Destaques

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Indicações de Karla Santa Cruz Coelho para ANS e Fernando Mendes Garcia Neto e Jarbas Barbosa da Silva Júnior Anvisa passam na CAS e vão ao Plenário

Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (17), três indicações da Presidência da República para cargos de diretores nas agências reguladoras da área da saúde. Karla Santa Cruz Coelho foi aprovada para o cargo de diretora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e Fernando Mendes Garcia Neto e Jarbas Barbosa da Silva Júnior, para diretorias na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os indicados obtiveram, igualmente, 20 votos favoráveis a sua aprovação, com apenas um voto contrário. As indicações, com o parecer favorável da CAS vão a Plenário para votação final, com solicitação de urgência aprovada pela comissão, a pedido do senador Humberto Costa (PT-PE).

Dengue
Um dos temas da sabatina foi o divulgado atraso de mais de quatro anos na pesquisa de vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã, em São Paulo. Fernando Garcia, hoje diretor-adjunto da Diretoria de Coordenação e Articulação da Anvisa, isentou o órgão de responsabilidade sobre o atraso.
Cabe à Anvisa autorizar pesquisas clínicas no país, os estudo com humanos para análise de efeitos farmacológicos e reações adversas dos produtos. Segundo Fernando Garcia, houve demora por parte do próprio Butantã em cumprir exigências da Anvisa em relação à fase 2 da pesquisa, que antecede a etapa final de ensaios com pessoas.
Jarbas Barbosa, desde 2014 comandando a Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, admitiu a necessidade de medidas para acelerar as autorizações para pesquisas clínicas, o que dará mais competitividade ao país. Porém, em relação à pesquisa da vacina contra a dengue, ele disse que as dificuldades decorrem do próprio padrão do imunizante em estudo, que busca a prevenção contra os quatro sorotipos de vírus que provocam a doença.
- A questão não é culpabilizar sequer o Butantã. Essa é uma vacina particularmente difícil, pois são quatro em uma só. Tanto é difícil que até hoje não há qualquer vacina registrada no mundo para a dengue.
Antes, Fernando Garcia informou que outros dois laboratórios solicitaram pedido de autorização de pesquisa clínica de vacinas contra a dengue – Sanofi Pasteur e Takeda. O Sanofi já pediu registro do imunizante à Anvisa e pretende lançar a vacina no mercado já em 2016. Porém, essa vacina age apenas contra um dos sorotipos da dengue.
Jarbas Barbosa explicou ainda que os testes clínicos, em toda extensão, são indispensáveis. Ele lembrou que, até hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) só abriu uma exceção, para permitir o uso de drogas contra o vírus Ebola na recente epidemia na África sem prévios ensaios em humanos. Nesse caso, disse que foi levada em conta a letalidade da doença, de 30% a 90% dos infectados, o que não acontece com a dengue.
- A OMS adotou a medida  desde que houvesse o consentimento do paciente ou da família, se inconsciente a pessoa, como medida que em medicina chamamos de heroica, em referência a remédio ou vacinas que não sabemos com toda segurança nem se faz bem  nem se faz mal – disse ele.

Próteses
Dirigida pelo senador Edison Lobão (PMDB-MA), que preside a CAE, a sabatina serviu também para pedidos de esclarecimentos sobre providências para acabar com desvios, sobrepreço e até prescrições desnecessárias de próteses a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de planos privados de saúde. Atualmente, duas comissões de parlamentares de inquérito – uma no Senado e outra na Câmara – investigam as denúncias.
O senadores ouviram dos indicados que agora, a ANS, a Anvisa e o Ministério da Saúde trabalham em conjunto para criar um sistema de padronização, registro e precificação das próteses e órteses. O objetivo é criar mecanismos para facilitar os valores cobrados de pacientes particulares, planos de saúde e SUS.
Para Karla Santa Cruz Coelho, designada para a ANS, que também já integra os quadros de carreira do órgão, havia uma “caixa preta” impedindo uma correta visão do mercado. Destacou a “assimetria” de preços e a cobrança de valores nem sempre correspondentes à qualidade dos produtos.
Segundo Jarbas Barbosa, o escândalo das próteses é um bom exemplo de como a falta de regulação em determinados áreas de interesse público pode ocasionar tantas distorções. A seu ver, a padronização facilitará a fiscalização.  Porém, disse que o trabalho do grupo interministerial está sendo mais complexo do que classificar medicamentos.
- Dipirona é sempre dipirona, mas órteses e próteses são como telefones celulares: praticamente a cada um ou dois anos há uma nova geração, com mudanças pequenas – comparou.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) cobrou mais controle sobre a qualidade das próteses produzidas no país, para que os produtos estejam “à altura do que o paciente precisa”. Para Ana Amélia (PP-RS), a ANS falhou ao não detectar o “grave problema” envolvendo o mercado de próteses e órteses.

Ressarcimento
Outro ponto levantado na sabatina, por vários senadores, foi a questão do ressarcimento, ao Sistema Único de Saúde (SUS), das despesas com atendimento prestado pela rede pública aos usuários dos planos de saúde. Para Karla Santa Cruz, o sistema ainda precisar avançar, mas os aperfeiçoamentos adotados até aqui já mostram resultados.
Segundo ela, em 2014 foram arrecadados R$387 milhões, com aumento de 14% em relação ao ano anterior. Segundo ela, a cobrança das despesas aos planos ficou fortalecida por repetidas decisões do Superior Tribunal de Justiça dando suporte judicial aos interesses do SUS.
Marta Suplicy (sem partido-SP) lembrou que apresentou ao Senado projeto para retirar da ANS a fiscalização dos ressarcimentos, transferindo a função para estados e municípios, que ficariam com parcela dos valores. Segundo ela, o resultado será mais efetivo.
Agência Senado


Morre o ex-presidente da Câmara dos Deputados Paes de Andrade

Morreu na tarde desta quarta-feira (17) o ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-embaixador do Brasil em Portugal, Antonio Paes de Andrade (88). Segundo familiares, ele foi vítima de falência múltipla dos órgãos. O velório ocorrerá na Câmara. A família ainda não divulgou informações sobre o enterro.

Natural de Mombaça, no sertão do Ceará, Paes de Andrade foi presidente da Câmara dos Deputados entre 1989 e 1991, assumindo por diversas vezes a Presidência da República.

Paes de Andrade era presidente de honra do PMDB. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, lamentou a morte do político cearense. "Foi presidente da Casa, uma pessoa ilustre da vida pública brasileira. Nosso pesar, nosso sentimento e desejamos que Deus possa dar conforto à família", disse Cunha. O Plenário da Câmara terá sessão em homenagem a Paes de Andrade nesta quinta-feira.

Biografia
Filho de José Alves de Castro e Raimunda Paes de Andrade. Casou-se com Zilda Maria Martins Rodrigues de Andrade, filha de José Martins Rodrigues, deputado federal pelo Ceará de 1955 a 1969. Teve quatro filhas. Iniciou seus estudos superiores em 1949 na Faculdade de Direito do Distrito Federal (no Rio), formando-se em 1953. Foi eleito deputado estadual no Ceará pelo PSD em 1950 e reeleito em 1954 e 1958 até 1962.

Eleito pela primeira vez para o cargo de deputado federal em 1963 e reeleito em 1966 pelo MDB, por causa da institucionalização do bipartidarismo. Foi por várias vezes reeleito, sempre representando seu estado natal. Foi presidente da Câmara dos Deputados de fevereiro de 1989 a fevereiro de 1991. Foi filiado desde 1980 ao PMDB, do qual já foi presidente nacional no ano de 1994.

Foi primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados no período de 1987 a 1989, quando em fevereiro deste último ano foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, sucedendo a Ulysses Guimarães.

Como presidente da Câmara dos Deputados e substituto constitucional do presidente José Sarney, Paes de Andrade assumiu a Presidência da República por 11 vezes durante o ano de 1989. Foi embaixador do Brasil em Portugal de 2003 a 2007.

Livros
Publicou A reestruturação agrária do Nordeste (1968), Afirmação democrática do Nordeste (1971), O itinerário da violência(1976), O poder absoluto (1977), A violência da reforma e a denúncia de Caracas (1979), Francisco Pinto, as imunidades parlamentares e a Lei de Segurança Nacional (1980), As secas (1980), O poder ou o subpoder (1980), A greve no ABC e os bispos do Brasil (1980), A universidade e o professor (1980), CNBB e reflexão cristã, O Poder Legislativo e o golpe militar na Bolívia (1980), A inviolabilidade absoluta, Dom Hélder e o seu cinqüentenário de ordenação (1981), Comemoração do CLX aniversário da Confederação do Equador, 1824-1984 (1984), Proposta de ação econômica e social (1985), A Interparlamentar e os direitos humanos (1987), O Brasil e a União Interparlamentar (1988), Perfis parlamentares: Martins Rodrigues (1989), História Constitucional do Brasil – em co-autoria com Paulo Bonavides (1989) e Presença na Constituinte.
Da Redação - NA
Agência Câmara Notícias


Ministro da Saúde critica decisões judiciais favoráveis a tratamentos experimentais

Segundo o ministro, somente em 2015, a União deverá desembolsar R$ 900 milhões com tratamentos decididos em ações na Justiça
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Ministro Arhtur Chioro participou de simpósio promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, criticou nesta quarta-feira (17) o que chamou de “judicialização” da saúde no Brasil — ou seja, a obrigação, determinada pela Justiça, de o governo arcar com tratamentos em fase de teste ou com produtos específicos de alto custo para determinado paciente, deixando de investir o dinheiro de forma mais abrangente para a população. Segundo ele, somente em 2015, a expectativa é que a Justiça determine o gasto de R$ 900 milhões com esses tratamentos.

"Não estou questionando o direito de cada brasileiro ir à Justiça garantir o seu acesso. Estou me insurgindo contra a utilização do Poder Judiciário para transformar o nosso País em uma plataforma para lançamento de medicamentos, insumos, órteses e próteses sem nenhum critério, produzindo profundas iniquidades no acesso da população à saúde. Quando sou obrigado a comprar um medicamento em fase dois de teste na Itália com 400 mil dólares, o dinheiro vai fazer falta para centenas, para milhares de brasileiros que dependem daquele recurso. Isso é profundamente desorganizador. É o Poder Judiciário determinando como o Executivo vai utilizar seu orçamento", criticou.

O ministro classificou a prática de “perversa”. "Hoje, o secretário de saúde recebe ordem judicial para comprar fralda de tal marca, antitérmico de tal marca. Será que quem prescreve não tem que ser questionado sobre seu interesse?", questionou ainda.

Chioro participou, na Câmara dos Deputados, do simpósio "Saúde: direito de todos, dever do Estado". O evento é promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família e prossegue até esta quinta-feira (18).

CPMF
Segundo o ministro, o gasto público no Brasil com saúde em 2010 foi de 483 dólares por habitante no ano. Na Argentina, esse gasto foi de 829 dólares. Na Inglaterra, 2.895 dólares. Ele criticou o fim da CPMF, contribuição destinada a financiar a saúde, extinta pelo Congresso em 2007.

Durante o simpósio, diversos parlamentares reclamaram de subfinanciamento da saúde brasileira. “Só no setor de média e alta complexidade, faltam R$ 3 bilhões. Apesar de ter saído de R$ 40,8 bilhões para R$ 43 bilhões, ainda falta recurso para ajustar o que é necessário”, observou o presidente da Comissão de Seguridade, Antonio Brito (PTB-BA).

“Estamos vivendo uma falta de prioridade para a saúde. Não é deste governo, é uma coisa que vem de há muito tempo”, disse o presidente da Frente Parlamentar de Saúde, deputado Osmar Terra (PMDB-RS).

Grandes fortunas
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que solicitou o simpósio, defendeu a taxação de grandes fortunas como forma de financiar a saúde. “Você tem 997 pessoas no Brasil com patrimônio acima de R$ 100 milhões. Ou seja, menos de mil pessoas podem dar à saúde uma contribuição de bilhões, se elas forem corretamente taxadas nos seus patrimônios”, disse Feghali.

Ela é autora do Projeto de Lei Complementar 10/15, que cria a Contribuição Social sobre Grandes Fortunas. O projeto está apensado ao PLP 277/08, juntamente com outros sete, e pronto para a pauta de votação do Plenário.

Gestão
Arthur Chioro disse que a discussão sobre a saúde deve se centrar em como gastar melhor os recursos, com a valorização dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Para Jandira Feghali, um ponto fundamental é discutir o papel do Estado na gestão da saúde.

Quanto ao financiamento, o ministro disse que cabe ao Congresso Nacional discutir o assunto. Segundo o ministro, os parlamentares e a sociedade devem decidir se querem manter o sistema universal de saúde, conforme previsto na Constituição de 1988. "Vamos ter de encarar a discussão da sustentabilidade do sistema", disse Chioro.

Por outro lado, o ministro destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), referência em todo o mundo.

"O Brasil avançou no aumento da expectativa de vida. Nós devemos muito ao SUS: uma rede de serviços de média e alta complexidade, um sistema de vigilância epidemiológica e sanitária respeitado mundialmente, um programa de imunização com 27 vacinas, o maior sistema de transplantes público do mundo", listou.

Íntegra da proposta:
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Newton Araújo
Agência Câmara Notícias


Representação brasileira no Parlasul aprova estatuto de Instituto Sul-americano de Saúde

A Representação volta a se reunir no dia 1º de julho para ouvir o diplomata brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães sobre as possibilidades do Brasil no Parlamento do Mercosul.

A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou nesta quarta-feira (17) a criação do Estatuto do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde, no âmbito do Conselho de Saúde Sul-Americano, aprovada pelos governos sul-americanos em 2012, durante a Cúpula de Lima.

O Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS) é um organismo intergovernamental de caráter público vinculado ao Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas.

Como centro de altos estudos e debate de políticas públicas, o instituto tem por atribuição, entre outras coisas, difundir e transmitir informação técnico-científica, capacitar recursos humanos e contribuir para a melhora da gestão da saúde nos países do grupo.

Financiamento das ações
O vice-presidente do Parlamento do Mercosul, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), chamou a atenção, no entanto, para a necessidade de se assegurar financiamento para as ações do Mercosul, sob pena de sobrecarregar órgãos brasileiros com essas funções. “Precisamos estreitar o contato com os respectivos ministérios que financiam o Parlamento do Mercosul, se não nós vamos dar uma tarefa para a Fiocruz correndo o risco de agravar seu orçamento se não houver algum tipo de financiamento extra”, afirmou.

Audiência
A Representação Brasileira no Parlasul volta a se reunir no dia 1º de julho para ouvir o diplomata brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães, convidado a falar sobre as possibilidades do Brasil no Parlamento do Mercosul.

Antes disso, na próxima segunda-feira (22), Chinaglia e o presidente da representação brasileira, senador Roberto Requião (PMDB-PR), participam em Buenos Aires de mais uma reunião do Parlamento Sul-Americano. “Estamos entusiasmados. Vamos retomar com força a discussão dos programas comuns dos países membros do Parlasul — que são Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Venezuela e Bolívia, que está participando como observadora – e a partir destas discussões, nós queremos sim influenciar a política externa dos nossos países”, afirmou Requião.

Da Redação – RCA
Com informações da Agência Senado
Agência Câmara Notícias


Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, papel e ações serão discutidos hoje na CSSF

Comissão discute atividades de agentes de saúde e de combate às endemias
A Comissão de Seguridade Social e Família debate em audiência pública, nesta quinta-feira (18), as atividades dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Um dos objetivos é discutir o papel das ações desses profissionais a serem desenvolvidas no novo cenário de Atenção Básica de Saúde, com ênfase na saúde preventiva da população brasileira.

O evento foi solicitado pelos deputados Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Adelmo Carneiro Leão (PT-MG), Odorico Monteiro (PT-CE), Dr. Jorge Silva (Pros-ES), Pompeo de Mattos (PDT-RS), Geraldo Resende (PMDB-MS), Benedita da Silva (PT-RJ), Leandre (PV-PR), Jorge Solla (PT-BA), Carlos Gomes (PRB-RS), Dr. João (PR-RJ), Mandetta (DEM-MS), Alexandre Serfiotis (PSD-RJ), Carmen Zanotto (PPS-SC), Célio Silveira (PSDB-GO) e Miguel Lombardi (PR-SP).

Segundo os parlamentares, esses profissionais “são protagonistas das principais estratégias e ações da saúde pública voltadas para a educação e prevenção em saúde da nossa população, se tornando uma categoria organizada e detentora de inúmeras conquistas de âmbito trabalhistas e especialmente na área de coberturas vacinais e de mobilizações sociais na promoção de campanhas de saúde relevantes nos últimos anos”.

Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os integrantes do colegiado:
- um representante do Ministério da Saúde;
- a presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), Ruth Brilhante;
- o presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), José Fernando Casquel Monti;
- o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha; e
- o presidente da Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (Fenasce), Fernando Cândido do Nascimento.
A audiência ocorrerá no plenário 7, a partir das 9h30.
Da Redação - NA

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'



XX Reunião de Comitê Técnico Regulatório ANVISA-CECMED, em Havana, Cuba,

BRUNO GONÇALVES DE ARAUJO RIOS, MEIRUZE SOUSA FREITAS E JACQUELINE CONDACK BARCELOS, Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária da ANVISA, participarão da XX Reunião de Comitê Técnico Regulatório ANVISA-CECMED, em Havana, Cuba, no período de 29/06/15 a 05/07/15 incluído o trânsito.

ARTHUR CHIORO - MINÍSTRO DA SAÚDE ESTARÁ DE FÉRIAS NO PERÍODO DE 18 A 30 DE JUNHO.

DESPACHOS DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Exposição de Motivos
No- 32, de 15 de maio de 2015. Férias do Ministro de Estado da Saúde, no período de 18 a 30 de junho de 2015. Autorizo. Em 17 de junho de 2015.


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 78/2015 - UASG 254445 Nº Processo: 25386000354201592. Objeto: Importação de vacina poliomielite, 2 e 3 inativada. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: O material solicitado é o único que atende a necessidade da Unidade. Declaração de Inexigibilidade em 17/06/2015. ANDREA GOOD LIMA COUTO. Substituta Eventual do Depad. Ratificação em 17/06/2015. MARIA DA LUZ FERNANDES LEAL. Vice-diretora de Qualidade. Valor Global: R$ 105.819.187,89. CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro SANOFI PASTEUR SA.

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO Nº 78/2015 - UASG 254445
Nº Processo: 25386000354201592. Objeto: Importação de vacina poliomielite, 2 e 3 inativada. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: O material solicitado é o único que atende a necessidade da Unidade. Declaração de Inexigibilidade em 17/06/2015. ANDREA
GOOD LIMA COUTO. Substituta Eventual do Depad. Ratificação em 17/06/2015. MARIA DA LUZ FERNANDES LEAL. Vice-diretora de Qualidade. Valor Global: R$ 105.819.187,89. CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro SANOFI PASTEUR SA.



FATOR VIII TEM CONTRATO ADITIVADO COM CSL BEHRING NO VALOR TOTAL DE R$ 4.125.000,00

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 1/2015 - UASG 250005
Número do Contrato: 142/2014. Processo: 25000094202201449. PREGÃO SRP Nº 44/2014. Contratante: MINISTERIO DA SAUDE -CPF Contratado: ESTRANGEIRO. Contratado: CSL BEHRING GMBH. Objeto: Acréscimo de 25% ao Contrato 142/2014, o que equivale ao quantitativo de 15.000.000 UIs de Concentrado de Fator de Coagulação, Fator VIII. Fundamento Legal: Lei nº 8.666/1993. Vigência: 16/06/2015 a 22/12/2015. Valor Total: R$ 4.125.000,00. Fonte: 6151000000 - 2015NE801082. Data de Assinatura: 16/06/2015.


Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Câncer de Cabeça e Pescoço -

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
PORTARIA No- 516, DE 17 DE JUNHO DE 2015
Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Câncer de Cabeça e Pescoço.
A Secretária de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,
Considerando a necessidade de se estabelecerem parâmetros sobre o câncer de cabeça e pescoço no Brasil e de diretrizes nacionais para diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos indivíduos com esta doença;
Considerando que as diretrizes diagnósticas e terapêuticas são resultado de consenso técnico-científico e são formuladas dentro de rigorosos parâmetros de qualidade e precisão de indicação;
Considerando as portarias SCTIE/MS nº 57, de 10 de dezembro de 2013, e nº 23, de 8 de junho de 2015, que tornam públicas as decisões de não incorporar o cetuximabe para tratamento do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado e metastático no Sistema Único de Saúde - SUS, e nº 20, de 27 de maio de 2015, que torna pública a decisão de excluir a quimioterapia adjuvante do carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço da Tabela do SUS, todas ratificando as recomendações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (CONITEC);
Considerando as sugestões dadas à Consulta Pública no. 23/SAS/MS, de 2 de dezembro de 2014; e
Considerando a avaliação técnica da CONITEC e da Assessoria Técnica da SAS/MS, resolve:
Art. 1º Ficam aprovadas, na forma do Anexo a esta Portaria, disponível no sitio: www.saude.gov.br/sas , as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas - Câncer de Cabeça e Pescoço.
Parágrafo único. As Diretrizes de que trata este artigo, que contêm o conceito geral do câncer de cabeça e pescoço, critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação, são de caráter nacional e devem ser utilizadas pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes.
Art. 2º É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de procedimento ou medicamento preconizados para o tratamento câncer de cabeça e pescoço.
Art. 3º Os gestores estaduais, distrital e municipais do SUS, conforme a sua competência e pactuações, deverão estruturar a rede assistencial, definir os serviços referenciais e estabelecer os fluxos para o atendimento dos indivíduos com a doença em todas as etapas descritas no Anexo desta Portaria.
Art. 4º Fica excluído da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS o procedimento 03.04.05.016-4 Quimioterapia do carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUMENA ALMEIDA CASTRO FURTADO
ANEXO



Análise de Mídia - 18 de junho de 2015

Noticiário volta a se concentrar nesta quinta-feira (18) em poucos e densos assuntos – padrão que se repete tanto na Política, como na Economia. A pauta do setor fabril está atrelada de forma secundária a outras de maior impacto e bastante pulverizada nos jornais nacionais.






FOLHA DE S. PAULO
TCU dá 1 mês para Dilma explicar contas de 2014

O ESTADO DE S. PAULO
Dilma veta mudança na aposentadoria e propõe nova fórmula

O GLOBO
Governo apresenta nova fórmula para aposentadoria

VALOR ECONÔMICO
Governo alivia o arrocho de 2015       

CORREIO BRAZILIENSE
Transbrasília é a joia do plano de parcerias

BRASIL ECONÔMICO
Justiça manda União ouvir índios antes de construir usina


A agenda legislativa com foco em itens que cruzam o esforço do governo em seguir com o ajuste fiscal está em evidência.

Alguns dos principais jornais do país retomam a cobertura um pouco mais técnica relacionada ao debate do projeto que reduz a desoneração da folha de salários.

O ESTADO DE S.PAULO e FOLHA DE S.PAULO informam que o Palácio do Planalto negocia com as lideranças políticas para tentar garantir a aprovação pelo plenário da Câmara dos Deputados da proposta. A votação está prevista para ocorrer hoje.

FOLHA adverte que em reunião com o ministro Joaquim Levy pela manhã, PP e PR ameaçaram votar contra o projeto se os setores de construção civil, moveleiro, calçadista e têxtil também não fossem contemplados. As negociações também envolviam distribuição de cargos.

Ao deixar o Congresso, Levy negou entendimentos para alterar o projeto original e minimizou as pressões, revela a FOLHA.

O GLOBO vai além e reforça que “a pressão do governo sobre o Congresso para que fosse votado ontem o projeto de lei que eleva a tributação da folha de pagamento não surtiu efeito”.

De acordo com O GLOBO, “o dia de ontem foi tenso, devido a uma declaração do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que constrangeu líderes da base governista”.

Ainda em O GLOBO, reportagem relacionada ressalta que a aprovação do projeto que acaba com a desoneração da folha de pagamentos e aumenta o percentual a ser pago pelos fabricantes de máquinas e equipamentos, de 1% para 2,5%, deverá causar a demissão de 150 mil trabalhadores no setor até o final do ano”.

A estimativa é da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Ontem, os dirigentes da entidade se reuniram em São Paulo e mostraram apreensão com a medida – a crise no setor automotivo também está em destaque no VALOR ECONÔMICO.

Em outra reportagem, VALOR ECONÔMICO justifica, por sua vez, que o custo extra gerado pelo fim da desoneração da folha de pagamento será repassado aos preços finais da indústria “e, pior, acompanhado de desemprego”.

Reportagem em tom de alerta antecipa que setores atingidos pela mudança “falam em demissões e aumento de preços”. O setor de máquinas e equipamentos, por exemplo, prevê um corte de 40% - VALOR reproduz declarações de representantes setoriais.

Em breve nota, VALOR adverte ainda que, no segundo trimestre deste ano, a parcela de empresários sem planos para novos investimentos é a mais elevada dos últimos 17 anos.

Texto menciona a Sondagem de Investimentos, da Fundação Getulio Vargas (FGV): de 729 empresas consultadas dentro da indústria da transformação, 30% informaram estar sem qualquer tipo de planejamento para investir nos próximos meses.

Como ponto de atenção, O ESTADO DE S.PAULO revela em reportagem diferenciada que “a área técnica do governo fechou a proposta do programa de redução da jornada de trabalho e de salários”.

ESTADÃO informa que as diretrizes serão conhecidas até o fim deste mês e reforça: a medida visa controlar o aumento do desemprego na indústria.

Na mesma reportagem, ESTADÃO justifica ter tido acesso de um estudo prévio e afirma que a jornada seria reduzida em 30%, mesmo porcentual que as empresas cortariam do salário. “O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), porém, pagaria 15% do salário para o empregado”, registra.

Para os empregadores, a redução nos custos seria da ordem de 30%. Para os trabalhadores, o salário seria cortado em 15% porque contariam com o complemento do FAT, fundo responsável pelos pagamentos do seguro-desemprego e do abono salarial, reforça o ESTADÃO.

A proposta vem sendo chamada de Plano de Proteção ao Emprego (PPE) e é vista com “simpatia” pelo Planalto, revela o ESTADÃO.

Complementando o dia, O GLOBO informa que a operação Zelotes, que apura denúncias de venda de sentenças do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), investiga 21 conselheiros investigados.

“Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, a força-tarefa que une Polícia Federal, Ministério Público da União (MPU) e Ministério da Fazenda constatou que o esquema é maior que o imaginado inicialmente, e vai além dos casos que constam no relatório da PF enviado à Justiça”, resume o texto.

De acordo com O GLOBO, “Até nos julgamentos mais simples houve manipulação, constataram as investigações. Os técnicos identificaram que, nas ações abaixo de R$ 1 milhão, havia a interferência dos grupos de conselheiros investigados”.



FOLHA DE S. PAULO aborda a decisão do TCU de requisitar a defesa formal da presidente Dilma Rousseff sobre as contas de 2014. Texto sinaliza que, “seja qual for o desfecho do julgamento, os governantes devem perder a tranquilidade de se entregar sem mais a ousadias arbitrárias no trato do dinheiro público”.

Sobre o assunto, O GLOBO expõe que “é feliz a coincidência de a prestação de contas de 2014” da presidente Dilma “enquanto se discutem critérios de como o BNDES administra o dinheiro que Tesouro lhe transfere”.

O ESTADO DE S. PAULO, por sua vez, analisa o perfil dos parlamentares e, trazendo como exemplo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), indica se tratar do “mais conservador da história recente da República”.


DIRETO DA FONTE, em O ESTADO DE S.PAULO, informa que "Paulo Skaf conseguiu mandar ontem 248 mensagens por SMS e 489 por e-mail pedindo aos deputados federais que votem contra o projeto de lei que elimina desonerações na folha de pagamento".

MERCADO ABERTO, na FOLHA DE S.PAULO, revela que “a intenção de consumo das famílias caiu em junho pelo quinto mês consecutivo, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC)”.

Segundo MERCADO ABERTO, “o índice chegou aos 91,7 pontos, em uma escala que varia de 0 a 200. Números maiores apontam uma elevada propensão ao consumo, mas valores abaixo de cem indicam insatisfação”.



O Palácio do Planalto volta a protagonizar o noticiário e está em destaque hoje devido à decisão da presidente Dilma Rousseff em vetar mudanças no modelo de Previdência.

Jornais relatam que a alternativa ao fator previdenciário apresentada pelo governo prevê uma regra de progressividade para o cálculo das aposentadorias, baseada na mudança de expectativa de vida.

A fórmula 85/95 será a regra de transição para um novo modelo. A partir de 2017, esse sistema terá como parâmetro a expectativa de vida da população.

Assunto é manchete de O ESTADO DE S.PAULO. Dirigentes de centrais sindicais reagiram e prometeram trabalhar para derrubar o veto no Congresso.

Mídia nacional também informa que a presidente Dilma Rousseff sancionou a Medida Provisória 665, que restringe o acesso a direitos trabalhistas como o seguro-desemprego, o abono salarial e o seguro-defeso.

FOLHA DE S.PAULO afirma que a nova lei é “mais branda” que a proposta original do governo.

Ainda com foco no ajuste fiscal, O ESTADO DE S.PAULO expõe que, “apesar do acordo celebrado na terça-feira entre o governo e o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), o Planalto não conseguiu votar ontem o projeto que revê a política de desoneração da folha salarial”.

Reforma política é outro assunto que repercute com bastante intensidade.

Jornais ressaltam que a Câmara aprovou ontem a emenda à Constituição que abre prazo de 30 dias para que deputados federais, estaduais e vereadores possam trocar de partido sem perder o mandato.

No contexto da operação Lava Jato, destaque é a informação de que o lobista Milton Pascowitch ajudou o ex-ministro José Dirceu a comprar em 2012 o imóvel usado para sediar sua a empresa de consultoria.

Reportagens advertem que o lobista pagou R$ 400 mil como sinal pela casa, adquirida por R$ 1,6 milhão.

FOLHA DE S.PAULO registra que “a defesa do ex-ministro José Dirceu aponta que todas as relações comerciais mantidas com Pascowitch e com a empreiteira Engevix foram lícitas e não tiveram ligação com contratos da Petrobras”. Já a defesa de Milton Pascowitch informou que não iria se manifestar.

Na cobertura com foco na CPI da Petrobras, O ESTADO DE S.PAULO informa que, “em retaliação à convocação do diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto”, foram protocolados pedidos de convocação e quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Sérgio Fausto, superintendente-executivo do Instituto FHC”.


O julgamento das contas do governo federal referentes a 2014 segue como principal destaque do noticiário econômico.

Jornais informam que, em decisão unânime e inédita, o TCU deu prazo de 30 dias para que a própria presidente Dilma Rousseff explique 13 irregularidades apontadas pelo órgão na prestação de contas do ano passado.

Reportagens relatam que, só depois de obter as respostas o TCU vai se posicionar. Conforme especulam os textos, a decisão “reascendeu” no governo a volta de uma pauta negativa e do discurso pelo impeachment.

Em outra frente do noticiário, abordagens relacionadas ao mercado de trabalho aparecem com algum destaque.

VALOR ECONÔMICO relata que estimativa média de nove instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo jornal aponta que 50,6 mil postos com carteira assinada foram fechados em maio.

O ESTADO DE S.PAULO registra que, pela terceira vez no ano, a Fiat anunciou férias coletivas.

Outra reportagem do ESTADÃO expõe que “a área técnica do governo fechou a proposta do programa de redução da jornada de trabalho e de salários, que deve sair até o fim deste mês como medida para controlar o aumento do desemprego na indústria”.

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