Destaques

domingo, 15 de novembro de 2015

Comissões da Câmara dos Deputados vão avaliar, no próximo dia 18, pesquisa sobre substância para tratamento de câncer

A fosfoetanolamina sintética ganhou destaque no noticiário após virar caso de Justiça. A droga ainda não foi liberada para venda pela Anvisa, mas alguns pacientes entraram com liminares para poder se tratar com a droga desenvolvida na USP.

As comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática promovem audiência pública na quarta-feira (18) para ouvir esclarecimentos sobre o processo de pesquisa da substância Fosfoetanolamina Sintética, desenvolvida na Universidade de São Paulo (USP). A reunião está marcada para as 14 horas, no plenário 1.

Vão participar do debate o médico oncologista Drauzio Varella; e o o coordenador do Laboratório do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), no campus de São Carlos, Gilberto Orivaldo Chierice.

A pesquisa é objeto dos projetos de lei (PL) 3709/08 e 139/99. A substância Fosfoetanolamina Sintética começou a ser estudada desde o início dos anos 90, como tratamento para todos os tipos de câncer.

Ações na Justiça
O “fosfo”, como popularmente passou a ser conhecido, era entregue gratuitamente no campus da Universidade de São Paulo (USP), na cidade de São Carlos/SP. Quando o professor Gilberto Orivaldo Chierice se aposentou, a USP parou de produzir a substância e os pacientes com câncer passaram a entrar na Justiça para assegurar o direito de receber a substância, até que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, em decisão liminar, liberou o fornecimento da substância a uma paciente do Rio de Janeiro/RJ.

Com essa decisão, o Tribunal de Justiça de São Paulo estendeu a liberação a todos os pedidos feitos por pacientes. Em nota, a USP disse que foi obrigada a fornecer a substância por "centenas de liminares", mas que a fosfo não é remédio.

Para o deputado Silas Câmara (PSD-AM), que solicitou o debate, não existe demonstração cabal de que tenha ação efetiva contra a doença. “A USP não desenvolveu estudos sobre a ação do produto nos seres vivos, muito menos estudos clínicos controlados em humanos. Não há registro e autorização de uso dessa substância pela Anvisa e, portanto, ela não pode ser classificada como medicamento, tanto que não tem bula".

Segundo noticiado em outubro, a USP afirmou que não tem capacidade para produzir a substância em larga escala e reforça que a regulamentação é necessária. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica que diz não ser contra pesquisas, mas aponta que, antes de novas substâncias serem oferecidas como medicamentos, devem passar por estudos amplos que comprovem seus benefícios e a eficácia diante do tratamento que já é oferecido.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por sua vez, aponta que “não há nenhum processo de pesquisa clínica” para o produto e “não houve por parte da instituição de pesquisa nenhuma iniciativa ou atitude prática no sentido de transformar este produto em um medicamento”.

Convidados
Também foram convidados para a audiência:
·  o empresário, na cidade de Pomerode/SC, Carlos Kennedy Withoeft;
·  o diretor adjunto de Mercado da empresa Rodonaves, Murilo Ricardo Alves;
·  o filho de Benedito Rinaldi (paciente que fez o tratamento com a substância), cidade de Brodosque/SP, Jair Rinaldi;
·  o paciente que fez o tratamento com a substância Gilmar Barbaro;
·  a advogada Alexandra Carmelino Zatorre;
·  a fisioterapeuta Maria Teresa Andreolli Pulheis;
·  a presidente eleito da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Gustavo Fernandes;
·  o médico oncologista Antônio Carlos Buzard;
·  o diretor presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa da Silva Junior;
·  o superintendente de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Meiruse Sousa Freitas;
·  o médico da pesquisa Renato Meneguelo; e
·  a representante dos usuários da substância Fosfoetanolamina, Bernardete Cioffi.
Também solicitaram o debate os deputados Marco Feliciano (PSC- SP), Luiz Couto (PT- PB) e Padre João (PT-MG).

Íntegra da proposta:
Da Redação - RCA

Agência Câmara Notícias


Comissão aprova isenção de tributos na compra de próteses por pessoas com deficiência

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou proposta que isenta as pessoas com deficiência física, auditiva ou visual de pagar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Importação (II) na compra de órteses e próteses. No caso do II, o benefício só valerá se não houver produtos similares fabricados no Brasil.

Conforme o Projeto de Lei 2339/15, do deputado Marcelo Squassoni (PRB-SP), a isenção será concedida diretamente ao beneficiário ou a seu representante legal. Ainda conforme o texto, as despesas decorrentes da medida correrão à conta de dotações consignadas no orçamento da União. Se virar lei, a nova regra deverá ser regulamentada pelo Poder Executivo em 180 dias.


Paulo Foletto: no caso do Imposto de Importação, a isenção pode representar uma redução sensível no preço final do produto

O relator na comissão, deputado Paulo Foletto (PSB-ES), recomendou a aprovação da matéria. Apesar de lembrar que hoje a alíquota de IPI é zero na compra de órteses e próteses, ele disse que a medida é válida.

“No caso das órteses e próteses, atualmente a alíquota de IPI é zero, e a do Imposto de Importação é de 4%. Quanto ao IPI, a isenção não faria hoje diferença no preço, mas impediria que, em algum momento no futuro, o governo federal aplicasse alguma alíquota que o aumentasse. No caso do II, a isenção do pagamento pode, sim, representar uma redução sensível no preço final desde já”, avaliou Foletto.

Ele observou ainda que há, no texto, algumas imprecisões tributárias, mas que deverão ser corrigidas pela Comissão de Finanças e Tributação.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcelo Oliveira

Agência Câmara Notícias'


Agenda de interesse da Indústria - Câmara dos Deputados para próxima semana

SEGUNDA-FEIRA (16)
18 horas
Comissão especial sobre a prorrogação da DRU até 2019 (PEC 4/15)
Instalação e eleição do presidente e dos vice-presidentes.
Plenário 8

TERÇA-FEIRA (17)
9 horas
Frente Parlamentar Ambientalista; Frente Parlamentar Mista em Defesa das Organizações da Sociedade Civil; e Associação Brasileira de ONGs (Abong) 
Seminário sobre o desenvolvimento em disputa: por uma economia a serviço da vida. 
Hotel Garvey, Asa Norte, Brasília
9h30 
CPI do BNDES
Audiência pública para ouvir o empresário Eike Batista. 
Plenário 14
10 horas 
Sessão Solene 
Homenagem ao Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco.
Plenário Ulysses Guimarães
14 horas
Comissão de Finanças e Tributação 
Audiência pública para discutir crédito cooperativo (PLPs 100/11 e 241/13).
Foram convidados, entre outros, os presidentes do
Banco Central, Alexandre Tombini; e do
Banco do Brasil, Alexandre Côrrea Abreu; e o
representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do
Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), Ênio Meinem.
Plenário a definir
14 horas
CPI contra os Maus-Tratos de Animais
Audiência pública para apresentação de compilação de proposições legislativas pelo sub-relator deputado Alexandre Serfiotis (PSD-RJ); e para debater a adoção de programas de manejo populacional e descentralização dos serviços de bem-estar animal e vigilância epidemiológica e o aumento dos casos da leishmaniose no País. 
Foi convidada a ex-secretária especial dos Direitos Animais de Porto Alegre (Seda) Regina Becker Fortunati; e convocado o tenente da Polícia Militar da Bahia Wilson Pedro dos Santos Júnior.
Plenário 9
14 horas 
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Discussão e votação de emendas ao Plano Plurianual (PPA). 
Plenário 6
14h30 
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços
Audiência pública para discutir a vedação da abertura do capital social de empresa pública (PL 551/15). 
Foram convidados, entre outros, os presidentes da
Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior; do
Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, Priscila Grecov; da
Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo Portugal Filho; e da
Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal, Jair Pedro Ferreira.
Plenário 5
14h30
Comissão Especial sobre as Consultorias Jurídicas para Câmara, Senado e TCU (PEC 214/03) 
Reunião para definição do roteiro de trabalho; eleição de vice-presidentes; e votação de requerimentos. 
Plenário a definir
14h30 
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul 
Votação de projetos e requerimentos.
Sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado
15 horas
CPI dos Crimes Cibernéticos
Audiência pública com servidores das secretarias de Finanças e de Fazenda do município e do estado de São Paulo.
Plenário a definir
16 horas
Votações em Plenário
A pauta inclui a Medida Provisória 685/15, que facilita o pagamento de dívidas tributárias, entre outras propostas.
Plenário Ulysses Guimarães
16 horas
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços
Discussão e votação de sugestões de emendas ao PPA 2016-2019.
Plenário 3
16 horas
Comissão de Finanças e Tributação 
Discussão e votação de sugestões de emendas ao PPA 2016-2019.
Plenário a definir
16h30
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática 
Discussão e votação de sugestões de emendas ao PPA 2016-2019.
Plenário 14
17 horas
Comissão Mista de Orçamento 
Apreciação de relatórios e requerimentos.
Plenário 2

QUARTA-FEIRA (18)
10 horas 
Sessão Solene 
Entrega da Medalha Mérito Legislativo da Câmara dos Deputados.
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas 
Comissão de Minas e Energia 
Audiência pública para discutir os procedimentos e exigências para importação e industrialização do cimento do Amazonas.
Foram convidados representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e da Receita Federal; o diretor executivo da Itautinga Agro Industrial S/A (Cimento Nassau), Marcílio Jacques Brotherhood; o presidente da Fort Indústria e Comércio de Cimento e Argamassa, Mário Chaves; e o diretor da Cimento Cemex, Guillermo José Garcia Clavier. 
Plenário 14
10 horas 
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 2
10 horas 
Comissão de Viação e Transportes 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 11
10 horas
Comissão de Finanças e Tributação
Discussão e votação das emendas a serem apresentadas pela comissão ao PPA 2016-2019.
Plenário 4
10h30 
Comissão de Fiscalização Financeira e Controle 
Audiência pública para debater o financiamento da dívida pública versus crescimento econômico.
Foi convidado o diretor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EESP), professor Yoshiaki Nakano. 
Plenário 9
10h30 
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 13
14 horas
Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Audiência pública para debater o PL 3709/08, que trata do processo de pesquisa da substância Fosfoetanolamina Sintética, conhecida como “fosfo”, desenvolvida na Universidade de São Paulo (USP). 
Foram convidados, entre outros, o coordenador do Laboratório do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), no campus de São Carlos, Gilberto Orivaldo Chierice; o médico oncologista Drauzio Varella; e parentes de pacientes que fizeram e fazem tratamento com a “fosfo”. 
Plenário 1
14h30 
Comissão especial que institui a Lei de Migração (PL 2516/15) 
Audiência pública sobre o tema. 
Foram convidados o defensor público da União Erico Lima de Oliveira; o delegado Maurício Correali, da Polícia Civil de São Paulo; e o procurador regional da República e secretário de Cooperação Internacional do Ministério Público, Vladimir Aras.
Plenário a definir
14h30 
Comissão Especial sobre as Procuradorias de Estados e Municípios (PEC 80/15) 
Discussão e votação do parecer do relator, deputado Odorico Monteiro (PT-CE). 
Plenário a definir
9 horas
Comissão de Seguridade Social e Família
Audiência pública para discutir os cortes orçamentários previstos para o programa Farmácia Popular, Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Foram convidados os presidentes da Associação Médica Brasileia, Florentino de Araújo Cardoso Filho; da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), Warley Martins Gonçalves; e do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João.
Plenário 7
9h30 
Comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e do Esporte 
Audiência pública para discutir os preparativos para a abertura e o encerramento dos Jogos Olímpicos 2016. 
Foram convidados o ministro do Esporte, George Hilton; o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso; e representante do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. 
Plenário 4
9h30 
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Audiência pública para discutir o PL 7004/13, que estabelece novos critérios relativos ao uso do canal 
reservado ao STF.
Foram convidados, entre outros, os presidentes do STF, Ricardo Lewandowski; do STJ, Francisco Cândido de Melo Falcão Neto; e do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), José Renato Nalini. 
Plenário 13
9h30 
Comissão de Educação 
Audiência pública para apresentação e discussão de estudos sobre os critérios da metodologia de implementação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi) e do Custo Aluno Qualidade (CAQ). 
Foram convidados, entre outros, o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, Binho Marques; o coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Manoel Gomes de Araújo; e o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão.
Plenáio 10
10 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Audiência pública para discutir a possibilidade de aproveitamento de colostro para fins de alimentação humana. 
Foram convidados, entre outros, os ministros da Agricultura, Kátia Abreu; e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias; e o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa da Silva Júnior. 
Plenário 6
10 horas
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços 
Audiência pública para debater o marco regulatório da Política Brasileira de Conteúdo Nacional (PL 2741/15). 
Foram convidados os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro; do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa; e os presidentes da Petrobras, Aldemir Bendine; da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade; da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvea Vieira; da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf; e da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza. 
Plenário 5
10 horas
Comissão de Finanças e Tributação 
Audiência pública para debater o BitCoin e a extinção do uso de moeda em espécie (PL 48/15).
Foran convidados, entre outros, o consultor no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, Mardilson Fernandes Queiroz; o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues; o CEO da CoinBr, Francisco Rocelo Bezerra Lopes.
Plenário a definir

SEXTA-FEIRA (20)
9 horas
Debates em Plenário
Plenário Ulysses Guimarães
 Agência Câmara Notícias


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Release/Balanço pós evento_VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde

Inovação tecnológica em saúde foi tema de debate internacional no Senado
O VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde reuniu ontem (12), no Senado Federal, importantes nomes nacionais e internacionais. Ambiente regulatório, pesquisas clínicas, qualidade e bioequivalência de medicamentos, foram pontos destacados no evento

A sétima edição do evento abriu espaço para um importante debate na área da saúde, com intuito de ultrapassar barreiras e difundir ideias que possibilitem o desenvolvimento da inovação no setor, garantindo acesso e qualidade de produtos e serviços à população. O evento foi realizado no auditório do Interlegis (Senado Federal), das 9 às 14h, nesta quinta-feira, 12 de novembro, como parte das atividades do Programa Ação Responsável - que promove a discussão de assuntos prioritários da agenda do Governo Federal.

Para a presidente do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, Clementina Moreira Alves, a saúde precisa de uma reinvenção, com investimentos em inovação. “É impossível falar em soberania de Estado, de desenvolvimento responsável de uma nação, sem fazermos de fato os investimentos necessários em inovação tecnológica na área da saúde”, disse ao abrir a mesa de abertura do evento.

“Sabemos que o atendimento à população na área da saúde é muito precário em nosso país, muito embora a Constituição estabeleça que é um direito de todos e dever do Estado”, lembrou o senador Hélio José (PSD/DF). Na ocasião, elogiou o Programa Ação Responsável pelo debate e o apoio de instituições parceiras - Congresso Nacional, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio, Ministério de Ciência e Tecnologia, PNUD, Agência Íntegra Brasil e Interlegis. “Esse fórum representa contribuição importante para aprimorar a prestação dos serviços em saúde, pois o Brasil não tem ainda tecnologia e autonomia suficientes para produzir aparelhos e medicamentos estratégicos que melhorem o atendimento à população”, articulou.

O deputado federal Izalci Lucas (PSDB/DF) destacou alguns avanços do Brasil em inovação, mas lamentou que não se trata de uma prioridade para o país. “Avançamos. Conseguimos depois de quatro anos a promulgação da PEC 88 - a PEC da Inovação. Mas não basta. O PL principal que regulamenta essa questão ainda precisa de aprovação”, explicou. Presidente da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, o parlamentar disse que é impossível fazer ciência e tecnologia no país com base na atual legislação. “A legislação presente impede a inovação tecnológica. E na área da saúde estamos defasados. Precisamos pesquisar mais e transformar conhecimentos em produtos inovadores, medicamentos e patentes”, defendeu.

Do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o coordenador de Incentivos ao Desenvolvimento Tecnológico, Aristeu Gomes Tininis ressaltou a importância da interação entre universidades, empresas, pesquisadores e médicos. “Temos várias possibilidades de atuação do governo junto às empresas para que elas desenvolvam pesquisas e se tornem mais competitivas e consequentemente faturem mais”, argumentou. Segundo ele, a Lei do Bem contou, em 2013 e 2014, com 50 empresas que investiram em pesquisa, no valor de R$ 100 Milhões em todo o Brasil. “São empresas que desenvolvem desde Dipirona Sódica até empresas que inovam em equipamentos, como uma que desenvolveu um aparelho de laparoscopia e hoje exporta para 80 países. Isso nos deixa satisfeitos”, comemorou.

Bruno de Carvalho Duarte, coordenador-geral das Indústrias Químicas e Transformados Plásticos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disse estar honrado em participar de um fórum que tem como pano de fundo a inserção da inovação dentro da base produtiva do país como forma de aumentar a competitividade e ampliar o acesso em saúde. "Há discussão sobre acesso e há discussão sobre inovação e produtividade. Mas essas questões caminham juntas, pois se pegamos o déficit comercial da saúde (U$ 11,6 Bilhões em 2013) e observarmos que mais de 80% desse déficit se refere a produtos de alta complexidade, vemos que boa parte desse déficit não é só comercial, mas tecnológico e de conhecimento. Temos que passar a produzir conhecimento mais profundamente dentro no nosso país. Há desafios, claro, mas há também potencial”, ponderou.

O diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/MS, Eduardo Jorge abriu a mesa técnica do Fórum, ressaltando a dificuldade brasileira na execução dos projetos de pesquisa. “Não adianta a gente fazer ampliações significativas de investimento na área da saúde se a gente não tiver um marco regulatório, que permita efetivamente o pesquisador a executar aquele recurso. Além disso, é preciso  trabalhar para que a infraestrutura seja revertida em benefícios para o cidadão, para uma sociedade melhor, mais justa, com emprego e renda”, destacou.

Visão internacional

Dentre os nomes mais aguardados no evento, o presidente do Center for Medicine in the Public Interest - organização americana de pesquisa educacional que discute e desenvolve cuidados em saúde focados no paciente -, Peter Pitts disse que o Brasil é visto como inovador e regulador de liderança. “A ANVISA merece ser parabenizada pelo trabalho que desenvolve”, destacou. Para Pitts, a inovação é um processo contínuo, com pesquisa básica e aplicada. “Temos que pensar a inovação em termos de aquisição e incorporação, com acesso a medicamentos de forma rápida e segura”. Segundo o médico americano, a inovação tem seu valor na saúde pública. “Com medicamentos e bons tratamentos as pessoas vivem mais. Praticamente todo investimento em saúde vale a pena. O valor da inovação nesse caso é o que ela traz de benefício ao paciente ao longo de sua vida”, defendeu.

Ainda, para Pitts os desfechos positivos da inovação são impossíveis sem medicamentos de qualidade. “Isso nos leva à farmacovigilância do XXI e ao conceito de bioequivalência", pontuou dizendo que a a droga mais cara é aquela que não funciona. “A menos que administremos drogas confiáveis estaremos nos enganando", completou.
Naldo Dantas, secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras fez uma abordagem sobre o conceito de inovação, dizendo que ela nasce e tem a sua plenitude no mercado. "Esse mercado somos nós, é a sociedade, são as nossas famílias (...), com anseios, sofrimentos, dores e problemas - que são as grandes inspirações para a inovação. Ou seja, só haverá inovação se esses problemas forem resolvidos na prática". Para Naldo, o Governo, neste sentido, exerce papel de equilíbrio entre as aspirações e do que é possível fazer, dando os limites do razoável dentro do processo de inovação.

Diretor do Departamento de Anatomia Patológica Do Hospital A.C. Camargo e professor titular de Patologia Geral da FOUSP, o médico Fernando Augusto Soares defendeu a inovação sob o olhar da medicina personalizada. “A aplicação eficiente da medicina personalizada tornará os procedimentos cada vez mais complexos à medida que mais se aprende sobre os mecanismos moleculares das neoplasias”, resumiu. Ainda, para Soares, os patologistas podem exercer papel central e crítico como condutores da terapia personalizada através da determinação dos perfis tumorais que sejam essenciais para as decisões terapêuticas. “Essa padronização e o controle de qualidade são urgentes”, finalizou.

Da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o gerente de Segurança e Eficácia de Medicamentos, Claudiosvam Martins Alves Sousa  disse que o trabalho da regulação é uma tarefa árdua, apesar de muitas vezes ser reduzida a mera burocracia. “O grande desafio da inovação na regulação está em como permitir fazer um trabalho rápido sem abrir mão da qualidade, segurança e eficácia e, principalmente, com limitação de pessoas, servidores e recursos”, destacou. Sobre parcerias completou que a regulação deve ser construída por várias mãos, sinergia entre todos os autores.

O VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde contou com moderação do diretor geral da Divisão de Vacinas do Grupo Sanofi Brasil, Hubert Guarino.

Serviço: VII Fórum Internacional de Inovação Tecnológica em Saúde
Evento realizado: dia 12 de novembro, das 9 às 14h
Local: Auditório Antônio Carlos Magalhães no Interlegis (Senado Federal – Via N2)
Mais informações: www.acaoresponsavel.org.br, seminarios@acaoresponsavel.org.br e (61) 3368-6044 e 3468-5696
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Patrocínio: MSD, AstraZeneca, Sanofi Medley e Novartis
 Crédito das fotos: Waldemir Barreto
Imprensa:
Etcetera Comunicação

(61) 3573-4992 | 9114-4584


Ministério da orientações às gestantes sobre os casos de microcefalia

Sobre os casos de microcefalia na região Nordeste, o Ministério da Saúde orienta às gestantes:

1 -Devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;

2 - Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;

3 - Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;

4 - Evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções;

5 - Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipentes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água);

6 - Proteger-se de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas,  usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes indicados para gestantes;

Perguntas e respostas sobre Microcefalia
Leia também:  Ministério da Saúde investiga aumento de casos em Pernambuco

Até que se esclarecem as causas do aumento da incidência dos casos de microcefalia na região Nordeste, as mulheres que planejam engravidar devem conversar com a equipe de saúde de sua confiança. Nessa consulta, devem avaliar as informações e riscos de sua gravidez para tomar a sua decisão.

Não há uma recomendação do Ministério da Saúde para evitar a gravidez. As informações estão sendo divulgadas conforme o andamento das investigações. A decisão de uma gestação é individual de cada mulher e sua família.

O Ministério da Saúde, em completa parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, continuará recebendo as ocorrências, dando apoio técnico e mantendo ativo o COES (Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública), para o estudo, a investigação e a definição do agente causador do aumento da ocorrência de microcefalia.

O boletim epidemiológico sobre os casos de microcefalia no país será divulgado na próxima terça-feira (17), com coletiva de imprensa.


XXXVIII REUNIÃO MINISTROS DA SAÚDE MERCOSUL

Autorizar o afastamento do país do servidor BRENO VILELA COSTA, Diretor do Departamento de Logística em Saúde, da Secretaria Executiva, com a finalidade de participar da II Reunião do Comitê Ad Hoc para Negociação de Preços de Medicamentos de Alto Custo nos Estados Partes e Associados do Mercosul, no contexto da Reunião de Coordenadores Nacionais, preparatória da XXXVIII Reunião Ordinária de Ministros da Saúde do MERCOSUL e Estados Associados, em Assunção - Paraguai, no período de 10 a 14 de novembro de 2015, inclusive trânsito, com ônus para o MS (Processo nº 25000.182856/2015-18).

Autorizar o afastamento do país do servidor GUSTAVO LUÍS MEFFEANDREOLI, Analista Técnico de Políticas Sociais, em exercício na Coordenação-Geral de Análise das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde, da Secretaria Executiva, para participar da II Reunião do Comitê Ad Hoc para Negociação de Preços de Medicamentos de Alto Custo nos Estados Partes e Associados do Mercosul, no contexto da Reunião de Coordenadores Nacionais, preparatória para a XXXVIII Reunião Ordinária de Ministros da Saúde do MERCOSUL e Estados Associados, em Assunção, no Paraguai, no período de 10 a 13 de novembro de 2015, inclusive trânsito, com ônus para o MS (Processo nº 25000.181908/2015-21).


MS - reorganização na SGEP troca ANDRÉ LUIZ B. DE CARVALHO por LENIR DOS SANTOS para o comando da Secretaria

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 1.508 - EXONERAR
ANDRÉ LUÍS BONIFÁCIO DE CARVALHO do cargo de Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, código DAS 101.6, a partir de 10 de novembro de 2015.
Nº 1.509 - NOMEAR
LENIR DOS SANTOS, para exercer o cargo de Secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, código DAS 101.6.
JAQUES WAGNER


Aprovado relatório da LDO 2016 sem redutor para superávit

A Comissão Mista de Orçamento aprovou nesta quinta-feira (12), o parecer final ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO 2016), voltando atrás e excluindo do texto a possibilidade do governo reduzir até R$ 20 bilhões do superávit primário do ano que vem. A proposta foi apresentada pela bancada do PSDB a assinada pelo deputado Samuel Moreira (SP). Com isso, o governo está agora obrigado a cumprir a meta de superávit de R$ 43,8 bilhões (equivalente a 0,7% do PIB), dos quais R$ 34,4 bilhões (0,55% do PIB) para a União e R$ 9,4 bilhões (0,15% do PIB) para os entes federados.

Para 2017, a previsão é de um superávit de 1,3%, Em 2018, o superávit está estimado em 2% do PIB. Apesar da crise econômica em 2015, a LDO de 2016 é otimista quanto ao desempenho da economia. Em 2016, um crescimento de 0,5% do PIB; em 2017, um crescimento de 1,8% do PIB; e, em 2018, um crescimento de 2,1% do PIB. No caso da inflação, o IPCA é projetado em 5,50% ao ano em 2016; 4,50% em 2017 e 4,50% em 2018. Já a taxa de juros, a Selic, é estimada em 11% ao ano em 2016; 10% em 2017 e 9,50% em 2018. Com a aprovação da LDO de 2016, o governo fica confortável para fazer gastos em 2016, mesmo sem a aprovação do Orçamento da União de 2016 até o final de dezembro. Assim, pode gastar o chamado duodécimo (1/12 do valor da receita), sem ter pressa de ver aprovado o Orçamento.

A proposta Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – que agora será votado no Plenário do Congresso Nacional para a próxima terça-feira (17) vai orientar o Legislativo e os demais poderes a elaborar a proposta orçamentária de 2016. Foram apresentados 291 destaques ao texto do substitutivo do relator, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE) ao PLN 1/15, que acatou apenas 33 destaques.

Se a autorização para o abatimento de até R$ 20 bilhões dessa conta fosse mantida no texto, a meta de superávit poderia ser de apenas R$ 23,8 bilhões no ano que vem. A mudança no relatório retirando esse abatimento com obras do PAC obrigará, então, o setor público a respeitar a meta de R$ 43,8 bilhões. Esse destaque foi aprovado em conjunto com outras sugestões de alteração ao texto por votação simbólica.

De acordo com a avaliação feita por representantes da base aliada na Comissão de Orçamento, o Governo via com grande preocupação o risco de o Congresso não votar até final do ano o projeto que altera a meta fiscal de 2015. Se não cumprir a meta prevista originalmente, a presidente Dilma Rousseff poderá ser enquadrada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e também por crime de responsabilidade. No limite, abriria uma brecha para ser alvo de um processo de impeachment.

“Para avançarmos na questão da meta fiscal foi preciso recuar um pouco”, frisou o Líder do Governo na Comissão, deputado Paulo Pimenta. Para a Senadora Rose de Freitas (PMDB/ES), a entrega do relatório aprovado da LDO no prazo combinado é uma enorme contribuição que a CMO dá ao futuro deste país. “Ninguém deseja um cenário de crise, todos perderemos; foi preciso dar um norte para o Brasil”, declarou Rose de Freitas. “Não dá para a meta ficar flexível. Precisamos ter a coragem de administrar a meta cortando gastos”, disse o deputado Samuel Moreira (PSDB/SP).

Desde 2004, a LDO traz comandos que permitem ao governo reduzir a meta fiscal até determinado valor utilizado em investimentos prioritários. Mas somente a partir da crise financeira internacional, em 2009, é que o desconto passou, efetivamente, a ser feito na meta. Em 2013, por exemplo, o superavit da União foi fixado na LDO em R$ 108,1 bilhões, com a possibilidade de redução de até R$ 65,2 bilhões, o que permitia que a meta caísse para até R$ 42,9 bilhões. Após descontar R$ 35 bilhões, a União encerrou o ano com resultado positivo de R$ 73 bilhões, valor bem abaixo da meta, mas ainda assim dentro do intervalo permitido pela lei.

Em 2014 não houve limite para a redução, o que levou o governo, diante da dificuldade de caixa, a abater quase R$ 162 bilhões da sua meta. O ano se encerrou com déficit. A meta fiscal aprovada nesta quinta é diferente da que veio no projeto original. O texto propôs, inicialmente, R$ 104,5 bilhões para o governo federal e R$ 22,2 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios. O próprio governo solicitou a redução após constatar que a atividade econômica não vai se recuperar no curto prazo, com efeitos sobre a arrecadação federal.

O deputado Ricardo Teobaldo incluiu no texto, dispositivos para controlar os gastos do governo com diárias, auxílios e compra de passagens aéreas. O texto limita o valor das diárias (incluindo despesa com deslocamento) a R$ 700. Benefícios como auxílio-moradia ou alimentação só poderão ser pagos com prévia autorização em lei. O relatório determina ainda que os aumentos concedidos pelo Executivo aos seus servidores públicos, e incluídos na lei orçamentária, somente entrarão no contracheque de agosto do próximo ano.

Um dos principais pontos da LDO aprovada é a execução obrigatória, em 2016, de uma emenda sugerida por cada uma das 27 bancadas estaduais direcionada para ações estruturantes. As 27 emendas de bancada foram incluídas no anexo da LDO que contempla as metas e prioridades do orçamento em 2016. Teobaldo fechou um acordo com o governo para que estas emendas sejam incluídas na carteira de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sem possibilidade de futura retirada. Isso confere um regime orçamentário diferente às obras, como prioridade na execução e uso do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC).

Próximas votações

Para o líder do governo, deputado Paulo Pimenta a aprovação desta quinta é importante porque abre espaço para a Comissão de Orçamento iniciar a análise, na próxima semana, do PLN 5/15, projeto do governo que altera a meta de superavit deste ano. O relator é o deputado Hugo Leal (Pros-RJ). Leal acolheu os números sugeridos pelo Executivo, que transformam a meta oficial da União de 2015 de um superavit de R$ 55,3 bilhões em um deficit primário que pode chegar, com a utilização de redutor, a quase R$ 120 bilhões.

“É importante que o País dê uma resposta para o mercado, que mostre uma estabilidade na condução dos temas orçamentários. Enquanto não votarmos o PLN 5, ficamos diante de uma instabilidade, porque temos uma LDO que prevê um superavit primário que todos sabemos que não vai se realizar, em que pese todo um esforço feito”, disse Paulo Pimenta. O deputado Caio Nárcio (PSDB-MG) aproveitou para elogiar a aprovação da LDO de 2016 na comissão sem o abatimento do PAC. “Conseguimos retirar o cheque em branco dado equivocadamente ao governo”, afirmou.

O próximo desafio da CMO será tentar votar, na próxima semana, a meta fiscal de 2015, com déficit de R$ 119,9 bilhões.
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif


Divulgados dados anuais dos serviços de hemoterapia e produção hemoterápica

Relatório Anual da Avaliação Sanitária dos Serviços de Hemoterapia, disponível no anexocompreende um balanço preliminar dos dados de inspeção sanitária dos Serviços de hemoterapia (SHs) no ano de 2014 e representam o cenário da situação sanitária dos mesmos no momento da inspeção.

Os dados integrais referentes às avaliações de risco de 2014 dos SHs brasileiros serão apresentados no Hemo 2015 por meio do lançamento do 7º Boletim Anual de Avaliação Sanitária em Serviços de Hemoterapia. A análise realizada está de acordo com o compromisso estabelecido na Carta de Serviços da Anvisa com os diversos públicos que se relacionam com a instituição.

Conforme o perfil de risco sanitário nacional apresentado, foi constatado que 92,23% dos SHs se encontram em situação considerada satisfatória, ou seja, entre baixo e médio risco potencial. A comparação entre os perfis de distribuição do risco sanitário potencial dos anos de 2012, 2013 e 2014 confirma a redução do risco revelada ao longo dos anos pela diminuição dos percentuais de estabelecimentos categorizados nas categorias de médio, médio alto e alto risco potencial.

Por sua vez, o 
Relatório de dados de Produção Hemoterápica Brasileira – Hemoprod 2013 contém as informações a respeito do perfil do doador de sangue brasileiro, sobre a produção, transfusão e descarte de hemocomponentes referentes ao ano de 2013. De acordo com o referido documento, foram produzidos 7.273.279 componentes sanguíneos naquele ano, sendo 85% processados na Hemorrede pública.

Cabe a ressalva de que os documentos ora apresentados constituem uma versão preliminar e os mesmos ainda serão submetido à revisão ortográfica e de padronização, bem como à etapa de diagramação pela Assessoria de Comunicação, Eventos e Cerimonial da Anvisa.

Os dados apresentados nestes documentos aprimoram o fluxo de informação entre os diferentes entes do SNVS que atuam na área de hemoterapia e fortalecem o papel da Anvisa na coordenação deste sistema. Além disso, essas informações podem apoiar a formulação de estratégias e políticas públicas relacionadas à área de sangue, bem como fornecer subsídios à construção de indicadores para o monitoramento da segurança e qualidade do serviço de hemoterapia e dos produtos por ele ofertados

Anvisa
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif


Anexo:

Calendário Agenda