Destaques

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Conselho Regional de Medicina destaca pressão da indústria farmacêutica sobre médicos

Sílvia Helena Mateus, representante do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, participou, nesta terça (12), de audiência pública da CPI da Máfia das Órteses e Próteses

A CPI da Máfia das Órteses e Próteses no Brasil realizou nesta terça-feira audiência pública para discutir a cartelização na venda de órteses e próteses no Brasil com representantes da classe médica e estabelecimentos hospitalares e planos de saúde. Órtese é um dispositivo externo aplicado ao corpo de modo provisório ou não para prevenir ou corrigir deformidades ortopédicas. E a prótese substitui o órgão ou a sua função.
A representante do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Sílvia Helena Mateus, destacou que uma pesquisa do Datafolha feita em 2010 mostra uma pressão grande da indústria farmacêutica sobre os médicos para que eles receitem determinados medicamentos ou equipamentos cirúrgicos, mas desde abril está em vigência uma resolução do Conselho que proíbe os médicos de beneficiarem determinada empresa em troca de benefícios como viagens e presentes.

"Uma das coisas que nos preocupou foi a entrada de empresas durante o período de graduação já tendo contato com estudantes de medicina que nem prescrevem nada ainda. Isso pra nós é uma coisa preocupante e que acaba influenciando a prescrição de alguma forma."

Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Miguel Cendoroglo: programa do Hospital Albert Einstein prevê que, em caso de cirurgia de coluna, o paciente tem direito a uma segunda opinião médica.

O representante da Unimed de Belo Horizonte, Sérgio Bersan, explicou que desde 2002 a empresa adotou um modelo de gestão para baratear os custos nos processos cirúrgicos.

"Todas as próteses elas são marcadas e vêm para uma autorização da nossa auditoria. Ela é avaliada tecnicamente e quando existe alguma divergência há uma discussão com o nosso médico cooperado. E se a divergência persistir, nós convocamos nossos comitês de especialidades que podem, nesse momento, dar sua opinião técnica. Nós sempre fazemos uma revisão também de literatura para verificar se há evidência científica nesses casos excepcionais."

O sub-relator da CPI, deputado Odorico Monteiro, do PT do Ceará, afirmou que não há dúvidas de que existem irregularidades na prescrição de cirurgias no Brasil, o que encarece os custos. Para ele, é preciso regulamentar o setor para que não haja prejuízo para a população.

"Quando você estabelece protocolos claros, quando você estabelece a medicina baseada em evidências, como critério de indicação. Quando você estabelece a segunda opinião médica para cada caso, inclusive garantir que o médico que indica não é o médico que vai fazer o procedimento, você já reduz os custos."

O representante do Hospital Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto, informou que um programa do Hospital Albert Einstein em São Paulo, implementado há quatro anos, prevê que, em caso de cirurgia de coluna, o paciente que quiser terá direito a uma segunda opinião médica. Com isso, dos 2.557 pacientes que já participaram do programa, apenas 42% se submeteram à cirurgia.

Reportagem – Karla Alessandra

Entidades pedem prorrogação de programa de atenção à saúde do paciente com câncer

Em audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família em conjunto com a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, deputados e representantes de entidades beneficentes pediram a prorrogação do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde (Pronas) para além de 2016, quando os dois programas serão encerrados como manda a lei.

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Eduardo Barbosa: entendemos que a legislação teve êxito, o nível de captação foi além de nossas expectativas em se tratando de um programa tão novo.

Tanto o Pronon quanto o Pronas foram implantados pelo Ministério da Saúde em 2013 para que pessoas físicas e jurídicas possam doar 1% do valor do imposto de renda para entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos que atuem no campo da oncologia e da pessoa com deficiência.

Em 2014 o Ministério da Saúde aprovou, somando os dois programas, a isenção de quase R$ 334 milhões, que têm ajudado a melhorar a infraestrutura de hospitais filantrópicos e também a capacitação profissionais.

O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que sugeriu a realização da audiência pública, defende a manutenção dos dois programas. "Como a lei foi aprovada prevendo o fim de sua validade em 2016, fizemos essa audiência pública para discutir a necessidade ou não dessa medida continuar valendo após o período citado em lei, pois talvez tenhamos de trabalhar para que ela continue valendo. Entendemos que a legislação teve êxito, o nível de captação foi além de nossas expectativas em se tratando de um programa tão novo".

A coordenadora-geral de Saúde da Pessoa Com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Lúcia Mendes, entende que ambos os programas, Pronon e Pronas, têm funcionado e que há potencial de crescimento. No entanto, ela ressalta que o mais importante é que essas ações tenham, de fato, impacto na sociedade. "Teremos de verificar o impacto social dessas ações. Para dizermos que esse impacto social se fez, vamos ter de construir indicadores que meçam isso a partir dos projetos executados. Esse impacto tem de ser algo que não seria atingido sem a existência do programa."

De acordo com o site do Ministério da Saúde, foram aprovados projetos do Pronon na ordem de R$ 77 milhões e R$ 237 milhões, em 2013 e 2014, respectivamente; e do Pronas/PCD os projetos aprovados somaram R$ 16 milhões e R$ 88 milhões, em 2013 e 2014, respectivamente.

Pedido formal
As comissões de Seguridade Social e Família e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência vão formalizar um pedido a Presidência da República e ao Ministério da Saúde para que o Pronon e o Pronas sigam funcionando depois de 2016, a exemplo das leis Rouanet e de incentivo ao esporte, que não têm prazo de validade.

Reportagem - Pedro Campos/ RCA

Agência Câmara Notícias

Comissão de Justiça confirma indicação de Fachin para o Supremo

Após quase 11 horas de sabatina, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, às 22h40 desta terça-feira (12),  por 20 votos a 7, a indicação de Luiz Edson Fachin para uma vaga ao Supremo Tribunal Federal.
O nome precisa agora ser analisado em Plenário, o que deve acontecer, segundo o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) daqui a uma semana, no próximo dia 19. Também foi aprovado na CCJ o regime de urgência para análise do nome do indicado pelo Plenário.

Fachin foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar o posto de Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014. Para chegar à mais alta corte do país, Fachin terá ainda de ser aprovado por 41 dos 81 senadores.

A sabatina, que contou com a participação popular, foi aberta com muita discussão sobre procedimentos formais a serem adotados na audiência e com reclamações sobre o pouco tempo para apresentação de perguntas.

Na tentativa de suspender a arguição, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) levantou uma questão de ordem, alegando que Fachin acumulou irregularmente o exercício da advocacia privada com a atuação como procurador do estado do Paraná.

A tese de Ferraço se baseou na suposta violação da Constituição paranaense, de 1989, e da Lei Complementar Estadual 51/1990. A alegação era de que ambas já proibiam o exercício da advocacia aos procuradores antes da nomeação de Fachin para o cargo. O argumento conquistou o apoio dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Magno Malta (PR-ES), que votaram a favor de recurso de Ferraço pela suspensão da sabatina do indicado para o STF.

Na outra ponta, 19 membros da comissão derrubaram esse recurso e deram o sinal verde para a sabatina. Antes de se abrir às perguntas dos senadores, Fachin, num discurso de pouco mais de 20 minutos, assumiu um “compromisso garantista” com os direitos fundamentais à família, vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade listados pela Constituição. Ele relembrou a infância humilde a fez questão de destacar a importância da democracia.

- Sou defensor das instituições republicanas e da democracia. Trago posições às vezes controvertidas, mas nunca me escondi atrás das palavras que me fizeram questionar o que me parecia injusto – declarou.

Liberdade de opinião

Foi esse viés polêmico assumido pelo jurista que acabou sendo explorado por muitos críticos a sua indicação. A sabatina foi aberta com a condenação de Aloysio Nunes à acumulação da advocacia privada com a atuação como procurador do Paraná.

– A lei é clara e não comporta duas interpretações. Como pode um edital de concurso prevalecer sobre letra expressa da Constituição? Acho que [vossa senhoria] deveria reconhecer que houve um erro, mas insiste em justificar algo, no meu entender, absolutamente injustificável – ponderou Aloysio.

É importante assinalar, entretanto, que a posição expressada pelo parlamentar tucano não foi unânime dentro do PSDB. Relator da indicação, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) agradeceu a liberdade dada pelo partido para defender uma candidatura “que reputo da maior qualificação técnica”.

– O Paraná está unido em torno do nome de Fachin. A trajetória dele é de independência – assegurou Alvaro Dias, observando que, ao mesmo tempo em que atribuíram ao indicado eventuais relações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), seu currículo exibe participação na Câmara Arbitral da Federação das Indústrias de São Paulo e do Paraná.

Questões controversas

Fachin se confrontou com outras questões controversas durante a sabatina, muitas associadas a manifestações já feitas ao longo de sua carreira. Um exemplo teria sido a defesa dos direitos da amante (poligamia) ao prefaciar um trabalho jurídico de pós-graduação publicado em livro.

– A fidelidade é um projeto de vida e de estrutura da família. A Constituição é o nosso limite – afirmou sobre o assunto.

Limites constitucionais também foram invocados para responder a perguntas sobre o direito de propriedade e a desapropriação de terras improdutivas.

– O sistema a que devemos obediência é o que prevê a propriedade como direito fundamental e ressalva a propriedade produtiva – sustentou Fachin, reconhecendo, entretanto, controvérsia doutrinária sobre a função social da propriedade, elemento que norteia os processos de desapropriação.

Apontado como simpatizante de movimentos sociais como o MST, Fachin disse que defende manifestações desde que sejam realizadas dentro dos limites legais.

– As ações que são realizadas dentro da lei são ações legítimas. Algumas, em determinados momentos, desbordam. A lei, portanto, é o limite desse tipo de manifestação – defendeu.

Em relação ao aborto, perguntas lançadas pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e pela senadora Ana Amélia (PP-RS) o candidato foi enfático:

– Digo numa palavra: sou contra. Sei que há discussões atinentes à saúde pública [...] Eu sou um defensor da vida, da dignidade e da vida humana e estou dando minha posição pessoal de cidadão, cristão e humanista – disse.

Maioridade

Alguns senadores também pediram a opinião do jurista sobre temas importantes em debate ou aprovados pelo Congresso Nacional. Sobre a redução da maioridade penal, Fachin evitou ser incisivo, mas considerou uma possibilidade a eventual ampliação das regras de internação estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

– Todos temos a percepção de ausência de punição. De muitos que já estão encarcerados, há população idêntica com mandado de prisão a ser cumprido. Esse tema precisa ser debatido, inclusive, para que se discuta que sequela [a redução da idade penal] traria – considerou o indicado.

Em relação à PEC da Bengala – que estendeu de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria obrigatória de ministros dos tribunais superiores, do STF e do Tribunal de Contas da União (TCU) –, o jurista avaliou que a medida tem, no mínimo, coerência com a elevação da expectativa de vida da população brasileira.

Política

O candidato também teve de dar explicações sobre o fato de ter lido um manifesto em defesa da candidatura de Dilma Rousseff à presidência em 2010. O senado Humberto Costa (PT-PE) foi um dos que pediram para que ele esclarecesse a situação.

– Subscrevi um manifesto elaborado por alguns juristas de São Paulo. Fui convidado a fazer a leitura e não me furtei. Era um manifesto que eu havia assinado. Gostaria de salientar que não tenho nenhuma dificuldade, nenhum comprometimento, caso, eventualmente, venha a vestir a toga do Supremo, em apreciar e julgar qualquer um dos partidos políticos de nossa Federação – garantiu.

Justiça

Indagado pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) sobre os longos pedidos de vista feitos pelos ministros do Supremo, o que resulta no atraso da conclusão dos processos, o jurista disse que é preciso seguir o que diz o Regimento da Corte. No caso, duas sessões subsequentes após o pedido.

– Por outro lado, o juiz também precisa formar sua convicção. Precisa elaborar seus fundamentos. Estou examinando em tese para dizer que a Justiça precisa ser célere, mas determinadas questões, pela complexidade, exigem tempo para elaboração de juízo de valor – ponderou.

O senador Jorge Viana (PT-AC), por sua vez, defendeu a proibição de ex-ministros do Supremo atuarem na advocacia privada após deixarem o Tribunal. Fachin lembrou que a quarentena abrange o campo moral também e não só jurídico, por isso ele concorda com a necessidade de limitações, sem que haja prejuízo à vida produtiva da pessoa.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Trabalhadores do Butantan mantêm greve contra novo enquadramento sindical

Trabalhadores são contrários à mudança no enquadramento sindical, que representa perdas de direitos trabalhistas. Foto: Eduardo Oliveira/Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e região

Em assembleia na manhã de hoje (11), os trabalhadores da Fundação Butantan decidiram manter a paralisação iniciada na última sexta-feira. Eles são contrários à mudança imposta pela direção, que tem pressionado os cerca de mil funcionários de setores ligados a pesquisa, administração, manutenção e produção e envase de vacinas e soros a se associar ao Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de São Paulo (Senalba), filiado à Força Sindical. Desde 2010, os servidores do Butatan são associados ao Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região, filiado à CUT.

Durante a assembleia, pessoas que preferiam não se identificar diziam temer perdas de direitos e benefícios trabalhistas conquistados nos últimos cinco anos. Algumas afirmaram que em abril os salários foram reajustados em 7,5%, e não em 8,7%, conforme determinou acordo coletivo da categoria. Segundo trabalhadores, a Fundação já teria comunicado que a partir de julho deixará de cumprir pagamento de adicional de férias também previsto em acordo. E que não deverá renovar contrato com a operadora de plano de saúde e que estaria sendo estudada ainda uma redução do salário-base da categoria, dos atuais R$ 1.300 para R$ 1.080.

Os funcionários veem com desconfiança a mudança para um sindicato que representa trabalhadores de entidades culturais e recreativas, e não do ramo farmacêutico. Acreditam que a nova entidade não teria condições de atuar na proteção de seus direitos em casos de doença ocupacional, por exemplo.

Há, entre esses trabalhadores, profissionais expostos a produtos químicos tóxicos, muitos deles cancerígenos, como aqueles usados na desinfecção de áreas onde são criados roedores e outros animais utilizados em pesquisas, os biotérios.

Conciliação

A Justiça do Trabalho marcou audiência de conciliação para esta terça-feira (12), às 11h30. Segundo a assessora jurídica do Sindicato dos Químicos, Elaine D´Ávila Coelho, o enquadramento sindical é feito conforme a atividade preponderante do empregador. "Embora a direção da Fundação afirme se tratar de entidade pública de direito privado de apoio ao Instituto Butantan, na verdade o apoio se traduz na produção de imunobiológicos", explica.

A questão é polêmica. De acordo com ela, em vários processos trabalhistas individuais, para cálculos no pagamento de indenizações, o juiz entendeu que a Fundação, ao contratar os trabalhadores que atuam na produção de vacinas e gerir todo o processo, se configura como farmacêutica. Mas há também casos em que o juiz entende que, ao produzir imunobiológicos principalmente para os governos e não haver, portanto, produção econômica para o mercado, com margem de lucro, não se configura como tal.

Deflagrada em assembleia na metade da semana passada, a greve é histórica, segundo o coordenador geral do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região, Osvaldo Bezerra, o Pipoka. “É a primeira vez que vejo trabalhadores mobilizados em defesa do seu enquadramento sindical”, diz.

Para dirigentes e assessoria jurídica, trata-se de uma retaliação. Desde 2010, quando assinou a primeira convenção coletiva com a Fundação e pôs fim a anos em que os direitos dos trabalhadores vinham sendo desrespeitados, o Sindicato passou a denunciar irregularidades. No ano passado, as denúncias chegaram ao Senado, o que desencadeou a abertura de investigações pelo Ministério Público, Tribunal de Contas e Corregedoria Estadual da Saúde.

Fonte: Cida de Oliveira/RBA - 12/05/2015


SÓCIO DO LABOGEN, LEONARDO MEIRELES é indiciado pela PF com mais 29 no mesmo pacote do ANDRÉ VARGAS

A Polícia Federal concluiu sete inquéritos que investigam ex-deputados e indiciou:

1.       André Vargas (ex-PT-PR),

2.       Luiz Argolo (SDD-BA),

3.       Pedro Corrêa (PP-PE) (3 vezes)

4.       Aline Corrêa (PP-SP) filha do Pedro Corrêa

5.       A esposa e a nora de Pedro Corrêa

6.       Alberto Youssef (5 vezes)

7.       Pedro Paulo Leoni Ramos, que foi ministro do presidente Fernando Collor.

8.       Leonardo Meirelles, sócio do laboratório Labogen

9.       Leoni Ramos, ex-ministro por fraude à licitação junto com o Leonardo e Vargas

10.   Ricardo Hoffmann, que foi dirigente da agência Borghi Lowe em Brasília

No total, foram 30 indiciamentos por suspeitas de crimes como lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, fraude à licitação e integrar organização criminosa Também fazem parte da lista ex-deputados do PP recebiam uma espécie de mesada do doleiro porque o partido havia indicado Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.

A propina correspondia a 1% do valor dos contratos fechados por essa diretoria, de acordo com Youssef. Indiciamento é a figura que a autoridade policial recorre quando acredita ter elementos que apontam para a prática de um crime. Todos os ex-parlamentares estão presos desde 10 de abril. Como eles não foram eleitos, o Supremo enviou as suspeitas que havia contra eles para o juiz Sergio Moro, que decretou a prisão.

A PF considerou que a parceria que a Labogen conseguiu com o Ministério da Saúde para produzir o princípio de um remédio que era importado, um negócio que renderia R$ 31 milhões ao laboratório, foi uma fraude à lei das licitações. Escutas e interceptações de mensagens feitas com autorização judicial apontam que a parceria foi obtida com a ajuda de Vargas. O Ministério da Saúde rompeu a parceria logo após as investigações da Operação Lava Jato terem mostrado que o doleiro e o ex-deputado estavam por trás do negócio.

Produtoras de comerciais da Borghi Lowe, contratadas pela agência e repassaram pelo menos R$ 3,17 milhões para empresas controladas por Vargas, ainda segundo a PF. A agência atende o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. Há suspeitas de que os pagamentos a Vargas eram uma recompensa à ajuda que o ex-deputado deu a Hoffmann para conseguir os dois contratos. O publicitário negocia um acordo de delação premiada com procuradores e delegados da Lava Jato.

OUTRO LADO O advogado Haroldo Nater, que defende o sócio da Labogen, Leonardo Meirelles, disse que "a PF cometeu um grande equívoco" ao indiciar seu cliente. "Para haver fraude à licitação tem de ter contratação por parte do governo e isso não ocorreu neste caso". O laboratório, segundo ele, tinha apenas assinado uma espécie de carta de intenções com o laboratório da Marinha, que fazia parte da parceria com o Ministério da Saúde. Os outros indiciados não se manifestaram até o fim da tarde.

Os integrantes da CPI da Petrobras aprovaram na quinta-feira (7) pedidos de convocação para ouvir os ex-deputados André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE). Os três foram presos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Vargas, Argôlo e Corrêa estão detidos em Curitiba, sede das operações da Lava Jato. Uma comitiva de parlamentares irá à capital paranaense na segunda-feira (11) para tomar os depoimentos dos ex-deputados e dos demais investigados que ainda estão presos, entre os quais o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró e o lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema.

Fonte: com dados da Folhapress


Lançamento da Frente Parlamentar Mista de combate ao contrabando e falsificação


Ciência em Movimento desembarca em Santana da Vargem

Localizado no sul do Estado de Minas Gerais, o município de Santana da Vargem receberá o Programa Ciência em Movimento, da Fundação Ezequiel Dias, durante a semana de 12 a 15 de maio de 2015.

Durante a estadia na cidade, a população poderá conferir uma exposição com os temas: Animais Peçonhentos, Educação em Saúde, Dengue, Alimentos e DST/AIDS. Jogos educativos, Jogo de Tabuleiro Fim da Picada e o tradicional Cine Ciência, completam a atração. O Caminhão do Programa ficará exposto na Praça Matriz de Santana

O Ciência em Movimento foi criado em 2012, pela Funed, com o objetivo de difundir e popularizar a ciência por todo o Estado. Somente no ano de 2014, o caminhão do projeto percorreu cerca de dez mil quilômetros, levando o conhecimento científico para mais de 30 mil pessoas, passando por 15 cidades mineiras.

Neste mês ainda, o Programa Ciência em Movimento participará do Encontro Mineiro de Saúde, na Cidade de Contagem – Belo Horizonte, entre durante os dias 25 a 27.

O Programa já tem viagens agendadas até o mês de outubro de 2015.

Trabalhadores da Furp em estado de greve

Foto: Troad Comunicação & Assessoria
Desde os primeiros horários desta manhã, dia 11 de maio, o Sindicato dos Químicos de Guarulhos e região – Sindiquímicos mobilizou os trabalhadores da Fundação Para o Remédio Popular – Furp para realização de uma assembleia de avaliação e deliberação de paralisação da Fábrica em Guarulhos e Farmácias Dose Certa em protesto a atitude desrespeitosa do governo do Estado de São Paulo que mais uma vez não cumpriu Convenção Coletiva de Trabalho – CCT, assinada em abril pelo Sindusfarma.

Em assembleia, trabalhadores da Furp deliberaram a favor da paralisação caso a empresa insista em não cumprir Convenção Coletiva de Trabalho de 2015/17. Até o momento a Furp não efetuou reajuste no salário e, sequer, sinalizou que cumprirá o estabelecido em CCT para os demais benefícios.

Na tarde desta segunda-feira, uma nova assembleia, com os trabalhadores do segundo turno, deverá sinalizar a deflagração da paralisação por tempo indeterminado após o prazo estabelecido pela Lei de greve.

O Sindicato lembra que a possível paralisação se deve, exclusivamente, ao desrespeito e descaso do Governo do Estado aos trabalhadores da Furp, com o descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho, que tem força de lei.

Antonio Silvan Oliveira, presidente do  Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ lamentou mais uma vez que os trabalhadores e Sindicato tenham que chegar a este impasse. “Nossa expectativa é de que a empresa respeite os trabalhadores e pague o reajuste dos salários, e cumpra a Convenção Coletiva”, diz.

Na ação da Furp, o Sindiquímicos contou com o apoio da FEQUIMFAR, CNTQ e Força Sindical.

Fonte: Troad Comunicação & Assessoria - 11/05/2015

ROCHE fornecerá OSELTAMIVIR cáp. 3.036.6670 de 30mg e 2.578.550 de 45mg no valor total de R$ 15.051.799,10 para o MS

COORDENAÇÃO-GERAL DE SERVIÇOS GERAIS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO Nº 22/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 250001520342014 . Objeto: Aquisição de 3.036.670 cápsulas de OSELTAMIVIR FOSFATO 30MG e 2.578.550 cápsulas de OSELTAMIVIR FOSFATO 45MG. Total de Itens Licitados: 00002. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: A empresa PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A, detém a exclusividade, em todo o território nacional dos produtos. Declaração de Inexigibilidade em 06/05/2015. GUSTAVO LUIS MEFFE ANDREOLI. Coordenador
Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde - Substituto. Ratificação em 08/05/2015. PABLO RANGELL MENDES RIOS PEREIRA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 15.051.799,10. CNPJ CONTRATADA : 33.009.945/0002-04 PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S A.


A partir dessa quarta-feira, 13 de maio, Instituto Vital Brazil abre vagas gratuitas para o 12º Curso de Cuidador Social

Instituto Vital Brazil abre vagas para o 12º Curso de Cuidador Social
O Instituto Vital Brazil abre 40 novas vagas para o Curso gratuito de Cuidador Social. O objetivo geral é promover a qualificação do cuidado de idosos, especialmente os dependentes e frágeis. As inscrições vão do dia 13 de maio até 10 de junho de 2015, com previsão de início das aulas para 1º de julho.

Para se inscrever, é necessário ter no mínimo 18 anos, ensino fundamental completo e ter interesse em atuar como cuidadores. O curso pretende desenvolver as habilidades e competências em relação aos cuidados de higiene no leito, as transferências, a prevenção de agravos, a promoção de saúde do idoso dependente, a comunicação entre outros. Além disso, busca promover uma reflexão acerca do processo de envelhecimento no Brasil e no mundo e o papel do idoso na família e nas comunidades e preparar o aluno para o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção do envelhecimento saudável e o cuidado de idosos dependentes.

O Curso de Cuidador Social tem carga horária de 144h, dividida em aulas teóricas, práticas e visita a uma Instituição de Longa Permanência. As aulas acontecem às quartas-feiras, das 8h às 17h, no auditório do Instituto em Niterói. Será conferido certificado de participação aos alunos com frequência superior a 75%. A ficha de inscrição está disponível no site www.vitalbrazil.rj.gov.br

O processo seletivo será realizado por meio de entrevista. Os candidatos deverão levar original e cópia dos seguintes documentos: comprovação de escolaridade, CPF, identidade, comprovante de residência e uma foto 3x4 na data agendada para a entrevista. A não apresentação da documentação descredenciará o candidato a vaga. Os candidatos deverão acompanhar as datas das entrevistas e o resultado da seleção somente pela página do Instituto Vital Brazil.  
Calendário:
Início das Inscrições:
13 de maio de 2015
Término das Inscrições:
10 de junho de 2015
Divulgação das datas das entrevistas:
12 de junho de 2015
Entrevistas:
17, 18 e 19 de junho de 2015
Divulgação do Resultado:
24 de junho de 2015
Início das Aulas:
1º de Julho 2015

Assessoria de Comunicação
Instituto Vital Brazil
Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, Niterói/RJ – CEP: 24.230-410
Tel: +55 (21) 2711-9223, ramal 187 / Fax: +55 (21) 2711-9092


JARBAS BARBOSA - SCTIE e LUMENA FURTADO SAS do MS participarão da 68ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra

PORTARIA Nº 535, DE 11 DE MAIO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo artigo 2º do Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, autoriza o afastamento do país do servidor:
JARBAS BARBOSA DA SILVA JÚNIOR, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, com a finalidade de participar da 68ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra - Suíça, no período de 16 a 23 de maio de 2015, inclusive trânsito, com ônus para o MS (Processo nº 25000.065941/2015-12).
ARTHUR CHIORO

PORTARIA Nº 536, DE 11 DE MAIO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo artigo 2º do Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, autoriza o afastamento do país da servidora:
LUMENA ALMEIDA CASTRO FURTADO, Secretária de Atenção à Saúde, com a finalidade de participar da 68ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra - Suíça, no período de 16 a 22 de maio de 2015, inclusive trânsito, com ônus para o MS (Processo nº
25000.069867/2015-03).
ARTHUR CHIORO

ANGELO D'AGOSTINI JUNIOR, nomeado Diretor do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve

Nº 872 - NOMEAR
ANGELO D'AGOSTINI JUNIOR, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.


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