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terça-feira, 12 de maio de 2015

SÓCIO DO LABOGEN, LEONARDO MEIRELES é indiciado pela PF com mais 29 no mesmo pacote do ANDRÉ VARGAS

A Polícia Federal concluiu sete inquéritos que investigam ex-deputados e indiciou:

1.       André Vargas (ex-PT-PR),

2.       Luiz Argolo (SDD-BA),

3.       Pedro Corrêa (PP-PE) (3 vezes)

4.       Aline Corrêa (PP-SP) filha do Pedro Corrêa

5.       A esposa e a nora de Pedro Corrêa

6.       Alberto Youssef (5 vezes)

7.       Pedro Paulo Leoni Ramos, que foi ministro do presidente Fernando Collor.

8.       Leonardo Meirelles, sócio do laboratório Labogen

9.       Leoni Ramos, ex-ministro por fraude à licitação junto com o Leonardo e Vargas

10.   Ricardo Hoffmann, que foi dirigente da agência Borghi Lowe em Brasília

No total, foram 30 indiciamentos por suspeitas de crimes como lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, fraude à licitação e integrar organização criminosa Também fazem parte da lista ex-deputados do PP recebiam uma espécie de mesada do doleiro porque o partido havia indicado Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.

A propina correspondia a 1% do valor dos contratos fechados por essa diretoria, de acordo com Youssef. Indiciamento é a figura que a autoridade policial recorre quando acredita ter elementos que apontam para a prática de um crime. Todos os ex-parlamentares estão presos desde 10 de abril. Como eles não foram eleitos, o Supremo enviou as suspeitas que havia contra eles para o juiz Sergio Moro, que decretou a prisão.

A PF considerou que a parceria que a Labogen conseguiu com o Ministério da Saúde para produzir o princípio de um remédio que era importado, um negócio que renderia R$ 31 milhões ao laboratório, foi uma fraude à lei das licitações. Escutas e interceptações de mensagens feitas com autorização judicial apontam que a parceria foi obtida com a ajuda de Vargas. O Ministério da Saúde rompeu a parceria logo após as investigações da Operação Lava Jato terem mostrado que o doleiro e o ex-deputado estavam por trás do negócio.

Produtoras de comerciais da Borghi Lowe, contratadas pela agência e repassaram pelo menos R$ 3,17 milhões para empresas controladas por Vargas, ainda segundo a PF. A agência atende o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. Há suspeitas de que os pagamentos a Vargas eram uma recompensa à ajuda que o ex-deputado deu a Hoffmann para conseguir os dois contratos. O publicitário negocia um acordo de delação premiada com procuradores e delegados da Lava Jato.

OUTRO LADO O advogado Haroldo Nater, que defende o sócio da Labogen, Leonardo Meirelles, disse que "a PF cometeu um grande equívoco" ao indiciar seu cliente. "Para haver fraude à licitação tem de ter contratação por parte do governo e isso não ocorreu neste caso". O laboratório, segundo ele, tinha apenas assinado uma espécie de carta de intenções com o laboratório da Marinha, que fazia parte da parceria com o Ministério da Saúde. Os outros indiciados não se manifestaram até o fim da tarde.

Os integrantes da CPI da Petrobras aprovaram na quinta-feira (7) pedidos de convocação para ouvir os ex-deputados André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE). Os três foram presos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Vargas, Argôlo e Corrêa estão detidos em Curitiba, sede das operações da Lava Jato. Uma comitiva de parlamentares irá à capital paranaense na segunda-feira (11) para tomar os depoimentos dos ex-deputados e dos demais investigados que ainda estão presos, entre os quais o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró e o lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema.

Fonte: com dados da Folhapress


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