Destaques

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Betainterferona 1a BIOMANGUINHOS assina CONTRATO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA com MERCK KGaA e BIONOVIS

EXTRATO DE CONTRATO No - 58/2015
Número do Contrato: 058/2015. N° Processo: 25386.000598/201575.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS-BIO-MANGUINHOS (CNPJ: 33781055/0015-30).
Contratados: MERCK KGaA. ARES TRADING S.A E BIONOVIS S.A,
Objeto: Transferência de tecnologia do medicamento biológico intitulado Betainterferona 1a.
Fundamento Legal: Artigo 24, inciso XXXII da Lei 8.666/93. Vigência: 09/09/2015 a 09/09/2022. Data de Assinatura: 09/09/2015.
EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 47/2015 - UASG 254445


Pramipexol, cloridrato é adquirido por dispensa de licitação da BOEHRINGER na égide das PDP. FARMANGUINHOS pagará um total de R$ 49.602.661,95

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 42/2015 - UASG 254446
Nº Processo: 25387000280201584 . Objeto: Aquisição de Cloridrato de Pramipexol de 0,125- 0,250 e 1,00 mg Total de Itens Licitados: 00003. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Transferência de Tecnologia (PDP). Declaração de Dispensa em 14/09/2015. ELDA FALQUETO. Vice Diretora de Produção. Ratificação em 14/09/2015. HAYNE FELIPE DA SILVA. Diretor. Valor Global: R$ 49.602.661,95. CNPJ CONTRATADA : 60.831.658/0001-77 BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUIMICA E FARMACEUTICA LTDA


Contratação de Serviços Especializados em Testagem de Genotipagem HIV-1 e HCV

AVISOS DE LICITAÇÃO PREGÃO Nº 43/2015 UASG 250005
Processo: 25000021433201514 . Objeto: Pregão Eletrônico - Contratação de Serviços Especializados em Testagem de Genotipagem HIV-1 e HCV. Total de Itens Licitados: 00002. Edital: 16/09/2015 de 08h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Minist. Anexo "a" Sala 464 Plano Piloto - BRASÍLIA - DF. Entrega das Propostas: a partir de 16/09/2015 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br . Abertura das Propostas: 28/09/2015 às 09h00 site www.comprasnet.gov.br.
GUSTAVO HOLANDA REGO Pregoeiro


ANVISA - reorganização de algumas assessorias

GABINETE DO DIRETOR-PRESIDENTE
PORTARIAS DE 15 DE SETEMBRO DE 2015
O Chefe de Gabinete do Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria n° 791, de 28 de maio de 2012, alterada pela Portaria n° 935, de 18 de agosto de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto de 2015, resolve:

No - 1.065 - Exonerar, a pedido, a contar de 11/9/2015, o servidor NÉLIO CÉZAR DE AQUINO, matrícula SIAPE n° 1568278, do Cargo Comissionado Técnico - CCT III, de Assistente, da Gerência Geral de Inspeção Sanitária, da Superintendência de Inspeção Sanitária.

No - 1.066 - Nomear o servidor IHATANDERSON ALVES DA SILVA, matrícula SIAPE n° 1492725, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT III, de Assistente, da Gerência-Geral de Inspeção Sanitária, da Superintendência de Inspeção Sanitária.

No - 1.067 - Designar, no período de 22/9 a 09/10/2015 de 2015 o servidor MARCELO SIDI GARCIA, matrícula SIAPE n°1493002, para o encargo de substituto do Gerente-Geral, CGE-II, da Gerência Geral de Inspeção Sanitária, da Superintendência de Inspeção Sanitária.

No - 1.068 - Designar, no período de 14 a 18/9/2015 de 2015 o servidor CLAUDIOSVAM MARTINS ALVES DE SOUSA, matrícula SIAPE n°1568139, para o encargo de substituto do Gerente-Geral, CGE-II, da Gerência-Geral de Medicamentos, da Superintendência de Medicamentos e Produtos Biológicos.

No - 1.069 - Exonerar, a pedido, a contar de 13/9/2015, o servidor FERNANDO ANTONIO VIGA MAGALHÃES, matrícula SIAPE n° 1335746, do Cargo Comissionado de Gerência-Executiva, de Gerente, CGE IV, da Gerência de Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, da Gerência-Geral de Coordenação e Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, da Superintendência de Serviços de Saúde e Gestão do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

No - 1.070 - Designar a servidora PAULA DE JESUS NASCIMENTO, matrícula SIAPE n° 1521560, para exercer o encargo de substituto da Gerente - CGE IV - da Gerência de Desenvolvimento de Pessoas, da Gerência-Geral de Gestão de Pessoas, da Superintendência de Gestão Interna, ficando dispensada do referido cargo a servidora RAQUEL VIDAL COSTA.

No - 1.071 - Nomear a servidora ANNE JESSICA DA SILVA MELO, matrícula SIAPE n° 2089459, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT I, de Assistente, da Gerência de Desenvolvimento de Pessoas, da Gerência-Geral de Gestão de Pessoas, da Superintendência de Gestão Interna, ficando exonerada do referido cargo a servidora RAQUEL VIDAL COSTA.

No - 1.072 - Nomear a servidora RAQUEL VIDAL COSTA, matrícula SIAPE n° 2116260, para exercer o Cargo Comissionado Técnico CCT IV, de Assessor, da Procuradoria Federal junto à ANVISA.

No - 1.073 - Exonerar a servidora LARISSA BALDEZ CAMPOS DE SOUZA, matrícula SIAPE nº 1896085, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT IV, de Assessor, da Superintendência de Toxicologia .

No - 1.074 - Nomear a servidora LARISSA BALDEZ CAMPOS DE SOUZA, matrícula SIAPE nº 1896085, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT IV, de Assessor, da Diretoria de Gestão Institucional.

No - 1.075 - Nomear o servidor RODOLFO NAVARRO NUNES, matrícula SIAPE nº 1364956, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Monitoramento de Vigilância em Saúde em PAF, da Gerência-Geral de Instalações e Serviços de Interesse Sanitário, Meios de Transporte e Viajantes em PAF, da Superintendência de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados, ficando exonerado do cargo PATRICIA CRISTINA ANTUNES SEBASTIAO.

No - 1.076 - Nomear a servidora PATRICIA CRISTINA ANTUNES SEBASTIAO, matrícula SIAPE nº 2373334, para exercer o Cargo Comissionado Técnico - CCT V, de Coordenador, da Coordenação de Fiscalização em PAF, da Gerência-Geral de Instalações e Serviços de Interesse Sanitário, Meios de Transporte e Viajantes em PAF, da Superintendência de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados, ficando exonerada do cargo CAMILA DA SILVA BORGES LACERDA.

LEONARDO BATISTA PAIVA


ROBERTA BUARQUE RABELO,, designada substituta eventual para período de 21 a 25 de setembro na SCTIE/DGITS

Designar ROBERTA BUARQUE RABELO para substituir, nos períodos de 7 a 16 de setembro de 2015, e de 21 a 25 de setembro de 2015, a Diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde, DAS-101.5, código nº 35.0036, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, em virtude de afastamento oficial da titular e da substituta eventual.

ROBERTO MANGABEIRA UNGER é exonerado do cargo de Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República

SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS
DECRETO DE 15 DE SETEMBRO DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso I, da Constituição, resolve:
EXONERAR
ROBERTO MANGABEIRA UNGER do cargo de Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, a partir de 8 de setembro de 2015.
Brasília, 15 de setembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF


CCJ aprova gasto maior de municípios com pessoal em saúde e educação

Proposta seguirá para análise de comissão especial na Câmara dos Deputados
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (15), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 390/14, do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que possibilita a ampliação, pelos municípios e pelo Distrito Federal, do limite de despesas com pessoal ativo nas áreas da saúde e da educação.
Atualmente, a Constituição não permite que a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do DF e dos municípios exceda os limites estabelecidos em lei complementar. A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00) estabeleceu, para os municípios, limite de gasto com pessoal de 54% da receita corrente líquida (RCL).
A PEC abre exceção para que os municípios ultrapassem esse limite de 54% da RCL no caso de gastos com pessoal ativo nas áreas de saúde e de educação, conforme parâmetro a ser estabelecido por nova lei complementar.
O relator na CCJ, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), considerou que não há erros do ponto de vista jurídico e, por isso, recomendou a continuidade da tramitação da proposta na Câmara. O voto foi acompanhado pela maioria dos integrantes do colegiado.
Já o deputado Esperidião Amim (PP-SC) foi contrário à PEC e argumentou que esse não é o momento para maior endividamento. "Ainda que seja para áreas importantes, o instante não é de ser leniente com gastos", disse.
ADCT
A proposta também altera o artigo 38 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), estabelecendo que, até que a nova lei complementar seja editada, os municípios e o DF poderão ampliar o limite global dos gastos com pessoal em até 6%, caso as despesas de pessoal nas áreas de saúde e de educação, conjuntamente, ultrapassem o limite de 40% das despesas globais.
A ampliação do limite global deverá ser utilizada em benefício exclusivo das duas áreas.
Lei dos Royalties
O autor da PEC destaca que a ampliação do limite global possibilitará também que a Lei12.858/13, que destina 75% dos royalties do petróleo à educação e 25% à saúde, possa ser efetivamente aplicada.
André Figueiredo observou que, na área de educação, os recursos serão aplicados em acréscimo ao mínimo obrigatório destinado pela Constituição para a manutenção e o desenvolvimento do ensino. “Espera-se que a principal demanda pelos recursos ocorra na aplicação em despesas de pessoal”, salientou.
O parlamentar acredita que, hoje, a aplicação de verbas adicionais para a educação prevista na nova lei de distribuição de royalties possa ter suas finalidades comprometidas pelos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Tramitação
A proposta será examinada agora por uma comissão especial a ser criada especificamente para essa finalidade. Em seguida, seguirá para o Plenário, onde será votada em dois turnos.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem - Marcello Larcher
Edição - Marcelo Oliveira
Agência Câmara Notícias


Relator da Reforma Tributária apresenta relatório prévio aos deputados na quinta

Texto deve ser primeiro discutido pelo colegiado antes de ser apresentado formalmente à Comissão Especial na próxima semana
 A Comissão Especial da Reforma Tributária deve se reunir nesta quinta-feira (17) pela manhã para conhecer o relatório prévio do deputado Andre Moura (PSC-SE). A reunião será interna, na sala de reuniões das Comissões Especiais. A ideia, segundo o relator, é que o texto seja discutido o máximo possível entre os integrantes do colegiado para que, na próxima semana, possa ser apresentado formalmente e votado.
Luis Macedo - Câmara dos Deputados

Mombelli: governo estuda simplificação da legislação do PIS/Cofins
Entre os pontos prioritários, segundo Moura, estão a rediscussão do Imposto sobre Serviços (ISS) e o fim da guerra fiscal via Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços. Também está em análise a fusão de tributos em um Imposto sobre Valor Adicionado, que poderá ser um IVA geral ou dividido entre federal e estadual.
"Estamos tentando um relatório que não crie muitos obstáculos para que possa ser votado, principalmente, no Plenário da Câmara, onde a gente precisa de 308 votos para aprová-lo. Por isso, o nosso cuidado de fazer reunião interna, buscar consenso, principalmente com o governo, para que possamos levar o relatório para o Plenário."
Moura lamenta, contudo, que o governo tenha se apresentado para discutir a questão somente na última audiência pública antes da apresentação do relatório final. O debate, realizado nesta terça (15), contou com representante da Receita Federal.
PIS/Cofins
O coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, informou que o órgão quer contribuir com o relatório do deputado André Moura. Entretanto, enquanto não se chega a um consenso sobre uma mudança mais estruturante, a Receita continua trabalhando sobre a legislação atual, entre elas, a do PIS/Cofins.
"O governo está estudando um projeto de lei para simplificar a legislação do PIS/Cofins, de forma que tenhamos um destaque na nota fiscal e não mais a questão de examinar se o crédito é válido ou não é válido. Se ele estiver na nota fiscal, vai ser apurado e, eventualmente, ressarcido, se for o caso", explicou.
A mudança no PIS/Cofins já havia sido anunciada anteriormente pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas ainda não há data para envio do projeto à Câmara.
O representante da Receita confirmou que a ideia é que não haja nem redução nem aumento de carga tributária com a mudança, que, em um primeiro momento, seria aplicada apenas ao PIS. Depois de um tempo de mensuração da medida, o governo mandaria um texto sobre a Cofins.
Críticas
Parlamentares, principalmente de oposição, criticaram mudanças tributárias pontuais durante a audiência.
Para o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), não há espaço para "pequenas reformas num país com problema estrutural". Ele também rechaçou a proposta do governo de recriar a CPMF.
Convidado a falar na audiência, o ex-deputado Virgílio Guimarães, autor de uma das propostas de emenda à Constituição em discussão na comissão (PEC 31/2007), defendeu que o texto apresentado por ele e outros parlamentares em 2007 continua atual.
"O principal problema tributário continua o mesmo desde aquela época: a profusão de leis e de normas, sobretudo no que se refere ao ICMS. Com isso, há um encarecimento muito grande da administração do sistema tributário pelas empresas. Um custo indireto alto."
Já o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas Fernando Antônio Rezende Silva argumentou que discussões sobre fusão de tributos são politicamente complexas e deveriam começar não por uma proposta em si, mas pelos princípios que se quer alcançar.
"Para você fazer um IVA como recomenda a teoria, você precisava juntar PIS/Cofins, ISS, ICMS e IPI num imposto só. No nosso caso, você teria que repartir entre governo federal, estados, municípios e seguridade, o que complica demasiado a tarefa. Por isso, devemos começar dizendo como vamos repartir o poder de tributar entre governo federal, estados e municípios."

Reportagem - Ana Raquel Macedo
Edição – Luciana Cesar
Agência Câmara Notícias



Por que genes defeituosos nem sempre causam doenças graves?

Risco genético é diferente de doença genética
Prever uma doença genética hoje é como dizer que alguém
 terá um acidente de carro, mas não saber se será um arranhar 
de pára-choques ou um acidente grave," explica o professor 
Andy Fraser.[Imagem: Universidade de Toronto]
Que duas pessoas com a mesma mutação genética indutora de uma doença não ficam doentes com a mesma gravidade é algo que se sabe há décadas - algumas podem nunca ficar doentes.
O aparecimento e a gravidade das doenças genéticas podem variar amplamente.
Por exemplo, pessoas que carregam mutações em um gene chamado CFTR eventualmente vão desenvolver fibrose cística, uma doença pulmonar que causa o acúmulo de muco no pulmão, tornando a respiração difícil e levando a infecções potencialmente fatais.
Mas, enquanto alguns pacientes são diagnosticados logo ao nascer, outros não mostram quaisquer sinais da doença até a idade adulta.
Isso tem impedido que a identificação de "risco genético" que uma pessoa tenha de desenvolver uma doença seja acompanhada de um prognóstico sobre o desenvolvimento - se e quando a doença irá se manifestar - e sobre a severidade da doença.
Como a fibrose cística varia na idade de manifestação, ela está servindo como um modelo ideal para que os pesquisadores tentem desvendar quando uma mutação genética irá resultar em doença, grave ou não, ou mesmo não levar à manifestação da doença.
"No momento, apenas podemos dizer que alguém vai ter uma doença genética, mas não conseguimos dizer o quão ruim isso pode ser. É um pouco como dizer a alguém que ele vai ter um acidente de carro, mas não saber se será um arranhar de pára-choques ou um acidente grave," explica o professor Andy Fraser, da Universidade de Toronto (Canadá).
Controle da produção de proteínas
A boa notícia é que a equipe de Fraser descobriu uma "peça fundamental" que pode ajudar a explicar o que torna cada paciente diferente, fazendo-o reagir à mutação genética à sua própria maneira.
"Nós mostramos como o panorama genético de fundo - ou seja, o conjunto único de letras de DNA presentes no genoma de qualquer pessoa - influencia a gravidade de qualquer doença genética," disse Fraser.
As mutações genéticas causadoras de doenças atacam principalmente a função de um gene. Elas alteram a ordem das letras do DNA de modo que o produto de um gene - uma proteína - acabe sendo incapaz de fazer o seu trabalho em uma célula.
O fundo genético individual influencia quantas proteínas devem ser produzidas, ajustando delicadamente os genes, como se fosse um controle de volume de um aparelho eletrônico. Isto significa que cada pessoa acaba tendo sua própria quantidade de milhares de proteínas diferentes.
Nível das proteínas
Assim, se uma pessoa tem uma mutação associada a uma doença, será a proteína defeituosa resultante do gene que levará ao desenvolvimento da doença.
Mas é só quando o nível daquela proteína defeituosa específica fica abaixo de um valor limite que as coisas começam a piorar, com o efeito da mutação genética apresentando-se mais grave. Se o nível da proteína não cair abaixo desse limite, a doença pode nem mesmo se manifestar.
Isto vem dar sustentação a outra descoberta recente, que mostrou que o câncer não necessariamente tem origem genética - ele pode se originar de variações nos níveis das proteínas geradas por outras causas.
"Agora, pela primeira vez, podemos começar a prever a gravidade da doença para cada pessoa afetada medindo a sua atividade genética pessoal, que é única," disse o professor Fraser. "Esperamos que isso possa levar ao desenvolvimento de novas terapias que visem diminuir a severidade de doenças genéticas, uma nova maneira de lidar com essas condições que colocam a vida em risco."

Diário da Saúde


Comissão da Lei de Licitações realiza audiência nesta quarta-feira

comissão especial que analisa mudanças na Lei de Licitações (Lei 8666/93) realiza audiência pública nesta quarta-feira, às 14h30.
O debate foi proposto pelos deputados Celso Maldaner (PMDB-SC), Helder Salomão (PT-ES), Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), Carlos Marun (PMDB-MS) e Mário Heringer (PDT-MG).
Convidados
- o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Alexandre Lopes, representando o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; e
- o primeiro secretário da Confederação Nacional de Municípios, Eduardo Gonçalves Tabosa Júnior, representando o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
A audiência ocorrerá no plenário 16.
Da Redação - MB

Agência Câmara Notícias


Especialistas debatem sistema de proteção intelectual

Transformar o conhecimento gerado por entidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (EPDIs) em produtos e processos inovadores é desafio de todos os países interessados em promover o desenvolvimento tecnológico. O Brasil, além de vencer essa questão, precisa enfrentar outros problemas, como o enfraquecimento de instituições e o aperfeiçoamento do marco regulatório.

De acordo com o gerente executivo de Política Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Padovani, esses entraves podem contribuir para que empresas deixem de investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D). “O papel da propriedade intelectual (PI) é garantir que a empresa tenha retorno do investimento que fez. Ter um sistema de PI é fundamental para atingirmos os objetivos de atrair centros de P&D, aumentar o número de patentes e os investimentos privados em atividades de pesquisa”, avaliou Padovani.

O representante da CNI avaliou ainda que o sistema de PI do Brasil não funciona de forma eficiente. “Temos uma legislação adequada, mas falta autonomia financeira do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que também está trabalhando com um número reduzido de examinadores de patentes”, disse Padovani, que foi um dos palestrantes do seminário "Propriedade intelectual: perspectivas para o Brasil", realizado nesta quinta-feira (10/09), em Brasília, pela Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação.
No Brasil, o responsável por receber os pedidos, examinar e conceder, ou não, o direito de patente é o INPI. O órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) conta com 1.820 vagas, sendo 810 para examinadores de patentes. No entanto, apenas 339 estão preenchidas. O baixo número de examinadores do instituto e a crescente demanda de pedidos de proteção intelectual fazem aumentar o tempo espera para a concessão da patente – o chamado backlog.

“De 2010 a 2013 tivemos um acréscimo de 23% de depósitos de patentes e uma queda de 17% na quantidade de examinadores. Isso fez com que o backlog aumentasse 36%”, relata Ellen Fátima Sampaio, representante do INPI em Brasília. “Esse atraso gera impactos econômicos para o Brasil, que, por exemplo, poderia fabricar determinados medicamentos com tecnologia nacional em vez de exportá-los.”

Em 2013, cada examinador brasileiro era responsável por 822 depósitos. Média muito superior a do Estados Unidos e da União Europeia, onde o backlog não atingiu a marca de 100 pedidos de proteção por profissional. Em média, no Brasil, o tempo de espera para concessão de patentes é de 10,8 anos. Dependendo da área em que o direito de patente é requerido, a demora pode ser maior. É o caso dos pedidos de proteção intelectual dos setores de Telecomunicações (14,6 anos), Computação e Eletrônica (13,3 anos), Física e Eletricidade (13 anos), Alimentos e Plantas (12,9), Biologia Molecular (12,7), entre outros.
O deputado federal Izalci (PSDB-DF) afirmou que a Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação se dedicará em aperfeiçoar o sistema brasileiro de propriedade intelectual. “Esse é um tema que já estamos atentos. O Projeto de Lei 2.177/2011, que agora tramita no Senado Federal, já resolve algumas questões da proteção intelectual. Com o avanço dessa matéria poderemos focar mais na questão das marcas e patentes”, garantiu o parlamentar.

Soluções
O número de patentes válidas no Brasil está muito atrás de países considerados referência em inovação. Um relatório da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que o País, em 2012, ocupava a penúltima posição no ranking das 20 nações que mais concederam patentes no mundo.
O levantamento feito entre os maiores escritórios de concessão de patentes mostra que País teve 41.453 patentes válidas, 211 amais que o último lugar, ocupado pela Polônia. Os Estados Unidos estão em primeiro lugar, com 2,2 milhões de patentes, seguido por Japão, que tem 1,6 milhão. Depois estão China (875 mil), Coréia do Sul (738 mil), Alemanha (549 mil), França (490 mil), Reino Unido (459 mil) e o principado de Mônaco (42.838).

Segundo a vice-diretora da Ompi no Brasil, Beatriz Amorim, o Brasil já demonstrou que tem boa absorção e geração do conhecimento. “O País precisa olhar para experiências internacionais para saber como transformar o conhecimento em inovação. Todas as nações enfrentam ou passaram por essa situação”, relatou.  Ela acredita que fator humano é fundamental para vencer o desafio do desenvolvimento tecnológico. “Não há, por exemplo, uma carreira para gestor de inovação tecnológica. Esses profissionais são essenciais para atuar em empresas, universidade e institutos de pesquisa.” 

A vice-presidente do Fórum de Pró-reitores de Pós-graduação e Pesquisa (Foprop), Maria José Giannini, defendeu a construção de políticas públicas que estimulem os cientistas a atuarem mais em empresas inovadoras. “Apenas 23% dos cientistas estão nas indústrias. Além disso, devemos difundir o empreendedorismo inovador, a cultura científica e fortalecer o apoio aos Núcleos de Inovação Tecnológica [NITs] e os parques tecnológicos”, pontuou.

 Fonte: Agência Gestão CT&


terça-feira, 15 de setembro de 2015

ELIANE APARECIDA DA CRUZ, nomeada Assessora do Gabinete do Ministro.

PORTARIA Nº 1.424, DE 14 DE SETEMBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve:
Nomear
ELIANE APARECIDA DA CRUZ, para exercer o cargo de Assessor, código DAS 102.4, nº 00.0010, do Gabinete do Ministro.



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