Dilma após a confirmação da vitória é uma das referências do noticiário. Acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente adotou um tom de conciliação e falou de união. Dilma declarou que vai aumentar o combate à corrupção e sugeriu a realização de um plebiscito para a reforma política. A petista acenou ainda aos mercados, adiantando que vai promover ações localizadas na economia para que o país retome o crescimento.

O pronunciamento de Aécio Neves reconhecendo a derrota e parabenizando a reeleição de Dilma também está em evidência. O tucano também adotou tom conciliador, relatam os jornais: “Considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado que dignifique a todos os brasileiros”, declarou tucano, conforme registra o ESTADÃO. Jornal pontua que, apesar de fortalecido, Aécio não é nome certo para a disputa presidencial de 2018.

Entre os itens associados às eleições estaduais, mídia nacional chama a atenção para as vitórias de Luiz Fernando Pezão, no Rio de Janeiro, José Ivo Sartori, no Rio Grande do Sul, Marconi Perillo, em Goiás, e Reinaldo Azambuja, em Mato Grosso do Sul.

FOLHA acentua que o PMDB elegeu sete governadores e manterá a liderança e o número atual de estados governados. “PT e PSDB aparecem em segundo lugar, ambos com cinco governadores eleitos”, justifica o texto.


Bastante pressionada pela cobertura eleitoral, agenda econômica perde espaços e tenta ajustar-se. A opção dos jornais é por reportagens breves e abordagens diretas. No geral, pauta está atrelada a itens com foco no consumo, no crédito e em finanças pessoais.

Os temas mais importantes do dia são influenciados pela pauta política, com projeções sobre possíveis medidas que serão anunciadas pelo governo federal, cobranças em torno de ajustes necessários e a reação dos mercados.

VALOR ECONÔMICO prevê que, com o resultado das eleições presidenciais, esta segunda-feira deve ser de oscilações no setor financeiro. Jornal aponta que os “mercados devem reviver hoje o cenário de 2002 e reagir com forte pessimismo à reeleição da presidente Dilma Rousseff”, quando o dólar esbarrou nos R$ 4 diante de receios do que seria o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

BRASIL ECONÔMICO destaca a divisão política e econômica que terá início o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, com os “investidores expressando claramente a insatisfação em relação aos fundamentos do país”. Segundo o jornal, a dúvida que atormenta o mercado é uma só: que rumo Dilma irá tomar.

“Mais ortodoxia, com ajustes fiscais e monetários, replicando em menor escala as estratégias que sinalizava a equipe do candidato derrotado Aécio Neves, ou a manutenção da estratégia expansionista que vem sendo criticada por boa parte dos economistas”, expõe a reportagem do BRASIL ECONÔMICO, que traz análise de especialistas.

De volta ao VALOR, reportagem relata, como ponto de atenção, as discussões do governo reeleito que já estão em curso, visando reconstruir os canais com o setor privado e como resgatar a indústria. “Uma proposta que já começou a ser considerada, embora ainda não tenha a concordância da presidente, seria enviar projeto de lei ao Congresso conferindo mandato aos diretores do Banco Central.”


FOLHA DE S.PAULO escreve sobre o resultado das eleições presidenciais e afirma que “não serão pequenos os desafios políticos e administrativos que estão à frente”.  Segundo o texto, a economia necessita de ajustes. Mais: “as relações com o Congresso e com os poderes regionais se tornam mais delicadas do que nunca”. Pregando a conciliação, FOLHA reforça: “que a presidente Dilma Rousseff, eleita para governar por mais quatro anos, tenha sorte, talento e humildade para levá-la adiante”.

CORREIO BRAZILIENSE adverte que “a presidente não deve esperar janeiro para começar a agir e reanimar a economia, baixar a inflação e reconquistar a confiança de empresários e investidores, passos indispensáveis para manter uma das mais importantes conquistas sociais do país: o emprego e a renda”.

VALOR ECONÔMICO recomenda que a presidente enfrente “de imediato” situações de emergência, como a da seca no Sudeste. Segundo o jornal especializado, Dilma “terá também de reforçar a coordenação política, diante da pulverização de forças no Congresso e perda de força das bancadas majoritárias”. Por fim, acredita o VALOR, a petista terá de “colocar em ordem o sistema tributário e pôr fim à guerra fiscal, duas tarefas quase impossíveis, dependerá muito da determinação com que o governo e sua base de apoio se dedicarem a ela”.

sábado, 25 de outubro de 2014

Programa de vacinação contra HPV na Austrália reduz significativamente verrugas genitais

Desde a introdução do programa nacional de imunização gratuita contra o papilomavírus humano (HPV), o número de verrugas genitais em jovens mulheres australianas diminuiu significativamente. Este é o resultado de uma análise de dados publicada na “PLOS ONE”.

Cientistas da Universidade de Sidnei analisaram mais de um milhão de consultas entre médicos e pacientes entre 2000 e 2012. Após a implementação do programa, observaram que houve um declínio na taxa anual de verrugas genitais na faixa etária de 15 a 27 anos.

De 2002 a 2006, a taxa de surgimento de verrugas genitais alcançou 4,33 em 1.000 consultas médicas. Em 2007, foi iniciado o programa nacional de vacinação. Nos primeiros quatro anos (2008 a 2012), a taxa de surgimento de verrugas genitais caiu para 1,67 em 1.000 consultas médicas. Portanto, a redução foi de 61%, comentou Christopher Harrison, autor líder da pesquisa.

Em outras faixas etárias que não foram afetados pela imunização, não foi observada redução na taxa de verrugas genitais. Também não houve diminuição na frequência de outras doenças sexualmente transmissíveis durante o período do estudo, “o que significa que a diminuição nas verrugas genitais foi provavelmente devido ao programa de vacinação e não a uma mudança de comportamento das mulheres”, diz Harrison.


Análise de Mídia - REVISTAS

Em um fim de semana atípico, algumas revistas decidiram aguardar o resultado da eleição para circular novas edições. Com isso, noticiário eleitoral se posiciona parcialmente e o volume cai. O reflexo sobre a agenda de interesse da indústria é proporcional.

CARTA CAPITAL e ÉPOCA informam, em seus perfis no TWITTER, que vão às bancas na segunda-feira (27) com coberturas completas sobre os vencedores. ISTOÉ DINHEIRO não disponibiliza nenhum aviso.

VEJA antecipou-se e está nas ruas desde quinta-feira (23). Como mostram os jornais diários desde então, a reportagem de maior destaque está na capa e faz referências a novas revelações atribuídas ao doleiro Alberto Youssef.

Já ISTOÉ aprofunda a cobertura centrada na tensão e nos ataques mútuos que tanto marcaram a corrida ao Palácio do Planalto. Crítica, revista apresenta reportagens especiais que questionam, sobretudo, os métodos adotados pelo PT para fortalecer a candidatura de Dilma Rousseff.
 
  • Na cobertura com foco em temas direta ou indiretamente ligados ao setor fabril, destaques estão na ISTOÉ. Revista traz reportagens especiais sobre o prêmio criado por ela própria que identifica e reconhece grandes, médias e pequenas empresas que buscam uma nova forma de fazer negócios no Brasil. Em foco, as grandes ideias e as principais iniciativas empresariais. 
  • Como ponto de atenção, RADAR, na revista VEJA, revela que Benjamin Steinbruch “foi bater à porta do Fundo de Investimentos do FGTS”. Informação é que, na próxima quarta-feira (29), o FI-FGTS analisa um pedido de financiamento (através de emissão de debêntures) de R$ 1,2 bilhão para a expansão do porto que a CSN tem em Itaguaí (RJ). “Pela proposta que será discutida, a CSN entraria com 520 milhões de reais em investimentos.” 
  • Ainda em RADAR, nota informa que também estará de volta à pauta do FI-FGTS um pedido de financiamento feito pela Petrobras para as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). “Coisa de gente grande: 2,5 bilhões de reais. Eduardo Cunha, que estende seus tentáculos sobre o FI-FGTS por meio de alguns integrantes do comitê de investimentos, como Fabio Cleto, vice-presidente da Caixa, sempre emperrou o pleito da Petrobras certamente, pelos mais nobres motivos republicanos. Por isso, a aprovação é uma das grandes interrogações da reunião”, revela a coluna da VEJA.

Associando temas de interesse da indústria à agenda eleitoral, ISTOÉ e VEJA trazem reportagens de capa com denúncias contra a cúpula do PT.
 
  • Reportagem de capa da revista VEJA revela supostos novos trechos do depoimento prestado pelo doleiro Alberto Youssef à Justiça sobre o esquema na Petrobras investigado pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal. 
  • VEJA afirma que, segundo disse Youssef, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff "tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal". Texto avança sobre o que contou o doleiro e faz novas menções a personagens que nas últimas semanas foram implicados por ele na trama. 
  • Em editorial, VEJA justifica a publicação da reportagem de capa: "VEJA publica essa reportagem às vésperas do turno decisivo das eleições presidenciais obedecendo unicamente ao dever jornalístico de informar imediatamente os fatos relevantes a que seus repórteres têm acesso". 
  • De forma associada à reportagem de capa, VEJA elenca os principais escândalos ocorridos no país nos últimos 12 anos. "O primeiro escândalo não tardou a surgir. Em 2004, uma gravação de vídeo mostrou Waldomiro Diniz, assessor do então poderoso ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, pedindo propina ao bicheiro Carlos Cachoeira para ele e para o PT. Foi o primeiro de uma série que parece não ter fim".


Adenosina ajuda a perder peso

Uma equipe internacional de pesquisa sob a liderança de Alexander Pfeifer da Universidade Hospital Bonn deu um passo importante na luta contra a obesidade. Eles descobriram que, em camundongos, a adenosina do próprio corpo ativa a gordura marrom e "acastanha" a gordura branca. Esses achados foram publicados na “Nature”.

A adenosina é liberada durante o estresse. Nesse processo, o receptor A2A de adenosina desempenha uma função importante. “Se a adenosina se ligar a esse receptor nas células adiposas marrons, a queima de gordura é significativamente estimulada", relatou o coautor, Thorsten Gnad. Acreditava-se que a adenosina fosse incapaz de ativar a gordura marrom. Vários experimentos com ratos e hamsters mostraram que a adenosina bloqueia a gordura marrom.

Ao usar as células de gordura marrom, que foram removidas de humanos durante cirurgia, os cientistas examinaram a via de sinalização da ativação da gordura por meio da adenosina. Isso mostrou que ratos e hamsters reagiram de maneira diferente quando comparados aos humanos. “A gordura marrom em camundongos, por outro lado, se comportou apenas como em humanos”, disse Pfeifer.

Os pesquisadores também examinaram se a adenosina transforma as células de gordura branca em células de gordura marrom. Ao contrário das células de gordura marrom, as células de gordura branca não podem ser induzidas a queimarem gordura, pois não apresentam receptores A2A. Portanto, a equipe de cientistas transferiu o gene do receptor das células de gordura marrom para as células de gordura branca em camundongos. Depois, elas se comportaram como células marrons e foi estimulada a queima de gordura.

Fonte: APA - Austria Press Agency


RDC 16 DA ANVISA QUE TRATA DE BOAS PRÁTICAS PARA PRODUTOS DE SAÚDE E DIAGNÓSTICOS, em Inglês

Prezados!

Em linha com a solicitação de vários parceiros anexo, a versão em inglês, da RDC 16 de março de 2013 que trata de BOAS PRÁTICAS PARA PRODUTOS DE SAÚDE E DIAGNÓSTICO IN VITRO.

ANVISA/GGTPS/OS no. 002/2014 que trata de PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA O CUMPRIMENTO DE EXIGÊNCIAS

Prezados,

Favor encontrar abaixo e em anexo a OS No. 002/2014GGTPS/ANVISA que trata de procedimentos e prazos para o cumprimento de exigências.





sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Incubadora Tecnológica do Tecpar comemora 25 anos debatendo futuro do modelo de negócios

A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) comemorou, nesta quinta-feira (24), seus 25 anos de atividades debatendo o futuro do modelo de negócios das incubadoras brasileiras. Uma das precursoras dos processos de incubação no país, a incubadora do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) convidou especialistas para apresentar aos empreendedores as novas propostas para a inovação tecnológica.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, abriu o XVIII Workshop Intec reforçando que a incubadora, além de gerar mais de 1,5 mil empregos ao longo de seus 25 anos, deu suporte ao empreendedorismo tecnológico inovador na instituição. “Esse é um dos pilares da nossa organização e o trabalho da incubadora deu frutos ao Tecpar, como a Incubadora Tecnológica do Norte Pioneiro (ITNP) e os nossos três parques tecnológicos, o Parque Tecnológico da Saúde (PTS), o Parque Tecnológico do Norte Pioneiro (PTNP) e o Parque Tecnológico Virtual do Paraná (PTV Paraná). Estou muito orgulhoso desse resultado”, salientou Felix, que já foi diretor da incubadora em sua trajetória.

 
Na primeira palestra do dia, Eloi Zanetti e Jean Sigel, da Escola de Criatividade, contaram experiências de suas carreiras para destacar a importância de ser criativo para empreender. “A inovação depende da criatividade e de um ambiente que a estimule”, afirmou Zanetti. “Quando somos crianças, a nossa imaginação é mais livre e conseguimos criar sobre as nossas fantasias. Ao ficarmos adultos, desenvolvemos a capacidade de nos autoeditarmos, e esse bloqueio mental afasta a criatividade. Ser criativo requer prática”, pontuou Sigel.


Em seguida, Zanetti mediou o “Provóquios”, um embate de ideias para debater os novos modelos de apoio às empresas inovadoras no Brasil e no mundo. Participaram da discussão Marcel Martins Malczewski, da M3 Investimentos; Allan Costa, da Curitiba Angel; Tiago Dalvi, fundador da Solidarium; Danilo Brizola, da SnowmanLabs; Julio Agostini, do Sebrae-PR; e Anna Paula Franco, editora na Gazeta do Povo. Na ocasião, eles debateram a especialização das incubadoras tecnológicas como forma de reinvenção do modelo de negócios. Os especialistas chegaram à conclusão que um caminho para o futuro das incubadoras é encontrar a sua vocação para melhor atender os empreendedores.

À tarde, Gina Paladino, diretora da Agência Curitiba e ex-diretora da Intec, mediou um debate voltado aos empreendedores, junto com Felipe Sanches Couto, do Senai-PR; Antônio Rivas, do Gartner Group; e Rafael Tortato, do Sebrae-PR. De acordo com os especialistas, os empreendedores devem buscar soluções para problemas pensando na escala global e também buscar investimentos que tragam conhecimento agregado junto ao recurso. No final do dia, Davi Portes, palestrante de vendas e motivação, realizou a palestra “Uma Lição de Vida, Vendas e Marketing”, ocasião na qual contou passagens da sua história pessoal e com base nela deu dicas para quem quer empreender.

Homenagem

A quarta edição do Caderno Intec foi apresentada ao público durante a comemoração. A publicação traz artigos e análises sobre o cenário empreendedor e fomenta a discussão e a troca de experiências nos cenários estratégicos do empreendedorismo. “Esse caderno é resultado dos debates feito em workshops realizados pela incubadora. Essa edição comemorativa olha para frente e traça estratégias para o empreendedorismo do futuro”, explicou Gilberto Passos Lima, gerente da Intec.

No fim do evento, todos os gestores que passaram pela diretoria da Intec foram homenageados. Gina Paladino, primeira diretora da incubadora e responsável pela construção da sua estrutura física, se emocionou ao lembrar do início das atividades da Intec. “A Intec é uma incubadora incubada dentro do Tecpar e desde o início desenvolveu suas atividades assim, se reiventando. Foi um desafio muito grande levantar o seu prédio, mas essa edificação tornou a Intec referência nacional, porque, apesar de sermos a quinta incubadora do país, fomos a primeira a ter estrutura física. Então, na década de 1990, quando queriam falar sobre incubadora, vinham até a gente para conhecer nosso trabalho. É muito gratificante comemorar seu quarto de século”, ressaltou.

Histórico

Primeira incubadora do Paraná e quinta do Brasil, a Intec foi criada em 1989 com a intenção de fomentar o surgimento, desenvolvimento e consolidação de empresas de base tecnológica no estado. A incubadora tem como propósito atuar como difusora de competências e dar suporte ao lançamento de novos negócios por empresas inovadoras que atuam nas áreas prioritárias dos governos estadual e federal. Já graduou mais de 40 empresas, posteriormente estabelecidas no mercado, e colabora com a criação de centenas de empregos diretos e indiretos.






LIBERAÇÃO DOS MÉDICOS PARA PRESCREVER CANABIDIOL

Prezados,

Concluímos os entendimentos com o CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA para a reconhecimento do CANABIDIOL como ativo farmacêutico a ser utilizado como medicamento, embora ainda sem as definições de posologia. Os médicos estarão liberados para prescrever CDB (medicamento) com as devidas orientações aos pacientes e/ou seus responsáveis. O CFM criará um cadastro em conjunto com os centros de pesquisa para acompanhamento dos pacientes.

O CRM entende que se faz necessário dar continuidade as pesquisas para concluir fase III e IV que deverão ser regulamentadas pela ANVISA em conjunto com CEP/CONEP, a formalidade deve ser publicada no DOU nos próximos dias.

Também estamos avançando com a ANVISA para buscar o melhor desenho para a realização imediata dos ensaios clínicos multicêntrico, a partir do Brasil.

A RM Consult cumprindo sua missão de promover qualidade de vida e a inovação tecnológica aplicada a saúde pública tem a satisfação de contribuir para que todos fiquem bem!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Anvisa prioriza análise de novos medicamentos para hepatite C


Tendo em vista as solicitações de informações recebidas pela Anvisa sobre o procedimento de avaliação de novas terapias para o tratamento da hepatite C no Brasil, a Agência informa que está avaliando novas moléculas para o  tratamento das hepatites virais.

Até o momento, a Agência já adotou medidas em relação a três processos de registro. O primeiro foi o início da avaliação dos dados clínicos do medicamento com o princípio ativo simperevir. Nos outros dois casos, foram aprovados pedidos de priorização de análise para os medicamentos com os princípios ativos sofosbuvir e daclatasvir, ambos a pedido do Ministério da Saúde e das empresas solicitantes do registro.

Esses pedidos de prioridade já foram aprovados dentro do que prevê a Resolução da Diretoria Colegiada RDC 37/2014, que disciplina as priorizações de análise de registro de medicamentos.

A hepatite C é uma doença causado por um vírus (HCV), sendo transmitida principalmente pelo sangue, contato sexual (rara) ou para os recém nascidos durante a gravidez (rara). Trata-se de uma doença que pode levar à lesões no fígado e até mesmo ao câncer hepático.

Tecpar inicia projetos-piloto em Núcleos de Inovação Tecnológica do Paraná

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) iniciou o ciclo de capacitações em Extensão Tecnológica junto aossete Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT), presentes nas universidades estaduais. Esta ação é uma das etapas da implementação do Parque Tecnológico Virtual do Paraná (PTV Paraná). Os NITs são responsáveis pela operação regional e presencial do PTV, que é uma plataforma virtual na qual agentes públicos e privados podem interagir em um ambiente comum de gestão e inteligência competitiva.

A primeira capacitação foi executada por especialistas do Centro de Informações e Estudos Estratégicos (CIES), do Tecpar, ao NIT de Londrina, que fica na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Neste primeiro momento a proposta é apresentar, de forma teórica, a metodologia de Extensão Tecnológica, que envolve etapas de visitas, diagnóstico tecnológico, proposta de adequações e melhorias e ainda a gestão da implantação destas adequações e destas melhorias, visando finalmente a obtenção de produto diferenciado tecnologicamente para o cliente. Posteriormente, em um projeto-piloto, cada NIT terá a oportunidade de ser acompanhado pela mesma equipe de especialistas no atendimento a duas empresas, momento no qual o fundamento principal será a utilização de ativos tecnológicos da universidade (patentes, serviços, competências, por exemplo) para o desenvolvimento de inovação tecnológica na empresa.

“Ao entrar em contato com o empresário, o extensionista executa um levantamento de informações sobre a empresa e o mercado no qual ela está inserida, analisa possíveis gargalos, contextualiza o setor sob aspectos regulatórios e propõe soluções em formato de atendimento tecnológico”, explica Beatriz Cesar, extensionista do CIES, que aplicou o treinamento em Londrina.

Esse treinamento vai se repetir até novembro nos outros seis NITs das universidades estaduais, que funcionam como instituições âncora do projeto: Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Guarapuava e Jacarezinho. Após o término desta etapa, os resultados vão servir como base para a delimitação das ações que serão executadas a partir do começo de 2015, com empresas do setor industrial que necessitem de atendimento tecnológico.

PTV Paraná

O PTV Paraná, que tem o Tecpar na secretaria executiva, pretende atrair e trabalhar no desenvolvimento e na fixação de empresas de base tecnológica em todo território paranaense. As empresas que aderirem à plataforma se beneficiam do uso de serviços tecnológicos credenciados e são acompanhadas de perto por um parque tecnológico, uma incubadora ou um núcleo de inovação, denominadas instituições âncora.

Para operacionalização da plataforma, foram criados sete polos regionais, com base nas universidades estaduais paranaenses. O polo dos Campos Gerais tem a gestão da UEPG, através da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi). Os demais polos estão localizados na Região Metropolitana de Curitiba (Tecpar), Região Norte (UEL), Região Noroeste (UEM), Regiões Oeste e Sudoeste (Unioeste), Região Central (Unicentro) e Região do Norte Pioneiro (UENP).


O público-alvo do parque são instituições de pesquisa, parques, universidades, centros de promoção de empreendedorismo e incubadoras de qualquer município do Paraná. O projeto ainda visa apoiar e fortalecer as incubadoras e parques tecnológicos existentes ou a serem implantados nas diversas regiões, assim como de sistematizar a organização de empresas inovadoras de base tecnológica nas diversas regiões do Paraná.


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